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Poupanças e Investimentos Seguros

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25
Ago11

Cinco dicas para fintar as armadilhas da bolsa

adm

Leia aqui uma mão cheia de ideias para enriquecer a sua carteira.

Investir não é um "bicho de sete cabeças" nem tão pouco está apenas ao alcance do seu gestor de conta. A verdade é que o seu dinheiro é demasiado importante para ser gerido por outros ou deixado para segundo plano. Conheça uma mão cheia de dicas que o vai ajudar a alocar as suas poupanças e a ambicionar uma maquia suficientemente gorda para realizar os seus sonhos.

1 - Fundo de emergência para salvaguardar situações de emergência
Tal como na construção de uma casa, o princípio da elaboração de um portefólio começa pela base. Nesse sentido, antes de se aventurar pelos investimentos em bolsa é fundamental constituir um "pé-de-meia" confortável para que, em caso de emergência, não seja obrigado a correr ao mercado para vender os activos de forma a obter a liquidez necessária. Procure constituir uma rede de segurança no valor de seis vezes as despesas fixas do agregado familiar, que deverá representar cerca de 10% do portefólio de investimento.

2 - Não colocar todos os ovos no mesmo cesto
Harry Markowitz, um dos premiados com o Nobel da Economia em 1990, provou que através da diversificação é possível reduzir o risco de uma carteira de investimentos. Isto significa que um portefólio de diferentes activos é menos arriscada do que uma carteira constituída por apenas um activo. Os pequenos investidores podem assim seguir o princípio da maximização da diversificação do portefólio pela porta dos fundos de investimento ou dos fundos cotados, também conhecidos como ‘exchange-traded funds' (ETF) e complementar a estratégia com outros activos como acções e depósitos a prazo.

3 - Ser disciplinado na hora de investir na bolsa
O principal propósito de investir na bolsa passa por atingir um determinado objectivo e não de criar uma úlcera no estômago. Este objectivo poderá ser conseguido por via de um plano de investimento programado com base em reforços mensais das posições abertas. Desta forma, o bolo irá crescendo à medida que as perdas momentâneas vão também sendo colmatadas com os reforços programados. Poderá ser feito um ajuste anual do montante com base na taxa de inflação, por exemplo, de forma a corrigir a perda de poder de compra pela subida generalizada dos preços.

4 - Investir para o longo prazo sem esquecer o curto prazo
Se o cão é o melhor amigo do Homem, o tempo é o mais fiel companheiro das carteiras de investimento, pois tem a capacidade de diluir o risco à medida que os anos vão passando. Ser paciente é uma virtude, sobretudo no que se refere ao momento actual das bolsas. Isto não quer dizer que deva desligar-se completamente do dia-a-dia dos mercados porque há notícias que podem deitar tudo a perder ou a ganhar da noite para o dia. Não vale a pena é ter insónias à conta de opções de investimento. Por isso, preocupe-se antes em fazer o trabalho de casa antes de tomar qualquer decisão de investimento e depois basta manter-se atento às movimentações do mercado, mas sem que isso coloque em causa a sua saúde e o seu bem-estar.

5 - Saber vender é tão importante como saber comprar
O ideal seria manter em carteira um investimento para sempre porém, são poucos os que merecem esse estatuto. Por isso, saber qual o momento mais apropriado para vender é tão importante quanto saber quando comprar. Não venda uma acção, por exemplo, apenas porque o seu preço simplesmente subiu ou desceu. Estabeleça antes um critério para o fazer. Por exemplo: os dados fundamentais da empresa deterioraram-se, as acções valorizaram para um valor bem acima do seu valor intrínseco, o mercado oferece melhores alternativas.

fonte:http://economico.sapo.pt/

23
Ago11

Cinco dicas para ganhar com a febre do ouro

adm

Conheça os instrumentos à disposição dos investidores que querem apostar no ouro.

Para os pequenos investidores, o mercado aurífero não está distante. Basta um computador com ligação à Internet e acesso a uma plataforma de negociação. Nem precisa de se preocupar em arranjar um armazém ou um cofre para guardar as barras de ouro. Quer seja através da compra de acções de empresas auríferas ou de fundos de investimento a facilidade de ganhar exposição ao metal dourado é a mesma. Até mesmo para ganhar com a oferta à disposição dos investidores é vasta.

