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Poupanças e Investimentos Seguros

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15
Jun11

Saiba quais são os melhores investimentos que pode fazer

adm

o Económico mostra-lhe quais foram os fundos de investimento inscritos na APFIPP que mais dinheiro deram a render aos investidores.

Se quer investir num fundo de investimento, nada melhor do que saber quais são aqueles que lhe garantem maior rendibilidade. No último exercício, de 27 de Maio de 2010 a 27 de Maio de 2011, o fundo que mais dinheiro deu a render aos investidores portugueses foi o Caixagest Acções Oriente, da sociedade gestora Caixagest. Este fundo de acções internacional registou, no mesmo período, uma rendibilidade efectiva anual de 19,9% e movimenta 33,1 milhões de euros.

O Santander Euro Futuro Cíclico, da sociedade gestora Santander Asset Management, surge em segundo lugar mas, na semana passada, liderava este Top 10 da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP). Com uma uma rendibilidade de 19,7%, o Santander Euro Futuro Cíclico, movimenta actualmente um volume sob gestão de 5,5 milhões de euros, a uma taxa de risco elevada (classe de risco 5).

O Diário Económico falou com o Santander Gestão de Activos para perceber o que justifica este bom desempenho ao longo dos meses. Fonte desta instituição financeira começa por explicar que a gestão deste fundo assenta "em três pilares de gestão activa: sólida avaliação do contexto macroeconómico, detalhada análise fundamental da empresa e sector e, finalmente, a assertividade e o ‘timing' de execução de estratégias".

A Santander Gestão de Activos tem quatro dos 10 melhores fundos de acções geridos por sociedades domésticas segundo classificaçãoda APFIPP. "O fundo Santander Eurofuturo Cíclico tem sido historicamente o melhor fundo na sua categoria apresentando uma rendibilidade líquida superior a 20% quer a 12 quer a 24 meses", explica a mesma fonte.

Questionada sobre a aposta neste tipo de produtos, a Santander Gestão de Activos diz que se tem verificado um aumento da procura de fundos de acções, "fruto da maior propensão dos investidores ao aumento do seu perfil de risco procurando alternativas de rendibilidade superiores às obtidas actualmente, quer em depósitos quer em fundos de obrigações".

No conjunto das 10 melhores rendibilidades da APFIPP pode-se perceber que os fundos de acções sectoriais dominam, onde se inclui as ‘commodities'. A Santander Gestão de Activos, comentando o desempenho esperado para o Eurofuturo Cíclico até final do ano, diz que "o potencial de valorização superior aos restantes comparáveis será de possível também atendendo à actual valorização da classe das ‘commodities', fruto de um ciclo macroeconómico resiliente". Até à hora de fecho, não foi possível obter um comentário da Caixagest.

fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/saiba-quais-sao-os-melhores-investimentos-que-pode-fazer_119960.html

14
Jun11

7 dicas para vender e comprar fundos de investimento

adm

O Económico mostra-lhe como vender e comprar fundos de investimento.

  • Vender

Por vezes, um fundo de investimento pode facilmente transpor a barreira do racional e tornar-se algo pessoal. Quando isso sucede, a sua alienação torna-se num acto doloroso, sobretudo quando é preciso assumir perdas. Mas também quando os ganhos de um ano ficam bem acima da média dos seus concorrentes, os investidores devem colocar a hipótese de se livrarem do fundo porque, provavelmente, o que têm em carteira não é exactamente o que pensam. Em qualquer uma das situações é fundamental haver um distanciamento emocional dos produtos e nunca levar a peito as perdas nem empolar os ganhos.

Descubra mais em detalhe estes e outros sinais que os fundos de investimento revelam e que o alertam para uma eventual alienação dos mesmos.

