Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

09
Fev16

Quer evitar perder dinheiro? Conheça as 10 propostas de que deve fugir

adm
 

Quer evitar perder dinheiro? Conheça as 10 propostas de que deve fugir

Quer investir o seu dinheiro? Acha que a ideia de ter um seguro de proteção ao crédito pode ser tentadora? Uma proposta que viu na internet parece-lhe rentável? Estas não são as únicas questões que se colocam. Tenha cuidado com as opções que faz. Há certos produtos e serviços financeiros que são verdadeiros sumidouros de dinheiro

1. Poupanças para crianças

Evite apostar em poupanças que são dirigidas a crianças – normalmente, depósitos ou seguros de capitalização – já que, na maior parte dos casos, elas oferecem rentabilidades em ponto pequeno. Certas características úteis, como contas à ordem sem custos, depósitos que permitem reforços a partir de valores muito baixos e a possibilidade de ganhar brindes, como bilhetes para o Jardim Zoológico, não chegam para compensar as taxas de juro pouco atrativas e, nalguns casos, as comissões elevadas. 

E a DECO dá como exemplo, o seguro de capitalização NB Capitalização Júnior (Novo Banco), que oferece mealheiros, “mas o rendimento é apenas mediano”. Além disso, “mais de metade do rendimento garantido no primeiro ano esvai-se em comissões e, entre 2010 e 2014, este produto rendeu anualmente 2,5%”, salienta.

Por isso mesmo, para rentabilizar o seu investimento opte, por exemplo, por fundos de ações e obrigações. Apresentam um grau de risco considerável, mas como a poupança é aplicada a longo prazo, os eventuais altos e baixos dos mercados são diluídos. No entanto, pode investir apenas uma parte da poupança, minimizando a perda, se acontecer. Se não houver contrariedades, o rendimento poderá ser bastante superior ao das aplicações com capital garantido.

2. Crédito com fidelização

Há determinados cartões de crédito que têm associados programas de fidelização. O objetivo é simples: incentivar a sua utilização. “Entre outros benefícios, concedem milhas convertíveis em viagens de avião, descontos em combustíveis, acumulação de pontos para serem trocados por diversos artigos e descontos em empresas parceiras. Estes cartões têm, geralmente, uma anuidade que tem de ser paga quer o consumidor os use ou não”, revela a associação. 

No entanto, de acordo com a mesma, dependendo da utilização que fizer, o benefício pode não compensar o custo. Por exemplo, se acumular pontos que lhe permitam obter um desconto de 20 euros numa compra, mas tiver pago uma anuidade de 50 euros, fica com um défice de 30 euros. 

Mas os alertas não ficam por aqui: “Caso não pague a totalidade do extrato do cartão no final do mês, contrariamente àquilo que aconselhamos, ainda tem de somar os juros pela utilização do crédito, mais elevados do que noutras formas de financiamento.”

A entidade diz, no entanto, que “se encontrar um cartão de crédito com um programa de fidelização que lhe interesse e que não implique o pagamento de anuidade, pode aproveitar os benefícios”.

3. Depósitos com juros baixos

Está a pensar em investir em depósitos a prazo? Conte com juros quase nulos em troca de um investimento em aplicações simples e seguras, fruto da redução das taxas de juro de referência. De acordo com a ronda feita pela DECO, um depósito a prazo de 5 mil euros rende, em média, 0,3% líquidos. Feitas as contas, dá três euros por cada mil depositados, ou seja, apenas 15 euros ao fim de um ano.     “Mas não é raro encontrar taxas de 0%, sobretudo nos depósitos de prazo inferior a um ano. O dinheiro fica praticamente parado”, salienta a associação.

No entanto, de acordo com a mesma, se “quer realmente retirar algum rendimento das suas poupanças, compare a oferta dos bancos”. É possível encontrar alguns depósitos promocionais que pagam 1,44% líquidos (até 72 euros por ano num depósito de 5 mil euros). 

Em alternativa, há os certificados do Tesouro, mais atrativos a partir dos dois anos, mas que podem ser resgatados ao fim de 12 meses. Estes rendem mais do que a média dos depósitos, não têm custos, não tem de abrir conta bancária e, depois da primeira subscrição, não precisa mais de se deslocar aos correios, pois pode fazer o pedido pela internet e investir através de homebanking ou da caixa multibanco.

4. Transferências ao balcão

Uma transferência interbancária (entre bancos diferentes) custa, em média, cerca de seis euros se for efetuada ao balcão. Para contornar estes custos, em vez de entrar no banco, opte por fazer essa transferência na caixa multibanco, já que aqui a operação é sempre gratuita.

Mas há bancos que não cobram nada por este serviço quando é realizado através da internet e há quem exija certos requisitos que determinam também a isenção aos clientes que os cumprem. “Para os consumidores abrangidos, esta é também uma opção mais favorável, além de poderem realizar a operação sem sair de casa”, alerta a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. 

No entanto, mesmo nas instituições que cobram pelas transferências interbancárias online, o custo médio é de 95 cêntimos, o que ainda compensa largamente em relação ao balcão. “A nossa análise concentra-se nestas transferências porque, regra geral, as intrabancárias (entre contas do mesmo banco) são gratuitas. Mas se o seu banco cobrar pelas operações para outras contas internas, os conselhos são os mesmos”, conclui a DECO.

5. Créditos com amortização "atrasada"

Há duas modalidades de créditos em que uma parte ou a totalidade do pagamento é adiada: com carência de capital ou de capital e de juros e com diferimento de capital.

Mas nem tudo são vantagens. Apesar de permitirem alguma folga orçamental, estes produtos tornam o empréstimo mais caro. Como funciona? No crédito com carência, o consumidor adia, durante um determinado período – geralmente no início do contrato –, o pagamento de capital ou de capital e juros. Terminado o prazo, a prestação passa a conter os dois elementos. No caso da carência de capital, a mais comum, durante aquele tempo são pagos apenas juros, após o que o montante em dívida permanece o mesmo que anteriormente. 

“A carência de capital e de juros isenta o consumidor de qualquer pagamento naquele período, mas os mesmos terão de ser pagos mais tarde. Como há acumulação de juros sobre juros, o valor da dívida aumenta em relação ao existente antes da carência. No crédito com diferimento, uma parte do capital contratado é paga apenas no final do prazo”, chama a atenção a DECO.

E dá exemplos: pede um crédito de 100 mil euros, mas durante 20 anos amortiza o correspondente a 70 mil (30%). Entretanto, os juros são calculados sobre todo o capital em dívida em cada momento. No total, pagará muito mais juros e, no final do prazo, terá de amortizar a parcela em falta de uma só vez (30 mil euros) ou, em alternativa, contratar um novo crédito. 

6. Seguros de proteção ao crédito

A ideia de ter um seguro de proteção ao crédito que garante o pagamento das prestações em caso de desemprego involuntário (despedimento ou encerramento da empresa), salários em atraso e redução de rendimentos devido a doença pode parecer tentadora. Mas, regra geral, as seguradoras impõem uma série de restrições e de exigências que tornam difícil beneficiar do prémio pago: períodos de franquia para a ativação do seguro, exclusões “para todos os gostos”, coberturas com limites reduzidos.