Descubra em baixo as alternativas que tem ao seu alcance para apostar no ouro. Mas atenção: não coloque todas as suas poupanças nestes activos pois o futuro do ouro promete ser bem mais volátil do que até agora.

1 - Ouro em bruto para guardar no cofre
As moedas e barras de ouro oferecem aos investidores privados uma forma atractiva de investir pequenas quantidades monetárias em ouro. As barras de ouro podem ser adquiridas em diferentes tamanhos e pesos, desde uma grama até 400 onças troy (unidade de medida internacional do ouro negociado em Londres). Cada onça de ouro negociada nos mercados internacionais pesa 31,1 gramas. O que significa que cada grama do metal dourado esteve ontem a ser negociada por 60,9 dólares.

2 - Ganhar exposição ao ouro sem comprar a onça
Usualmente denominados de ‘exchage-traded funds' (ETF), estes produtos financeiros são fundos cotados negociados em diversas praças mundiais, transaccionados como se de acções se tratassem e replicam o desempenho do metal dourado nos mercados internacionais. O SPDR Gold é o maior ETF aurífero, sendo responsável por 1.291 toneladas de ouro, que perfazem 4,3% da quantidade das reservas oficiais de todo o mundo e mais do triplo das reservas portuguesas.

3 - Investir no ouro pela mão de profissionais
Os fundos de investimento recorrem directamente ao mercado de capitais comprando acções de empresas mineiras e outros activos financeiros como forma de ganhar exposição ao mercado aurífero. Um dos fundos com maior sucesso tem sido o BlackRock World Gold, que desde o seu lançamento tem obtido resultados sólidos, somando actualmente ganhos anuais de 13% durante o último quinquénio. A Morningstar considerou o fundo liderado por Evy Hambro como sendo "um fundo gerido por uma das equipas mais completas e comprometidas".

4 - Acções de fazem dinheiro nas minas
As empresas mineiras como a Goldcorp, Newmont Minning e Royal Gold dedicam-se à extracção do metal dourado e são uma forma de os investidores apostarem na evolução da onça. A maioria das companhias auríferas são de origem canadiana, australiana e sul africana mas podem ser adquiridas directamente na bolsa de Nova Iorque por via de ‘american depositary receipt' (ADR), certificados de depósito negociados numa bolsa dos EUA que representam uma acção, uma fracção ou um conjunto de acções.

5 - Apostar na explosão da bolha
Depois de uma subida explosiva de 33% só este ano, há muitos investidores que alertam para a ocorrência de uma inevitável correcção do preço da onça no curto/médio prazo. Para os investidores que queiram apostar na queda do ouro, ou mesmo no rebentamento da eventual bolha no mercado aurífero, como alguns apregoam, a solução poderá passar pela aposta em activos que ganham com a queda do metal. É o caso do certificado cotado PowerShares DB Gold Short ETN, que replica a evolução inversa dos contratos de futuros do ouro, ou do fundo cotado UltraShort Gold ProShares ETF, que apresenta um desempenho equivalente ao dobro da evolução da cotação do ouro nos mercados internacionais.

fonte:http://economico.sapo.pt/

23
Ago11

Ouro ganha 16% só este mês e ainda bate recordes

adm

O ouro está imparável e já valorizou 16% só este mês. O metal precioso renova recordes de forma sucessiva nas últimas semanas, com as instabilidade eo nervosismo vivido nas principais bolsas mundiais a reforçarem a aposta dos investidores em activos considerados mais seguros.

O metal precioso valoriza 1,6% para um novo máximo de 1882,55 dólares por onça, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.

O ouro já acumula uma valorização de 16% em Agosto e, caso esta tendência de subida se mantenha, poderá registar o seu melhor desempenho mensal desde Setembro de 1999, nota a Lusa.

O metal precioso é habitualmente considerado uma protecção eficaz para escapar às ameaças inflacionistas e à volatilidade dos mercados.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

18
Ago11

Dez dicas sobre dinheiro de pais para filhos

adm

As crianças e os jovens são, por natureza, bastante curiosas e estão sempre preparadas para aprender mais. Além das características genéticas e das parecenças físicas, os pais podem transmitir aos seus rebentos boas práticas no que diz respeito às finanças. Para conseguir falar com o seu filho sobre dinheiro da melhor maneira, é necessário que exista alguma referência na sua casa (as crianças gostam muito de imitar os adultos) que torne as explicações mais fáceis de perceber por parte das crianças.

