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Poupanças e Investimentos Seguros

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30
Jan11

Poupança atractiva

adm

Apressão financeira sobre Portugal aumenta as taxas de juros para valores recorde.

Mas o preço do dinheiro caro também é uma oportunidade para os aforradores. E os novos certificados do tesouro criados por Teixeira dos Santos oferecem aos particulares taxas de juro que até há poucos meses seriam consideradas incríveis.

Assim, quem investir em Fevereiro nestes título da dívida e os mantiver por um prazo de cinco anos tem garantido um retorno bruto anual de 5,80%, enquanto a 10 anos o rendimento chega a 6,80%. No entanto, dado os perigos que Portugal corre, a aplicação não é isenta de risco, como a expulsão do euro e dificuldades do País em pagar as dívidas. Mas se o País continuar na moeda única e pagar, como sempre fez, a aplicação a 5 anos é atractiva.

Os certificados do tesouro bateram recorde de subscrição em Dezembro, tendo merecido atenção por parte de pessoas com grandes poupanças, mas só compensam se os aforradores mantiverem o investimento pelo prazo de cinco anos. Em prazos inferiores, as taxas oferecidas pelos bancos são mais compensadoras. A poupança voltou a ter aplicações atractivas.

Em Espanha, a austeridade levou a mudanças no sistema de pensões. Quem tem até 50 anos vai ter de esperar até aos 67 anos para alcançar a reforma completa.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt

25
Jan11

Descubra os fundos que mais investem em dívida nacional

adm

Conheça as oportunidades e os riscos de investir em dívida do Estado.

As cotações no mercado indiciam que a dívida pública portuguesa é um activo cada vez mais arriscado, mas as gestoras nacionais aumentaram a exposição a este activo. Segundo dados da CMVM, o valor investido nestes títulos mais que triplicou no ano passado para 304,8 milhões. A aposta acontece numa altura em que a maior parte das casas de investimento internacionais recomenda reduzir a exposição a dívida portuguesa, em que alguns fundos soberanos anunciaram que evitam as obrigações dos países periféricos e até o próprio banco central da Suíça deixou de aceitar títulos de dívida do Estado como colateral para não incorrerem em risco.

O mercado não está seguro de que Portugal consiga honrar os seus compromissos financeiros, o que levou a uma escalada da taxa de rentabilidade ('yield') da dívida portuguesa. Mas os gestores de fundos nacionais parecem encarar a dívida nacional como uma oportunidade. Dos fundos geridos por sociedades nacionais, 21 têm uma exposição a Bilhetes e/ou Obrigações do Tesouro superiores a 10% do valor total sob gestão, segundo uma análise do Diário Económico tendo como base a informação da CMVM sobre a composição das carteiras, relativa ao final de Dezembro.

O fundo que tem maior exposição é o CA Rendimento Fixo, um fundo especial de investimento com capital garantido. O produto, gerido pelo Crédito Agrícola, tem 79,3% do seu património alocado em obrigações soberanas portuguesas, investindo 5,75 milhões de euros em OT que atingem a maturidade em Outubro de 2015. Será uma opção arriscada?

"Não temos indicação que a dívida portuguesa não seja segura. Comprámos os títulos baratos e com uma ‘yield' elevada e não estamos a antecipar um ‘default' ou uma reestruturação da dívida nacional", referiu o gestor de risco da gestora, Nuno Oliveira, ao Diário Económico.

Tomando por exemplo esta linha de OT, um investidor que detenha o título até à data da maturidade, em 2015, consegue aceder às taxas elevadas que o mercado está a exigir para comprar dívida portuguesa. O risco é que, até essa data, o Estado entre em incumprimento ou que tenha de fazer um ‘haircut' (pagar menos do que o previsto), resultando daí prejuízos. Já quem tiver de resgatar a aplicação antes da maturidade incorre no risco de mercado, ou seja, que o título tenha um valor inferior ao do momento em que foi comprado.