1 - Mau desempenho constante 
Se num ano, um fundo apresentar um desempenho inferior à média da sua categoria isso pode não significar obrigatoriamente nada de preocupante. Porém, o mesmo não sucede se as rendibilidades decepcionantes perdurarem durante dois, três ou mais anos consecutivos. Neste caso, o melhor é ponderar trocar de fundo para outro da sua classe pois o fundo que tem em carteira não está a merecer o seu dinheiro. É desta forma que devem pensar os subscritores do Millennium Obrigações Europa que, no último quinquénio, têm acumulado perdas anuais de 3,44% enquanto que, no mesmo período, os restantes fundos de obrigações europeias geridos em Portugal apresenta uma rendibilidade média anual de 2,52%.

2 - Alteração da estratégia de investimento 
Por vezes os gestores mudam ligeiramente a política de investimento do fundo ou simplesmente são substituídos por outros profissionais que trazem consigo novas ideias e até uma nova estratégia. Imagine que compra um fundo que aposta em empresas de pequena e média capitalização e, de repente, o gestor começa a comprar acções de grandes empresas ou então que o seu fundo acaba por fundir-se ou ser adquirido por outro fundo. Com a ocorrência destas situações todas as razões que o levaram a comprar o fundo esfumaram-se e, por isso, está na hora de ponderar o seu resgate e começar a estudar novas alternativas.

3 - Os objectivos de vida mudaram 
Á medida que a sua vida profissional e pessoal vai evoluindo, também as suas prioridades financeiras vão-se alterando. O mesmo sucede com a sua estratégia de investimento e por arrasto com os seus fundos. Imagine que construiu uma carteira de fundos com o objectivo de dentro de 10 anos adquirir uma casa. Porém, ao fim de dois anos decide casar e como a sua cara metade já tem uma casa decidem ir viver para lá. Nesse exacto momento os seus objectivos de investimento alteraram-se e, por isso, também o seu portefólio deverá ser re-orientado com possíveis novos fundos.

4 - Precisa de liquidez 
Vender um fundo pode ser mais difícil do que comprar, especialmente quando as perdas do investimento realizado são avultadas. No entanto, se precisar do dinheiro por uma razão pontual e o dinheiro da conta à ordem não é suficiente e a possibilidade de contrair um crédito está fora de questão, pondere então vender as unidades de participação do fundo. Mas lembre-se que esta decisão deve ser colocada como sendo a última hipótese ao seu dispor.

5 - Ganhos demasiado bons 
Pode até parecer ilógico, pois ninguém se deve queixar de conseguir amealhar ganhos elevados, mas a verdade é que se tem um fundo de baixo risco que alcança uma rendibilidade de 50% quando os da sua categoria ficam-se pelos 5%, o mais provável é que tenha comprado um fundo bem diferente do que desejava. Talvez esteja na hora de voltar a ler o prospecto do fundo para não correr o risco de sair escaldado quando o fundo sofrer uma correcção do mesmo nível que realizou na escalada.

6 - Rendibilidade abaixo do esperado 
Quando um fundo regista perdas bem superiores ao que era suposto, atendendo a sua estratégia de investimento, algo está errado. Imagine um fundo de obrigações que perdeu 39% num ano em que os seus concorrentes sofreram uma perda muito menor. Foi o caso do BPN Conservador em 2008, um fundo de obrigações de taxa variável. Por culpa de um mar de resgates por parte dos seus subscritores numa altura em que o mercado obrigacionista passava por momentos menos favoráveis, o fundo foi obrigado a vender os activos bem antes de estes atingirem a maturidade para garantir liquidez suficiente para pagar aos seus subscritores. Para isso, o seu gestor, em algumas ocasiões, foi obrigado a vender as obrigações abaixo do preço de compra e a assumir perdas elevadas. Os subscritores deste fundo deveriam estar atentos e ter cortado o mal pela raiz quando o fundo começou a derrapar mais que os seus concorrentes. Nessa altura deveriam ter vendido o fundo antes da fase da "queda livre".

