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Poupanças e Investimentos Seguros

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29
Dez10

Conheça os bancos mais económicos para negociar acções

adm

A internet é a forma mais cómoda e económica para comprar e vender acções. Fique a saber quais são os intermediários financeiros ‘online’ mais simpáticos para a sua carteira.

São cada vez mais os investidores a aplicarem as suas poupanças na bolsa. Desde que os bancos ‘online' apareceram e as plataformas de negociação semi-profissionais passaram a ser disponibilizadas a particulares, que um novo mundo de opções de investimento se abriu aos pequenos investidores. Por isso, não será de estranhar que o volume de ordens recebidas pelos intermediários financeiros através da internet tenha passado de 6.400 milhões de euros em 2005 para mais de 13.136 milhões de euros até Outubro deste ano.

Segundo os números avançados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no relatório estatístico de Outubro, 84,4% do número de ordens dadas por investidores não institucionais residentes em Portugal até Outubro foi feito pela internet. Esta evolução não sucede por acaso.

 

Além de ser muito mais cómodo comprar e vender acções pela internet a partir de casa, por exemplo, é também muito mais económico. De acordo com uma análise realizada pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) a 45 preçários de 23 intermediários financeiros, em Junho deste ano, "mesmo sem mudar de instituição, [os investidores] podem reduzir as comissões em mais de 50% face às cobradas ao balcão".

 

Soluções para todos os perfis
O Diário Económico analisou a oferta de 15 serviços disponibilizados pelos 10 intermediários financeiros que mais ordens via internet receberam este ano e que, até Outubro, apresentavam uma quota de mercado superior a 2%. A verdade, é que é quase impossível dizer-se que existe um produto mais económico que todos os outros, porque depende do perfil de cada investidor. Contudo, de acordo com os cinco perfis desenhados pelo Diário Económico, as ofertas do Banco Carregosa (Go Bulling Web, que apenas permite aos investidores negociarem títulos cotados nas bolsas da Euronext e a plataforma semi-profissional Go Bulling Pro) destacaram-se pela positiva.

Pela negativa, ressalva-se a total ausência de homogeneidade na apresentação dos preçários pelos intermediários financeiros. Chega a haver casos em que as comissões cobradas apresentam cinco combinações possíveis, a que se juntam ainda mais algumas promoções momentâneas. Esta realidade torna a tarefa de comparação de preçários por parte dos investidores extremamente complicada ou quase impossível.

Veja em baixo, em mais detalhe, a oferta dos bancos analisados.

 

Intermediários financeiros analisados

 

Intermediários financeiros analisados

 

Banco Big
O Banco Big apresenta duas soluções aos seus clientes para negociarem acções pela internet. Um mais destinado aos pequenos investimentos (favorável para operações inferiores a 1.500 euros) e um preçário ‘standard'. No caso deste último, é mesmo um dos preçários mais económicos para verdadeiros ‘traders', sobretudo para os investidores que sejam particularmente activos no mercado norte-americano e espanhol. O preçário para os "pequenos investidores" revela-se muito interessante para carteiras pouco folgadas contudo, caso as ordens ultrapassem os 1.500 euros o factor económico evapora-se.


Banco Big
O Banco Big apresenta duas soluções aos seus clientes para negociarem acções pela internet. Um mais destinado aos pequenos investimentos (favorável para operações inferiores a 1.500 euros) e um preçário ‘standard'. No caso deste último, é mesmo um dos preçários mais económicos para verdadeiros ‘traders', sobretudo para os investidores que sejam particularmente activos no mercado norte-americano e espanhol. O preçário para os "pequenos investidores" revela-se muito interessante para carteiras pouco folgadas contudo, caso as ordens ultrapassem os 1.500 euros o factor económico evapora-se.

BCP
O preçário do Millennium bcp tem o mérito de ser simples e bastante claro. Contudo, revela-se pouco competitivo face aos seus partes. A começar pelas comissões de negociação cobradas na praça portuguesa no valor de 0,25% da operação, com um valor mínimo de 9 euros, por cada ordem de compra e venda inferior a 10.000 euros ou 0,15% para operações de montantes superiores. Mas é nas operações realizadas em praças estrangeiras que o serviço do Millennium bcp se torna menos competitivo que os seus concorrentes, ao cobrar uma taxa de 0,25% por cada operação, com um valor mínimo de 25 euros.