Volatilidade da dívida vai continuar
Negociar dívida nacional não é tarefa fácil. O responsável pela área de taxa fixa do Santander Gestão de Activos, Nuno Godinho, acredita que o mercado será marcado pela volatilidade. "As altas taxas não só descontam a possibilidade de notícias mais adversas do ponto de vista económico, orçamental e até político, mas também a volatilidade do caminho que temos pela frente". Ainda assim, entre os dez fundos mais expostos a dívida pública, três são geridos pelo Santander. "É natural que haja oportunidades interessantes em momentos específicos. Neste momento onde nos sentimos confortáveis em afirmar que a relação risco retorno é interessante é nos prazos mais curtos. ".

Além de fundos, os investidores podem ganhar exposição através de Certificados do Tesouro, que, para quem os detiver por mais de cinco anos dão uma rentabilidade similar à das OT a cinco anos. No entanto, Nuno Godinho, alerta que "a capacidade de reacção e o acompanhamento em permanência de uma gestão profissional permitirá aos fundos acompanhar de forma mais eficaz um cenário onde o aproveitamento de oportunidades e desfazer de posições ante vagas de risco terá de ser rápido".


Os fundos com mais dívida pública portuguesa

CA Rendimento Fixo
Este fundo especial de investimento de capital garantido foi criado a 20 de Dezembro de 2010. Quase 80% dos 7,25 milhões de euros sob gestão do produto estão investidos em Obrigações do Tesouro que atingem a maturidade em 2015. Além da dívida nacional, o fundo gerido pelo Crédito Agrícola tem ainda aplicações em dívida espanhola e italiana.

Alves Ribeiro PPR
O fundo de plano poupança reforma gerido pela Invest tem 1,25 milhões de euros da sua carteira de 2,86 milhões de euros investidos em sete linhas diferentes de Obrigações do Tesouro. As maturidades variam entre 2013 e 2018. O PPR detém ainda dívida irlandesa, grega e acções. Nos últimos 12 meses, a unidade de participação no fundo caiu 0,8%.

BBVA Obrigações Governos
O fundo de obrigações taxa fixa euro tem 3,63 milhões de euros aplicados em duas linhas de Obrigações do Tesouro que vencem em 2013 e em 2015. O valor líquido do BBVA Obrigações Governos é de 9,89 milhões de euros. Segundo dados da APFIPP, o produto, gerido pela BBVA Gest, apresenta uma desvalorização de 2,86% nos últimos 12 meses.

Postal Tesouraria
Este fundo de tesouraria, gerido pela Caixagest, tem um valor líquido global de 775 mil euros. A carteira do fundo tem 268,7 mil euros aplicados em Bilhetes do Tesouro que atingem a maturidade este mês e em Fevereiro. O produto investe ainda em títulos de dívida soberana italiana de curto prazo e em obrigações de bancos portugueses e estrangeiros. Desvaloriza 0,41% nos últimos 12 meses.

Montepio Taxa Fixa
O fundo de obrigações de taxa fixa euro aplica 437 mil euros do seu portfolio de 1,3 milhões de euros em obrigações do tesouro nacionais. Os investimentos recaem sobre quatro linhas de OT e uma de BT. As maturidades mais longas são de cinco anos. Segundo dados da APFIPP, o fundo deslizou 0,35% nos últimos 12 meses. A rendibilidade anualizada a três anos é de 2,5%.

Santander Multi Taxa Fixa
A carteira do fundo tem quase dois milhões de euros aplicados em dívida pública portuguesa. Os investimentos recaem em duas linhas de Obrigações do Tesouro com maturidades em 2011 e 2015 e em duas linhas de Bilhetes do Tesouro. O fundo rende 1,41% a 12 meses e tem uma rendibilidade anualizada de 5,22% nos últimos três anos.

Santander Global Credit
Este fundo especial de investimento atinge a sua maturidade em Julho deste ano. Cerca de 27% da carteira de 22 milhões de euros está investido em títulos de dívida pública que atingem a maturidade em Fevereiro. O fundo investe ainda em obrigações empresariais. O Santander Global Credit Private teve uma rendibilidade de 0,81% nos últimos 12 meses.

