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Poupanças e Investimentos Seguros

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26
Nov10

Onde investir o subsídio de Natal?

adm

Este é um dos momentos mais ansiados por muitas pessoas, pois o subsídio de Natal é a única receita extra que permite dar alguma folga às suas finanças.

Mas existem inúmeros candidatos a ficarem com o seu subsídio de Natal, como por exemplo as lojas de mobiliário, informática e electrónica que sabem que este é o melhor mês do ano.

Também as prendinhas de Natal são uma autêntica praga consumista que perverte o verdadeiro espírito desta época e levam uma parte substancial do subsídio.

Assim, a nossa sugestão é que antes de começar a gastar o seu subsídio de Natal pense seriamente em poupá-lo todo. Quem sabe se para o ano o FMI não o fará por si?

As alternativas de aplicação do subsídio de Natal são, em primeiro lugar, o reembolso de descobertos bancários e afins.

Os PPR são sempre uma hipótese activamente promovida pelos bancos com o argumento da poupança fiscal, mas as elevadas comissões e o desempenho medíocre fazem deles maus candidatos para este investimento.

Reembolsar antecipadamente o crédito à habitação seria uma boa opção, excepto este ano. Isto deve--se ao facto de as taxas praticadas no crédito habitação estarem muito mais baixas do que as praticadas nos depósitos a prazo, devido à conjuntura anormal em que Portugal se encontra.

Assim, os depósitos a prazo apresentam-se como o melhor investimento que poderá fazer com o subsídio de Natal, pois as taxas oferecidas pelos bancos estão muito acima das taxas do crédito à habitação.

Este mês foram vários os bancos que melhoraram as taxas oferecidas nos depósitos a prazo, com especial destaque para o Banif, o BPN e o Banco Finantia.

Uma das inovações que surgiram este mês nos depósitos a prazo foi a de alguns bancos estarem a oferecer depósitos com taxas bonificadas condicionadas à subscrição de vários produtos, ou à domiciliação de ordenado. A menos que já possua este grau de fidelização com os bancos não recomendamos estes depósitos.

Neste momento o prazo ideal será de um ano, de modo a que se vença ainda antes do fim de 2011, para aproveitar a agressividade sazonal da banca para captar depósitos que passem o ano, ou então optar por depósitos a vários anos.

Neste momento os melhores continuam a ser os depósitos a vários anos, com pagamento periódico de juros, em que os clientes podem sair sem qualquer penalização após o pagamento dos juros. Assim, os clientes ficam com a opção de sair, se encontrarem um depósito melhor. São exemplos o depósito 3,75% do Banco Finantia, o DP Crescente a três anos do Finibanco e os DP Crescentes do Banif.

No quadro abaixo pode consultar as melhores ofertas de depósitos a prazo, em função do prazo e do montante.

E é sempre importante não esquecer que o máximo coberto pelo fundo de garantia de depósitos é de 100 mil euros por titular até 31 de Dezembro de 2011.

Aviso importante: Não dispensa a consulta das condições completas dos produtos junto das respectivas instituições financeiras.

fonte:dn.sapo

21
Nov10

Prepare financeiramente a sua reforma

adm

A falência do modelo de Estado social a que a Europa se habituou é cada vez mais evidente, especialmente em Portugal.

Apesar das alterações introduzidas a nível do aumento da idade de reforma e da contabilização de toda a carreira contributiva não há muito mais que o Estado possa fazer para garantir a sustentabilidade da Segurança Social. O que se pode fazer quando a esperança de vida aumenta 15 anos e a taxa de natalidade passou de 3,5 filhos por mulher para apenas 1,3 no espaço de 40 anos?

É mais do que provável que daqui a 20 ou 30 anos quem se reforme receba apenas cerca de metade do seu último vencimento.

Mais do que esperar que o governo corrija esta situação - o que provavelmente nunca irá acontecer, pois o problema só tende a agravar-se - é necessário que cada pessoa se responsabilize por ir colocando algum dinheiro de parte com o objectivo específico de complementar a pensão de reforma que irá receber no futuro.

O que é mais doloroso? Reduzir o consumo actual em 10% ou reduzi-lo em 50% daqui a alguns anos?

Onde investir?

Apesar de quando se fala de reforma se pensar automaticamente em PPR, estes não são o melhor produto onde investir a sua poupança para a reforma.

Apesar dos benefícios fiscais que, em 2010, podem atingir 20% do valor das entregas, num produto com um horizonte de pelo menos 20 anos esse benefício é de apenas 1% por ano. Ou seja, se a rendibilidade do PPR for inferior em 1% à rendibilidade de outro produto alternativo, como por exemplo um fundo de acções, já não compensa investir no PPR. E, nos últimos anos, a rendibilidade média dos PPR nem sequer cobriu a inflação.

O produto ideal, no caso de possuir um horizonte de pelo menos 20 anos é o investimento no ETF - Exchange Traded Fund que invista em acções diversificadas a nível mundial, como por exemplo o iShares MSCI World (disponível no BEST e no Big Online a pedido).

Este produto possui a vantagem de poder investir em 877 acções de vários países e indústrias a partir de cerca de 20 euros e com uma comissão de gestão de apenas 0,5%, quando os fundos de acções clássicos cobram valores de 2% ou mais, podendo ser comprado ou vendido em tempo real como uma acção, tendo também de suportar as comissões de bolsa.

