Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

31
Out11

Onde os nossos ministros aplicam o seu dinheiro

adm

De planos de reforma a certificados de aforro e fundos de investimento, há de tudo no Governo.

Há quem jogue com muito, com pouco e até quem não tenha muito com que jogar. Há quem aposte em acções de bancos, em fundos de investimento e em planos de poupança reforma. Entre os membros do Governo liderado por Passos Coelho, há opções de poupança e investimento de dinheiro para todos os gostos. De um lado, há quem como Carlos Moedas, secretário de Estado adjunto do primeiro ministro, aposte 300 mil euros aplicados em carteiras de títulos, acções e fundos de investimento. Do outro, há os mais comedidos, como Pedro Mota Soares, ministro da Segurança Social, que se limita a ter um plano de poupança reforma e algumas (513) acções num único banco, o Santander. Mas todos já começaram a precaver o futuro.

Pedro Passos Coelho até pode ser o líder do XIX Governo nacional, mas não consegue chegar ao ‘top' dos mais poupados dos seus membros. Dois apartamentos em Massamá, um Opel Corsa e um crédito à habitação de 200 mil euros no BCP e 42 mil na CGD. Paulo Portas, ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, e co-responsável pela maioria também não está entre os mais precavidos, mas ainda assim, e mesmo vivendo numa casa arrendada (a morada fiscal é em casa da mãe, Helena Sacadura Cabral), já tem perto de 160 mil euros arrumados numa conta solidária no Banco Popular. Mota Soares, também do CDS e responsável da pasta da Solidariedade e Segurança social, tem em 513 acções e num plano de reforma do Santander o seu pé de meia.

Mas há quem tenha o dinheiro bem mais arrumado. Vítor Gaspar, ministro das Finanças, tem 655 mil euros espalhados por três bancos e acções de duas empresas: 390 da EDP e 205 da Cimpor. Uma salvaguarda para quem, segundo a declaração de rendimentos entregue no Tribunal Constitucional, viu o rendimento baixar 40% com a entrada no Governo. Já José Pedro Aguiar Branco, ministro da Defesa, apostou forte no imobiliário. Além de um património bancário superior a 400 mil euros, o responsável pela pasta da Defesa tem 14 imóveis entre Porto, Braga e Guimarães. A opção pelo imobiliário também foi feita pelas senhoras do Governo. Assunção Crista, ministra da Agricultura, tem duas csas (Lisboa e Albufeira) e Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, junta activos financeiros no BES, BCP e Deutsche Bank, com três casas - Albufeira, Lisboa e Covões (Cantanhede).

Poucos terão a reforma tão bem salvaguardada como Paulo Macedo, o actual detentor da pasta da Saúde. Além do meio milhão de euros empatados em estáveis Certificados de Aforro, Macedo tem um seguro de poupança no valor de 40 mil euros, um fundo de pensões de 180 mil euros e 97 mil euros investidos em acções do BCP. Um investimentos curto se comparado com os 751 mil euros que Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, tem no BCP.

Também não falta quem aponte ao estrangeiro para aplicar o dinheiro. Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, tem um imóvel de três andares no Canadá e Nuno Crato, ministro da Educação, além de 300 mil euros em aplicações financeiras, mantém duas contas com pouco mais de quatro mil euros no Bank of America.

O momento é de aperto e todos os governantes ficaram a perder dinheiro com a troca da actividade privada pelo cargo no Governo. Seja na aprovação de medidas governativas, seja na gestão do orçamento familiar, agora o momento é para amealhar euros para o futuro. Os governantes já começaram.

Pedro Mota Soares nem carro tem

Ficou célebre a imagem do agora ministro da Segurança Social a circular numa modesta lambreta. Hoje tem direito a viatura de estado, mas nem por isso Mota Soares decidiu comprar um carro particular e a vespa foi guardada na garagem da casa pela qual contraiu um empréstimo de 70 mil euros. O dirigente do CDS PP é comedido, mesmo nas aplicações financeiras. Tem 50 mil euros a prazo, um plano poupança reforma e 513 acções, tudo no Banco Santander.

Macedo com ‘saúde' em vários campos

Em Certificados de Aforro tem meio milhão de euros, no BCP estão 160 mil euros a prazo e 97 mil investidos em acções e não falta um seguro de poupança de 40 mil euros ou um fundo de pensões de 180 mil euros. Paulo Macedo, pode estar na pasta da Saúde, mas não perdeu o talento para ter investimentos variados. Por outro lado, Paulo Macedo ainda tem 217 mil euros contraídos em créditos à habitação por amortizar.