Santander Markets Invest
O fundo especial de investimento tem 24,3 milhões de euros alocados em duas linhas de Bilhetes do Tesouro que atingem a maturidade em Fevereiro e Agosto. Segundo dados da APFIPP, o fundo valoriza 0,29% nos últimos 12 meses. O Santander Markets Invest tem uma valor líquido global de 95 milhões de euros e tem ainda aplicações em obrigações empresariais,

Finifundo Taxa Fixa
Entre os fundos analisados, o produto do Finibanco é o que investe em dívida nacional com maturidade mais longa. O Finifundo Taxa Fixa tem 1,2 milhões de euros aplicados em três linhas de Obrigações do Tesouro. As maturidades são em 2015, 2020 e 2021. O fundo desvaloriza 4,21% a 12 meses, mas leva ganhos anualizados de 2,32% a três anos.

Optimize Capital PPR Moderado
O fundo de poupança-reforma da Optimize tem 155 mil euros aplicados em Obrigações do Tesouro que vencem em 2012 e 2013. O produto investe ainda noutros fundos e também detém dívida grega. O produto, que foi lançado em Agosto do ano passado, tem um valor líquido global de 615 mil euros, segundo dados da CMVM.

fonte: economico.sapo

13
Jan11

Saiba qual é o seu perfil de investidor e garanta rentabilidade

adm

Confira os pontos que devem ser avaliados na hora de definir seu perfil e começar um investimento. Na dúvida, siga o conselho dos especialistas: comece devagar e mude com o tempo

 

Conservador, moderado ou agressivo?  Tão importante quanto conhecer os tipos de investimentos disponíveis no mercado, é saber em quais desses perfis de risco o poupador se encaixa. 

O perfil de um investidor determina quais os riscos que ele está disposto a assumir a fim de aumentar o seu potencial de ganho ou delimitar o tamanho da perda em suas operações. A partir do perfil é possível determinar quais as melhores opções de investimento e melhor balancear probabilidade de rentabilidade e probabilidade de risco.

Uma coisa é certa, o risco está diretamente ligado à rentabilidade do investimento. Logo, ele pode ser encarado como um prêmio pago a quem está disposto a se arriscar mais. Dessa forma, quanto maior a disposição pelo risco, maior a possibilidade de ganho – assim como a de perda.

O investidor mais conservador não tem pressa de obter os ganhos, desde que eles venham. Com relação às perdas, devem ser mínimas ou, de preferência, nem existirem. Normalmente, esse investidor busca investimentos que possuam retorno de médio ou longo prazo.

Já o investidor agressivo é aquele que procura retornos maiores em um curto espaço de tempo. Ele deixa a segurança um pouco de lado e enfrenta um risco de perda maior, na expectativa de obter um retorno proporcional ao risco enfrentado.

Entre conservadores e agressivos, localizam-se os moderados. São investidores que possuem características tanto conservadoras quanto agressivas e tentam equilibrá-las para se proteger por um lado de um risco que assumem do outro. 

Antes de definir o seu perfil ao investir, valem algumas dicas. 

1)    Valor: quanto você pode investir?

Planeje metas confortáveis e de acordo com seu orçamento. Não adianta investir todo o seu 13º salário hoje, se amanhã terá de resgatá-lo. É melhor investir uma pequena parte do valor, e deixá-lo aplicado por bastante tempo, do que colocar uma grande quantia e precisar dela depois. Definido o valor, verifique as aplicações que permitem o aporte de acordo com o seu planejamento.

2)    Prazo: por quanto tempo você quer e pode manter o dinheiro investido?

Quando expira sua meta? A melhor aplicação para você vai depender do tempo que tiver para investir. Avalie o tempo mínimo de investimento de cada aplicação e escolha aquela que condiz com seus objetivos.

3)     Retorno: qual retorno quer alcançar?

Quanto maior o risco que quiser -- e puder – correr, maior será o retorno do seu investimento. Vale lembrar que é importante sempre rever as aplicações, pois o perfil de investidor e a estratégia podem mudar com o tempo e com as necessidades. E fica a dica: independente do perfil, o mais arriscado é adiar a decisão de investir e perder dinheiro.

fonte_:istoedinheiro

12
Jan11

Seis decisões de ano novo para a sua carteira

adm

Aproveite a entrada em 2011 para colocar os seus investimentos no bom caminho.