7 - Não consegue dormir descansado 
O principal propósito de investir as suas poupanças passa por atingir um determinado objectivo e não de criar uma úlcera no estômago. Por isso, se o seu fundo apresenta uma volatilidade tal que não o deixa dormir descansado à noite o provável é que não seja o produto mais adequado para o seu perfil de risco. Como tal, o melhor é ponderar vendê-lo antes que as insónias destruam as suas noites e os seus dias.

Ao construir um portefólio de fundos de investimento o investidor está a colocar o seu dinheiro nas mãos de um estranho. Mas isso não significa que a responsabilidade esteja apenas do lado de quem gere as suas poupanças. Cabe ao investidor fazer o trabalho de casa e escolher o fundo e a equipa de gestão que mais créditos oferece. É preciso estudar o passado mas também antever o futuro, fazer contas às comissões a pagar. É fundamental conhecer os fundos e, muito importante, conhecer-se a si mesmo e nunca cometer os mesmos erros duas vezes. Por isso, para não ficar escaldado da próxima vez que consultar o estado da sua carteira, tome atenção a sete regras que o vão ajudar a comprar os fundos certos. Para a semana, o Diário Económico diz-lhe quando é que deve ponderar a venda dos fundos.

 

  • Comprar

1 - Pesquise o máximo que puder 
A compra de um fundo de investimento assemelha-se muito à compra de uma casa: antes de decidir pela "tal" é preciso ver muitas. O mesmo sucede com os fundos. Antes de tomar uma decisão é fundamental que percorra o mercado a "pente fino". Depois passe por alguns sítios para tomar conhecimento em mais detalhe sobre os produtos. É o caso do sítio da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (www.apfipp.pt) onde poderá comparar os desempenhos e a classe de risco de todos os fundos de investimento nacionais. No sítio da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários poderá, entre outras, ficar a par das transacções realizadas pelo fundo durante o mês. Mas se pretender comparar um fundo estrangeiro use a ferramenta da Morningstar disponível no sítio do Diário Económico.

2 - Compreenda a estratégia 
Uma das principais frases que se pode ler em qualquer prospecto diz que as "rendibilidades passadas não são garantia de rendibilidade futuras." Esta é a principal lição que os investidores devem retirar quando pretendem investir as suas poupanças em fundos de investimento. Leia atentamente o prospecto do produto com o intuito de ficar esclarecido quanto à estratégia e aos objectivos de gestão do fundo para ficar ciente do verdadeiro risco que estará a incorrer e das rendibilidades potenciais que poderá amealhar. Só depois de perceber exactamente o que vai comprar é que deve tomar uma decisão. Não caia em tentações de comprar o que o seu amigo ou o seu vizinho compraram. Lembre-se que o que foi bom para eles pode não vir a ser bom para si.

3 - Corredores de longa distância 
Dizer que um fundo rendeu 7% por ano no último quinquénio é muito diferente de dizer que o fundo deu 7% ano passado. Qualquer fundo pode ter um ganho fora de série e ganhar muito acima dos seus pares num ano, mas manter consistência nos ganhos e na estratégia é mais complicado. Por exemplo, o melhor fundo poupança reforma em 2009 foi também o pior em 2008. Se está a indeciso entre um e outro fundo não caia no erro de comparar rendibilidades em períodos curtos. Prefira escolher um maratonista a um velocista com pouco pulmão.

4 - Aposte num CV vencedor 
O sucesso de um gestor mede-se da mesma forma que o sucesso de um treinador de futebol: pelos resultados alcançados. É por isso preferível investir num fundo gerido por um profissional com provas dadas do que por alguém que começou agora a gerir carteiras de investimento. Consulte o prospecto do fundo e o sítio da casa de investimento que gere o fundo para saber mais sobre o historial do gestor e da equipa de gestão do fundo. Mas atenção: é verdade que um gestor com um passado recheado de bons resutados é um bom prenúncio mas só isso não chega para fazer um bom fundo.