“Na prática, este produto acaba por representar apenas um custo acrescido e, por isso, é de evitar”, garante a associação, e lembra que, “ao excluir as doenças mentais, por exemplo, cujo tratamento implica períodos de ausência do trabalho prolongados, o seguro de nada serve para quem venha a padecer destes problemas.” 

Por isso mesmo, se tiver um seguro deste tipo, leia com atenção as respetivas condições, para saber em que circunstâncias pode utilizá-lo. “Caso pense em desistir, confirme junto da entidade que tal não irá ter implicações no financiamento – pode aumentar a taxa de juro, por exemplo. Isto, claro, se souber que o contratou, o que nem sempre acontece, por deficiente informação do banco”, salienta.

7. Propostas de dinheiro fácil na internet

Desconfie quando encontrar um anúncio na internet a “oferecer” a possibilidade de ganhar muito dinheiro facilmente e em pouco tempo. “Se costuma navegar na rede, provavelmente já se deparou com o testemunho de alguém que descobriu a ‘árvore das patacas’ e está disposto a partilhar o segredo da fortuna consigo. Generosidade a mais, não lhe parece? Se concorda, ignore esses apelos ‘altruístas’”, alerta a entidade.

Telexfree, GetEasy e LibertàGià são alguns dos esquemas em pirâmide que ganharam a confiança dos investidores com sites de aspeto profissional, eventos em espaços arrendados e vídeos no YouTube. Conclusão: as vítimas perderam tudo o que investiram.

Desta forma, caso fique com dúvidas em relação a possíveis investimentos, consulte os portais do Banco de Portugal ou da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários para verificar se há alertas em relação a uma determinada situação.

8. Mercado de divisas

O mercado de divisas, ou Foreign Exchange (Forex), permite apostar, por exemplo, na valorização do dólar norte-americano face ao iene ou do euro face à libra esterlina. No entanto, apesar de a negociação neste mercado ser simples, os fatores que influenciam a variação das moedas são complexos e difíceis de prever. 
Mas os cuidados não ficam por aqui. “Trata-se de um terreno fértil para práticas desonestas que deixam o investidor vulnerável”, garante a DECO.

A associação chama ainda a atenção para uma característica deste produto, a alavancagem que, no seu entender, se trata de “uma faca de dois gumes”. Ou seja, o Forex pressupõe que o investimento seja multiplicado. Por exemplo, o investidor põe 500 euros na conta, mas o corretor permite--lhe investir como se tivesse disponibilizado 5 mil. 

Mas vamos a números. Suponde que investe no par euro/dólar norte-americano e que a moeda europeia valoriza 10% face à americana. Neste caso ganha 500 euros (5000 × 10%), o que, juntando aos seus 500 euros iniciais, o faz ficar com o dobro do que tinha. Imagine agora que é a divisa europeia a desvalorizar 10 por cento. Neste caso, perde tudo o que tinha: 500 euros.

9. Produtos estruturados

Investir em produtos financeiros complexos sem garantia de capital e cujo rendimento depende da evolução de um ativo financeiro poderá não ser a melhor solução. Regra geral, isso consiste num conjunto de ações, embora possam ser, por exemplo, matérias-primas (petróleo, café) ou metais preciosos (ouro).

A rentabilidade é determinada por fórmulas de cálculo que, nalguns casos, são bastante complexas e têm muita influência no resultado final. Daí que a maioria dos investidores não consegue avaliar o interesse desses produtos.

10. Cheques

No caso de o beneficiário precisar de ter o dinheiro disponível imediatamente ou se for outra pessoa a levantar terá obrigatoriamente de usar cheques não cruzados e/ou à ordem. No entanto, se for possível escolher, opte por cheques cruzados e/ou não à ordem. Estes são mais seguros e mais baratos.

Se for obrigado a depositar numa conta é sempre possível saber quem movimentou o dinheiro de um cheque cruzado, e garantem que mais ninguém, a não ser o beneficiário, deitará a mão aos valores.

Estes tipos de cheque são também mais baratos do que os não cruzados e/ou à ordem. Pode ainda poupar dinheiro requisitando, quando possível, os cheques pela internet ou, nalguns casos, através da caixa automática do banco. Informe-se sobre a opção mais económica: levantar ao balcão ou receber pelo correio. Por vezes, ter a data de validade pode igualmente aumentar ou reduzir o custo.

De acordo com as contas da DECO, em média, um cheque não cruzado, à ordem e requisitado ao balcão custa 1,98 euros (um banco cobra 3,05 euros por uma unidade). Já o cheque cruzado, não à ordem e pedido através da net tem, em média, um custo de 82 cêntimos. São 1,16 euros de diferença e, se utilizar 20 cheques num ano, poupa mais de 23 euros.

 

 fonte:http://www.ionline.pt/495491

09
Fev16

...

adm
 

Quer evitar perder dinheiro? Conheça as 10 propostas de que deve fugir

Quer investir o seu dinheiro? Acha que a ideia de ter um seguro de proteção ao crédito pode ser tentadora? Uma proposta que viu na internet parece-lhe rentável? Estas não são as únicas questões que se colocam. Tenha cuidado com as opções que faz. Há certos produtos e serviços financeiros que são verdadeiros sumidouros de dinheiro

1. Poupanças para crianças

Evite apostar em poupanças que são dirigidas a crianças – normalmente, depósitos ou seguros de capitalização – já que, na maior parte dos casos, elas oferecem rentabilidades em ponto pequeno. Certas características úteis, como contas à ordem sem custos, depósitos que permitem reforços a partir de valores muito baixos e a possibilidade de ganhar brindes, como bilhetes para o Jardim Zoológico, não chegam para compensar as taxas de juro pouco atrativas e, nalguns casos, as comissões elevadas. 

E a DECO dá como exemplo, o seguro de capitalização NB Capitalização Júnior (Novo Banco), que oferece mealheiros, “mas o rendimento é apenas mediano”. Além disso, “mais de metade do rendimento garantido no primeiro ano esvai-se em comissões e, entre 2010 e 2014, este produto rendeu anualmente 2,5%”, salienta.

Por isso mesmo, para rentabilizar o seu investimento opte, por exemplo, por fundos de ações e obrigações. Apresentam um grau de risco considerável, mas como a poupança é aplicada a longo prazo, os eventuais altos e baixos dos mercados são diluídos. No entanto, pode investir apenas uma parte da poupança, minimizando a perda, se acontecer. Se não houver contrariedades, o rendimento poderá ser bastante superior ao das aplicações com capital garantido.

2. Crédito com fidelização

Há determinados cartões de crédito que têm associados programas de fidelização. O objetivo é simples: incentivar a sua utilização. “Entre outros benefícios, concedem milhas convertíveis em viagens de avião, descontos em combustíveis, acumulação de pontos para serem trocados por diversos artigos e descontos em empresas parceiras. Estes cartões têm, geralmente, uma anuidade que tem de ser paga quer o consumidor os use ou não”, revela a associação. 

No entanto, de acordo com a mesma, dependendo da utilização que fizer, o benefício pode não compensar o custo. Por exemplo, se acumular pontos que lhe permitam obter um desconto de 20 euros numa compra, mas tiver pago uma anuidade de 50 euros, fica com um défice de 30 euros. 

