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Poupanças e Investimentos Seguros

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28
Fev11

30 Ideias para fazer crescer o seu dinheiro em 2011

adm

O Económico reuniu 30 conselhos que o poderão ajudar a poupar mais euros e a rentabilizar o seu dinheiro.

Há muito tempo que as famílias portuguesas não enfrentavam um cenário económico tão difícil. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, no último trimestre de 2010 a taxa de desemprego em Portugal atingiu um novo máximo histórico ao situar-se nos 11,1%. Já 2011 arrancou com o forte peso de um pacote de medidas de austeridade para enfrentar a crise onde está incluída não só a subida dos impostos como a perda de benefícios fiscais. A desafiar a capacidade de resistência dos orçamentos das famílias portuguesas, está ainda a subida das taxas de juro e dos preços dos combustíveis. Perante uma conjuntura económica tão difícil, muitos portugueses terão que recorrer a uma exigente engenharia financeira para fazer resistir os seus orçamentos familiares. Mesmo quem não viva com orçamentos muito apertados, não conseguirá escapar a cortes nos seus rendimentos. Contudo, existem sempre formas de "esticar" o dinheiro ou mesmo fazê-lo crescer. O Diário Económico apresenta-lhe 30 ideias para o conseguir concretizar.

Poupança no dia-a-dia

1 - Em casa adopte um consumo consciente: poupe em gastos domésticos como a água ou a electricidade e aposte em equipamentos energeticamente eficientes. No caso da electricidade avalie se a potência contratada é a que mais se adapta ao seu consumo ou se não lhe compensa optar pela tarifa bi-horária. Para comprová-lo experimente o simulador da EDP. Na alimentação evite também gastos exagerados. Opte por tomar o pequeno-almoço em casa e guarde a ida a restaurantes para os momentos mais especiais. Corte ou reduza também pequenos gastos como o tabaco ou o café. Por exemplo, uma pessoa que diariamente fume uma carteira de cigarros e tome quatro cafés, gasta em média 192 euros ao fim do mês. Se reduzir para metade qualquer desses hábitos, vai poupar mensalmente 96 euros, com a vantagem acrescida de que também estará a contribuir para uma saúde melhor.

2 - No supermercado sempre que possível prefira marca branca: Estes produtos tendem a ser mais baratos do que os de marcas de referência. Numa ida às compras a um hipermercado, o Diário Económico comprovou o potencial de poupança. O resultado foi que ao colocar no carrinho de compras oito produtos alimentares de marcas de referência, a factura ficou em 11,2 euros. Comprar o mesmo cabaz mas composto exclusivamente de produtos de marca própria da cadeia, custaria 7,44 euros. Ou seja, menos 3,76 euros, a que equivale uma poupança de 33%. Outra medida que pode tomar quando for às compras é, sempre que possível, pagar com dinheiro vivo. Assim, mais facilmente tem noção de quanto está a gastar.

3 - Reduza o encargo com combustíveis: Para melhor enfrentar a subida dos preços dos combustíveis, deixe o carro em casa e prefira os transportes públicos. Se não pode dispensar o uso do automóvel existem algumas formas de baixar a factura com os combustíveis. Recorra, por exemplo, aos descontos que as gasolineiras têm. A BP dá descontos de seis cêntimos por litro a quem fizer compras nos supermercados Lidl no valor superior a 20 euros. Já a Galp tem parcerias com o Modelo e Continente e a Zon. Também a Repsol tem diversas parcerias. Quem tiver o cartão Montepio Repsol tem direito a um desconto de 6 cêntimos de euros por litro nesta marca. E um desconto de seis cêntimos por litro pode fazê-lo poupar alguns euros. Por exemplo, ao atestar um depósito de 50 litros de gasolina 95, poupará 3,5 euros na factura se recorrer a este desconto.

4 - Analise com atenção as condições oferecidas pelos bancos: Quando decidir avançar para a compra de casa através do recurso ao crédito faça simulações no número máximo de bancos e compare, para conseguir o financiamento com as melhores condições possíveis. Mais especificamente, olhe para o ‘spread' oferecido que pode variar bastante consoante a instituição. Por exemplo, numa análise aos preçários do início de Fevereiro dos dez maiores bancos nacionais, a média dos ‘spreads' para cada uma das instituições vai dos 2,05% aos 3,225% . Mas não olhe apenas para o ‘spread', esteja também atento a encargos como as comissões e os seguros. Pondere também a possibilidade de subscrever produtos do banco para conseguir melhores condições em termos de ‘spread'.