Se não tiver estômago para suportar a volatilidade dos mercados de acções opte por reduzir a percentagem que investe neste ETF para 20% se tiver um perfil moderado ou 50% se tiver um perfil moderado. O remanescente coloque em depósitos a prazo ou certificados do tesouro.

O método ideal é, assim que se recebe o ordenado, imediatamente transferir este dinheiro para outra conta onde só estejam os seus investimentos e de preferência sem cheques nem cartões e fazer aí os investimentos.

Em anexo apresentamos dois quadros, para que tenha ideia de quanto necessita poupar em função do seu sexo, idade e perfil de risco, para que consiga garantir um complemento de reforma de 50% do seu ordenado actual. E se por um lado as mulheres saem beneficiadas porque vivem mais, por outro, os homens precisam de poupar menos.

fonte:dn.sapo

17
Nov10

Como ganhar com a subida dos juros de Portugal

adm

Invista em dívida pública e deixe de se preocupar com a subida das ‘yield’ das Obrigações do Tesouro.

Desde o início do ano que o preço da dívida de Portugal a 10 anos quase duplicou de valor, passando de 4%, em Janeiro, para os actuais 7%. Para os bolsos dos portugueses, a subida dos juros da dívida nacional nos mercados internacionais pagar-se-á com medidas de austeridade severas no orçamento de muitas famílias. Mas para o portefólio dos pequenos investidores, a escalada da ‘yield' das Obrigações do Tesouro da República pode vir a traduzir-se em ganhos atractivos e sem risco por via de uma aposta no mais recente produto de dívida pública destinado às famílias: os Certificados do Tesouro.

As vantagens deste produto começam pela garantia do capital e terminam na capacidade de acompanharem de perto a evolução da ‘yield' dos títulos de dívida, como consequência de todos os meses haver uma nova emissão de Certificados do Tesouro. Na prática, estas características permitem que, caso os mercados continuem a exigir um preço cada vez mais elevado para comprarem dívida nacional, as famílias têm a certeza de duas coisas: o investimento passado realizado em Certificados do Tesouro não vai gerar qualquer dano à sua carteira; e, caso realizem novas subscrições, vão ver os seus ganhos aumentar. Mas também é verdade que a remuneração dos Certificados do Tesouro não é linear à evolução da ‘yield' das obrigações soberanas de Portugal porque a sua rendibilidade é determinada tendo apenas como "referência" as taxas de juro das emissões a 5 e 10 anos. É o preço a pagar pela garantia do capital investido e pela ausência de volatilidade do investimento, um "privilégio" que os fundos de investimento que compram no mercado títulos de dívida do Tesouro não têm. "Na subscrição de fundos de investimento de obrigações, os investidores podem beneficiar da eventual subida do preço das obrigações, além de receberem a taxa integral do cupão, não sendo necessário esperar cinco anos, como nos Certificados do Tesouro, estando contudo expostos ao risco de variação de preços no mercado", explica Gonçalo Gomes, da direcção de marketing do ActivoBank. O responsável adianta ainda que "os fundos de investimento permitem ainda diversificar o risco soberano, que está concentrado no Estado português, nos Certificados do Tesouro".

Classes de fundos que mais sofrem com a crise da dívida

Se até ao início do ano as obrigações eram encaradas pelos investidores como activos conservadores, tudo mudou com a crise da dívida soberana europeia.

Os investidores estão bem cientes de que investir hoje em obrigações é um negócio arriscado, especialmente em títulos de dívida de longo prazo, porque qualquer aumento das taxas de juro irá provocar fortes danos nas obrigações de longo prazo. "Admito que alguns gestores [de fundos de obrigações e de tesouraria] já tenham saído da divida pública dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha) e estarão, portanto, a salvo, embora possa haver algum contágio no sentido de uma alta geral das taxas de juro", revela José Santos Teixeira, presidente da Optimize.

Para o especialista, os planos poupança-reforma menos agressivos (PPR com menor exposição a acções e, por isso, com maior exposição a obrigações e outros activos de menor risco) dificilmente evitarão sair da berlinda e evitar o prolongamento das perdas no segmento obrigacionista, que têm vindo a contabilizar desde o início do ano.

Além dos PPR mais conservadores, Gonçalo Gomes não deixa de frisar o risco de alguns instrumentos financeiros mais expostos a dívida de um único país poderem ser negativamente afectados com o avolumar da crise soberana europeia: "É o caso do PPR do Estado (Fundo de Certificados de Reforma, gerido pelo IGFCSS) que, apesar de ter reduzido a exposição a dívida pública portuguesa para 35,7% da carteira, foi negativamente impactado pela sua desvalorização de 7,82% nos últimos 12 meses, o que gerou uma rendibilidade total de 1,17% nos 12 meses terminados em Outubro de 2010, um mínimo histórico."

fonte:economico

 

16
Nov10

Os dez princípios básicos do investimento

adm

Numa altura em que os mercados accionistas têm oscilado bastante, relembrando aos investidores que o seu comportamento não é totalmente previsível, compilamos os dez factos históricos básicos dos investimentos, para poder obter o maior rendimento do seu dinheiro correndo o menor risco possível.