1 - Aprenda a gerir as suas poupanças
Investir não é um "bicho de sete cabeças" nem tão pouco está apenas ao alcance do seu gestor de conta. A verdade é que o seu dinheiro é demasiado importante para ser totalmente gerido por outros. Dedique algum do seu tempo a estudar os princípios da gestão de um portefólio em livros e na imprensa especializada, e a investigar o teor dos produtos que o seu banco comercializa, contabilizando sempre os prós e contras das várias ofertas. E nunca, mas nunca, subscreva um produto que não entende. Mais vale deixar fugir um produto que rende muito dinheiro mas que não se percebe como funciona do que acabar por investir num mau produto que acabará por destruir as suas poupanças sem que tenha a mínima noção de como isso sucedeu.

2 - Fazer sempre contas ao peso das comissões
Comprar e vender acções ou outros activos em bolsa tem custos: comissões de negociação, por ordens e negócios realizados, de guarda de títulos e sobre a distribuição de rendimentos. Considerando que, em média, segundo a Morningstar, a comissão de gestão dos mais de 6.000 fundos de investimento à venda em Portugal é de 1,25%, caso o custo de deter e negociar acções, por exemplo, seja superior a este valor o melhor é optar pelos fundos e esquecer as acções por uns tempos. Além disso, através dos fundos vai conseguir diversificar o risco da sua carteira, por activos e regiões geográficas, sem precisar de uma fortuna. Em alguns casos, bastam 25 euros para ficar exposto a um vasto portefólio de acções mundiais, como acontece com o BPI Reestruturações, um dos fundos de acções globais com o melhor desempenho da última década.

3 - Nunca dar um passo mais comprido que a própria perna
Da mesma forma que uma camisola às riscas e de cores garridas não fica bem a toda a gente, também um activo financeiro mais volátil não se revela uma escolha acertada para todos os investidores. É fundamental conhecer o seu perfil de investidor antes de tomar qualquer decisão, para que risco que pretende incorrer e as rendibilidades que deseja alcançar não sejam incompatíveis. Desde Novembro de 2007 que os intermediários financeiros são obrigados a realizar um questionário aos seus clientes com o intuito de enquadrar as suas recomendações com base no perfil de risco do investidor. É, por isso, importante que as respostas que der ao questionário sejam o mais sinceras possíveis para que os resultados se alinhem com os objectivos desejados.

4 - Constituir um fundo de emergência
É já um velho cliché mas a verdade é que "mais vale prevenir do que remediar". É esta a base de um fundo de emergência: uma "bóia de salvamento" para ser utilizada em situações inesperadas. A sua constituição deverá representar, pelo menos, seis vezes o montante dos seus custos fixos. Em média, deverá representar 10% do portefólio. Desta forma, será possível evitar o resgate de fundos de investimento ou a alienação de acções ou outros activos, sempre que seja preciso alguma liquidez para fazer frente a qualquer situação mais apertada. É por esta razão que o fundo de emergência deverá ser mesmo o ponto de partida da constituição de uma carteira, porque só construindo bons alicerces será possível ambicionar ter uma carteira dourada.

5 - Não colocar todos os ovos no mesmo cesto
Harry Markowitz, um dos premiados com o Nobel da Economia em 1990, provou que através da diversificação é possível reduzir o risco de uma carteira de investimentos. Isto significa que um portefólio de diferentes activos é menos arriscado do que uma carteira constituída por apenas um activo. Os académicos que lhe sucederam estimam que uma carteira bem diversificada tem mais de 20 títulos diferentes. Os pequenos investidores não devem ir tão longe porque, além de pagarem avultadas comissões de bolsa, o potencial de ganhos pode diminuir severamente. No entanto, podem seguir o princípio da maximização da diversificação do portefólio pela porta dos fundos de investimento ou dos fundos cotados, também conhecidos como ‘exchange-traded funds' (ETF).