Passos Coelho em dívida

Há ministros com casas do Canadá a Albufeira, com fundos de acções e planos poupança reforma, mas o primeiro-ministro fica-se pelos créditos à habitação. Dono de dois apartamentos em Massamá e de um Opel Corsa, Pedro Passos Coelho tem duas dívidas por saldar - uma, superior a 200 mil euros, no BCP e outra na CGD acima de 42 mil euros. O primeiro ministro até nos gastos é comedido: o único carro que tem é um Opel Corsa e, pelo menos enquanto estiver no Governo, não vai precisar de o trocar.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

 

31
Out11

Famílias só poupam 93 cêntimos em cada 10 euros que ganham

adm

Por cada 10 euros que as famílias ganham, só conseguem poupar 93 cêntimos, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística.

Construir um ‘pé-de-meia' já tem sido uma tarefa difícil, mas para o próximo ano a pressão sobre o orçamento mensal ainda vai aumentar.

São os preços que sobem, é o desemprego que bate à porta, é a factura dos impostos que não tem fim. As razões para poupar cada vez menos são muitas e as contas não perdoam. Em Junho a taxa de poupança das famílias caiu para 9,3% do rendimento disponível, o valor mais baixo dos últimos dois anos. O mesmo é dizer que em cada 10 euros ganhos, há menos de um euro que é colocado de parte.

Nestas contas inclui-se a amortização, por exemplo, de empréstimos à habitação - uma espécie de poupança forçada a que muitas famílias estão obrigadas. Porque se o cálculo for feito apenas à poupança financeira líquida - ou seja, ao valor que é colocado de parte em depósitos ou outros investimentos financeiros e que é mais facilmente mobilizado em caso de necessidade - o cenário é ainda mais negro: por cada 10 euros, poupam-se 13 cêntimos.

Ainda assim, o desígnio nacional continua a ser poupar.

Depois dos economistas e do Governo terem já apelado à poupança por parte das famílias, empresas e Estado, até o Presidente da República fez eco deste imperativo. "A crise que atravessamos é uma oportunidade para que os portugueses abandonem hábitos instalados de despesa supérflua, para que redescubram o valor republicano da austeridade digna, para que cultivem estilos de vida baseados na poupança e na contenção de gastos desmesurados", defendeu Cavaco Silva, no discurso dos 101 anos da Proclamação da República.

Porém, tudo indica que em 2012 as famílias vão poupar ainda menos. "Vai existir menos rendimento disponível", garante Rui Constantino, economista-chefe do departamento de research do Santander. "Mesmo que se mantivesse a mesma taxa de poupança, em termos absolutos o volume será mais baixo", explica.

É que as medidas de austeridade estão por todo o lado e é difícil encontrar o caminho que resguarde os rendimentos mensais. Desde logo, o mercado de trabalho vai continuar a degradar-se. O Governo espera que a taxa de desemprego aumente para 13,4% e conta com uma destruição líquida de postos de trabalho de 1%. Estas famílias terão ainda de contar com subsídios de desemprego mais baixos e atribuídos por menos tempo.

Para quem mantém o posto de trabalho, os salários deverão, na melhor das hipóteses, estabilizar. Do lado das empresas a diminuição da procura interna e a escassez do crédito bancário obriga à maior contenção de custos possível. Já para os funcionários públicos é certo que descem: quem recebe acima de um salário mínimo por mês (485 euros) perde, em média, um subsídio de férias, ou de Natal. E quem ganha mais de mil euros perde os dois. As contas são as mesmas para todos os pensionistas, sejam do sector público ou privado.

A juntar a estes factores soma-se ainda o aumento dos impostos. As deduções no IRS vão diminuir e o imposto total que será pago ao Estado aumenta. Além disso, há fortes subidas na carga fiscal sobre o património e o consumo. Basta ver que o Estado vai arrecadar mais de dois mil milhões de euros por esta via. Por fim, há ainda a erosão dos rendimentos provocada pelo aumento dos preços. Por um lado, esta subida justifica-se pela subida do IVA para muitos produtos, mas por outro há também o impacto do aumento dos preços dos combustíveis.

A única forma de manter a poupança é diminuir fortemente o consumo, um comportamento que tanto os economistas, como o Governo esperam. No próximo ano o consumo privado deve recuar 4,8%. De qualquer modo, resta saber qual será o efeito mais forte: se a queda do consumo, se a diminuição dos rendimentos.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 

30
Out11

Manter certificados de aforro e tesouro? "Se acham que ainda vale a pena incorrer nesse risco"

adm
O perigo de manter em carteira certificados de aforro e tesouro advém da notação financeira atribuída à dívida portuguesa. Apenas uma agência classifica o crédito português como lixo . Mas o perigo "aumenta exponencialmente" nos patamares em que se encontra a dívida nacional classificada pelas outras agências.
Devem os subscritores de certificados de aforro e de tesouro manter na sua carteira estes produtos, depois de decidido um perdão de 50% à dívida grega e com a possibilidade de se reestruturar também a dívida portuguesa? 