 

A protecção financeira dos filhos começa nos pais.

O Saldo Positivo dá-lhe 10 dicas para que os pais falem com os filhos sobre dinheiro.

1. O milagre do juro composto
O juro composto pode ser o verdadeiro empurrão para que comece a poupar e a investir sem torcer o nariz. Em termos práticos, o dinheiro que investir hoje vai rendendo juros à medida que o tempo passa. No futuro, os juros já vão incidir sobre juros, criando assim um grande efeito na sua conta bancária a longo prazo.

2. Proteção contra a inflação

É muito importante proteger o seu dinheiro da inflação e a explicação é simples: 500 euros hoje podem valer menos amanhã, por causa da subida generalizada dos preços. Assim, é importante que os investimentos tenham retorno acima da taxa de inflação. Explique o valor do dinheiro e o que significa o poder de compra.

3. Não comprar mais do que pode
Explique ao seu filho que apenas deve gastar aquilo que tem e pedir crédito para projectos que se encaixam na sua capacidade financeira. A mensagem mais importante a transmitir é evitar o sobreendividamento. Ensine também o seu filho que existem coisas que compramos porque “precisamos” e outras que compramos porque “queremos”. Aproveite ainda para falar com o seu filho quando vai às compras. Mostre-lhe a diferença entre coisas caras e baratas para o mesmo fim.

4. Aprender mexendo no dinheiro
A melhor forma de ensinar o seu filho a lidar com o dinheiro poderá passar por dar-lhe uma semanada ou mesada para ele gerir. Assim estará a dar-lhe confiança e a responsabilidade de mexer no dinheiro e, também, a dar-lhe alguma experiência no acto de gerir as finanças e de tomar decisões. Pode começar por um valor pequeno e ir aumentando ao longo do tempo. Assim, evitará que as asneiras iniciais tenham repercussões maiores na sua carteira.

5. Ensine o seu filho a poupar
Em linha com o ponto anterior, se o seu filho não gastar toda a sua mesada, poderá poupar para o mês seguinte. Mostre-lhe o quanto é importante poupar, sobretudo se tem algum gasto maior em perspectiva, como por exemplo um computador ou uma consola. Ensine a importância de poupar e investir. Proponha uma meta de investimento e incentive o seu filho a alcançá-la.

6. Mostre-lhe a importância de pensar antes de gastar
Diga ao seu filho que planear antes de comprar poderá ser a chave para o sucesso das suas finanças. Para começar a integrar a criança pode começar por pedir a sua opinião no orçamento familiar. O seu filho irá sentir-se importante e irá aprender que o planeamento é uma peça muito importante em todos os aspectos da vida.

7. Explique o que são produtos financeiros

Este poderá ser um dos factores mais importantes para que o seu filho consiga ter um futuro financeiro risonho. Pode começar por explicar os produtos financeiros mais fáceis (depósitos a prazo) e vá avançando lentamente nos outros (cartões de crédito e débito, acções, etc.). Se não está confortável com todos os produtos mais complexos comece por passar este espaço a pente fino e torne-se um conhecedor dos vários produtos financeiros que encontra no seu banco.

8. Dê importância financeira ao seu filho

Certamente que o seu filho é o projecto mais importante da sua vida. Não descure a sua opinião para as finanças familiares. As crianças também podem ter grandes ideias para o dinheiro, e ao escutá-lo irá notar que os seus ensinamentos estão a correr da melhor maneira.

9. Mostre de onde vem o dinheiro
É muito importante que mostre ao seu filho que o dinheiro “não cai do céu”, ou seja, que é a recompensa pelo trabalho que executa. Isso irá fazer com que o seu filho se aplique nas suas tarefas e, sobretudo, no seu futuro enquanto trabalhador. Aproveite ainda para explicar porque é que há pessoas que recebem mais do que outras.

10. Ensine-o que erros financeiros acontecem
Se o seu filho gastar todo o dinheiro da mesada antes do tempo não é sinal para alarme. Cometer erros financeiros é normal, sobretudo no início. Diga-lhe que os erros iniciais ensinam a evitar tragédias financeiras no futuro. Se vir que as compras do seu filho não se enquadram nos gastos familiares, opte por impor algumas regras em vez de o recriminar.