6 - Ser disciplinado na hora de investir
Uma das principais características de um líder passa por ser proactivo e não reactivo. No mundo dos investimentos, estar um passo à frente dos acontecimentos faz toda a diferença. Mas a verdade é que não há bolas de cristal capazes de prever o futuro e, por isso, a melhor solução passa por uma gestão saudável e disciplinada dos investimentos. Este objectivo poderá ser conseguido por via de um plano de investimento programado com base em reforços mensais das posições abertas. Desta forma, o bolo irá crescendo à medida que as perdas momentâneas vão também sendo colmatadas com os reforços programados. Poderá ser feito um ajuste anual do montante com base na taxa de inflação, por exemplo, de forma a corrigir a perda de poder de compra pela subida generalizada dos preços.

fonte:economico

07
Jan11

Acções o que devo saber e ter em conta

adm

Desde o início do PSI-20, no final do ano de 1992, que o índice português de acções tem crescido cerca de 5,30% ao ano. No entanto, e apesar de as acções poderem obter grandes rendibilidades, apresentam também grande risco, não sendo recomendadas aos investidores mais conservadores. Além do mais, investir em acções, sem qualquer conhecimento, poderá ser bastante prejudicial para a sua conta bancária. Assim, o Saldo Positivo vai ajudá-lo a compreender melhor o mundo das acções.

Antes de mais, é importante referir que as acções são títulos emitidos por Sociedades Anónimas. Estes títulos demonstram que o seu titular possui uma parte do capital da empresa, ou seja, é co-proprietário da sociedade que as emite. Quando investe, tem de ter em conta que quanto maior é o potencial de ganhos, maior é também o risco inerente.

 

É importante que conheça todos os factores antes de começar a investir

 

 

É importante que conheça todos os factores antes de começar a investir Saiba que existem alguns indicadores que podem ajudar a maximizar os lucros e a diminuir o risco:

 

Lucros por acção

 

Os lucros por acção (LPA) apresentam o resultado líquido da companhia dividido pelo número total de acções. Este indicador permite ao investidor saber qual o proveito da empresa, podendo até comparar o resultado final com o estimado pelos mercados.

 

Por exemplo, a GALP Energia apresentou no final de 2010 um LPA de 0,42 euros, sendo que o mercado esperava que esse valor atingisse os 0,435 euros. Ou seja, o valor ficou aquém da média das estimativas dos analistas que acompanham o mercado e a empresa. Se, por ventura, os LPA superarem as previsões, os investidores tendem a reagir mais positivamente, já que poderá ser um sinal de que a companhia está a crescer a uma ritmo acima do esperado pelos analistas.

 

Price Earning Ratio (PER)

 

Este rácio é talvez dos mais utilizados pelos investidores e representa a relação entre a cotação da empresa e os seus lucros por acção. Este rácio permite verificar se as acções das companhias estão “baratas” ou “caras” em relação aos resultados líquidos que apresentam em cada ano. Este indicador apresenta algumas limitações, que deve conhecer. Por um lado, porque apenas demonstra o momento actual da empresa e nunca as perspectivas futuras. Já o PER estimado, tem por base uma projecção de lucros, sendo por isso uma análise mais relevante que o PER actual.

 

Por exemplo, se uma empresa apresentar um PER de 10 vezes e o PER do sector for de 15 vezes, a esmpresa, em teoria, está barata. Já se o PER da empresa for superior ao dos sector onde está inserida, então, em teoria, a cotação estará cara. No entanto, se o PER estimado for mais elevado do que o actual, a empresa poderá ter uma queda de resultados.

 

Cotação sobre o Valor Contabilísitico

 

Este rácio (em inglês, Price to Book Value) analisa o preço da acção da empresa, tendo em conta o seu valor contabilístico, ou seja, dos seus activos. Quando mais alto for este rácio, mais cara estará a cotação da empresa. Um rácio baixo significa que a empresa está barata, face ao mercado, e ainda que os investidores poderão estar a avaliá-la de maneira incorrecta.

 

Por exemplo, a Portugal Telecom apresenta um rácio de 5,70 vezes. Isto significa que se a PT entrar em incumprimento, apenas conseguirá pagar 1/5,70 das suas responsabilidades. Já o BCP, que apresenta um rácio de 0,47 vezes, conseguirá pagar quase o dobro das suas obrigações, em caso de falência.