5 - Dê uma entrada para a casa elevada: Quanto mais alto for o montante da entrada inicial que der para a casa menor será a prestação e os encargos totais com o crédito. Mas, acima de tudo, também ser-lhe-á mais fácil conseguir o empréstimo já que os bancos estão a exigir rácios de financiamento/garantia muito mais baixos do que antes da crise. Em muitas instituições o rácio máximo exigido é de 50%/60% do valor do imóvel. Ou seja, se o imóvel que pretender adquirir estiver avaliado em 100 mil euros, os bancos estão dispostos a emprestar-lhe apenas 50 mil ou 60 mil euros.

6 - Escolha uma casa à sua medida: Ou seja, não caia na tentação de comprar uma casa demasiado grande para as suas necessidades actuais nem se endivide mais do que pode. Tenha ainda em atenção antes de avançar para um financiamento que os encargos com todos os créditos não devem ultrapassar 33% do seu orçamento mensal. Assim, previne situações de incumprimento.

7 - Faça um ‘upgrade' do seu imóvel antes de o colocar à venda: As melhorias podem ir desde uma simples pintura das paredes a intervenções de decoração. Existem, aliás, empresas especializadas neste tipo de melhorias: o ‘home-staging'. Segundo estudos norte-americanos, casas que sofreram este tipo de intervenção vendem-se em média duas vezes mais rápido e pode haver ainda um impacto positivo também em termos de preço final. Em alguns casos, um imóvel pode valorizar em média entre 6% e 15% face ao valor inicial.

8 - Evite por a casa à venda em muitas imobiliárias: Se o fizer isso pode indiciar algum desespero em vender. Além disso, por vezes surgem alguns problemas como a mesma casa estar à venda em várias agências por preços diferentes. Não seja também muito ambicioso no preço porque tal pode inviabilizar o negócio, especialmente tendo em conta um contexto de grande oferta de imóveis no mercado como o actual.

9 - Olhe para as taxas e custos: Antes de aderir a um financiamento, analise bem as taxas de juros oferecidas pelas diferentes instituições. O mais indicado é comparar a TAEG (Taxa Anual Efectiva Global). Nessa taxa, para além da taxa de juro e do ‘spread', estão incluídos os encargos com comissões bancárias e seguros associados ao empréstimo.

10 - Analise os preçários: Uma forma de se inteirar e comparar, não só das taxas de juro exigidas ou oferecidas como também das comissões praticadas pelos bancos, é através da consulta dos seus preçários. Desde o ano passado, as instituições financeiras são obrigadas a disponibilizar as condições de oferta da sua gama de produtos e serviços de forma uniformizada. Basta ir aos sites dos bancos para analisar essa informação e comparar.

11 - Fuja do crédito: Evite o recurso ao crédito pessoal bem como a utilização do período de pagamento faseado permitido pelo cartão de crédito, já que em qualquer dos casos as taxas de juro tendem a ser muito altas. Por exemplo, no caso do cartão de crédito, existem vários situações em que os bancos cobram taxas de juro superiores a 30%.

12 - Poupe nas comissões: Em alguns casos , ao efectuar as operações bancárias pela internet ou multibanco consegue uma poupança considerável, uma vez que as operações que até apresentam um custo ao balcão saem a custo zero se forem concretizadas através dessas plataformas.

13 - Procure os serviços gratuitos: Há, por exemplo, bancos que isentam o pagamento da comissão de manutenção de conta se o cliente domiciliar o ordenado numa conta da instituição.

14 - Faça um controlo mensal dos seus gastos: elabore uma lista com todas as suas despesas e receitas. Existem diversas ferramentas que o podem auxiliar nessa tarefa, desde uma simples folha de Excel, a programas de computador específicos. Através do próprio telemóvel também já é possível controlar as suas finanças pessoais à distância. A aplicação eBudget lançada pelo banco Best recentemente permite-lhe fazer isso mesmo desde que tenha um iPhone, iPod Touch ou iPad. É possível guardar, organizar por categorias e gerir as despesas diárias bem como controlar os gastos através de análise gráfica, e o seu ‘download' na App Store do iTunes é gratuito.