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

17
Ago11

Crie a sua carteira de investimentos sem riscos

adm

Saiba como proteger as suas poupanças agora sem perder a oportunidade de ganhar com a subida futura das bolsas.

Agosto tem sido um mês demasiado quente para a carteira dos investidores. É raro aquele que hoje não tem o seu portefólio accionista a escaldar: desde o início do mês, as acções mundiais já afundaram, em média, 12%. E no que toca a férias, deverão ser poucos os investidores que previam tamanha adrenalina nos mercados e muitos os que têm os nervos "à flor da pele".

Ainda na quarta-feira o banco Best recomendava prudência e calma aos seus clientes no investimento em acções. A verdade é que a bolsa é hoje um local impróprio para cardíacos.

Numa altura em que os mercados teimam em continuar a puxar a carteira dos investidores para baixo da linha de água, faz sentido procurar alternativas de investimento. Não obrigatoriamente fora da bolsa, mas em produtos e estratégias que possam oferecer, simultaneamente, o capital investido e uma eventual mais-valia. Este é o princípio da maioria dos produtos estruturados: capital garantido na maturidade e exposição ao desempenho de um activo subjacente. No pior dos cenários, o investidor recebe apenas o dinheiro que investiu e, se o produto corresponder positivamente às suas expectativas, poderá ainda obter rendibilidades significativas.

À primeira vista, estes produtos parecem ser o "Santo Graal" dos mercados financeiros, concentrando o melhor de dois mundos. Porém, é preciso não esquecer que "não há almoços grátis". No ano passado, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) realizou uma análise a nove produtos estruturados, com maturidades entre um e dez anos, com e sem remuneração garantida, com e sem capital garantido, e revelou que, apesar de estarem a ser publicitados como investimentos com taxas altas, a rendibilidade prevista é inferior aos tradicionais depósitos a prazo.

Por isso, hoje o Diário Económico não está a recomendar o investimento em produtos estruturados, mas a ensiná-lo a construir um produto estruturado caseiro com o melhor que estes produtos têm para oferecer: a possibilidade de realizar ganhos sem correr riscos e sem pagar comissões elevadas ao intermediário financeiro.

Investir em acções com capital garantido

Imagine que tem 5.000 euros para investir nos próximos três anos e que, além de querer garantir o capital investido, deseja ter alguma exposição ao desempenho do PSI-20, o principal índice da bolsa de Lisboa.

Para garantir o capital na maturidade recorre a um depósito a prazo, também com uma maturidade de três anos. Admitindo que a taxa anual efectiva líquida desse depósito é de 3,34%, o emitente apenas tem de colocar 4.531,19 euros de parte neste depósito, que irá capitalizar anualmente durante este triénio, chegando ao final do prazo contabilizando os desejados 5.000 euros iniciais. Ao fazê-lo, ficará com 468,81 euros para "brincar" no mercado de acções. Com esse dinheiro, pode investir em unidades de participação de um fundo de acções nacionais ou no fundo cotado ComStage ETF PSI 20, negociado na Euronext Lisboa, que replica o principal índice da praça portuguesa. Assim, garantirá o dinheiro investido e uma futura mais-valia accionista, consoante o desempenho das acções portuguesas. Ou seja: se o PSI 20 valorizar 10% neste período, o investimento somará uma rendibilidade total de 10%. Se as acções nacionais caírem 10%, o investimento realizado gerará ganhos de 8%.

O mesmo princípio pode ser aplicado caso a aposta seja em redor de uma contínua queda das bolsas. Imagine que nos próximos cinco anos não acredita na retoma do mercado accionista europeu. Se assim for, a estratégia delineada pode também passar pela aquisição de dois produtos: Certificados do Tesouro e um fundo cotado que some ganhos na proporção inversa à queda do mercado, como é o caso do Lyxor ETF Bear Eurostoxx 50, um ‘reverse ETF' que apresenta uma rendibilidade inversa ao desempenho médio das 50 maiores empresas da zona euro.