 

Dívida Líquida sobre EBITDA

 

Este indicador é um rácio entre a dívida líquida da empresa e o indicador EBITDA (em inglês, Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortizations, ou seja, lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) e é utilizado para verificar a saúde financeira das empresas. Se este rácio for elevado, quer dizer que a empresa está muito endividada, o que poderá ser visto com bons olhos por parte dos investidores, já que poderá significar que a empresa se está a expandir. No entanto, em alturas de depressão, o EBITDA elevado poderá significar que a empresa terá de pagar juros mais elevados, o que poderá penalizar os resultados anuais.

 

A título de exemplo, se uma empresa apresentar um rácio de 7 vezes a dívida líquida face ao EBITDA, a empresa está alavancada. Isto significa que a companhia teria que aplicar o seu resultado operacional durante sete anos para pagar a sua dívida.

 

Rendibilidade do dividendo

 

A rendibilidade do dividendo é um dos indicadores que os investidores mais apreciam. Este rácio permite saber se a empresa é ou não generosa para com os accionistas, no que toca à distribuição de lucros, por via dos dividendos. Quanto mais alto for o dividendo, mais rentável será o investimento para o accionista. Atenção que um dividendo alto nem sempre poderá ser sinónimo de elevada rendibilidade.

 

Por exemplo, a taxa de dividendo da Portucel é de 3,56%, tendo em conta o dividendo de 0,0825 euros e o valor das acções de 2,318 euros.

 

Há ainda mais algumas questões a ter em conta quando for investir, tais como o câmbio (caso opte por comprar acções em moeda estrangeira), os custos de transacção e ainda os impostos das mais-valias.

 

Atenção ao Câmbio

 

Na compra de acções em moeda estrangeira, o câmbio é um risco adicional à compra de acções. Isto porque, mesmo que os seus títulos cresçam, o câmbio poderá transformar os ganhos em perdas. Por exemplo, comprou cem acções da Microsoft a 24 dólares, à taxa de câmbio de 1,30 USD/EUR. Passado algum tempo, vendeu as mesmas cem acções a 25 dólares, com a taxa de câmbio a cifrar-se nos 1,34 USD/EUR. Apesar de ter um lucro de cem dólares, em euros teve uma perda de 6,57 euros, transformando o que parecia um ganho num mau investimento.

 

Custos de transação podem prejudicar

 

Os custos de transacção também são um elemento importante nas compra e venda de acções. Podem limitar os ganhos e acentuar as perdas, na medida em que é sempre valor que sai das mais-valias e que entra directamente na conta da sua corretora ou instituição financeira. Procure sempre os intermediários financeiros que apresentem os custos de transacção mais baixos.

 

Não se esqueça dos impostos

 

Os impostos sobre as mais-valias também poderão ser importantes para definir o momento da venda dos seus títulos. A partir de Julho de 2010, a taxação das mais-valias bolsistas começou a ser diferente dos anos anteriores. A Lei nº15/2010 veio introduzir uma taxa de 20% em sede de IRS sobre as mais-valias bolsistas. Antes disso, a tributação era de 10% e apenas em acções detidas em períodos inferiores as 12 meses. A partir de Julho de 2010, todas as mais-valias começaram a ser taxadas. No entanto, há excepções, como refere a Lei, “o saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias resultante da alienação de acções, obrigações e outros títulos de dívida detidos por fundos de investimento durante mais de 12 meses, está excluído de tributação, excepto quando obtido por fundos de investimento mistos ou fechados de subscrição particular aos quais se aplicam as regras previstas no Código do IRS”.

 

Se é um pequeno investidor, fique a saber que está prevista a isenção do pagamento do imposto até ao valor de 500 euros anuais de mais-valias, como pode ler no artigo 4º do diploma.

fonte:saldopositivo

07
Jan11

Os investimentos mais recomendados para este ano

adm

Conheça os principais desafios que estão reservados para os seus investimentos ao longo deste ano.

O optimismo parece estar de volta aos mercados. Depois de, em 2010, as acções mundiais terem subido, em média, 9%, e a economia mundial crescido 4,8%, os especialistas apostam que 2011 será mais um ano de fortes ganhos nas praças financeiras e na economia real.