Banco Carregosa
Os serviços de negociação do Banco Carregosa são os mais competitivos do mercado. Independentemente do perfil de investidor, o GoBulling Web ou o GoBulling Pro marcam constantemente presença no pódio dos serviços mais económicos. E esta competitividade vai alargando-se à medida que os montantes e o número de operações aumenta. No entanto, é importante salientar que, em qualquer uma das soluções do Banco Carregosa, os custos das operações realizadas nas bolsas da Euronext estão dependentes do número de negócios realizados, algo que não acontece na maioria dos preçários.

Caixa BI
O "preçário para Investidores não qualificados" do Caixa Banco de Investimento está longe de ser a opção mais económica para os investidores nacionais. Das comissões cobradas sobre a guarda de títulos aos custos de negociação em todas as praças analisadas pelo Diário Económico, ao valor das comissões cobradas pelo serviço do Caixa BI é sempre superior à média dos seus concorrentes. Todavia, os investidores que tenham conta no Caixa BI têm acesso, entre outras coisas, a notas de ‘research' emitidas por uma equipa alargada de 150 analistas, que disponibilizam uma cobertura superior a 1.000 empresas.

Activobank
O serviço de negociação de acções ‘online' do Activobank é um dos mais caros para os pequenos investidores. No entanto, revela-se numa solução muito competitiva a partir do momento em que as ordens de compra e venda de acções ultrapassam o valor médio de 7.500 euros. É ainda de salientar os 20 euros por ano cobrados nas comissões de guarda de títulos são o valor mais baixo praticado do mercado, com excepção das plataformas semi-profissionais. O Activobank destaca-se também pela simplicidade do seu preçário, permitindo que aos investidores perceberam com clareza quanto custam as suas operações.

Banco Best
Com uma oferta de três preçários, o Banco Best é o intermediário financeiro que mais soluções oferece aos seus clientes para negociar ‘online'. Para a maioria dos investidores, quer sejam mais ou menos activos, em que o montante médio das ordens não ultrapasse os 4.500 euros, o Best Trading é um serviço bastante competitivo. Para os investidores mais aventureiros, que além de acções invistam também em produtos derivados, por exemplo, e que realizem operações de volumes maiores, o serviço Best Trading Pro, que utiliza uma plataforma semi-profissional do Saxo Bank, é uma boa alternativa.

BES
O BESNet e BESNetwork são os dois serviços disponibilizados pelo Banco Espírito Santo para os investidores negociarem acções pela internet. O preçário é o mesmo para ambos, e poderia ser um dos mais competitivos do mercado caso não cobrasse um custo "extraordinário" de 3 euros por cada ordem realizada. Nas operações realizadas nas bolsas estrangeiras o preçário do BES também não se mostra particularmente competitivo, ao cobrar 0,25% por cada operação com um valor mínimo de 25 euros. Nas comissões de guarda de títulos, é também um dos que cobra mais, ao exigir 7,5 euros trimestralmente.

Barclays
O "Global Trader" do Barclays é um dos que serviços que apresenta a comissão de guarda de títulos mais elevada: 34 euros por ano. Porém, revela-se bastante competitivo nas operações na praça portuguesa e pratica preços mais baixos que a média nas operações das restantes bolsas analisadas mas, neste caso, apenas para ordens de compra e venda superiores a 3.000 euros. Esta "regra" só não se aplica caso o investidor queira comprar acções cotadas na bolsa de Madrid porque, segundo o preçário do "Global Trader" disponibilizado no sítio do banco, este serviço não permite o acesso à praça espanhola.

CGD
Através do serviço ‘online' Caixadirecta, a Caixa Geral de Depósitos disponibiliza aos seus clientes o Caixadirecta Invest. Apesar de ser o serviço, dos 15 analisados, o que apresenta o preçário com mais nuances para transacções na Euronext Lisboa, está entre os mais económicos para os pequenos investidores que apenas compram e vendem acções na praça portuguesa e realizam operações inferiores a 1.500 euros. É também um dos mais competitivos para os investidores menos activos e mais abastados, que realizam, em média cinco operações por ano no valor de médio de 50.000 euros nas principais bolsas europeias e em Nova Iorque.

Nota: Foram analisados 15 preçários disponíveis a 23 de Dezembro de 2010 nos sítios dos 10 intermediários financeiros que mais ordens via internet receberam este ano e que apresentavam uma quota de mercado superior a 2% no final de Outubro.

fonte:economico.sapo


25
Dez10

Investimento para multiplicar as poupanças

adm

Procure aplicações de investimento adequadas às suas expectativas (quando vai precisar de o reaver) e perfil de risco. As poupanças, por si só, não são suficientes. É preciso gerir bem o dinheiro para multiplicar o capital e diminuir os riscos de perda.