Mas os alertas não ficam por aqui: “Caso não pague a totalidade do extrato do cartão no final do mês, contrariamente àquilo que aconselhamos, ainda tem de somar os juros pela utilização do crédito, mais elevados do que noutras formas de financiamento.”

A entidade diz, no entanto, que “se encontrar um cartão de crédito com um programa de fidelização que lhe interesse e que não implique o pagamento de anuidade, pode aproveitar os benefícios”.

3. Depósitos com juros baixos

Está a pensar em investir em depósitos a prazo? Conte com juros quase nulos em troca de um investimento em aplicações simples e seguras, fruto da redução das taxas de juro de referência. De acordo com a ronda feita pela DECO, um depósito a prazo de 5 mil euros rende, em média, 0,3% líquidos. Feitas as contas, dá três euros por cada mil depositados, ou seja, apenas 15 euros ao fim de um ano.     “Mas não é raro encontrar taxas de 0%, sobretudo nos depósitos de prazo inferior a um ano. O dinheiro fica praticamente parado”, salienta a associação.

No entanto, de acordo com a mesma, se “quer realmente retirar algum rendimento das suas poupanças, compare a oferta dos bancos”. É possível encontrar alguns depósitos promocionais que pagam 1,44% líquidos (até 72 euros por ano num depósito de 5 mil euros). 

Em alternativa, há os certificados do Tesouro, mais atrativos a partir dos dois anos, mas que podem ser resgatados ao fim de 12 meses. Estes rendem mais do que a média dos depósitos, não têm custos, não tem de abrir conta bancária e, depois da primeira subscrição, não precisa mais de se deslocar aos correios, pois pode fazer o pedido pela internet e investir através de homebanking ou da caixa multibanco.

4. Transferências ao balcão

Uma transferência interbancária (entre bancos diferentes) custa, em média, cerca de seis euros se for efetuada ao balcão. Para contornar estes custos, em vez de entrar no banco, opte por fazer essa transferência na caixa multibanco, já que aqui a operação é sempre gratuita.

Mas há bancos que não cobram nada por este serviço quando é realizado através da internet e há quem exija certos requisitos que determinam também a isenção aos clientes que os cumprem. “Para os consumidores abrangidos, esta é também uma opção mais favorável, além de poderem realizar a operação sem sair de casa”, alerta a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. 

No entanto, mesmo nas instituições que cobram pelas transferências interbancárias online, o custo médio é de 95 cêntimos, o que ainda compensa largamente em relação ao balcão. “A nossa análise concentra-se nestas transferências porque, regra geral, as intrabancárias (entre contas do mesmo banco) são gratuitas. Mas se o seu banco cobrar pelas operações para outras contas internas, os conselhos são os mesmos”, conclui a DECO.

5. Créditos com amortização "atrasada"

Há duas modalidades de créditos em que uma parte ou a totalidade do pagamento é adiada: com carência de capital ou de capital e de juros e com diferimento de capital.

Mas nem tudo são vantagens. Apesar de permitirem alguma folga orçamental, estes produtos tornam o empréstimo mais caro. Como funciona? No crédito com carência, o consumidor adia, durante um determinado período – geralmente no início do contrato –, o pagamento de capital ou de capital e juros. Terminado o prazo, a prestação passa a conter os dois elementos. No caso da carência de capital, a mais comum, durante aquele tempo são pagos apenas juros, após o que o montante em dívida permanece o mesmo que anteriormente. 

“A carência de capital e de juros isenta o consumidor de qualquer pagamento naquele período, mas os mesmos terão de ser pagos mais tarde. Como há acumulação de juros sobre juros, o valor da dívida aumenta em relação ao existente antes da carência. No crédito com diferimento, uma parte do capital contratado é paga apenas no final do prazo”, chama a atenção a DECO.

E dá exemplos: pede um crédito de 100 mil euros, mas durante 20 anos amortiza o correspondente a 70 mil (30%). Entretanto, os juros são calculados sobre todo o capital em dívida em cada momento. No total, pagará muito mais juros e, no final do prazo, terá de amortizar a parcela em falta de uma só vez (30 mil euros) ou, em alternativa, contratar um novo crédito. 

6. Seguros de proteção ao crédito

A ideia de ter um seguro de proteção ao crédito que garante o pagamento das prestações em caso de desemprego involuntário (despedimento ou encerramento da empresa), salários em atraso e redução de rendimentos devido a doença pode parecer tentadora. Mas, regra geral, as seguradoras impõem uma série de restrições e de exigências que tornam difícil beneficiar do prémio pago: períodos de franquia para a ativação do seguro, exclusões “para todos os gostos”, coberturas com limites reduzidos.

“Na prática, este produto acaba por representar apenas um custo acrescido e, por isso, é de evitar”, garante a associação, e lembra que, “ao excluir as doenças mentais, por exemplo, cujo tratamento implica períodos de ausência do trabalho prolongados, o seguro de nada serve para quem venha a padecer destes problemas.” 

Por isso mesmo, se tiver um seguro deste tipo, leia com atenção as respetivas condições, para saber em que circunstâncias pode utilizá-lo. “Caso pense em desistir, confirme junto da entidade que tal não irá ter implicações no financiamento – pode aumentar a taxa de juro, por exemplo. Isto, claro, se souber que o contratou, o que nem sempre acontece, por deficiente informação do banco”, salienta.

7. Propostas de dinheiro fácil na internet

Desconfie quando encontrar um anúncio na internet a “oferecer” a possibilidade de ganhar muito dinheiro facilmente e em pouco tempo. “Se costuma navegar na rede, provavelmente já se deparou com o testemunho de alguém que descobriu a ‘árvore das patacas’ e está disposto a partilhar o segredo da fortuna consigo. Generosidade a mais, não lhe parece? Se concorda, ignore esses apelos ‘altruístas’”, alerta a entidade.

Telexfree, GetEasy e LibertàGià são alguns dos esquemas em pirâmide que ganharam a confiança dos investidores com sites de aspeto profissional, eventos em espaços arrendados e vídeos no YouTube. Conclusão: as vítimas perderam tudo o que investiram.

Desta forma, caso fique com dúvidas em relação a possíveis investimentos, consulte os portais do Banco de Portugal ou da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários para verificar se há alertas em relação a uma determinada situação.

8. Mercado de divisas

O mercado de divisas, ou Foreign Exchange (Forex), permite apostar, por exemplo, na valorização do dólar norte-americano face ao iene ou do euro face à libra esterlina. No entanto, apesar de a negociação neste mercado ser simples, os fatores que influenciam a variação das moedas são complexos e difíceis de prever. 
Mas os cuidados não ficam por aqui. “Trata-se de um terreno fértil para práticas desonestas que deixam o investidor vulnerável”, garante a DECO.

A associação chama ainda a atenção para uma característica deste produto, a alavancagem que, no seu entender, se trata de “uma faca de dois gumes”. Ou seja, o Forex pressupõe que o investimento seja multiplicado. Por exemplo, o investidor põe 500 euros na conta, mas o corretor permite--lhe investir como se tivesse disponibilizado 5 mil. 