Assim, os 5.000 euros do investimento poderão ser repartidos da seguinte forma: 4.000 euros em Certificados do Tesouro e os restantes mil euros no Lyxor ETF Bear Eurostoxx 50. Caso as acções europeias derrapem 20% no próximo quinquénio, este investimento contabilizará ganhos acumulados líquidos de 24%.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

10
Ago11

Ouro marca novo recorde: 1.800 dólares

adm

O ouro continua a ser o refúgio de eleição dos investidores, face à turbulência pela qual enfrentam os mercados accionistas mundiais, e hoje voltou a atingir um novo máximo histórico: 1.800 dólares a onça 'troy'.

As dúvidas sobre as economias norte-americana e da Zona Euro levaram os investidores a desfazerem-se massivamente em posições accionistas e a procurar refúgio no ouro. Deste modo, o preço do metal precioso atingiu a marca simbólica dos 1.800 dólares a onça, naquele que é um novo recorde.

O ouro sobe assim mais de 6% desde o início da semana, depois do corte de rating feito à economia norte-americana por parte da S&P, aliado às preocupações em torno da crise de dívida soberana na Zona Euro e à promessa da reserva Federal de manter até 2013 a taxa de juro abaixo dos 0,25%.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

09
Ago11

Fundos de maior risco entre os que dão maior retorno

adm

A 12 meses são os fundos com risco mais elevado que lideram ‘ranking’ divulgado pela APFIPP.

O ‘disclaimer' está sempre presente e alerta os investidores que rendibilidades passadas não são garantia de ganhos futuros. No entanto, não há como não olhar para o histórico. É um barómetro, um indicador.

Outra realidade nos mercados é que um produto com maior risco potencialmente gera maiores ganhos (e também perdas mais acentuadas) que um mais conservador.
O ‘ranking' das dez melhores rendibilidades de fundos de investimento mobiliário nacionais, divulgado semanalmente pela associação do sector (APFIPP) confirma este binómio risco/retorno (ver caixas). Os três fundos com rendibilidade mais elevada a 12 meses são o Santander Euro Futuro Cíclico, com uma classe de risco 4 (em que 1 é o mínimo e 6 o máximo) e um valor de subscrição inicial de dez mil euros; o Santander Acções USA, também com risco 4 e um investimento inicial mínimo de 25 mil euros; e o Montepio Euro Healthcare, igualmente de classe de risco 4 e um montante mínimo de subscrição inicial de 500 euros. O Caixagest Acções Oriente, que ocupa a quarta posição da lista, tem um risco 5 e o investimento mínimo inicial mais baixo entre os quatro fundos referidos, de 100 euros.

Uma outra particularidade destes produtos que lideram a lista das rendibilidades a 12 meses é o facto de estarem predominantemente investidos em acções (2/3 da carteira), sendo dois focados na Europa, um no continente asiático e o outro nos Estados Unidos.

Entre as dez maiores rendibilidade de fundos de investimento mobiliário portugueses, nos últimos 12 meses, consta apenas um produto que não pertence a uma categoria de acções, o Millennium Rendimento Mensal. Incluído na classe de fundo de Obrigações Taxa Indexada Euro está com um retorno a 12 meses de 9,5% (ocupa a nona posição) e é, do ‘top 10', o que tem a classe de risco mais baixa (2). O montante sob gestão ascende é de 65,1 milhões de euros. Do ‘ranking' constam ainda os fundos Espírito Santo Acções América, Caixagest Acções EUA, Espírito Santo Acções Global, BPI Reestruturações e Santander Euro Futuro Acções Defensivo.

Santander euro futuro cíclico

Tem a maior rendibilidade a 12 meses, entre os fundos mobiliários nacionais, segundo os últimos dados divulgados pela APFIPP. Investe em acções "de empresas que dependem do crescimento económico/consumo privado", de sectores como transportes, automóvel, químico, petrolífero, pasta de papel, bens de consumo cíclico, retalho especializado e serviços de lazer". Da carteira constam acções da Cimpor, Galp, Christian Dior, Royal Dutch Shell e Rio Tinto, entre outras.

Santander acções usa

Vocacionado para o investimento "em acções de empresas estrangeiras e nacionais com capitalização bolsista significativa, elevado grau de liquidez e potencial de valorização", com foco nas cotadas nos Estados Unidos, este fundo ocupa o segundo lugar no ‘ranking' dos dez melhores a 12 meses, da APFIPP. Da carteira constam empresas como Alcoa, Amazon, UPS, Citigroup e Merck. Constituído em Dezembro de 2001, destina-se a investidores com perfil de risco agressivo.