Seis regras de investimento a reter

  1. Escolha os produtos de investimento adequados ao seu perfil e capital. Se tem menos de € 5000, não siga soluções de poupanças para montantes superiores. Mas o inverso não se aplica. Com um património mais elevado, por exemplo, € 20 000, pode e deve apostar em produtos de investimento mais defensivos, para não correr demasiados riscos.
  2. Para não correr riscos no investimento, e, pelo menos, recuperar o que investiu, opte por aplicações de poupanças, como depósitos a prazo ou certificados de aforro.
  3. As aplicações de capital garantido, que permitem recuperar o dinheiro de um dia para o outro, como alguns depósitos a prazo, são menos rentáveis do que os produtos de investimento a longo prazo, como acções.
  4. Os pequenos investidores têm dificuldade em diversificar o investimento. Para pequenas somas de dinheiro, opte por fundos, por exemplo.
  5. Quem investe quantias de dinheiro avultadas está numa situação de investimento privilegiada. Pode negociar com o banco melhores taxas de juro e comissões menos elevadas.
  6. Não receie as flutuações na Bolsa e aprenda a tirar proveito delas. Após um longo período de sobrevalorização, é de esperar uma descida e vice-versa. Seja dinâmico no investimento, mas não instável.

Fuja dos maus conselhos de investimento

Cuidado com os conselhos dos bancos sobre investimento das suas poupanças. Por vezes, os produtos de investimento que vendem são pouco adequados para o dinheiro do cliente. O aforrador deve pedir o máximo de informação e ler as letrinhas miúdas dos panfletos.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

20
Dez10

Ano novo, novos investimentos. Saiba onde ganhar mais em 2011

adm

A crise da dívida é um risco, mas as cotações deverão continuar atractivas na Europa no ano que agora espreita. O investimento a longo prazo pode ser uma boa oportunidade no Velho Continente, mas 2011 vai ser melhor para as apostas nas acções dos EUA e dos mercados emergentes.

Os analistas da gestora de activos alemã RCM são unânimes quanto aos investimentos do outro lado do Atlântico, segundo o «Jornal de Negócios». Os bancos de investimento esperam uma valorização à volta dos 15% para as acções americanas. 

O Goldman Sachs prevê, por exemplo, um crescimento de 12% nos lucros do índice norte-americano S&P 500 no próximo ano.Onde investir? 2011 deverá ser o ano das empresas tecnológicas, energéticas, industriais e da área dos materiais. 

A expansão económica das economias emergentes torna a aposta nestes mercados mais atractiva, embora o controlo da inflação possa ser mais complicado do que nos países desenvolvidos, onde deverá permanecer baixa. O Brasil é um dos preferidos e o Egipto tem potencial. O investimento nas bolsas de Taiwan, Coreia do Sul e Singapura entra na lista de recomendações do Goldman Sachs.

As fusões e aquisições deverão também trazer louros aos investidores. Este ano ficou marcado pelo primeiro crescimento anual desde 2007 e, segundo o UBS, estamos a entrar num novo ciclo de vários anos de aumento da actividade de consolidação, pelo que os melhores resultados das empresas e os fundos que libertam podem resultar na valorização das acções. 

O mesmo banco recomenda investimentos em Itália e na França. O Merril Lynch aposta na Alemanha.

fonte:agenciafinanceira

17
Dez10

Onde investir em 2011

adm

Desde há três anos que os investidores andam a sofrer com o comportamento dos mercados. O que reservará 2011 para os investidores?

Depois do quase colapso do sistema financeiro em 2008, um 2009 com alguma recuperação dos mercados ajudada pelo aumento das despesas dos Estados, o ano 2010 trouxe a crise da dívida soberana de vários países, incluindo Portugal.

As perspectivas para 2011 não são muito risonhas, tendo em consideração que a crise da dívida soberana está longe de estar resolvida.

Em primeiro lugar, com ou sem intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI), qualquer um dos países envolvidos (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha) corre o risco de ter de renegociar a sua dívida pois as suas despesas continuam acima das suas receitas e os elevados juros a que conseguem financiar-se ainda agravam mais este problema. A estes países poderão juntar-se brevemente a Bélgica, o Reino Unido e mesmo os EUA.

Mas, exceptuando a economia dos países periféricos atrás referidos, é expectável que a economia europeia continue a forte recuperação que já iniciou este ano. É também provável que os mercados emergentes acelerem ainda mais o seu crescimento.