Mas vamos a números. Suponde que investe no par euro/dólar norte-americano e que a moeda europeia valoriza 10% face à americana. Neste caso ganha 500 euros (5000 × 10%), o que, juntando aos seus 500 euros iniciais, o faz ficar com o dobro do que tinha. Imagine agora que é a divisa europeia a desvalorizar 10 por cento. Neste caso, perde tudo o que tinha: 500 euros.

9. Produtos estruturados

Investir em produtos financeiros complexos sem garantia de capital e cujo rendimento depende da evolução de um ativo financeiro poderá não ser a melhor solução. Regra geral, isso consiste num conjunto de ações, embora possam ser, por exemplo, matérias-primas (petróleo, café) ou metais preciosos (ouro).

A rentabilidade é determinada por fórmulas de cálculo que, nalguns casos, são bastante complexas e têm muita influência no resultado final. Daí que a maioria dos investidores não consegue avaliar o interesse desses produtos.

10. Cheques

No caso de o beneficiário precisar de ter o dinheiro disponível imediatamente ou se for outra pessoa a levantar terá obrigatoriamente de usar cheques não cruzados e/ou à ordem. No entanto, se for possível escolher, opte por cheques cruzados e/ou não à ordem. Estes são mais seguros e mais baratos.

Se for obrigado a depositar numa conta é sempre possível saber quem movimentou o dinheiro de um cheque cruzado, e garantem que mais ninguém, a não ser o beneficiário, deitará a mão aos valores.

Estes tipos de cheque são também mais baratos do que os não cruzados e/ou à ordem. Pode ainda poupar dinheiro requisitando, quando possível, os cheques pela internet ou, nalguns casos, através da caixa automática do banco. Informe-se sobre a opção mais económica: levantar ao balcão ou receber pelo correio. Por vezes, ter a data de validade pode igualmente aumentar ou reduzir o custo.

De acordo com as contas da DECO, em média, um cheque não cruzado, à ordem e requisitado ao balcão custa 1,98 euros (um banco cobra 3,05 euros por uma unidade). Já o cheque cruzado, não à ordem e pedido através da net tem, em média, um custo de 82 cêntimos. São 1,16 euros de diferença e, se utilizar 20 cheques num ano, poupa mais de 23 euros.

 

 fonte:http://www.ionline.pt/495491

09
Fev16

...

adm
 

Quer evitar perder dinheiro? Conheça as 10 propostas de que deve fugir

Quer investir o seu dinheiro? Acha que a ideia de ter um seguro de proteção ao crédito pode ser tentadora? Uma proposta que viu na internet parece-lhe rentável? Estas não são as únicas questões que se colocam. Tenha cuidado com as opções que faz. Há certos produtos e serviços financeiros que são verdadeiros sumidouros de dinheiro

1. Poupanças para crianças

Evite apostar em poupanças que são dirigidas a crianças – normalmente, depósitos ou seguros de capitalização – já que, na maior parte dos casos, elas oferecem rentabilidades em ponto pequeno. Certas características úteis, como contas à ordem sem custos, depósitos que permitem reforços a partir de valores muito baixos e a possibilidade de ganhar brindes, como bilhetes para o Jardim Zoológico, não chegam para compensar as taxas de juro pouco atrativas e, nalguns casos, as comissões elevadas. 

E a DECO dá como exemplo, o seguro de capitalização NB Capitalização Júnior (Novo Banco), que oferece mealheiros, “mas o rendimento é apenas mediano”. Além disso, “mais de metade do rendimento garantido no primeiro ano esvai-se em comissões e, entre 2010 e 2014, este produto rendeu anualmente 2,5%”, salienta.

Por isso mesmo, para rentabilizar o seu investimento opte, por exemplo, por fundos de ações e obrigações. Apresentam um grau de risco considerável, mas como a poupança é aplicada a longo prazo, os eventuais altos e baixos dos mercados são diluídos. No entanto, pode investir apenas uma parte da poupança, minimizando a perda, se acontecer. Se não houver contrariedades, o rendimento poderá ser bastante superior ao das aplicações com capital garantido.

2. Crédito com fidelização

Há determinados cartões de crédito que têm associados programas de fidelização. O objetivo é simples: incentivar a sua utilização. “Entre outros benefícios, concedem milhas convertíveis em viagens de avião, descontos em combustíveis, acumulação de pontos para serem trocados por diversos artigos e descontos em empresas parceiras. Estes cartões têm, geralmente, uma anuidade que tem de ser paga quer o consumidor os use ou não”, revela a associação. 

No entanto, de acordo com a mesma, dependendo da utilização que fizer, o benefício pode não compensar o custo. Por exemplo, se acumular pontos que lhe permitam obter um desconto de 20 euros numa compra, mas tiver pago uma anuidade de 50 euros, fica com um défice de 30 euros. 

Mas os alertas não ficam por aqui: “Caso não pague a totalidade do extrato do cartão no final do mês, contrariamente àquilo que aconselhamos, ainda tem de somar os juros pela utilização do crédito, mais elevados do que noutras formas de financiamento.”

A entidade diz, no entanto, que “se encontrar um cartão de crédito com um programa de fidelização que lhe interesse e que não implique o pagamento de anuidade, pode aproveitar os benefícios”.

3. Depósitos com juros baixos

Está a pensar em investir em depósitos a prazo? Conte com juros quase nulos em troca de um investimento em aplicações simples e seguras, fruto da redução das taxas de juro de referência. De acordo com a ronda feita pela DECO, um depósito a prazo de 5 mil euros rende, em média, 0,3% líquidos. Feitas as contas, dá três euros por cada mil depositados, ou seja, apenas 15 euros ao fim de um ano.     “Mas não é raro encontrar taxas de 0%, sobretudo nos depósitos de prazo inferior a um ano. O dinheiro fica praticamente parado”, salienta a associação.

No entanto, de acordo com a mesma, se “quer realmente retirar algum rendimento das suas poupanças, compare a oferta dos bancos”. É possível encontrar alguns depósitos promocionais que pagam 1,44% líquidos (até 72 euros por ano num depósito de 5 mil euros). 

Em alternativa, há os certificados do Tesouro, mais atrativos a partir dos dois anos, mas que podem ser resgatados ao fim de 12 meses. Estes rendem mais do que a média dos depósitos, não têm custos, não tem de abrir conta bancária e, depois da primeira subscrição, não precisa mais de se deslocar aos correios, pois pode fazer o pedido pela internet e investir através de homebanking ou da caixa multibanco.

4. Transferências ao balcão

Uma transferência interbancária (entre bancos diferentes) custa, em média, cerca de seis euros se for efetuada ao balcão. Para contornar estes custos, em vez de entrar no banco, opte por fazer essa transferência na caixa multibanco, já que aqui a operação é sempre gratuita.

Mas há bancos que não cobram nada por este serviço quando é realizado através da internet e há quem exija certos requisitos que determinam também a isenção aos clientes que os cumprem. “Para os consumidores abrangidos, esta é também uma opção mais favorável, além de poderem realizar a operação sem sair de casa”, alerta a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. 

No entanto, mesmo nas instituições que cobram pelas transferências interbancárias online, o custo médio é de 95 cêntimos, o que ainda compensa largamente em relação ao balcão. “A nossa análise concentra-se nestas transferências porque, regra geral, as intrabancárias (entre contas do mesmo banco) são gratuitas. Mas se o seu banco cobrar pelas operações para outras contas internas, os conselhos são os mesmos”, conclui a DECO.