Montepio euro healthcare

O Montepio Healthcare investe em acções da União Europeia, Suíça e Noruega, de empresas que operam no sector da saúde e dos cuidados de saúde, concretamente empresas que "pesquisam, desenvolvem ou produzem medicamentos, vacinas e produtos de diagnóstico e empresas que desenvolvam ou produzam produtos utilizados em medicina". Na carteira do fundo constam sociedades como Smith&Nephew, GlaxoSmithKline, Zeltia e Laboratórios Almiral.

fonte:http://economico.sapo.pt/

08
Ago11

Investidores refugiam-se no ouro que atinge novo máximo histórico

adm

Matéria-prima prossegue rota ascendente e fixa novo máximo histórico acima dos 1.700 dólares. Receios crescentes em torno da economia norte-americana estão a levar à fuga dos mercados accionistas e ao investimento em activos de refúgio.

 

Atormentados pela possibilidade de uma recessão na maior economia do mundo, os investidores provocaram uma verdadeira convulsão nos mercados accionistas de todo o mundo, e estão a preferir os mercados obrigacionistas, e a segurança dos chamados investimentos de refúgio, como o ouro.

Isto porque o corte de "rating" dos Estados Unidos, na passada sexta-feira, reforçou os receios de que a economia norte-americana esteja a um passo de deslizar para uma nova recessão.

Desta forma, o ouro, investimento de refúgio, por excelência, bateu novos recordes ao negociar acima dos 1.710 dólares por onça durante a manhã de hoje.

No mercado londrino, o ouro para entrega imediata registou um novo máximo histórico ao subir 3,12% para valer 1.715,75 dólares por onça, seguindo agora a ganhar 2,55% para os 1.706,18 dólares por onça. Já os futuros sobre o ouro cotado em Nova Iorque ganham 3,42% para os 1.705,20 dólares por onça, tendo chegado a valorizar 3,97% durante a sessão, quando a matéria-prima negociava num máximo histórico de 1.714,30 dólares por onça.

O metal precioso tem vindo a ganhar valor à medida que a crise da dívida soberana faz mais e maiores vítimas, adensando os receios dos investidores em relação ao abrandamento da recuperação económica global. Agora que também os Estados Unidos foram apanhados na "teia", aumenta o receio de uma nova recessão, com consequências pesadas para a economia mundial.

Desde Janeiro, o ouro já valorizou quase 20% e, de acordo com as expectativas dos analistas deverá continuar a subir até ao final do ano.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

01
Ago11

Fundos de investimento à prova do medo

adm

Conheça as categorias de fundos que melhor se comportaram face ao turbilhão da dívida soberana.

O medo paralisa. E nos últimos três anos, desde a falência da Lehman Brothers, o medo tolheu muitos investidores. Muitos deles refugiaram-se em produtos conservadores. Mas com a crise da dívida soberana a alastrar-se pela Europa periférica, nem mesmo os produtos mais conservadores - como é o caso dos Certificados de Aforro e do Tesouro- escaparam aos receios dos investidores. Ainda assim, e apesar da conjuntura actual adversa, é possível encontrar produtos financeiros que estão a resistir ao medo generalizado e conseguem gerar ganhos. É o caso, por exemplo, das aplicações financeiras que apostam no ouro, das acções de países que passam incólumes à crise da dívida soberana e também o segmento das obrigações percepcionadas como mais arriscadas, as obrigações ‘high yield'.

Segundo dados disponibilizados pela Morningstar, com dados relativos a 30 de Junho, das cerca de 200 categorias de fundos de investimento que estão disponíveis para investir em Portugal, 137 conseguiram obter retornos positivos nos últimos 12 meses. O grande problema para o investidor é escolher o melhor fundo adequado ao seu perfil. É que no mercado existem 5.001 fundos de investimento e sub-fundos disponíveis. Os números compilados pela Morningstar mostram que há fundos de investimento que registam ganhos de 51% em 12 meses, enquanto outros perdem mais de 24% no mesmo período. A grande variedade de produtos que estão disponíveis torna mais difícil encontrar o ideal. Mas não é uma tarefa impossível. O Diário Económico consultou as opiniões dos especialistas do ActivoBank e do Banco Best para tentar encontrar fundos que se mostram resilientes ao medo desta crise, ou que historicamente, tenham provado não serem negativamente afectados pela turbulência.