 

1. No longo prazo, as acções têm obtido valorizações superiores aos outros investimentos

Desde 1992, o índice português, o PSI20, apresenta uma rendibilidade média anual de 6,29 por cento, enquanto os índices alemão e francês apresentam rendibilidades médias de 5,45 e 6,42 por cento, desde 1959 e 1987, respectivamente. As obrigações emitidas pelo Estado português a dez anos apresentam uma rendibilidade média de 4,488 por cento, portanto, inferior à rendibilidade do PSI20.

2. No curto prazo, o investimento em acções pode ser bastante perigoso para a sua carteira

Embora a tendência a longo prazo seja para a subida do valor das acções, já houve autênticos dias negros no mercado em que as acções perderam grande parte do seu valor. No mercado nacional, os dias 1 de Outubro de 1998 e 6 de Outubro de 2008 foram os piores para os investidores, tendo o índice PSI20 registado uma variação negativa de 9,14 e 9,86 por cento, respectivamente.

3. Os investimentos arriscados têm rendibilidade superior aos seguros, excepto em crises financeiras

Os investidores pretendem uma rendibilidade superior para compensar correr riscos superiores. Essa é uma das razões pelas quais as acções, que são mais arriscadas do que as obrigações, têm tendência a alterar mais o seu valor. Isto também explica porque as obrigações de longo prazo pagam mais que as de curto prazo. Quanto mais tempo um investidor tiver que aguardar para receber o pagamento do seu investimento, maior é a possibilidade de ocorrer algo que desvalorize o valor que irá receber.

4. O lucro é o factor que mais influencia o preço das acções

No curto prazo, os preços das acções variam baseados numa enorme variedade de factores, como as taxas de juros e a confiança económica dos consumidores. No entanto, no longo prazo, o importante é o lucro da empresa.

5. Um ano mau no mercado obrigacionista é menos penalizador que no mercado accionista

O pior ano no mercado obrigacionista à escala mundial nos últimos 20 anos foi o ano de 1994, com uma queda de 7,87 por cento. Queda essa que foi rapidamente recuperada, dado que o mercado no ano seguinte subiu 14,4 por cento. Em comparação, a pior queda do mercado português ocorreu em 2008, tendo o índice perdido 51,29 por cento do seu valor, não tendo ainda conseguido alcançar os valores verificados em 2007.

6. O aumento das taxas de juro é mau para as obrigações

Quando os juros sobem, o preço das obrigações tem tendência a diminuir. Com o aumento da taxa de juro, existe uma forte possibilidade de as próximas obrigações serem emitidas com uma taxa associada mais elevada, o que faz com que as obrigações actualmente no mercado percam alguma da atractividade. Inversamente, quando as taxas de juro descem, os preços das obrigações sobem. Estas variações são superiores nas obrigações com prazos mais elevados.

7. A inflação pode ser a maior ameaça aos seus investimentos no longo prazo

Enquanto uma crise no mercado accionista pode implicar grandes perdas nos seus investimentos, até hoje os mercados recuperaram sempre das grandes desvalorizações e conseguiram mesmo atingir novos máximos. No entanto, a inflação, que em Portugal registou uma média de 3,47 por cento de 1992 a 2009, retira sempre poder de compra ao dinheiro de que dispõe, sendo raros os anos de deflação. Este é um dos motivos pelos quais é importante investir o seu dinheiro para obter o maior rendimento no longo prazo.

8. As obrigações soberanas de países desenvolvidos são o investimento mais seguro que existe

Embora esta “regra” esteja em risco com os últimos desenvolvimentos económicos a nível mundial, é comum afirmar-se que os estados irão sempre cumprir com as suas obrigações, a nível de dívida emitida, pelo que este investimento é dos mais seguros que se consegue encontrar no mercado. Como consequência disso, a taxa de juros da dívida emitida pelos países era considerada uma taxa livre de risco, tendo os outros activos mais arriscados que oferecer uma rendibilidade superior.

9. Uma carteira diversificada é menos arriscada

Diversificar os investimentos que efectuar, ou seja, colocar o dinheiro que tem disponível em diferentes tipos de activos, diminui o risco a que está exposto. Mesmo que um dos activos se desvalorize, essa desvalorização pode ser compensada pela valorização de um outro activo que possua. A mesma lógica pode impedir o investidor de obter ganhos superiores aos do mercado, no entanto permitirá acompanhar os resultados que o mercado obtiver.

10. Os fundos que replicam o comportamento do índice são mais rentáveis

Num fundo que replica o comportamento do índice, o gestor define a carteira de acções de modo a reflectir o índice do mercado, como, por exemplo, o PSI20, ao invés de escolher quais as acções que o fundo deve comprar. Embora possa parecer estranho, os fundos que reflectem a evolução do índice têm normalmente rendibilidades superiores aos outros fundos, por não conseguirem rendibilidades superiores às do mercado, de modo a cobrir os gastos com a equipa de gestão.

fontr:saldopositivo

08
Nov10

Ouro e prata batem novos recordes

adm

O ouro protagonizou esta segunda-feira mais um «rally» nos mercados de matérias-primas. O metal precioso atingiu um novo máximo nos 1.407,20 dólares a onça.