15 - Crie um fundo de maneio para fazer face a imprevistos: Os especialistas recomendam que este fundo seja o equivalente a pelo menos cinco ou seis ordenados.

16 - Amortize parte do crédito à habitação: Se tem algumas poupanças disponíveis os especialistas aconselham a canalizar parte desse valor para amortizar o financiamento. Suponhamos o exemplo de um agregado com um empréstimo de 100 mil euros a pagar em 30 anos, com o crédito indexado à Euribor a seis meses. Essa família pagaria hoje 382,45 euros de prestação. Mas se optasse por amortizar 3.000 euros do crédito, o valor da prestação cairia para 370,98 euros.

17 - Poupar com regularidade: Sempre que receber o ordenado reencaminhe imediatamente um montante fixo para uma conta poupança. Aquilo que os especialistas recomendam é colocar mensalmente de parte pelo menos 10% do que se ganha.

18 - Depósitos a prazo: É uma das alternativas de poupança mais populares entre os portugueses. Para além do seu perfil conservador, este tipo de aplicações também se tornou mais rentável nos últimos tempos. A maior necessidade de captar recursos junto dos clientes está a levar os bancos a aumentar a remuneração dos depósitos a prazo. Hoje já é relativamente fácil encontrar aplicações que pagam taxas juro brutas acima de 4%.

19 - Certificados do Tesouro: Para quem possa abdicar de uma determinada soma (mínimo 1.000 euros) por um período alargado pode encontrar neste produto de poupança do Estado uma alternativa rentável para aplicar as suas poupanças. Quem subscrever Certificados do Tesouro em Março e mantiver a aplicação durante 10 anos terá direito a uma remuneração bruta anual de 7,1%. Mesmo quem só pretenda investir por um prazo de cinco anos terá uma taxa muito atractiva. O Estado promete um retorno bruto anual de 6,8%.

20 - Fundos de investimento: Outra forma de rentabilizar o seu dinheiro será através da aplicação em fundos de investimento. Há no mercado nacional vários fundos portugueses que têm tido nos últimos 12 meses rendibilidades atractivas. É o caso do BPI América que a 12 meses valorizou 24,9%. É o melhor fundo nacional segundo a APFIPP. A rendibilidade anualizada dos últimos 12 meses também é atractiva: 25,8%. Além dos fundos nacionais existem também fundos de casas gestoras internacionais que têm performances elevadas. E, neste campo, o melhor fundo a 12 meses é o Amundi Funds Thailand - AU (C) que valorizou 59% neste período. Importa, no entanto, ressalvar que se tratam de fundos de acções, com um nível de risco elevado.

21 - Alargar o prazo de pagamento do empréstimo: Face ao actual contexto, para muitas famílias esta é a forma mais fácil e indicada para reduzir os encargos mensais com o crédito da casa. Mas atenção, esta solução também tem desvantagens, pois no longo prazo os encargos com o pagamento de juros disparam. Assumindo o exemplo de uma família com um empréstimo a pagar em 20 anos, tendo como referência a Euribor a seis meses relativa a Janeiro e um ‘spread' de 1%, a prestação mensal actual deste agregado é de 518 euros. Ao prolongar o pagamento do empréstimo por mais 20 anos, a prestação mensal vai descer para os 316,36 euros. No entanto, os encargos com juros ao longo da vida do empréstimo disparam, dos 24.320 para os 51.852 euros.

22 - Pedir um período de carência: Outra das soluções para suportar as subidas das prestações da casa, passa por pedir um período de carência de capital. Nesse período pagará apenas juros relativos ao capital em dívida. Uma família com um crédito no valor de 100 mil euros a pagar em 20 anos, com uma TAN de 2,254% e que tenha hoje uma prestação de 518 euros, se optar por pedir a carência de capital durante cinco anos, a prestação baixará para os 187,83 euros. Mas findo esse prazo, a prestação vai agravar-se para os 655,27 euros. Além disso, ao optar por pedir a carência de capital, os custos com os juros globais disparam. Para o caso simulado, os encargos totais do empréstimo (sem carência de capital) situavam-se nos 24.320 euros. Já com carência de capital, os custos com o pagamento de juros subiria para 29.219 euros. Ou seja, mais 20%.