Um dos activos que é certamente um vencedor é o ouro. Este metal precioso tem vindo a registar sucessivos máximos históricos. Ainda esta semana, o ouro atingiu um novo recorde, acima dos 1600 dólares. Nos últimos 12 meses, o preço da onça do metal dourado disparou 38%. Rui Pacheco, especialista do banco Best, explica o fenómeno: " O ouro é um activo de refúgio, como tal, é procurado em conjunturas de maior incerteza e de aversão ao risco. Como reflexo, o ouro transacciona a máximos de sempre, também como consequência dos receios sobre a dívida pública norte-americana que é considerada, em teoria, o activo sem risco". Em sequência desta valorização, não é de espantar que os fundos de investimento que apostam em acções de empresas ligadas à indústria do ouro estejam a apresentar ganhos consideráveis. Segundo os dados da Morningstar, nos últimos 12 meses os fundos desta categoria geraram ganhos médios de 19%. Apesar destes ganhos apreciáveis, tanto Rui Pacheco do Best como Gonçalo Gomes do ActivoBank consideram que os fundos de acções sobre empresas de ouro não são a forma mais eficaz de tirar partido da valorização desta matéria-prima, uma vez que estão sujeitos a riscos relacionados coma evolução do mercado accionista. Gonçalo Gomes recomenda antes a exposição ao ouro através de um ETF, enquanto o especialista do Best sugere o investimento através de certificados.

Mas não é apenas o ouro que se dá bem em tempos de incerteza. Sempre que o pânico toma conta dos mercados, levando os investidores a reacções extremas, os níveis de volatilidade disparam. E há instrumentos financeiros que beneficiam deste "sobe e desce" abrupto das bolsas. "É frequente que os períodos de quebras mais acentuadas nos mercados sejam acompanhados por um aumento da volatilidade. Os instrumentos que permitem a qualquer investidor beneficiar com o aumento da volatilidade, através do mercado de futuros, são relativamente recentes", explica Gonçalo Gomes, do ActivoBank. Uma das formas mais defensivas que os investidores têm para tirar partido do aumento da volatilidade será através dos fundos de investimento vocacionados para esta finalidade.

Há ainda que ter em conta que nem todos os países estão a ser afectados pela crise soberana. E há mercados bolsistas que estão a conseguir fintar as quedas. Isso é visível mesmo dentro da Europa. A bolsa alemã, por exemplo, é uma das praças dos mercados desenvolvidos que mais valoriza em 2011. Recorde-se que no ano passado, o país liderado por Angela Merkel registou o maior crescimento do PIB dos últimos 20 anos e este ano prepara-se para seguir a mesma tendência. O FMI estima que o PIB alemão cresça este ano 3,2%. Mas a chanceler alemã veio dizer na semana passada que a "locomotiva" da Europa irá crescer em 2011 tanto como no ano passado. Ou seja, 3,6%. Os números mostram que os problemas que afectam a Europa não atingem todos por igual. Os fundos de investimento que apostam em empresas alemãs de grande capitalização avançam cerca 18% nos últimos 12 meses. Mas o caso da Alemanha não é único. São vários os países que conseguem escapar às quedas. Curiosamente, os mercados emergentes não fazem parte da lista de preferência dos especialistas da área de gestão de activos. "Nos últimos, meses as acções emergentes globais têm registado performances inferiores às dos mercados desenvolvidos, sublinhando a ideia de que em momentos de aversão ao risco estes activos são menos apelativos para os investidores", afirma Rui Pacheco do Best. O especialista realça ainda outro ponto menos positivo para estes mercados: "No contexto actual, as principais economias emergentes têm aplicado medidas de combate à subida da inflação, que tendem a ser negativas para os mercados accionistas". Gonçalo Gomes do ActivoBank também corrobora esta visão: "Já em 2011, a correcção de cerca de 13% em euros registada nas acções emergentes entre 12 de Janeiro e 20 de Junho com fortes volumes de resgates de fundos, recordou que as acções emergentes continuam a ser vulneráveis a alterações súbitas de sentimento por parte dos investidores - que este ano se assustaram com a instabilidade política no Norte de África e Médio Oriente", e com a ameaça da inflação".