A prata acabou por ser arrastada, atingindo também o valor mais elevado dos últimos 30 anos.

Os receios dos investidores em torno da fragilidade do dólar, depois de a Reserva Federal ter recomeçado na semana passada a compra de dívida pública, impulsionou o apetite dos investidores pelos activos considerados «refúgio», escreve a Reuters.

fonte:agenciafinanceira

05
Nov10

Preço do ouro atinge valor mais alto de sempre

adm

Investidores aplaudem decisão da Reserva Federal de comprar títulos do tesouro para dar estímulo à economia dos EUA

O ouro tocou esta sexta-feira o valor mais alto dos últimos 30 anos, animado com o anúncio saído da última reunião da Reserva Federal (Fed), na passada quarta-feira: a instituição liderada por Ben Bernanke vai comprar mais títulos do tesouro, no valor de 600 mil milhões de dólares, com o objectivo de dar estímulo à economia norte-americana.

Esta decisão, já antecipada pelos investidores, aumenta agora as expectativas da subida da inflação. 

Ao mesmo tempo, o preço das commodities negociadas em dólares, como é o caso do ouro ou do petróleo, está novamente a subir à medida que a moeda norte-americana desvaloriza perante o euro.

O ouro atingiu esta tarde o máximo histórico nos 1,397.25 dólares a onça.

fonte:agenciafinanceira

05
Nov10

Como investir para dar uma entrada para uma casa?

adm

Já tem algum dinheiro de parte, mas quer engordar a poupança para tornar real o sonho de dar a entrada para comprar uma casa. Nem todas as aplicações financeiras servem este objectivo. Conheça as mais indicadas

 

É o maior investimento que a maioria das pessoas faz em toda a vida: comprar casa própria. Tudo começa com um montante de entrada, muitas vezes condição para se conseguir um financiamento. Constituir e engordar essa poupança obedece a alguns cuidados. 

Antes uma opção vulgar, conseguir um empréstimo a 100% para a compra de casa é hoje muito difícil. Mais restritivos na concessão de crédito, os bancos estão a emprestar no máximo 80% da avaliação do imóvel. E é pouco provável que as facilidades nas condições de financiamento praticadas no passado voltem depressa ao mercado. 

A solução é constituir uma poupança e aumentá-la. O primeiro passo é fazer algumas contas. Por cada 100 mil euros de empréstimo, por exemplo, serão necessários 20 mil de entrada, tendo em conta um financiamento de 80% do valor da casa. 

Vamos supor que já tem cinco mil euros de parte. Para conseguir os restantes 15 mil ao longo de seis anos terá de poupar 210 euros por mês, incluindo subsídio de férias e de Natal. Aplicando o dinheiro a uma taxa de juro líquida de 3,5%, chegará aos 15 mil euros no final do quinto ano. E se colocar os outros cinco mil euros numa conta com a mesma taxa de juro, terá mais 875 euros no final dos mesmos cinco anos. 

Fazer esta poupança tem ainda a vantagem de começar desde logo a disciplinar a gestão do seu orçamento mensal para o pagamento futuro da prestação da casa. Susana Albuquerque, secretária-geral da Associação de Instituições de Crédito Especializado, deixa uma dica: "A melhor forma é retirar o dinheiro da conta bancária logo no início do mês, de forma automática", afirmou durante a recente apresentação da Infovalor, uma feira de investimento e poupança, que vai decorrer em Lisboa nos dias 26 e 27 de Novembro.

Feitas as contas, onde aplicar o dinheiro poupado? Uma solução são os depósitos com taxas crescentes. Por terem prazos mais longos, tipicamente até cinco anos, oferecem taxas de juro mais atractivas. As melhores ofertas disponíveis no mercado (ver tabela) oferecem juros médios, já líquidos de impostos, que chegam aos 3,5%.

Os planos de poupança desenhados para receberem entregas mensais programadas são uma boa forma de disciplinar o hábito de poupar. A generalidade dos bancos oferece esta solução, embora os juros não sejam tão atractivos. Mas o lado prático pode ser importante. 

Uma alternativa mais rentável são os recém lançados certificados do Tesouro. As subscrições realizadas a partir do próximo mês são remuneradas a um juro líquido de 3,38%, quando mantidas por cinco anos, e de 4,44% para aplicações a dez anos. Apesar destes prazos poderá sempre resgatar antes a poupança em caso de necessidade. Mas se o fizer antes dos cinco anos o juro será de 1,18%. Outra hipótese são os Certificados de Aforro. Embora a remuneração inicial seja baixa, pode beneficiar dos prémios de permanência, que chegam aos 2,5 pontos percentuais no último ano. Além disso capitalizam os juros. 

As obrigações são também uma solução válida, embora com um risco um pouco maior. Desde que detidas até à maturidade o capital é sempre garantido. Mas deve investir apenas em entidades com uma classificação de baixo risco.



Dicas

Factores a ter a conta na sua poupança

Cuidado com o risco
Não se deixe seduzir por propostas mais arriscadas para apressar o objectivo. Aplicações com possibilidade de perda do capital, como as acções, são desaconselhadas. O investimento pode estar com perdas no momento de vir a necessitar dele para a entrada da casa. 