Segundo as últimas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia mundial deverá crescer no próximo ano 4,2% e apresentar um superávite orçamental de 0,5% do PIB. Nas contas dos analistas, as acções mundiais deverão seguir no mesmo sentido e valorizar 10%, a volatilidade do mercado accionista continuará longe dos máximos de 2008, e os economistas da maioria das casas de investimento não acreditam que o Banco Central Europeu e a Reserva Federal norte-americana (Fed) alterem a taxa de referência das suas moedas nos próximos 12 meses.

Estas são as boas notícias. As más é que o sistema bancário continua frágil e com dificuldades em obter financiamento nos mercados, a ocorrência de uma segunda recessão mundial continua a ser uma possibilidade bem real, a crise da dívida soberana na zona euro ainda não terminou e a taxa de desemprego nas maiores economias mundiais dificilmente registará um decréscimo significativo.

Por todos estes motivos pode assemelhar-se 2011 a um verdadeiro jogo de xadrez, em que qualquer movimento de um simples "peão" facilmente poderá abrir caminho a um morteiro "xeque-mate" na carteira e nos bolsos dos investidores.

Motor do crescimento
De acordo com os ‘outlooks' desenhados para este ano por parte de dez casas de investimento a que o Económico teve acesso, os mercados emergentes serão novamente os principais catalisadores do crescimento global. William De Vijlder, responsável pelo departamento de investimentos do BNP Paribas Investment Partners, é um dos especialistas que defende esta ideia. No documento com as perspectivas económicas para 2011 do banco francês, Vijleder refere que "o crescimento económico mundial continuará a divergir em 2011 e muitas economias emergentes deverão prosperar ainda mais em comparação com as economias desenvolvidas." O Bank of America Merril Lynch partilha da mesma ideia, perspectivando um crescimento sólido para este ano nas economias emergentes "mas não tão forte como o registado este ano, por as importações aumentarem mais depressa que as exportações". Mesmo assim, o consenso do mercado estima uma taxa de crescimento do PIB dos emergentes de 6% e uma inflação anual de 5,4%, "que será controlada pelos bancos centrais através da subida das taxas de juro e da acumulação de reservas internacionais superiores a 590 mil milhões de dólares", refere Alberto Ades, do Bank of America Merril Lynch.

Para a generalidade dos especialistas, as "jóias da coroa" em 2011 no bloco dos emergentes serão a China e o Brasil. Segundo as estimativas do FMI, a economia do Império do Meio deverá crescer 9,6% e o país de Dilma Rousseff 4,1%. No mercado accionista, os analistas aguardam por uma valorização de 23% das acções presentes no principal índice chinês e a que os investidores estrangeiros têm acesso, e de 33% no caso do índice brasileiro. Já o Barclays Capital não tem dúvidas em perspectivar um desempenho da generalidade das acções dos emergentes superior à das obrigações.

Europa em apuros
Em Novembro, Keith Wade e Azad Zangana, economista-chefe e economista para a Europa, respectivamente, da Schroders, escreveram que "a austeridade será o tema central de 2011 e facilmente tomará o papel principal como principal barreira ao crescimento global." Não será difícil de antever que a zona euro será o local onde esta realidade será mais evidente, dado o estado débil das contas públicas de alguns dos seus Estados-membros, como é o caso de Grécia, Portugal, Espanha e Itália, os países do espaço do euro que menos crescerão em 2011, segundo as projecções do FMI.

Os analistas do Citi, tal como muitos outros, vaticinam mesmo que "Portugal venha a recorrer à ajuda do Fundo de Estabilidade Financeira Europeu em breve" e que o ‘bailout' da Irlanda "apenas comprou algum tempo mas não resolveu os problemas fundamentais de solvência do país", escreve Willem Buiter, economista-chefe do Citi, no ‘outlook' para 2011 do banco norte-americano. Contudo, não significa que não haja boas oportunidades no Velho Continente. Sam Morse, da Fidelity, refere que "a Europa continua a ser rica em ideias baseadas numa estratégia de ‘stock-picking', independentemente do ritmo da recuperação económica da região em relação a outras partes do mundo". Para Morse, as apostas europeias mais atractivas estão, sobretudo, na Alemanha por "ser o primeiro beneficiário do forte crescimento nos mercados emergentes e da política do BCE focada ‘numa medida encaixa a todos'".