Seja qualquer for o seu perfil de risco e os activos que tiver em carteira há conselhos fundamentais a ter em conta sempre que o medo se apodera dos mercados. Além do velho princípio da diversificação da carteira de investimentos - que recomenda a dispersão do capital por várias classes de activos, com diferentes níveis de risco e exposta a várias regiões do globo- os investidores devem sempre escolher os seus investimentos tendo em conta as suas necessidades de liquidez. "O mais importante é que os investidores não percam de vista os seus objectivos de retorno, a sua tolerância ao risco e o seu horizonte temporal, não correndo risco a mais, nem a menos", remata Gonçalo Gomes.


Quatro categorias de fundos à prova do medo

1 - Ouro e metais preciosos
Sempre que o medo e a inflação aumentam, o ouro valoriza. É assim historicamente, e nesta crise o comportamento do metal precioso não foge à regra. Apesar dos especialistas contactados pelo Diário Económico referirem que os certificados e os ETF são formas mais eficazes de aproveitar a subida do ouro, há também fundos de investimento que apostam em acções de empresas ligadas à indústria dos metais preciosos. E neste campo, Gonçalo Gomes do ActivoBank salienta o DWS Invest Gold and Precious Metals Equities NC, que acumula ganhos nos últimos 12 meses de 12%. "Na crise da dívida soberana de 2010, que abalou os mercados accionistas entre 15 de Abril e 2 de Julho, este fundo valorizou cerca de 8%, uma vez mais em contra-ciclo com a generalidade dos fundos de acções", justifica o especialista. Segundo dados da Morningstar, este fundo tinha no ‘top ten' das suas participações (no final de Maio) acções das canadianas GoldCorp e Yamana Gold e da australiana NewCrest Mining.

2 - Volatilidade
Tirar partido do aumento da volatilidade dos mercados é possível mesmo para um pequeno investidor. A forma mais defensiva de o fazer será através da aposta num fundo de investimento. Gonçalo Gomes do ActivoBank salienta o Amundi Funds Absolute Volatility Euro Equities SE. "Este fundo procura tirar partido da convergência da volatilidade implícita a um ano do índice subjacente (Eurostoxx50) em relação à sua média histórica, tanto no sentido positivo, como negativo, beneficiando igualmente da volatilidade da própria volatilidade", explica o especialista. E relembra que nos últimos períodos de correcção dos mercados, este fundo registou um comportamento positivo de cerca de 10%/11%. O especialista lembra ainda que este fundo foi concebido para ser um "diversificador da carteira a longo prazo". Apesar de registar nos últimos 12 meses uma rentabilidade ligeiramente negativa (-1,7%), nos últimos três anos registou uma rendibilidade anualizada de 7,7%.

3 - Obrigações ‘High Yield'
As obrigações ‘high yield', ou de alto rendimento, não são um investimento que costume funcionar como protecção face ao medo. São, aliás, um investimento de risco elevado. No entanto, durante esta crise, as obrigações de empresas com um perfil mais arriscado têm vindo a ter um desempenho interessante e a tendência deverá manter-se nos próximos tempos. "As empresas gozam neste momento de uma saúde financeira superior à dos governos e os níveis de incumprimento são historicamente baixos (mesmo no segmento de maior risco de crédito), pelo que o ‘spread' oferecido por estas obrigações continua a ser atractivo", explica Gonçalo Gomes. O especialista do ActivoBank salienta neste campo o fundo PIMCO GIS High Yield Bond E (Euro Hedged) que nos últimos 12 meses valorizou 11,2% e nos últimos cinco anos conseguiu gerar uma rendibilidade anualizada de 7,1%. Apesar destes ganhos, quer Rui Pacheco do Banco Best, quer Gonçalo Gomes do ActivoBank alertam que este tipo de fundos não pode ser considerado à prova do medo.

4 - Outros fundos
Além das categorias de fundos já mencionadas, existem outras que estão a mostrar resiliência face à crise da dívida soberana que afecta a Europa. Rui Pacheco, do Best, acredita que uma solução de investimento a ter em conta na actual conjuntura poderá passar pela aposta de activos de países "com condições orçamentais favoráveis", e salienta vários fundos investem obrigações denominadas em francos suíços. Esta classe regista, aliás, uma rendibilidade de 19% nos últimos 12 meses.

fonte:http://economico.sapo.pt

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