5. Créditos com amortização "atrasada"

Há duas modalidades de créditos em que uma parte ou a totalidade do pagamento é adiada: com carência de capital ou de capital e de juros e com diferimento de capital.

Mas nem tudo são vantagens. Apesar de permitirem alguma folga orçamental, estes produtos tornam o empréstimo mais caro. Como funciona? No crédito com carência, o consumidor adia, durante um determinado período – geralmente no início do contrato –, o pagamento de capital ou de capital e juros. Terminado o prazo, a prestação passa a conter os dois elementos. No caso da carência de capital, a mais comum, durante aquele tempo são pagos apenas juros, após o que o montante em dívida permanece o mesmo que anteriormente. 

“A carência de capital e de juros isenta o consumidor de qualquer pagamento naquele período, mas os mesmos terão de ser pagos mais tarde. Como há acumulação de juros sobre juros, o valor da dívida aumenta em relação ao existente antes da carência. No crédito com diferimento, uma parte do capital contratado é paga apenas no final do prazo”, chama a atenção a DECO.

E dá exemplos: pede um crédito de 100 mil euros, mas durante 20 anos amortiza o correspondente a 70 mil (30%). Entretanto, os juros são calculados sobre todo o capital em dívida em cada momento. No total, pagará muito mais juros e, no final do prazo, terá de amortizar a parcela em falta de uma só vez (30 mil euros) ou, em alternativa, contratar um novo crédito. 

6. Seguros de proteção ao crédito

A ideia de ter um seguro de proteção ao crédito que garante o pagamento das prestações em caso de desemprego involuntário (despedimento ou encerramento da empresa), salários em atraso e redução de rendimentos devido a doença pode parecer tentadora. Mas, regra geral, as seguradoras impõem uma série de restrições e de exigências que tornam difícil beneficiar do prémio pago: períodos de franquia para a ativação do seguro, exclusões “para todos os gostos”, coberturas com limites reduzidos.

“Na prática, este produto acaba por representar apenas um custo acrescido e, por isso, é de evitar”, garante a associação, e lembra que, “ao excluir as doenças mentais, por exemplo, cujo tratamento implica períodos de ausência do trabalho prolongados, o seguro de nada serve para quem venha a padecer destes problemas.” 

Por isso mesmo, se tiver um seguro deste tipo, leia com atenção as respetivas condições, para saber em que circunstâncias pode utilizá-lo. “Caso pense em desistir, confirme junto da entidade que tal não irá ter implicações no financiamento – pode aumentar a taxa de juro, por exemplo. Isto, claro, se souber que o contratou, o que nem sempre acontece, por deficiente informação do banco”, salienta.

7. Propostas de dinheiro fácil na internet

Desconfie quando encontrar um anúncio na internet a “oferecer” a possibilidade de ganhar muito dinheiro facilmente e em pouco tempo. “Se costuma navegar na rede, provavelmente já se deparou com o testemunho de alguém que descobriu a ‘árvore das patacas’ e está disposto a partilhar o segredo da fortuna consigo. Generosidade a mais, não lhe parece? Se concorda, ignore esses apelos ‘altruístas’”, alerta a entidade.

Telexfree, GetEasy e LibertàGià são alguns dos esquemas em pirâmide que ganharam a confiança dos investidores com sites de aspeto profissional, eventos em espaços arrendados e vídeos no YouTube. Conclusão: as vítimas perderam tudo o que investiram.

Desta forma, caso fique com dúvidas em relação a possíveis investimentos, consulte os portais do Banco de Portugal ou da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários para verificar se há alertas em relação a uma determinada situação.

8. Mercado de divisas

O mercado de divisas, ou Foreign Exchange (Forex), permite apostar, por exemplo, na valorização do dólar norte-americano face ao iene ou do euro face à libra esterlina. No entanto, apesar de a negociação neste mercado ser simples, os fatores que influenciam a variação das moedas são complexos e difíceis de prever. 
Mas os cuidados não ficam por aqui. “Trata-se de um terreno fértil para práticas desonestas que deixam o investidor vulnerável”, garante a DECO.

A associação chama ainda a atenção para uma característica deste produto, a alavancagem que, no seu entender, se trata de “uma faca de dois gumes”. Ou seja, o Forex pressupõe que o investimento seja multiplicado. Por exemplo, o investidor põe 500 euros na conta, mas o corretor permite--lhe investir como se tivesse disponibilizado 5 mil. 

Mas vamos a números. Suponde que investe no par euro/dólar norte-americano e que a moeda europeia valoriza 10% face à americana. Neste caso ganha 500 euros (5000 × 10%), o que, juntando aos seus 500 euros iniciais, o faz ficar com o dobro do que tinha. Imagine agora que é a divisa europeia a desvalorizar 10 por cento. Neste caso, perde tudo o que tinha: 500 euros.

9. Produtos estruturados

Investir em produtos financeiros complexos sem garantia de capital e cujo rendimento depende da evolução de um ativo financeiro poderá não ser a melhor solução. Regra geral, isso consiste num conjunto de ações, embora possam ser, por exemplo, matérias-primas (petróleo, café) ou metais preciosos (ouro).

A rentabilidade é determinada por fórmulas de cálculo que, nalguns casos, são bastante complexas e têm muita influência no resultado final. Daí que a maioria dos investidores não consegue avaliar o interesse desses produtos.

10. Cheques

No caso de o beneficiário precisar de ter o dinheiro disponível imediatamente ou se for outra pessoa a levantar terá obrigatoriamente de usar cheques não cruzados e/ou à ordem. No entanto, se for possível escolher, opte por cheques cruzados e/ou não à ordem. Estes são mais seguros e mais baratos.

Se for obrigado a depositar numa conta é sempre possível saber quem movimentou o dinheiro de um cheque cruzado, e garantem que mais ninguém, a não ser o beneficiário, deitará a mão aos valores.

Estes tipos de cheque são também mais baratos do que os não cruzados e/ou à ordem. Pode ainda poupar dinheiro requisitando, quando possível, os cheques pela internet ou, nalguns casos, através da caixa automática do banco. Informe-se sobre a opção mais económica: levantar ao balcão ou receber pelo correio. Por vezes, ter a data de validade pode igualmente aumentar ou reduzir o custo.

De acordo com as contas da DECO, em média, um cheque não cruzado, à ordem e requisitado ao balcão custa 1,98 euros (um banco cobra 3,05 euros por uma unidade). Já o cheque cruzado, não à ordem e pedido através da net tem, em média, um custo de 82 cêntimos. São 1,16 euros de diferença e, se utilizar 20 cheques num ano, poupa mais de 23 euros.

23
Jan16

Poupança das famílias representa 9,2% da dívida pública

adm

No ano passado, as famílias aplicaram 3557 milhões de euros em produtos do Estado, elevando a 20.791 milhões de euros o total aplicado em dívida pública, o que corresponde ao valor mais alto de sempre. A contribuição dos particulares representa 9,2% do total do endividamento nacional no final de Novembro (dados do IGCP, a agência que gere a dívida pública).

A percentagem de dívida detida pelas famílias subiu face a 2014, ano em que correspondia a 7,9%.