Ponha o dinheiro de parte no início do mês
A melhor forma de disciplinar a sua poupança é retirar o dinheiro da conta logo no início do mês, para não cair na tentação de o gastar. Ao preparar a entrada para a casa estará, também, a adaptar a gestão do seu orçamento familiar à necessidade futura de pagar a prestação. 

Atenção à inflação
Compare as várias propostas. A escolha que fizer pode fazer uma grande diferença ao fim de cinco anos. Prefira uma aplicação com um juro maior do que a inflação, caso contrário, o seu dinheiro estará a desvalorizar-se.

fonte:jornaldenegocios

03
Nov10

Como investir no mercado de acções sem comprar acções?

adm

Não precisa de ter acções de uma empresa para ganhar na bolsa. Há vários instrumentos financeiros que lhe permitem colocar as suas poupanças a render sem ter um único título em carteira. Saiba quais são e conheça os riscos.

 

E se lhe dissessem que pode investir na bolsa sem comprar uma única acção? Não acredita? Mas é verdade. Nos últimos anos, surgiram no mercado uma série de instrumentos financeiros que lhe permitem estar exposto ao mercado accionista sem ter qualquer título na sua carteira de investimentos. 

Os mais comuns são os fundos de investimento. São, também, os mais recomendados para quem não tem tempo para acompanhar de perto a evolução do mercado ou, pura e simplesmente, não tem conhecimentos que lhe permitam tomar as decisões mais acertadas. Porquê? A gestão é feita por profissionais. 

Este é, dos vários produtos disponíveis actualmente no mercado, o único em que existe alguém que trabalha em prol do seu dinheiro. E não é por isso que é menos rentável. Pelo contrário. Os gestores destes fundos têm todo o interesse em proporcionar ao investidor o melhor retorno possível, para assim atraírem ainda mais investidores. 

Ao aplicar o dinheiro num fundo de acções estará a comprar uma "fatia" de uma grande carteira, de vários milhões. Ficará exposto à variação desta, mas sem ter que despender de elevados montantes, como aconteceria se replicasse as "apostas" do fundo por sua conta . 

O baixo investimento inicial é também uma das características dos Certificados e dos ETF, sendo que estes não têm custos de gestão. São dois produtos menos conhecidos, mas que também permitem ao investidor estar exposto à evolução de um cabaz de acções - normalmente índices -, mas de forma indirecta, que se destacam pelo facto de terem elevada liquidez. São negociados como se fossem acções. 

O mesmo acontece com os "warrants" e com os CFD. Estes dois instrumentos diferenciam-se dos demais com o facto de permitirem alavancar o investimento, além de que não têm, necessariamente, que "apostar" na subida. Pode ganhar com a queda das acções. No caso dos CFD, o prejuízo pode ser superior ao investimento.





Cinco exemplos para investir sem acções


1. Fundos de investimento em acções
Os fundos investimento são o instrumento financeiro predilecto de quem quer investir na bolsa, mas sem ter de estar exposto apenas a uma ou outra acção. Através dos fundos, consegue ser titular de parte de uma carteira diversificada de títulos por uma pequena fracção do seu custo, beneficiando, ainda, do facto de esta ser gerida por profissionais qualificados, embora pagando uma comissão pelo serviço.

Vantagens e desvantagens

Um vantagem é o facto de o investimento mínimo não ser muito elevado. Outra, é que a gestão da aplicação é feita por especialistas. Os custos de gestão da aplicação e risco associado ao investimento no mercado accionista são as desvantagens.


2. Certificados sobre acções ou índices
Os Certificados são instrumentos financeiros que replicam a evolução de cabazes de acções, como são os índices. Pode ser um índice em concreto (como, por exemplo, o PSI-20), ou então um cabaz de acções seleccionadas (um sector específico, por exemplo). A principal diferença face a outros instrumentos que replicam acções, ou índices de acções, está no facto de estes terem uma data de reembolso.

Vantagens e desvantagens
Têm a vantagem de serem negociados em bolsa, dispondo de liquidez, e dos custos de negociação serem baixos. O risco associado ao mercado é uma desvantagem. A outra é o facto de o investidor não ter qualquer tipo de intervenção na gestão da carteira.


3. Exchange Traded Funds (ETF)
Os ETF são fundos de investimento que replicam a evolução de um determinado índice. São ainda pouco conhecidos dos investidores portugueses, mas são uma das melhores opções para investir no mercado. Tal como as acções, os ETF são negociados na bolsa, estando a rendibilidade dependente da variação do índice que este instrumento está a replicar. Existe um ETF sobre o PSI-20, que é comercializado pelo Commerzbank.

Vantagens e desvantagens
A principal vantagem, além da liquidez, está na possibilidade de o investidor diversificar a carteira através de um baixo investimento.
Como desvantagem, há que contar com os custos associados à negociação dos ETF e respectiva manutenção.


4. "Warrants"
Os "warrants" permitem investir em acções, de forma alavancada, apostando na subida ("call") ou descida ("put") dos títulos. Cada "warrant" tem o chamado preço de exercício da acção, uma espécie de cotação que serve de mira. Se as acções da empresa "A" estiverem a 10 euros e o preço de exercício for de 12, o investidor ganha quando a cotação no mercado passar acima deste último valor. Caso contrário, perde, a menos que esteja a apostar na queda.