“Se acham que ainda vale a pena incorrer nesse risco”, respondeu ontem Pedro Braga da Cruz, director da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), na conferência “Mercados Globais”, inserida na Infovalor – Feira da Poupança e Investimento. 

Para Pedro Braga da Cruz, director da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), quando adquirem estes títulos garantidos pelo Estado, os subscritores estão a incorrer no risco que as agências de “rating” dizem que a dívida portuguesa tem.

Quer isto dizer que, se a notação financeira da dívida nacional for considerada “lixo”, isto é, se as agências disserem que o investimento nas obrigações portuguesas é especulativo, há risco. 

Há apenas uma agência a classificar o crédito português como “lixo” – a Moody’s. “Há outras sete agências de ‘rating’ a atribuir acima disso”, afirmou.

Lembrou, contudo, que o risco aumenta “exponencialmente” no patamar em que a dívida de Portugal se encontra actualmente na opinião das outras agências de notação financeira (“BBB-”). 

“Mas há aquela regra geral de não pôr todos os ovos no mesmo cesto”, lembrou Pedro Braga da Cruz, referindo à norma de diversificação da carteira de investimentos, avisando para não se colocar todo o investimento neste tipo de produtos. 
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
30
Out11

DECO recomenda certificados do tesouro, depósitos a prazo e fundos de investimento

adm

Certificados do tesouro, depósitos a prazo e fundos de investimentos são as recomendações de poupança dos técnicos da associação de defesa do consumidor DECO, que desaconselha investir em certificados de aforro, PPR e seguros de capitalização.

 

"Não recomendamos certificados de aforro neste momento. Têm muito baixo rendimento [2,6 por cento], por isso o conselho é resgatar e transferir a poupança para certificados do tesouro, desde que saiba que não vai resgatar [precisar] o dinheiro nos próximos cinco anos", disse à Lusa António Ribeiro, técnico da Proteste Investe, uma das publicações da DECO.

A associação também já deixou de recomendar os PPR (Planos de Poupança Reforma), devido ao fim dos benefícios fiscais

A DECO recomenda agora uma diferente estratégia de poupança, nomeadamente a pensar na reforma: "Quem tiver menos de 50 anos deve aplicar as poupanças em produtos com um potencial de rendimento superior, apesar de terem maior risco, como fundos de investimento".

Se o capital a aplicar for maior, a associação recomenda que o investimento seja diversificado para uma carteira de fundos ou, estando em causa um capital mais pequeno, aplicar num fundo misto e fazer reforços sempre que possível.

"O que não recomendamos é os seguros de capitalização, porque embora sejam produtos para cinco anos ou mais, por causa da vantagem fiscal, no entanto ficam bastante atrás dos certificados do tesouro. Além disso têm comissões, por entrega, por resgate antecipado, e de gestão", disse António Ribeiro.

O técnico da Proteste Investe recomenda, por isso, investir em certificados do tesouro, que têm um rendimento superior aos dos seguros de capitalização e não têm custos.

Quanto aos depósitos a médio e longo prazo, o técnico recorda a última edição da Prosteste Investe, uma nova publicação da DECO, que tem um dossier sobre depósitos a prazo.

"Encontrámos nesse estudo que publicámos 83 depósitos a prazo, uns de taxa fixa outro variável, alguns dos quais com taxas até sete por cento, mas que na verdade o rendimento efetivo era bastante mais baixo. É preciso ter atenção", advertiu.

Para as poupanças feitas com o objetivo de ter o dinheiro disponível, e com bastante liquidez, a DECO recomenda os depósitos a prazo até um ano, mas adverte para a importância de uma procura pelos melhores produtos.

"Um dica importante: Tente negociar a taxa de juro. A maioria dos bancos aceita negociar e podem conseguir-se propostas muito benéficas", disse, recomendando a realização de reforços na conta sempre que possível.

Os super depósitos, oferecidos mais pelos pequenos bancos para cativar novos clientes, com taxas de juros que chegam a ultrapassar os seis por cento, são também recomendados pela DECO, embora reconhecendo os efeitos negativos que poderá ter a decisão desta semana do Banco de Portugal com o objetivo de tentar travar uma espiral de subida das taxas de juro.

fonte:http://tv2.rtp.pt/

16
Out11

Investidores já retiraram 2.380 milhões dos fundos portugueses

adm

Desde o início do ano que os resgates dos fundos nacionais tem sido muito superior ao das subscrições.