O total captado junto das famílias em 2015 não cumpre os objectivos do IGCP, revistos em alta em Setembro (por causa dos atrasos na venda do Novo Banco) para 3800 milhões de euros. Ficaram a faltar 272 milhões de euros.

No entanto, o valor angariado supera em 557 milhões de euros a meta inicialmente fixada pela agência liderada por Cristina Casalinho, que era de três mil milhões de euros.

Para o cumprimento da nova meta, o IGCP também contava com o novo produto de captação de poupança privada, anunciada em Setembro e assente em obrigações do tesouro, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV). Contrariamente às expectativas de lançamento ainda em 2015, este produto ainda aguarda melhores condições de mercado para ser lançado.

Para 2016, o IGCP estima que a contribuição dos produtos de retalho se fique por 1,7 mil milhões de euros.

Em Dezembro, e de acordo com os dados do Boletim Estatístico do Banco de Portugal, as famílias subscreveram 233 milhões de euros, acima dos 160 milhões de euros aplicados em Novembro.

Do total, os Certificados do Tesouro Poupança Mais absorveram 225 milhões de euros, ou seja, a quase totalidade das aplicações. A taxa de rentabilidade, que se situa actualmente em 3,25% brutos, explica esta preferência.

A subscrição líquida de velhos Certificados de Aforro é quase nula, por causa da taxa de remuneração e do peso dos resgates. O saldo aumentou em 18 milhões de euros, mas contando com 10 milhões de euros de capitalizações do stock existente. Na prática, as subscrições líquidas ficaram-se por oito milhões de euros.

A remuneração deste produto está actualmente em 0,869% brutos, uma taxa que tem sido influenciada pela Euribor a três meses, a acumular valores negativos desde Abril do ano passado.

Apesar da quebra de remuneração dos produtos do Estado aplicada no ano passado, os juros oferecidos pelos depósitos bancários continuam muito baixos, sem concorrência face aos produtos de dívida pública em termos de retorno da poupança aplicada. Em Novembro, a taxa média dos depósitos voltou a fixar novo mínimo histórico, em 0,55%.

Recentemente, o  Governo anunciou alterações ao concurso da Factura da Sorte, passando a atribuir certificados de aforro em vez de automóveis, de forma a permitir dinamizar a poupança (com um produto que tem sido batido pelos Certificados do Tesouro), e garantir mais uma fonte de financiamento da sua própria dívida.

fonte:https://www.publico.pt/e

23
Jan16

Quer perder dinheiro? Ponha-o a render no banco

adm

dos falam em poupar, mas a questão é onde guardar o que poupamos. Há uns anos, os depósitos a prazo eram uma boa opção, mas hoje em dia já não são. Há casos em que até dá prejuízo guardar o dinheiro no banco

Imagine que no ano passado conseguiu poupar 5 mil euros, ou que já os tem poupados no banco. Se tem poupanças muito maiores, provavelmente esta crónica não é para si. Saberá muito bem onde as colocar a render, ou até pode colocar parte delas em produtos de maior risco. Mas, para o caso, vamos analisar a situação para quem tem pouco e não quer correr qualquer risco de perder capital.

Por incrível que pareça, o BPI, por exemplo, oferece uma conta a prazo com juros de 0,05% para um depósito a 1 ano. Ou seja, só não dizem que é zero, provavelmente, por vergonha.
Se acha que é ridículo, olhe que os outros não oferecem muito mais. O Novo Banco foi o que fez a melhor proposta: 0,6 % ao ano. A Caixa Geral de Depósitos oferecia no início de 2016 0,4% brutos. O Millennium BCP propunha 0,35. O BPI e o Santander Totta ficaram-se por 0,1% nas melhores propostas. Uma décima de ponto percentual. BRUTOS. A estes juros é preciso ainda descontar os 28% que vão para o Estado, como taxa liberatória.

Vamos a contas. Com estes juros mencionados acima, se depositar 5 mil euros no Novo Banco, daqui a 1 ano vai receber limpos 21,60 euros. Na Caixa Geral de Depósitos, 14,40. No BCP, 12,60. E no BPI e Santander Totta, 3,60. Uma fortuna, como pode ver. Se quiser ser mais picuinhas e descontar a inflação, que foi de 0,6 em 2015, vai chegar a uma triste conclusão. Em todos estes bancos está a perder dinheiro. No pior cenário destas contas a prazo, ainda perde 26,40 euros por ano (por emprestar 5 mil euros ao banco).

Mais grave ainda: se lhe cobram comissões de manutenção de conta, provavelmente paga ao banco cerca de 80 euros por ano só para ter a conta aberta. Para atingir este valor em juros e não ter prejuízo, teria de ter na conta a prazo no mínimo 20 mil euros (a 0,6%). E não estamos a contar com a inflação.

QUAIS SÃO ENTÃO AS ALTERNATIVAS?

Há bancos mais pequenos e menos conhecidos e os bancos online (Activobank, Best, BIG, etc), que dão juros melhores. E depois tem os produtos de poupança do Estado. Nos Correios pode subscrever Certificados de Aforro, que rendem neste momento 0,87% brutos, e Certificados do Tesouro Poupança Mais, que prometem um juro médio a 5 anos de 2,25% (a taxa é crescente). São garantidos pelo Estado.

Obviamente, tem de ter em atenção os riscos, e o facto de ter limites à mobilização do dinheiro (Certificados de Aforro é 3 meses e Certificados do Tesouro Poupança Mais é 1 ano). Cada um tem de avaliar e escolher onde põe o dinheiro que tanto lhe custou a juntar.

Só mais um alerta. A lei de proteção dos depósitos mudou agora, em 2016. Para se sentir seguro, tenha a certeza de que são mesmo depósitos - e não outras coisas. Até 100 mil euros fica tudo na mesma. Mesmo assim, tem de perceber que, se um banco tiver problemas, pode demorar até 3 meses até conseguir voltar a mexer no seu dinheiro. Daí o conselho de “não ter os ovos todos no mesmo cesto”, mesmo que com juros diferentes.

Lembre-se que regularmente (agora pode ser uma boa altura) deve contactar o seu banco ou bancos e fazer uma listagem de todas as suas poupanças com os respetivos juros atuais, e rever se deve mudar alguma ou algumas. Faça uma folha de Excel e atualize-a ao longo do tempo.

Muitos portugueses fizeram um depósito a prazo há uns anos e esquecem-se que são renováveis. Alguns bancos renovam os depósitos, mas com as taxas de juros que definem ano a ano - e não com o valor inicial. Se não estiver atento, aquilo que já lhe deu lucro pode estar hoje a dar-lhe prejuízo. Faça as contas.

17
Jan16

Certificados de Aforro. Compensam?

adm

A remuneração praticada nos certificados de aforro continua a cair. A atual série em subscrição (D) sofreu uma redução da taxa-base em cerca de um ponto face ao mês anterior e até ao final do ano rende apenas 0,6% líquidos.

O valor atualmente praticado é bastante inferior em relação às séries anteriores (A, B e C). Por exemplo, a série C apresenta uma taxa- -base de 2,1% líquidos, ou seja, uma remuneração ainda superior aos melhores depósitos a prazo do mercado.