5 - Um carimbo vencedor 
Se o fundo que lhe suscitou interesse é gerido por um gestor com pouca experiência e sem grandes feitos passados, não o descarte já da sua lista. Se o fundo apresentar uma forte estratégia e uma sólida identidade marcada por bons desempenhos talvez mereça uma segunda oportunidade. Confirme apenas se o novo gestor tem acompanhado de perto a gestão do fundo. Foi o caso do Fidelity European Aggressive, que depois de ter registado em 2008 um dos piores anos da sua história, trocou de gestor em Novembro do mesmo ano e hoje está novamente entre os melhores da sua classe.

6 - O poder dos rácios financeiros 
Comparar fundos de investimento não se resume a uma análise de rendibilidades. O nível de risco é outra variável que os investidores deverão ter em atenção. Por isso, na hora de optar por um fundo, deverão ter em atenção ao rácio Sharpe, por exemplo, que combina a rendibilidade e o risco. O mesmo sucede com o rácio Sortino. No caso deste indicador, que estabelece uma relação entre a rendibilidade do fundo e as oscilações das unidades de participação apenas quando o fundo sofre correcções, o investidor fica a saber qual o fundo mais sólido e o que menos sofre os as quedas do mercado. É importante que estas comparações se façam apenas entre fundos da mesma categoria. Se a matemática não é o seu forte não tem problema. Apenas precisa de ordenar os fundos pela plataforma de pesquisa de fundos do seu banco e escolher o que oferece o rácio de Sharpe e de Sortino mais elevado.

7 - Cuidado com os custos 
São muitos os fundos que ainda cobram comissões de subscrição e de resgate. Se for esse o caso do fundo que tem debaixo de olho, desconfie. Não há qualquer justificação para a sociedade gestora lhe cobrar comissões na hora de entrar e sair do fundo. Bem diferente é a comissão de gestão. Neste caso, não siga a estratégia do poupadinho pois nem sempre a solução mais económica é a melhor: um fundo que ofereça rendibilidades de 6% ao ano e cobre uma comissão de gestão de 2,5% continua a ser bem melhor que um fundo concorrente que, apesar de cobrar 1% para gerir o seu dinheiro, apresenta um desempenho de 1%. Se custos mais elevados justificarem ganhos maiores talvez valha a pena subscrever um fundo que cobre comissões de gestão mais elevadas.

fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/7-dicas-para-vender-e-comprar-fundos-de-investimento_119958.html

12
Jun11

Ouro é negócio em tempo de crise

adm

A subida da cotação do ouro fez disparar o negócio. As lojas multiplicam-se e a crise ajuda: há quem venda jóias da mãe para lhe pagar o funeral ou a aliança para saldar a renda

Há quem venda as jóias da mãe para lhe pagar o funeral, quem se desfaça de um fio para pôr gasolina no carro e até quem faça negócio com dentes de ouro pela internet. A crise e a subida do preço deste metal precioso nos mercados estão a fazer aparecer lojas de compra de ouro em cada esquina. Para muitos é um bom negócio; para outros uma maneira de chegar ao final do mês.

Quem está ao balcão das lojas de ouro usado explica que são sobretudo mulheres e idosos que entram à procura de converter em euros as peças que têm por casa.

«Há muitos idosos que vendem jóias e até alianças para pagar a conta da luz ou a renda da casa», diz Quimji, um indiano que herdou do pai uma ourivesaria aberta há mais de 30 anos no Intendente, em Lisboa.

O negócio já foi de venda de jóias, mas agora é a compra que dita os dias. «As pessoas precisam de fazer dinheiro e desfazem-se de peças antigas, porque não têm quem os ajude ou querem ajudar os filhos desempregados».

Quimji encheu as montras de cartazes parecidos com os que usam as lojas que funcionam em franchising e os clientes têm chegado, mas a margem de lucro, queixa-se, é reduzida.

«O que dá lucro é derreter o ouro e vendê-lo em barras», explica, adiantando que não trabalha como casa de penhores. De resto, quem vende só volta para se desfazer de mais peças. «Não voltam para comprar, porque não têm dinheiro», conta Quimji.