Esta recuperação económica deverá ser boa para as acções, para as commodities como o petróleo, os metais e os produtos agrícolas e má para as obrigações.

Como consequência da recuperação económica e do aumento da inflação, é provável que o Banco Central Europeu (BCE) seja obrigado a iniciar o ciclo de subida das taxas de juro no segundo semestre de 2011 - o que deverá penalizar ainda mais a economia portuguesa.

Assim, quais os melhores destinos de aplicação do dinheiro em 2011?

Na realidade, ninguém pode afirmar com absoluta certeza o que se irá passar nos mercados nas próximas horas, quanto mais no próximo ano. No entanto, com base na informação actualmente disponível, e a nossa análise potencialmente falível, as melhores oportunidades de investimento para o próximo ano poderão ser as seguintes: como acima já foi referido, é prudente os investidores ficarem afastados da dívida pública nacional bem como das obrigações de taxa fixa, pois estas irão desvalorizar-se caso as taxas de juro comecem a subir e os bancos centrais deixem de as comprar. Para investimentos de baixo risco, opte por depósitos a prazo.

É provável que as acções dos países emergentes continuem a ter um desempenho mais favorável do que as acções dos países europeus. Será prudente evitar as acções portuguesas, com excepção daquelas cuja facturação provenha, na sua maioria, de mercados exteriores. Pode investir, por exemplo, através do Easy ETF BNP Paribas Next 11 Emerging EUR.

Vale também a pena colocar uma parte do seu investimento em commodities, nomeadamente petróleo, pois o elevado crescimento do consumo de matérias-primas por parte dos países emergentes irá certamente colocar uma pressão nos preços destes produtos. Pode investir, por exemplo, através do Lyxor ETF Commodities CRB A (EUR) ou o Powershares DB Oil Trust (USD)

Os melhores veículos de investimento são actualmente os Exchange Traded Funds (ETF), pois são fundos de investimento com comissões reduzidas e altamente diversificados (disponíveis directamente nos bancos online e a pedido nos bancos tradicionais).

É evidente que a proporção que deverá investir em produtos com risco irá depender do seu perfil de investimento e do seu horizonte de investimento. Um investidor conservador não deverá investir mais de 20% das suas poupanças em produtos com risco e apenas se não precisar desse dinheiro nos próximos três ou quatro anos, um investidor moderado deverá limitar essa proporção a 50% e um investidor agressivo poderá ir até um limite de 80%.

Desejamos-lhe um excelente 2011 para os seus investimentos e não só, avisando que estas perspectivas são meras opiniões, não constituindo nenhuma recomendação e não dispensando a consulta das condições completas dos produtos.

fonte:dn.sapo

01
Dez10

Ouro foi o melhor investimento em Novembro

adm

No período, o metal subiu 6,25%. Entre os piores desempenhos do mês, a bolsa só perdeu para o euro

 

O ouro apresentou a melhor rentabilidade entre os principais ativos em novembro, em alta de 6,25%. Não é de hoje que o metal vem apresentando bom desempenho. Com o enfraquecimento do dólar, o preço do ouro tem batido sucessivos recordes e, para muitos, é o investimento ideal em meio à instabilidade dos mercados.

Na outra ponta, a bolsa só perdeu para o euro em novembro. A moeda desabou em meio ao recrudescimento da crise econômica na Irlanda e, em menor grau, em Portugal e na Espanha. Assim, a moeda única recuou 5,66% em novembro. Já o índice da Bolsa de Valores de São Paulo perdeu 4,19%, acompanhando a performance ruim dos principais mercados do mundo.

O mês foi bom para os investidores que se voltaram para títulos atrelados à inflação. No período, a inflação medida pelo IGP-M – índice que serve de reajuste dos alugueis – subiu 1,45%. Já o IPCA, considerado o indicador oficial de inflação, teve alta de 0,83%.

Entre os fundos, as carteiras de renda fixa (que investem em títulos públicos e privados) apresentaram rentabilidade entre 0,65% e 0,90% ao mês, enquanto os fundos indexados ao Certificado de Depósito Interbancário (o CDI) registraram um intervalo de rendimento entre 0,60% e 0,85%.

Já o dólar apresentou alta de 0,76%. No período, a poupança registrou rentabilidade líquida de 0,53%.