Tio Sam com força para surpreender
Nos EUA, a história parece poder vir a desenrolar-se de maneira diferente, pelo menos a contar com as estimativas da maioria dos analistas. A começar por Wade e Zangana que, apesar de esperarem uma contínua recuperação da economia global, perspectivam "uma recuperação especial dos EUA, que tem sido impulsionado por fortes lucros e balanços saudáveis do sector empresarial."

No ‘outlook' para 2011 e 2012 do Goldman Sachs, a equipa de analistas liderada por Dominic Wilson refere que espera "uma aceleração substancial do PIB real nos próximos dois anos a um ritmo de 4% até meados de 2012" e aponta uma valorização média das acções dos bancos norte-americanos superior a 25%, como resultado "da melhoria das perspectivas da economia dos EUA, do fortalecimento do crescimento dos empréstimos e da quebra das perdas do crédito." A generalidade dos especialistas acredita que a maior economia do mundo deverá surpreender este ano pela positiva, apesar de continuar a haver algumas reservas, no longo prazo, em relação "aos níveis de endividamento do governo e dos consumidores e à possibilidade de haver lugar a um aumento de impostos", como salienta Adrian Brass, responsável pelo departamento de acções norte-americanas da Fidelity.

fonte:economico

02
Jan11

Conheça dois fenómenos da bolsa para ganhar dinheiro

adm

Saiba como tirar o melhor partido de dois dos mais conhecidos fenómenos da bolsa que ocorrem todos os anos.

Além do 'Efeito de Janeiro', ocorrem mais dois conhecidos fenómenos na bolsa que permitem aos investidores desenharem uma estratégia de curto prazo rentável. É o caso do 'rali de Natal', que ocorre entre as últimas cinco sessões do ano e as duas primeiras sessões do novo ano, e ainda da estratégia 'sell in May and go away', que revela que as acções dão-se melhor nos meses frios. Conheça-as em detalhe e veja como estes podem gerar ganhos extraordinários para a sua carteira de investimentos.

1. Rali de Natal: Todos os anos o Pai Natal chega a Wall Street. Não vem carregado de prendas mas de um curto rali que arranca nos últimos cinco dias do ano e dura até às duas primeiras sessões do ano novo. Este fenómeno foi descoberto em 1972 e, desde 1969 os investidores que apanharam boleia do trenó do Pai Natal amealharam, em média, 1,6% durante este período. De acordo com os dados estatísticos, o "rali de Natal" tende a ser menos fiável quando precedido a um período de contracção dos mercados como ocorreu na passagem do ano de 1999. No ano passado, o rali de Natal rendeu 7,4% aos investidores. Foi o valor mais elevado dos últimos 40 anos na bolsa norte-americana. Em Lisboa, o rali de Natal do ano passado gerou ganhos de 3% para os cofres dos investidores nacionais.

2. Sell in May and go away: Tal como o nome indica, os investidores devem manter-se afastados do mercado de acções a partir de Maio. Esse período de abstinência da bolsa deverá perdurar até ao último dia de Outubro. Em contrapartida, durante estes seis meses o dinheiro deverá ser colocado numa aplicação sem risco, como um depósito a prazo. No mercado norte-americano, esta estratégia rendeu, desde 1950, em média, 7,3% ao ano em comparação com os 0,1% de ganhos caso o dinheiro tivesse ficado sempre aplicado em acções das 30 principais companhias dos EUA. Em Portugal, a diferença entre ambas as estratégias é ainda maior. De acordo com os dados do PSI 20, os investidores nacionais que desde 1993, entre Maio e Outubro, trocaram as acções por depósitos a prazo a seis meses amealharam mais do dobro dos ganhos que os investidores que mantiveram-se no mercado durante todo o ano. Isto significa que, até Maio deste ano, os investidores que desde 1993 seguiram a estratégia ‘sell in May and go away' contabilizaram uma rendibilidade média anual e líquida de impostos de 9,3%.

fonte:economico.sapo

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