Fio para pagar gasolina

Rogério Sousa abriu a loja Ouroport há oito meses, no Largo do Leão, em Lisboa, mas não contava com tanta concorrência.

No espaço que vai do início da Avenida Almirante Reis à Praça do Chile, não chegam os dedos de uma mão para contar todos os sítios onde é possível vender ouro usado. «A concorrência é muita», admite Rogério, que já se habituou a ver os clientes entrar e sair das lojas à procura de conseguir o melhor preço.

O desespero é o fio condutor da maior parte das histórias. «Tive aqui um rapaz que se desfez de uma jóia com a fotografia da mãe, para lhe pagar o funeral», conta o brasileiro, que já se habituou a confortar com palavras da Bíblia que tem em cima da mesa quem lhe entra na loja.

«Há pessoas em situações muito complicadas e quando vêm vender o ouro, dou uma palavra de ajuda». Alguns vêem nas jóias uma forma rápida de fazer dinheiro. «Já tive um senhor que ficou sem gasolina aqui à porta da loja e entrou para vender um fio de ouro que o pai lhe tinha dado».

Quem está nas lojas garante que prefere comprar a pessoas de idade. Em todos os casos, é obrigatório preencher uma ficha com os dados dos clientes, para enviar à Polícia Judiciária. «Durante 21 dias úteis o ouro fica guardado», esclarece Quimji que, a trabalhar na zona do Intendente, não quer correr o risco de comprar ouro roubado.

Mas o negócio floresce até fora das lojas. Basta subir a Avenida Almirante Reis, em Lisboa, para aparecer quem tenha fios e alianças de ouro para vender no meio da rua. «Se achamos que o negócio é suspeito, não compramos. É natural que vão para a rua tentar vender», admite Rogério Sousa, que até já teve clientes a tentar passar-lhe ouro falso.

A segurança é a maior preocupação. Quem entra na loja de Rogério é atendido num gabinete, vigiado por câmaras. Tudo fica gravado em vídeo e, além disso, Rogério está ligado por um circuito de videovigilância às outras lojas – que tem com um grupo de sócios em Viseu, Mangualde, Tondela e Aveiro.

Três vezes por dia, um estafeta vem buscar as peças compradas e leva-as para o cofre da empresa que presta este serviço à Ouroport. «E também não costumamos ter dinheiro vivo. Preferimos trabalhar com multibanco». Mesmo assim, já teve um susto: «Um brasileiro entrou aqui com uma mão atrás das costas, talvez para fingir que tinha uma arma». Rogério estava acompanhado pelo seu pastor evangélico e a surpresa de encontrar dois homens na loja fez o intruso fugir antes de tentar roubar.

fonte:http://sol.sapo.pt/

07
Jun11

Ouro: onça atinge novo máximo nos 1,549 dólares

adm

Valor de fecho representa aumento do preço em nove dólares, uma subida de 0,58% face a sexta-feira

 

O preço da onça de ouro atingiu esta segunda-feira um novo máximo, tendo fechado nos 1,549 dólares em Londres, consolidando a condição de valor refúgio, num momento de incerteza económica nos Estados Unidos e na Europa.

O valor de fecho representa um aumento do preço de nove dólares, uma subida de 0,58% face a sexta-feira, quando a onça de ouro valia 1,540 dólares no mercado londrino.

Os mercados são condicionados pela ausência de sinais que permitam acreditar numa recuperação sólida das principais economias do mundo, razão pela qual os investidores procuram valores seguros, como o ouro.

Outro dos factores que afectam a cotação do ouro são as tensões no Médio Oriente e no norte de África, as tendências inflacionistas e os problemas da dívida soberana que afectam vários países europeus.

fonte;http://www.agenciafinanceira.iol.pt

01
Jun11

Como investir em obrigações sem gastar uma fortuna

adm

O Económico explica-lhe como comprar obrigações à distância de um clique e com montantes de investimento mínimos a partir de 3.000 euros.