Vantagens e desvantagens
O investimento necessário é muito baixo, podendo ser muito inferior à acção. Um "warrant" pode corresponder a mais do que uma acção. Factores que lhe conferem atractividade mas, também, maior risco.


5. Contracts for Differences (CFD)
Os CFD são instrumentos derivados que proporcionam ao investidor uma forma alternativa de estar exposto ao mercado de acções. Através destes, pode investir numa só acção ou num cabaz, sendo a principal característica destes o facto de a aplicação ser alavancada. Isto significa que o investidor ficará exposto numa proporção superior àquela a que corresponde o valor investido, podendo a "aposta" ser na subida ou na queda do activo.

Vantagens e desvantagens

Permite tirar partido das subidas mas, também, das quedas do mercado numa proporção maior à do investimento. A principal desvantagem está no facto de poder perder mais do que o capital investido. Há, contudo, mecanismos para impedir que isso aconteça.
02
Nov10

Dez regras para investir melhor

adm

Se está a poupar a pensar no longo prazo, troque depósitos por acções. Se tiver pouca experiência, salte para o comboio dos fundos de investimento.

 

Quando os mercados teimam em não recuperar das perdas acumuladas, até parece que é mais difícil investir. O PSI 20, o índice de referência para a praça alfacinha, ainda está ao nível de há cinco anos.

Muitos fundos que seguem de perto este e outros índices não conseguem sair da escuridão. Alguns investidores ainda estão para recuperar o dinheiro que investiram há mais de uma dúzia de anos. Contudo, as regras para investir melhor são as mesmas de sempre.

Muitos investidores, incluindo os profissionais, é que se esquecem delas. Desde que Benjamin Graham, o pai da análise fundamental das acções, começou a publicar livros para investidores, em 1934, que as principais normas para os investimentos saudáveis se mantêm.



1. Esqueça os depósitos a prazo
Se for ao banco constituir um depósito a prazo, é provável que receba uma taxa de juro bruta de cerca de 1,81 por cento por ano, mostram as estatísticas mais recentes do sector publicadas pelo Banco de Portugal. Depois de descontar os impostos sobre os juros, a rendibilidade dos depósitos desce para 1,42 por cento. Isso quer que 1.000 euros transformam-se em 1014,2 euros daqui a um ano. Contudo, para os 1.000 euros iniciais comprarem o mesmo que conseguem hoje, teriam de se capitalizar para 1019 euros, assumindo que a inflação se mantém no seu último valor oficial.

Estas contas mostram que os depósitos dos portugueses não estão a criar riqueza - nem a mantê-la. Na verdade, os depósitos a prazo tradicionais estão a gerar perdas de poder de compra para os seus titulares.





2. Aposte em acções se quer enriquecer
Embora os últimos anos não o corroborem, os mercados accionistas são os que mais rendem no longo prazo, mostram vários estudos académicos. Depois de estudarem um século e uma década de evolução das principais bolsas mundiais, Elroy Dimson, Paul Marsh e Mike Staunton, investigadores da London Business School, concluíram que as acções mundiais ganharam 8,6 por cento por ano, incluindo o reinvestimento dos dividendos, enquanto as obrigações ganharam 4,7 por cento por ano. Esse diferencial pode ser decisivo: 450 mil euros que ganhem 8,6 por cento por ano durante uma década tornam-se em mais de um milhão de euros. Mas, se valorizarem a 4,7 por cento, não vão muito além dos 700 mil euros. Se for partir do zero, aplique 630 euros por mês em acções durante três décadas. No final é provável que tenha o seu milhão.





3. Diversifique as suas apostas
Apesar de as acções serem as líderes dos ganhos de longo prazo, os investidores devem proteger-se da volatilidade do mercado. Os especialistas dizem que a melhor forma está em dividir o património por vários produtos diferentes. Contudo, comprar acções da EDP, da Portugal Telecom e da Galp Energia não é diversificação suficiente. Primeiro, porque são todas acções. Se houver um grande tombo no mercado, em princípio todas elas sofrem. Segundo, porque são todas portuguesas, ou seja, têm exposição ao mercado nacional. Há eventos, como a aprovação do Orçamento do Estado, que têm impacto generalizado nas companhias da mesma nacionalidade. Assim, convém deslocar parte do portefólio para fora de Portugal e para outras classes de activos, como obrigações e imobiliário.





4. Deixe as emoções na cama
A primeira coisa que a maioria dos investidores portugueses fez, quando teve conhecimento dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001, foi vender todos os seus títulos. Resultado: 
os mercados caíram a pique. Em quatro dias, as acções europeias perderam, em média, 12 por cento. Como sempre, os títulos recuperaram do susto e voltaram à sua trajectória ascendente de longo prazo. Antes de fazer uma operação impulsiva, reflicta: será que um determinado acontecimento altera as razões porque investiu? Nestas ocasiões, há sempre um pequeno grupo de investidores que ganha: os frios e calculistas, que compram os títulos bem baratos. Não seja tolo: guarde as emoções para quem aprecia.





