Quatro factores a ter em conta antes de investir em PPR
Há algumas questões que deve considerar na hora de escolher onde investir as suas poupanças.
Muito se tem discutido sobre se ainda vale a pena investir em Planos de Poupança Reforma. Saiba o que mudou em termos de benefícios fiscais e conheça algumas alternativas de investimento.
1. O que mudou nos benefícios fiscais dos PPR?
A partir deste ano, as aplicações realizadas neste tipo de produto ainda podem ser deduzidas na declaração de IRS mas o retorno será consideravelmente menor face ao que se passava anteriormente. Até ao ano passado, era possível deduzir no limite até 20% das entregas feitas até a um valor máximo de 400 euros. A partir deste ano os investidores que forem entregar a sua declaração de IRS em 2012 poderão deduzir no máximo até 100 euros no conjunto dos benefícios fiscais. O benefício vai-se tornando gradualmente menor a partir do quarto escalão de rendimento até à sua eliminação no oitavo escalão.
2. Jovens devem investir em produtos mais agressivos
Os PPR são, por definição, produtos mais conservadores e com uma taxa de risco bastante mais reduzida. Os especialistas aconselham os jovens a apostar em instrumentos mais agressivos, como os fundos PPR, que oferecem maior flexibilidade apesar de acompanhada por um maior nível de risco consoante o fundo escolhido. Isto porque estes produtos são classificados por patamares de acordo com o nível de exposição a acções: entre 0% e 15%, 15% e 35%, e mais de 35% de acções.
3. Apenas 17% dos PPR batem a inflação
Se olharmos para os retornos oferecidos pelos PPR em 2010, seja sobre a forma de seguro ou de fundo de investimento, constata-se que apenas cerca de 17% desses produtos conseguiu oferecer um retorno superior à inflação prevista para 2011: de 3,6%, segundo estimativas do Banco de Portugal.
4. Alternativas
Os fundos de investimento são uma boa opção para quem não tem muito tempo para acompanhar o mercado. Os fundos ciclo de vida, por exemplo, destinam-se a investidores que pretendam usufruir dos investimentos numa determinada data, alocando uma parte da carteira à componente accionista, caso o horizonte temporal seja alargado. À medida que a data prevista para o reembolso se aproxima a exposição a activos de menor risco aumenta.
fonte:http://economico.sapo.pt/n