O poder da diversificação na gestão de um portefólio é de tal forma significativo que pode diferenciar o sucesso do perfeito fracasso. Harry Markowitz, por exemplo, um dos premiados com o Nobel da Economia em 1990, provou que uma carteira constituída por diferentes activos é menos arriscada e até potencialmente mais rentável ao longo do tempo do que um portefólio de apenas um activo. Isso não significa que os investidores tenham de ter em carteira o máximo de activos possível. O ideal é encontrar um equilíbrio entre os vários "ovos" de forma a não se sobreporem uns aos outros. Caso contrário, a diversificação do risco não tem qualquer efeito.

Benjamin Graham, considerado por muitos como o "pai da análise financeira moderna" pelas frequentes referências que lhe são feitas por Warren Buffett, chega mesmo a avançar com a "fórmula secreta" da diversificação no seu livro "The Intelligent Investor". Segundo Graham, "como regra de orientação fundamental sugerimos que o investidor nunca tenha menos de 25% ou mais de 75% do seu capital investido em acções, com a consequente alocação inversa, entre 75% e 25%, em obrigações."

Para os pequenos investidores nacionais esta alocação era, até há pouco tempo, muito complicada pois a única possibilidade que tinham ao seu dispor para ganharem exposição ao mercado obrigacionista resumia-se à aplicação das suas poupanças em certificados de aforro e em fundos de investimento obrigacionistas. O acesso directo ao mercado de títulos de dívida estava completamente vedado e limitado a investidores institucionais, dado os elevados montantes que eram exigidos. Mas hoje a realidade é outra, e esse mérito talvez tenha que ser atribuído à recente crise da dívida soberana que aguçou o apetite dos investidores pelo mercado de dívida que obrigou os intermediários financeiros a sentirem necessidade de reestruturarem a sua oferta de produtos nesta área. Foi o que fez recentemente o banco Best e o que tem feito o banco Big- duas das poucas excepções no sector bancário nacional a oferecer aos seus clientes a negociação de títulos de dívida de empresas e países através da internet.

Contas às comissões e aos riscos do mercado

Os investidores que estejam a pensar investir em obrigações devem, em primeiro lugar, ter a noção que o mercado de dívida é muito diferente do mercado accionista. Desde logo porque mais de 95% das obrigações é negociada fora de bolsa num mercado não regulamentado conhecido como ‘over-the-counter' (OTC) com os preços a serem determinados não com base na concretização dos negócios, como sucede no mercado accionistas onde existe um livro de negociação organizado que apresenta os compradores e vendedores e as respectivas quantidades, mas com base em intenções de compra e venda. Isto significa que o preço das obrigações apresentado pelos dois bancos nos seus sítios "deverão ser interpretados como meramente indicativos à data de referência não constituindo, por si, qualquer compromisso de um eventual valor de compra ou de venda", explica o banco Best no seu sítio, porque os intermediários financeiros não se limitam a "casar" ordens de compra e venda mas actuam como agentes dos investidores no mercado seguindo um processo manual e individual. "Pegamos na instrução do cliente e, com base na nossa experiência, vamos ao mercado comprar essa obrigação", explica Carlos Almeida, da direcção de investimento do banco Best. É por isso um processo complexo e também dispendioso.

No caso do BiG, a comissão de compra e venda de obrigações varia entre 0,15% e 0,25%, com um valor mínimo de 30 euros por ordem, que é somada uma comissão de 2% sobre a distribuição de juros. O preçário do Best é relativamente mais caro, com o preço de negociação dos títulos a variar entre 0,3% e 0,75%, com um valor mínimo de 100 euros, e os juros a serem também taxados a 2%. Assim, e apesar de ambos os bancos permitirem a negociação de acções por valores a partir de 3.000 euros, no caso do BiG, e de 5.000 euros, no caso do Best, não é aconselhável tomar como referência estes montantes pois o mais provável é as comissões e a tributação corroerem grande parte da rendibilidade do investimento. É nesse sentido que Carlos Almeida aponta os 25.000 euros como um valor médio a ter em conta para negociar obrigações: "para operações acima de 25.000 euros, no qual os investidores tenham a perspectiva de manter as obrigações até à maturidade (entre dois a três anos), o serviço proporciona um custo total anualizado bastante competitivo, sendo inferior às tradicionais comissões de serviços financeiros de gestão de activos".