5. Se não percebe, fique quietinho
Já recomendava Peter Lynch, o gestor que levou o maior fundo de investimento do mundo a render 2.700 por cento em 13 anos, a investir apenas no que se conhece e se percebe. Apesar de ser uma regra de bom senso, a maior parte dos portugueses é facilmente levada pela conversa dos vendedores. Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, alertou para as baixas rendibilidades dos produtos financeiros complexos, muitas vezes conhecidos por produtos estruturados. São, na maioria dos casos, produtos que associam elevadas taxas de rendibilidade a alguns cenários como factor de atracção de investidores. Contudo, "frequentemente a probabilidade de sucesso associada a esses cenários é baixa e a rendibilidade esperada dos produtos é usualmente inferior à rendibilidade de aplicações de menor risco", esclareceu o presidente da CMVM numa conferência organizada pela Câmara de Comércio Americana há quase um ano.

Por isso, se persistir alguma dúvida sobre o instrumento financeiro que quer comprar ou subscrever, desista. Há certamente outros produtos alternativos mais simples.





6. Não seja ovelha
Se a vizinha de cima, o senhor do talho e o taxista lhe recomendam aquele mesmo investimento milagroso que só alguns sabem, provavelmente já não vale a pena seguir a ideia.

As boas ideias correm como o vento e, muito rapidamente, deixam de ser boas ideias para serem más apostas. Lembra-se quando o padeiro, o carteiro e a porteira lhe recomendaram acções de várias companhias tecnológicas em Fevereiro de 2000? A maioria desvalorizou-se 75 por cento antes que o ano terminasse. 

Não foi a primeira vez que se formou uma bolha que acabou por explodir nos bolsos dos investidores que seguiram a manada. Em 1637, rebentou a bolha das tulipas na Holanda: muitos comerciantes, que seguiram a manada e chegaram a pagar mais de 65 mil euros a preços de hoje por uma flor, perderam 90 por cento dos seus investimentos.





7. Faça o trabalho de casa: informe-se antes de agir
Por que é que muitos investidores compraram acções da ParaRede, a actual Glintt, depois de terem valorizado 390 por cento nos primeiros 40 dias de 2000? Foi porque o padeiro disse que a Sonae ia lançar uma oferta pública de aquisição sobre a ParaRede ou porque a porteira estava confiante que o seu novo "site" ia ultrapassar o Sapo? O que aconteceu depois, já se sabe: Belmiro de Azevedo, o patrão da Sonae, não quis comprar a ParaRede e o terraPortugal.com, o portal da ParaRede, fechou um ano e meio depois de ter sido lançado. Se tivesse feito o seu trabalho de casa tinha percebido que não havia razões para a Sonae lançar uma OPA sobre uma empresa que valia 430 milhões de euros (o que equivale actualmente à Teixeira Duarte) e que o terraPortugal.com não tinha pernas para andar por falta de conteúdos. 

É preciso uma postura crítica em todos as vertentes dos investimentos. O investidor potencial deve informar-se das condições do activo que quer adquirir, o que representa e o que pode acontecer no futuro, incluindo a probabilidade de poder perder dinheiro.





8. Tem dúvidas, fuja para os fundos
Comprar acções directamente não é para todos. A volatilidade dos mercados não é propícia aos investidores que sejam cardíacos ou que tenham crises de ansiedade. Além disso, para os pequenos investidores, o impacto no bolso pode ser pesado, mesmo que não registem desvalorizações nas carteira. 

É que transaccionar acções comporta vários custos, em resultado das comissões de compra e venda, de guarda de títulos, de pagamentos de dividendos e dos impostos associados. Se quer está exposto ao mercado, mas sem negociar títulos, compre fundos de acções: são baratos, geridos por profissionais, rápidos de movimentar e diversificados. A oferta é muita, mas concentre-se nos que interessam.





9. Corte nas comissões
Pergunta o entrevistador: "Como decide que fundos escolher?" Responde William Sharpe: "A primeira coisa a procurar é a taxa global de custos, a segunda é a rotação da carteira e a terceira é alguma medida de desempenho passado. Mas, se tivesse de olhar apenas para uma coisa, eu escolheria a taxa global de custos." Sharpe sabe do que fala: além de ter sido laureado com o Nobel da Economia em 1990 "pelo trabalho pioneiro na teoria da economia financeira", o professor da Universidade de Stanford está intimamente ligado à prática, nomeadamente através de vários fundos de pensões. Na entrevista, Sharpe queria alertar para os custos que os investidores pagam sem saberem quando apostam em fundos de investimento.

Há dois custos que não podem passar ao lado da maioria dos investidores de fundos: a comissão de subscrição e a comissão de resgate, que reflectem o pagamento feito quando se investe e quando se desinveste. Apesar de a maioria dos bancos portugueses já não cobrar comissões de subscrição, as comissões de resgate ainda estão bastante presentes nos preçários. Normalmente, quanto mais tempo o investidor permanecer no fundo, menos paga no resgate.