No Brasil, a inflação é a principal preocupação nos próximos meses, gerando especulações sobre o aumento dos juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária, o Copom, avalia o administrador de investimentos independente Fabio Colombo. Para ele, os títulos indexados à inflação são boas opções para diversificação de portfólio, pois pagam juros ao redor de 5,5% ao ano, mais variação do índice.

fonte:istoedinheiro

 

01
Dez10

Saiba porque deve ter cuidado ao investir em acções da banca

adm

A banca europeia continua a ser penalizada com a crise da dívida soberana e com perspectivas pouco optimistas.

Dificilmente os banqueiros se recordam de um período da História tão complicado para o sector como o actual: os negócios realizados no mercado interbancário são quase uma miragem, com a desconfiança entre bancos a persistir, a dependência dos bancos do Sul da Europa junto do BCE está em valores recorde, a rendibilidade dos capitais próprios dos bancos europeus nunca foi tão baixa e a cotação das acções está, novamente, em queda livre. Ultimamente, tudo têm sido más notícias para as contas dos bancos e quanto se pensa que o pior já terá passado, explode uma nova "bomba".

O estado da banca europeia quase que podia ser descrito pela Lei de Murphy: "quando as coisas estão mal, só têm tendência para piorar". Nem mesmo depois de Bruxelas ter aprovado, a 10 de Maio, o mega-fundo de 750 mil milhões de euros para salvar as economias da zona euro mais frágeis, deixou os investidores menos nervosos acerca da dívida soberana e em redor dos bancos que detêm esses títulos. "Os bancos dos países do Sul da Europa têm elevados níveis de endividamento face ao PIB dos respectivos países e com carteiras de crédito com níveis de incumprimento a aumentar. Além disso, uma boa parte deles depende da ajuda do BCE para se financiar e terá necessariamente que reduzir a alavancagem, aumentar as taxas de depósito e aumentar o custo do crédito concedido", refere João Pereira Leite, director de investimentos do Banco Carregosa.

Com este quadro desenhado, não restam muitas dúvidas de que, nos próximos anos, as margens e a rendibilidade dos bancos vão estar sob enorme pressão. Actualmente, a rendibilidade dos capitais próprios dos 52 maiores bancos da Europa Ocidental é de 6,4%, quando nos últimos cinco anos esse rácio era de 14,2%, e as acções estão a cotar a um preço de 15,9 vezes os lucros gerados nos últimos 12 meses por acção, quando no último quinquénio esse valor estava nas 16,5 vezes.

 

As boas excepções da banca

Andrew Lynch, gestor do fundo de acções europeias Schroder EURO Dynamic Growth, considera que continua a haver "bons e maus bancos" e que "o problema está em encontrar os bons bancos, que estão a ser penalizados pela crise actual sem justificação". Actualmente, a maior fatia do portefólio do fundo de Lynch está alocado no sector financeiro, com destaque para os bancos franceses BNP Paribas e Société Générale por "parecerem ser sólidos", justifica o gestor, frisando ainda que está "confiante em alguns mas não em todos os bancos". Já o gestor do fundo de acções do sector financeiro Millennium Eurofinanceiras, no comentário mensal do mês de Outubro, revelou que "continua positivo relativamente ao sector bancário". O fundo regista uma rendibilidade acumulada de -43% nos últimos cinco anos e actualmente tem como principais posições as apostas no HSBC, Allianz e Banco Santander.

Nas carteiras dos fundos de investimento nacionais a aposta principal dos gestores continua a ser o brasileiro Bradesco que, em Outubro, de acordo com dados da CMVM, acumulou um valor total de investimento de 342 milhões de euros de investimento dos fundos portugueses. Na segunda e terceira posição figura o BES e o BCP com um montante total de investimento, no mês passado, de 175,8 milhões de euros e 38,9 milhões de euros, respectivamente.

Duarte Caldas ressalva os nomes do Banco Santander, BNP Paribas e Deutsche Bank como excepções ao turbilhão da banca, visto tratarem-se de "bancos de primeira linha, que não estarão tão dependentes do ‘funding' do BCE, apresentarem uma forte diversificação e balanços sólidos, mas que também foram prejudicados por esta conjuntura das financeiras, do nosso ponto de vista erradamente."

Na última edição da revista norte-americana "Esquire", Ken Kurson, um dos jornalistas com maior experiência no mundo das Finanças, escreveu que "é doloroso recomendar acções de bancos" neste momento, dando como exemplos alguns bancos norte-americanos. Contudo, Kurson, que aposta num rali dos mercados para breve, não deixa de referir que o colossal ‘know-how' de engenharia financeira e conhecimento concentrado nos bancos "faz com que estejam bem posicionados para beneficiar do próximo ‘bull market'".

fonte:economico

 

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