Para se ter uma ideia do efeito das comissões, imagine um cliente do Best que hoje pretendesse investir 5.000 euros na obrigações do Tesouro "OT 5% Jun 2012", com o intuito de a levar até à maturidade. Atendendo ao valor de mercado actual da obrigação, dificilmente teria uma rendibilidade anual líquida de impostos e de comissões de negociação superior a 5%, mas se o montante aplicado fosse de 26.000 euros, a rendibilidade anual do investimento subiria para os 8%.

Optimização fiscal para pequenos investidores

Além das comissões de negociação e da guarda de títulos, os investidores deverão também contabilizar o efeito da tributação dos seus rendimentos, onde o Fisco desempenha um papel mais relevante do que no caso das acções. E tudo porque além dos cupões serem tributados à taxa de 21,5% os investidores terão de contar com uma tributação de 20% sobre as mais-valias, no caso de o saldo das mais e menos-valias mobiliárias anuais superarem os 500 euros. Contudo, existe uma excepção, uma forma de evitar esta tributação e optimizar fiscalmente o investimento. Para isso é preciso apenas alguma dose de paciência para esperar pela data de maturidade da obrigação. Assim, em vez comprar a obrigação com o intuito de a vender no mercado antes da data de vencimento, o investidor deve deixar a obrigação chegar à maturidade. Desta forma, não haverá lugar à alienação mas ao reembolso da obrigação e, como tal, em termos contabilísticos, não há lugar à realização de mais-valias nem há correspondente tributação. "O reembolso do valor nominal das obrigações que um sujeito passivo detenha até à maturidade não consubstancia a realização de uma mais-valia sujeita a IRS nos termos da nova redacção do artigo 10.º do CIRS, uma vez que não existe alienação do activo. (...) Não há alienação, há vencimento, pelo que só existirá mais-valia se a obrigação for vendida antes da sua maturidade e se apurar um ganho face ao seu valor nominal", explica Samuel Fernandes de Almeida, advogado e sócio da sociedade de advogados Miranda Correia Amendoeira & Associados. Pode mesmo dizer-se que, no caso da negociação de obrigações, a paciência é uma virtude e o princípio da estratégia ‘buy and hold' (comprar e manter) é, por ventura, o caminho mais certo para sair vencedor: não só permite ao investidor sair beneficiado fiscalmente como contornar o risco da taxa de juro.


Voz dos Especialistas

- Carlos Almeida, do banco Best, recomenda os investidores a terem como referência 25.000 euros como valor médio de ordens para não correrem o risco de os ganhos serem corroídos pelas comissões de negociação.

- "O reembolso do valor nominal das obrigações que um sujeito passivo detenha até à maturidade não consubstancia a realização de uma mais-valia sujeita a IRS nos termos da nova redacção do artigo 10.º do CIRS, uma vez que não existe alienação do activo", refere Samuel de Almeida, advogado e sócio da Miranda Correia Amendoeira & Associados.


Três regras de ouro para negociar obrigações

- Prazo de investimento: Encarar a compra de uma obrigação numa lógica de ‘buy & hold' (comprar e manter), com o intuito de levar o título até à maturidade.

- Yield: Não escolher a obrigação com base única da rendibilidade potencial, que é conferida pela ‘yield' do títulos. Isto porque quanto maior a ‘yield' maior é o risco da obrigações.

- Trabalho de casa: Comparar taxas de rendibilidade das obrigações para o mesmo prazo de investimento e conhecer bem o emitente.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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