10. Não desespere se não conseguir bater o mercado
São muitos os estudos académicos que provam que é quase impossível ter sempre um registo superior nos investimentos. É verdade que há gurus, como o norte-americano Warren Buffett, que conseguiu ganhar 434.057 por cento em 46 anos, o equivalente a 20,3 por cento por ano, mas são casos raríssimos. Se sabe que é improvável que tenha uma valorização superior ao índice de referência todos os anos, por que não compra o índice? Há alguns anos que a gestão de activos está a voltar-se para os fundos de índice, produtos de investimento colectivo que replicam a composição dos índices de referência. Feitas as contas, acaba por ganhar o mesmo que o índice menos uma ligeira comissão, que pode descer até 0,06 por cento do montante investido por ano.

fonte:jornaldenegocios

01
Nov10

Como investir para comprar um carro?

adm

Se quer poupar durante meia década com o objectivo de trocar de carro quando o seu já começar a dar sinais de envelhecimento, não arrisque o seu dinheiro. Opte por soluções garantidas ou de baixo risco. Saiba quais.

 

São muitas as razões que o podem levar a amealhar algum dinheiro para comprar um automóvel dentro de cinco anos: a actual instabilidade financeira não é amiga do despesismo das famílias, o crédito para comprar carro está muito caro e difícil de alcançar, o mercado de veículos eléctricos (que permitirão a independência do petróleo) ainda não está consolidado ou, simplesmente, porque estima que o seu automóvel estará a cair aos bocados nessa altura. Embora não faltem razões, as principais soluções para a poupança são cinco. Conheça-as. 




1. Certificados do Tesouro não precisam de ser para 10 anos
As taxas de juro pagas garantidamente pelos certificados do Tesouro numa década são muito boas, mas quem planear uma poupança de cinco anos também é bem remunerado. Para as subscrições efectuadas em Outubro, o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, o organismo responsável pela administração do dinheiro e do financiamento do Estado português, garante uma taxa anual bruta de 4,85 por cento no final do quinto ano dos certificados. Porém, os juros vão sendo pagos anualmente. Um investimento de 10 mil euros dá direito a receber todos os anos 109,90 euros e, no final do quinto ano, 1464,02 euros. Estes rendimentos representam uma rendibilidade anual líquida de 3,62 por cento. 





2. Obrigações com maturidade certa 
Se os seus conhecimentos financeiros são avançados, pode optar por investir directamente no mercado obrigacionista. Não invista em dívida portuguesa, porque fica mais bem servido com os certificados do tesouro: a rendibilidade anual até à maturidade das obrigações da República Portuguesa que se vencem em Outubro de 2015 é de cerca de 4,67 por cento, o que é inferior à taxa garantida de 4,85 por cento dos certificados. No entanto, aceitando um pouco mais de risco, pode incrementar os rendimentos potenciais. A dívida soberana grega que atinge a maturidade em Agosto de 2014 promete uma rendibilidade anual até ao vencimento de 8,83 por cento. 

Além de exigir conhecimentos (seus e do seu intermediário financeiro), a transacção de obrigações envolve custos de negociação que absorvem uma parte dos ganhos potenciais. Faça as contas de investir. 





3. Certificados de Aforro acumulam ganhos 
Para quem quer guardar dinheiro para o futuro, uma das desvantagens que podem ser apontadas aos certificados do tesouro e à maioria das obrigações é o pagamento periódico dos juros. Seria mais vantajoso para os aforradores que estão a guardar uma poupança se recebessem no final do prazo o pé-de-meia acrescido dos rendimentos. Aí os certificados de aforro dão cartas, porque não há distribuição intermédia dos juros. 

Assumindo que as taxas de juro se mantêm nos próximos cinco anos, uma aplicação em certificados de aforro capitaliza à taxa anual de líquida de 1,39 por cento. Contudo, se, em média, a Euribor a 3 meses for de 1,92 por cento (mais 0,9 pontos percentuais que os valores mais recentes), durante a próxima meia década, a rendibilidade anual dos certificados sobe para 2 por cento. 





4. Fundos que seguem o seu objectivo 
Há alguns anos que os bancos mais voltados para os investimentos comercializam fundos que ajustam as suas carteiras conforme uma data pré-definida se aproxima. São chamados de fundos de ciclo de vida. A compra programada de um automóvel insere perfeitamente num ciclo de vida. Neste caso, se a sua aquisição deverá ocorrer dentro de cinco anos, opte pelo Fidelity Target 2015 Euro, disponível no ActivoBank, Banco Best, Banco Big, Deutsche Bank e Millennium bcp. Neste momento, tem quase metade do portefólio aplicado no mercado accionista, mas, à medida que o ano de 2015 se aproxima, o gestor transferirá o dinheiro para obrigações e instrumentos de curto prazo. Quando a maturidade chegar, o capital estará seguro em aplicações de baixo risco. 





5. Depósito a prazo tem desconto 
Se o seu banco do dia-a-dia for generoso, por que não fazer um depósito a prazo a cinco anos? Não é comum na oferta bancária nacional, mas há vantagens: se tiver o dinheiro parqueado num depósito de cinco anos e 1 dia, a tributação dos juros desce de 21,5 por cento para 17,2 por cento. O Banco BPI é um dos poucos grandes bancos que promove o seu Depósito Especial cinco anos: acessível a partir de 250 euros, paga uma taxa anual líquida de dois por cento. No Banco Big, com 500 euros consegue levar o seu dinheiro a ganhar uma taxa anual líquida de 2,55 por cento durante meia década. 

Tenha atenção que perde o desconto no imposto se movimentar o dinheiro antes dos cinco anos e 1 dia ou se optar por um depósito que distribua juros anualmente.


fonte:jornaldenegocios

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