23 - Consolidar créditos: Se tiver vários créditos e estiver numa situação de sobreendividamento, a consolidação dos vários empréstimos num único pode ajudar a baixar os encargos mensais. Em alguns casos, com esta solução, consegue-se a redução dos encargos mensais entre 30% até 60%. Uma simulação recente efectuada pela Maxfinance para o Diário Económico permite visualizar esse impacto. Tendo em conta uma família com três créditos (habitação, pessoal e cartão de crédito) e um encargo total mensal de 964 euros, com a consolidação e o estabelecimento de um plano financeiro é possível reduzir os encargos mensais para os 463 euros. No entanto, alguns especialistas aconselham os consumidores a recorrerem ao crédito consolidado em último caso.

24 - Procure ajuda: Se nenhuma das soluções anteriores se adequar à sua situação, ou se estiver numa situação muito complicada sempre pode pedir ajuda a familiares e amigos. Os empréstimos entre particulares são, aliás, uma solução regulamentada e que o pode ajudar a ultrapassar uma fase conturbada. Outra alterna passa por contactar o banco ou em último caso o Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco para pedir aconselhamento e apoio na renegociação dos créditos.

25 - Entregue a tempo a declaração de impostos: É que a multa por ultrapassar a data limite pode custar-lhe até 2.500 euros. O início de Março marca o arranque para o prazo de entrega da declaração.

26 - Aproveite a última oportunidade para incluir no IRS algumas aplicações: Este é o último ano em que poderá deduzir 25% dos prémios entregues nos seguros de vida, até um limite de 65 euros (se for solteiro) ou 130 euros (no caso de um casal). A partir do próximo ano estas deduções serão eliminadas. Já no caso dos PPR, os contribuintes podem ainda deduzir 20% das entregas feitas até a um limite que varia entre os 300 e os 400 euros , consoante a idade do investidor. A partir deste ano, devido à imposição de limites nos benefícios fiscais, os portugueses poderão deduzir apenas 100 euros, no máximo.

27 - Antecipe reembolso pela internet: Entregue a declaração de IRS pela internet e receba o reembolso mais cedo do que os contribuintes que fizerem a entrega em papel. Entretanto, poderá utilizar este valor para fazer uma aplicação financeira.

28 - Seguro automóvel: Avalie se não está a pagar de mais pelo seguro do carro. Porque não tentar renegociá-lo ou mesmo mudar de seguradora para poupar alguns euros.. As seguradoras ‘online', por exemplo, oferecem normalmente seguros mais baratos, já que a sua estrutura de custos também é mais baixa.

29 - O melhor prazo para o financiamento: Se vai comprar carro a crédito atente aos prazos de financiamento. Prazos dilatados diminuem a prestação mensal mas encarecem o empréstimo. O ideal será dar uma entrada elevada e contratar prazos curtos. Evite os períodos de carência e o diferimento de capital: reduzem a prestação mensal mas tornam o empréstimo também mais caro.

30 - Lazer "em conta": Em tempos de crise, os orçamentos são apertados e os gastos são controlados. Uma das primeiras áreas em que as famílias cortam despesas é nas actividades de lazer. Mas isso não significa que tem de estar fechado em casa. Sempre que possível privilegie as actividades ao ar livre e pesquise na internet os programas culturais gratuitos. No Facebook, por exemplo, existem páginas que divulgam este tipo de eventos. Uma delas é a página da "Agenda cultural dos tesos".

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

17
Fev11

Soluções de reforma para quatro perfis de investidor

adm

O segredo de um complemento reforma gordo está na antecedência da sua preparação. Veja como pode garantir o seu.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estima que os futuros reformados venham a ter uma pensão de apenas 68% do último salário. Contudo, os portugueses parecem não estar preocupados com isto, dado que, de acordo com os resultados do "Inquérito à Literacia financeira da População Portuguesa", realizado pelo Banco de Portugal em 2010, apenas um quinto dos 2.000 entrevistados revelaram que poupam numa perspectiva de médio ou longo prazo. Se este é o seu caso, comece já hoje a preparar a sua reforma para que a reforma não seja um problema.

O Diário Económico desenhou quatro estratégias-modelo com base na idade dos investidores e sugere alguns produtos, para que quando os "anos dourados" chegarem possa gozá-los como bem merece. As alocações apresentadas servem apenas como exemplo, devendo ser moldadas consoante o perfil de risco do investidor.