Desta forma, se pretende investir num instrumento de dívida pública, então é melhor optar pelos certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM). O rendimento é crescente e varia entre 1,25% e 3,25% brutos. E nos últimos dois anos poderá ainda haver um bónus dependente do crescimento do PIB.

Feitas as contas, este produto de poupança apresenta uma remuneração acima da média que é praticada nos depósitos a prazo.

fonte:http://www.ionline.pt/

11
Jan16

Duas soluções para aplicar o dinheiro das crianças

adm

Receber notas no sapatinho talvez não seja o presente mais apreciado pelos pequenotes mas, nos dias que correm, é certamente o mais sensato. Cabe aos pais a difícil tarefa de explicar a importância da poupança aos seus rebentos e a responsabilidade de aplicar esse dinheiro da melhor forma. Foi precisamente para orientar os pais que a Proteste Investe pensou neste artigo. Os depósitos rendem zero ou quase zero, os Certificados de Aforro também já não são uma boa opção. A dúvida que se instala é precisamente: onde aplicar o dinheiro? Se tiver pequenos montantes (menos de 1.000 euros) e pretender aplicar em produtos de capital garantido, a conta mais rentável que encontra no mercado é a conta Eu Poupo a três anos, que rende 1,3% líquidos ao ano, no Banco Popular, para montantes entre 300 e 25.000 euros. Mas, os depósitos não são a receita mais eficaz para multiplicar a poupança a médio e longo prazo. Por isso, existem duas sugestões: com capital garantido, supondo que utilizará esse montante dentro de cinco anos, os Certificados do Tesouro Poupança Mais, que exigem um mínimo de 1.000 euros.

Sem capital garantido, para quem esteja a 10 anos ou mais de utilizar a poupança, a publicação da Deco aconselha um dos fundos integrantes no protocolo com a Optimize, que pode subscrever a partir de 10 euros.

1. Com capital garantido: Certificados do Tesouro Poupança Mais
Tem dois inconvenientes: por um lado, o montante mínimo é elevado (1.000 euros) e, por outro, não permite reforços. Poderá fazer novas subscrições, mas sempre com um mínimo de 1.000 euros e cada nova subscrição terá o rendimento da emissão desse mês. Talvez não seja o produto mais adequado para quem pretenda fazer entregas regulares de pequeno montante.

Mas, se já tiver uma quantia acumulada no mealheiro, é atualmente a melhor solução de capital garantido. As taxas de juro são crescentes durante cinco anos, variando entre 1,25 e 3,25% brutas. Além disso, nos últimos dois anos, pode ainda existir uma bonificação em função do crescimento do PIB. Em termos líquidos, garante um mínimo de 1,6% ao ano, se mantiver durante os cinco anos. Não pode mobilizar no primeiro ano.

Os Certificados de Aforro são mais adequados para pequenas poupanças e entregas regulares, pois o mínimo exigido é apenas de 100 euros e permite reforços. Consulte o simulador de dívida pública da Deco.

2. Sem garantia de capital: Protocolo PROTESTE INVESTE/Optimize
Se o seu rebento está ainda muito longe de vir a necessitar dessas poupanças, aplique-as de forma mais ousada. No longo prazo, um fundo misto, que investe em ações e obrigações, é uma forma mais rentável. No entanto, muitos pais poderão pensar que se trata de um investimento complicado e que exige elevados montantes, conhecimentos e constante atenção.

Não é bem assim. A Proteste Investe tem uma solução que lhe pode facilitar a vida: através do protocolo que a Deco tem com a Optimize, pode aplicar num fundo de investimento que replica os conselhos da publicação da associação de consumidores. Dessa forma, não tem que se preocupar em criar uma carteira e fazer os devidos ajustes ao longo do tempo.

Este protocolo permite um acesso fácil às carteiras recomendadas de fundos.

Ao subscrever os fundos de investimento Optimize Selecção tem à sua escolha as três carteiras de investimento recomendadas pela Proteste Investe para o prazo de 10 anos: defensiva, neutra e agressiva. A gestão de cada fundo Selecção é executada pela Optimize, a quem cabe replicar a carteira escolhida. Além disso, o mínimo de investimento é de apenas 10 euros, sendo mais acessível aos investidores de palmo e meio. Há ainda outras condições vantajosas para os subscritores da Proteste Investe: a comissão de gestão e depósito anual é de 1,15% e é adicionado um prémio anual de 0,6% sobre o valor mantido no fundo. Para os sócios da Deco, a comissão de gestão e depósito anual é também de 1,15%, mas o prémio anual é inferior: 0,2% sobre o valor mantido no fundo.

Há riscos neste tipo de investimento? Sim, o capital não está garantido. Há diferentes fatores de risco: risco de perda de capital, risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco operacional, risco de taxa de juro e até risco cambial.

Contudo, é um investimento de longo prazo, potencialmente mais rentável, que a Proteste Investe recomenda especialmente aos pequenotes que estão a mais de 10 anos de necessitar do dinheiro.

fonte:http://economico.sapo.pt/

10
Out15

As melhores apostas financeiras para vencer a inflação

adm

os melhores depósitos: promocionais rendem até 1,4 %
Esqueça os prazos muito curtos e aproveite os depósitos promocionais noutros bancos. Consegue até 1,4 % para o prazo de 12 meses.

Combater a inércia para superar a inflação
Segundo dados do Banco de Portugal, o montante aplicado nas contas à ordem tem aumentado, o que não surpreende, já que a motivação para aplicar nos depósitos a prazo é muito pouca. A diferença de rendimento entre uma conta a ordem e uma a prazo esbateu-se significativamente nos últimos meses, com a descida das taxas dos depósitos a prazo. As maiores instituições têm remunerações muito próximas de zero, ou mesmo zero, em muitos prazos, especialmente nos mais curtos. Contudo, deixar o dinheiro à ordem não é a melhor forma de gerir a sua poupança. Em primeiro lugar, porque está mais à mão para gastar; em segundo lugar, porque a inflação fará com que perca valor.

Esta é uma boa altura para constituir um depósito numa instituição bancária diferente. Se tem dinheiro à ordem ou mesmo a prazo mas a render quase nada, ponha o seu dinheiro a mexer. Aplique-o num depósito mais rentável e escolha um prazo mais alargado: 6 a 12 meses são os prazos aconselhados. Aproveite as contas promocionais para novos clientes ou novos montantes.

A solução mais rentável é o Invest Choice Novos Depósitos, para novos montantes a aplicar no Banco Invest, assegurando uma taxa de 1,4 % líquida durante os próximos doze meses.

CERTIFICADOS DO TESOURO POUPANÇA MAIS: PODEM RENDER MAIS DE 1,6 %
Produto de dívida pública especialmente interessante se puder manter durante cinco anos. O rendimento pode superar os 1,6 %.