Hora de arriscar - Jovens até aos 35 anos
Os jovens têm do seu lado o maior aliado dos investidores: o tempo. Quanto maior o horizonte temporal de um investimento mais ambiciosas poderão ser as metas definidas porque, à medida que o tempo vai passando, o risco dos activos que compõem a carteira acaba por ser diluído e as menos-valias que possam ocorrer momentaneamente acabam igualmente por ser corrigidas. E por isso, o portefólio de um jovem deve ser rico em acções. Contudo, é preciso ter em atenção ao peso das comissões nas ordens de compra e venda de forma a que os custos de negociação não "comam" grande parte dos potenciais ganhos. Nesse sentido, é recomendável que as ordens nunca sejam inferiores a 2.500 euros por operação.

Portefólio de toda a família - Casais entre os 35 e os 45 anos
Numa fase da vida em que as despesas fixas consomem grande parte do rendimento disponível da família, é importante que a base da carteira seja a criação de um fundo de maneio nunca inferior a seis vezes o valor das despesas fixas do agregado familiar, que poderá ficar a render em certificados de aforro ou depósitos a prazo de curto prazo. As acções são também um ponto de referência neste portefólio, que continuarão a ser o activo que mais alavancará os ganhos. Um fundo de acções internacionais como o BPI Reestruturações ou o BNY Mellon Global Inteprid podem fazer esse papel. Para oferecer alguma estabilidade à carteira os investidores podem recorrer aos fundos de obrigações como o DB Platinum IV Sovereign Plus.

Reforma tranquila - Adultos entre os 45 e 65 anos
Numa estratégia de investimento um plano de reforços periódicos desempenha um papel fulcral, pois permite amenizar perdas mas, sobretudo, gerar disciplina de poupança. É isso que se pretende nesta fase da vida em que "os anos dourados" já se vêem ao longe. Nesta carteira, os certificados do Tesouro podem ter um papel de destaque. De acordo com dados do IGCP, estes títulos de dívida do Estado estão a remunerar os investidores a uma taxa líquida anual, média, de 4,29% a 10 anos ou 4,19% a cinco anos, para quem os subscrever até ao final do mês. Trata-se de uma aposta segura e rentável para quem chegará aos 65 anos de idade na próxima década.

Gozar a vida sem preocupações - Seniores com mais de 65 anos
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, os portugueses que cheguem à idade legal de reforma (65 anos), podem contar viver mais 18 anos, isto é, até aos 83 anos de idade. Isto significa que, mesmo nesta fase da vida, a gestão financeira não pode ser descurada. Por isso, está fora de questão resgatar todas as poupanças e viver somente dos rendimentos gerados no passado. A solução passa por moldar a alocação do portefólio para conter uma forte exposição a títulos de baixo risco, como são os certificados de aforro, os certificados do Tesouro e títulos de dívida de curto prazo. As acções deverão continuar a marcar presença no portefólio, com o intuito de gerar um "rendimento extra", mas sem que isso prejudique o bem-estar durante os "anos dourados".

fonte:http://economico.sapo.pt/

15
Fev11

A melhor forma de investir numa reforma dourada

adm

Conheça os activos e as estratégias para ter um complemento de reforma confortável quando os “anos dourados” baterem à porta.

Os investidores nacionais são, por norma, avessos ao risco. Têm medo de perder dinheiro, de correr riscos com potenciais perdas mesmo que isso possa significar ganhos substanciais. Por isso, não é de estranhar que os certificados de aforro, os depósitos a prazo, alguns produtos de "capital garantido" e os planos de poupança-reforma (PPR) mais defensivos sejam os instrumentos financeiros predilectos dos portugueses, independentemente dos objectivos e prazos de investimento estipulados.

Todavia, numa estratégia de investimento de médio e longo prazo, como é a construção de um complemento de reforma chorudo, este "conservadorismo exacerbado" poderá mesmo ter um efeito perverso na carteira dos investidores, dado o efeito corrosivo da inflação e da carga tributária. Os fundos PPR, por exemplo, na última década tiveram uma rendibilidade média anual de 1,14%, segundo dados da CMVM, mas a taxa de inflação anual média foi de 2,37%. Isto significa que, quem subscreveu um fundo PPR há 10 anos tem estado a perder, em termos reais, 1,21% por ano desde 2001. Assim, torna-se claro que construir um pé-de-meia para os "anos dourados" recorrendo apenas a produtos de baixo risco pode não dar muito frutos. Assim se quer poupar durante vários anos e alavancar os seus rendimentos, o melhor é começar aceitar tomar alguma dose de risco.

 

Acções com fartura para investidores de longo prazo
Apesar de o mercado accionista ter desiludido os investidores na última década, com as acções mundiais a registarem uma rendibilidade média anual de 0,47%, continuam a ser o activo mais rentável no longo prazo. De acordo com um estudo realizado por Elroy Dimson, Paul Marsh and Mike Staunton, da London Business School, ao desempenho de 17 bolsas mundiais durante 109 anos, as acções tendem a apresentar uma rendibilidade média anual de 5,2% acima da inflação.

Richard Turnill, responsável pela equipa de acções globais da BlackRock, justifica o bom desempenho histórico das acções com base nos dividendos distribuídos pelas empresas. Segundo o especialista, "historicamente, 90% da rendibilidade das acções norte-americanas no último século foi gerada pelos dividendos" e "desde 1970, mais de 80% do desempenho das acções europeias adveio da combinação entre a valorização da acção e do crescimento real dos dividendos", refere o especialista numa nota de ‘research' enviada aos clientes do banco em Dezembro.

Neste sentido, a aposta em acções da Coca-Cola, actualmente a cotar com uma taxa de dividendos de 2,77% e que há 47 anos consecutivos distribui dividendos, ou os títulos da EDP e France Telecom- que nos últimos cinco anos aumentaram gradualmente os dividendos e hoje apresentam uma taxa de dividendos superior à média do sector- são opções a estudar. As empresas a operar no sector petrolífero, dos serviços básicos (‘utilities') e das telecomunicações são, por norma, mais generosas com os accionistas na distribuição de rendimentos que as demais. Para os investidores menos à vontade com o investimento directo em acções e até para as carteiras mais avessos ao risco, os fundos cotados que apostam em empresas com elevadas taxas de dividendos são uma alternativa às acções. É o caso do iShares DJ Euro Stoxx Select Dividend, cotado na praça alemã de Frankfurt, que nos últimos 12 meses registou uma rendibilidade líquida de 13,40%. Ao investir neste fundo cotado os investidores estão a apostar num cabaz constituído pelas 30 empresas da zona euro com as mais elevadas taxas de dividendos ao mesmo tempo que, trimestralmente, podem contar receber dividendos equivalentes a uma taxa média de 3,81%.

 

Coloque a sua reforma nas mãos de profissionais
A solução mais simples à disposição dos investidores nacionais para constituírem um complemento de reforma, passa pelos "fundos de vida" ou "fundos objectivo". Estes instrumentos são desenhados com o propósito de trabalharem directamente por si, como resultado da política de gestão destes fundos permitir a realização de uma troca automática das posições accionistas por títulos menos arriscados com o passar do tempo, adoptando assim um portefólio mais conservador à medida que a idade de reforma se aproxima. Isto significa que, por exemplo, se estiver a pensar reformar-se em 2030, pode alocar parte das suas poupanças no Fidelity Target 2030 e deixar o bolo crescer em piloto automático nas próximas duas décadas. Ao fim desse tempo, estará pronto para recolher os frutos de 20 anos de poupanças. Só tem dois inconvenientes: as mais-valias geradas são tributadas a 21,5% e apenas permite reforços a partir de 1.000 euros. Estas são barreiras que os subscritores do BPI Reestruturações não enfrentam. Além de permitir reforços desde 25 euros, como é um fundo português a tributação é feita internamente a uma taxa inferior. Mas não é só por isso que o BPI Reestruturações merece ser um dos pilares de um portefólio centrado para a reforma.

Sob a liderança de Virgílio Garcia, o BPI Reestruturações contabiliza uma rendibilidade média anual líquida de impostos e de comissões de gestão de 5,15% no último quinquénio e de 4,86% desde a sua data de lançamento a 4 de Dezembro de 2000, sem que isso tenha justificado uma estratégia de investimento mais arriscada que o seus concorrentes. São poucos os fundos à venda no mercado nacional com tal desempenho.

fonte:economico.sapo

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