Taxa bruta crescente entre 1,25 e 3,25 %
O montante mínimo de subscrição é de 1.000 euros e cada entrega futura é uma nova subscrição (e não um reforço), que pode ter taxas diferentes. No primeiro ano não pode mobilizar o capital. Os juros são pagos anualmente e só após o primeiro pagamento de juros poderá mobilizar o capital. Contudo, como a taxa de juro é crescente, é um produto particularmente interessante se puder manter a aplicação até ao final. Em termos brutos, no primeiro ano paga 1,25 %, no segundo rende 1,75 %, 2,25 % no terceiro, 2,75 % no quarto, e 3,25 % no quinto ano. No quarto e quinto anos, ao valor da taxa de juro citada, acresce ainda um prémio, a ser divulgado pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida (IGCP), correspondente a 80 % do crescimento médio real do PIB; o prémio apenas tem lugar no caso de crescimento médio real do PIB positivo.

Em termos anuais efetivos líquidos, se mantiver durante os cinco anos, esta aplicação proporciona um rendimento de 1,6 %. E, se as previsões do PIB se verificarem, poderá chegar aos 2 %.

SEGUROS DE CAPITALIZAÇÃO: GANHOS ATÉ 4 % BRUTOS, EM 2014
Os rendimentos são do passado e deve ter atenção às comissões cobradas. Em 2014, renderam, em média, 2,2 % brutos, mas a Escolha Acertada da Deco chegou aos 4 %.

Trata-se de rendimento passado
Os seguros de capitalização são cada vez mais apresentados como alternativa aos depósitos. Além disso, beneficiam de vantagem fiscal. Apesar de se apelidarem de seguros, não cobrem qualquer tipo de risco e podem ter ou não o capital garantido e ter ou não um rendimento mínimo. Os mais interessantes, numa ótica de rendimento garantido, são os seguros de capital garantido e rendimento mínimo.

Os seguros sem garantia de capital nem sequer deveriam designar-se de seguros. Recentemente a Deco publicou um dossiê sobre estes seguros de capital garantido e rendimento mínimo. O Generali + Poupança é a Escolha Acertada da Deco e ganhou 4 % brutos em 2014 e 4,5 % nos últimos cinco anos. A vantagem destes produtos é a estabilidade do rendimento e uma tributação inferior se mantiver por mais de cinco anos. A desvantagem desta categoria são as elevadas comissões cobradas que, em alguns casos, anulam o rendimento. Pode ver em detalhe esta categoria no portal.

fonte:http://economico.sapo.pt/

03
Out15

Obrigações do tesouro para particulares serão emitidas até 10 anos

adm

A autorização do Governo e as condições para a emissão das obrigações do tesouro de rendimento variável (OTRV) destinadas aos particulares foram publicadas esta sexta-feira em "Diário da República" e começam a vigorar já amanhã. Mas isto não significa que o produto fique já disponível aos potenciais investidores.

O novo produto de títulos de dívida pública, que pretende ser complementar à oferta de certificados (de aforro e do tesouro), vai ser comercializado pelos bancos, podendo as candidaturas ser feitas pelas instituições de crédito ou por consórcios de instituições de crédito. A designação dos bancos caberá ao IGCP - a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

De acordo com a autorização - aprovada na semana passada pelo Conselho de Ministros - agora publicada, estes títulos de dívida pública dirigidos ao retalho vão ter um prazo de emissão até 10 anos, sendo o reembolso pago de uma só vez na data de maturidade respetiva.

A publicação da resolução do Conselho de Ministros é um dos passos necessários para que possa avançar-se com a emissão e comercialização das OTRV o que, segundo referiu na altura a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, deverá verificar-se "em breve".

O diploma refere que a emissão de OTRV tem como objetivo "a dinamização do mercado de dívida pública portuguesa através da diversificação e alargamento do conjunto de instrumentos financeiros existentes, designadamente pela disponibilização de um instrumento de médio e longo prazo, com uma taxa de juro nominal variável e transacionável em mercado secundário".

À semelhança do que sucede com os certificados, as OTRV pretendem também promover a aplicação de poupança de médio e longo prazo dos aforradores em títulos de dívida com características idênticas às obrigações do tesouro, só que oferecendo uma remuneração variável. Tal como o Dinheiro Vivo adiantou na passada quinta-feira, as OTRV terão uma taxa de juro indexada à Euribor, a que acrescerá um prémio - cujo valor permanece desconhecido mas que será definido em função das condições de mercado.

As OTRV serão cotadas em bolsa e transacionadas no mercado secundário. Cada particular poderá investir um mínimo de mil euros e um máximo de um milhão de euros - montantes idênticos aos dos Certificados do Tesouro.

Algumas das características e o que falta saber:

O que são as OTRV e onde poderão ser compradas?

São obrigações do Tesouro dirigidas a particulares, mas em tudo semelhantes às disponíveis para investidores institucionais. Vão ser comercializadas através de bancos nacionais (que se mostrarem disponíveis para o fazer) "a designar pelo IGCP". Não se sabe se também vão estar disponíveis nos balcões do CTT ou online, como sucede com os certificados.

Quanto se pode investir e quando?

Os valores mínimo e máximo por investidor variam entre mil e um milhão de euros. O produto ficará disponível "em breve", ainda neste ano.

Quanto vão render?

As OTRV terão uma maturidade de médio e de longo prazo (a ministra referiu cinco ou dez anos) e terão uma taxa de juro variável, indexada à Euribor, podendo o preço sofrer oscilações em função da procura e a oferta nas vendas antecipadas. A periodicidade do pagamento dos juros será definida aquando da emissão. A esta taxa acrescerá um prémio ainda não conhecido.

São mais rentáveis do que os certificados?

Não é possível antecipar, tendo em conta que se desconhece o prémio e os prazos.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/e

04
Ago15

Portugueses põem quase 10 mil euros por dia em PPR

adm
O montante aplicado em produtos de poupança para a reforma, sob a forma de seguro, registou um aumento de 2,7% nos primeiros seis meses do ano. Entraram mais de 1.200 milhões no semestre.

Continua a aumentar a aposta dos portugueses em produtos de poupança para a reforma, com os seguros a acelerarem. De acordo com os dados da Associação Portuguesa de Seguradores, nos primeiros seis meses deste ano registou-se um aumento de 2,7% no montante total captado. As famílias aplicaram, em média, quase 10 mil euros por dia nos PPR.

Foram feitas novas entregas no valor de 1.214,5 milhões de euros, segundo a informação estatística disponibilizada no "site" da APS. Considerando os 125 dias úteis observados durante os primeiros seis meses deste ano, dá uma média de 9.716,5 euros por dia aplicados em novos seguros de PPR.


O valor captado no arranque deste ano representa um aumento face aos 1.183,1 milhões de euros aplicados pelos portugueses em seguros de PPR no mesmo período de 2014, segundo dados da associação liderada por Pedro Seixas Vale. De acordo com o Diário Económico, é o mais elevado desde 2010.


A aposta nestes produtos surge num contexto de maior preocupação dos portugueses com a necessidade de pouparem para a reforma através de privados, já que a perspectiva é de que o valor a receber no final da vida activa seja cada vez menor. Mas também traduz a procura por retornos atractivos num contexto de taxas baixas.

Apesar de pagarem também menos, os seguros de PPR, que costumam ter uma taxa garantida, continuam a apresentar juros de 2% a 3%, bem mais do que os menos de 1% obtidos nas alternativas dos bancos, com os tradicionais depósitos a prazo, e do Estado, através dos certificados de aforro. E são produtos que contam com uma fiscalidade reduzida à saída.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Politica de privacidade

Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2010
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2009
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D