Há 18 meses consecutivos que os investidores têm chumbado os fundos de investimento nacionais. Segundo o relatório mensal da associação do sector (APFIPP), publicado esta semana, desde Março do ano passado que o saldo das subscrições líquidas dos quase 300 fundos de investimento portugueses compilados pela APFIPP tem apresentado um valor negativo. Neste período, os investidores retiraram 5.516 milhões de euros dos fundos mobiliários, sendo que, só este ano, o saldo das subscrições líquidas é já de -2.380 milhões de euros.

Em Setembro o cenário não foi diferente: o saldo líquido das subscrições no último mês contabilizou -320 milhões de euros, contribuindo para que o valor sob gestão dos fundos mobiliários portugueses registasse uma queda de 5,77% face a Agosto, a quarta maior correcção mensal desde, pelo menos, Dezembro de 2006 (período desde o qual a APFIPP disponibiliza dados).

Este movimento não é apenas explicado pelo mau momento dos mercados bolsistas, que este ano tem sido marcado por uma desvalorização de 10% das acções mundiais e pela constante pressão sobre as obrigações soberanas de alguns países da zona euro. O "emagrecimento" da indústria de fundos de investimento nacional nos últimos tempos tem sido, também, da responsabilidade dos próprios bancos, que a braços com dificuldades de financiamento têm vindo a aumentar os juros dos depósitos a prazo para cativarem, não apenas novos recursos, mas também o dinheiro dos seus até aqui clientes aplicados em fundos.

Sinal desta realidade é expressa quer pela subida dos depósitos, que em Agosto atingiram os 11,2 mil milhões de euros - o valor mais elevado dos últimos três anos - quer pela variação dos fundos de tesouraria e dos fundos do mercado monetário: segundo os dados da APFIPP, esta classe de activos de baixo risco tem menos 50% do dinheiro sob gestão que em Dezembro de 2010 e menos 88% face aos activos sob gestão no começo da crise financeira, em meados de 2007. No último mês, o volume de activos sob gestão nestes fundos atingiu os 934 milhões de euros, o valor mais baixo desde, pelo menos, Dezembro de 2006, apesar do número de fundos desta classe se manter praticamente inalterado.

Fundos reduzem liquidez das carteiras

O relatório mensal de Setembro da APFIPP revela também que os gestores dos fundos portugueses aproveitaram o último mês para irem às compras, uma vez que a generalidade dos fundos reduziu a alocação da sua carteira em depósitos e numerário (liquidez). Segundo o documento, os fundos mobiliários reduziram em 1,3 pontos percentuais a sua exposição a activos de liquidez entre Agosto e Setembro. Os fundos poupança reforma, por exemplo, passaram de uma alocação de 9,8% da sua carteira em depósitos e numerário, em Agosto, para 7% no final de Setembro. Este movimento pode ser encarado como um optimismo dos gestores, que estarão a preparar as suas carteiras para uma recuperação dos mercados. Aliás, é isso que se tem verificado no PSI 20: desde Janeiro de 2006, sempre que a exposição mensal dos fundos portugueses em activos de tesouraria caiu 1%, o principal índice accionista da Euronext Lisboa valorizou, em média, 0,51%.


Fundos que apresentam subscrições liquidas positivas em 2011

1 - Mercado monetário euro
Os fundos de investimento da categoria "mercado monetário euro" são os que apresentam o segundo saldo de subscrições líquidas mais elevadas este ano. Estes fundos apresentam um perfil de risco muito baixo, dada a sua exposição a activos como depósitos a prazo, papel comercial e bilhetes do Tesouro. As apostas neste tipo de fundos são feitas, habitualmente, por investidores menos propensos ao risco e cuja disponibilidade é para fazer investimentos inferiores a um ano. Os dados da APFIPP revelam que o saldo líquido de subscrições atingiu os 6,6 milhões de euros, desde Dezembro. A alocação do portefólio esteve concentrada sobretudo na liquidez em numerários e depósitos (86%) e nas aplicações de curto prazo (14,7%), nomeadamente em bilhetes do Tesouro, certificados de depósitos e emissões de papel comercial.

2 - Misto predominantemente de obrigações
Os fundos mistos predominantemente de obrigações continuam a merecer a confiança dos investidores nacionais: desde Dezembro que o saldo líquido de subscrições soma 2,4 milhões de euros. Este valor é sustentado por um volume de subscrições 1,5 vezes superior ao dos resgates, neste período. Segundo o relatório de Setembro da APFIPP, desde o início do ano, o volume de subscrições é de 7,3 milhões de euros que comparam com os 4,9 milhões de euros de resgates neste período. No entanto, no último dia de Setembro, os activos sob gestão atingiram os 25,9 milhões de euros, menos 2,7% face ao valor apresentado em Agosto. Ao nível da estratégia de investimento destes fundos, destaque para uma alocação bastante concentrada do portefólio em apenas dois activos: obrigações soberanas e corporativas da zona euro (45%), e unidades de participação de fundos de investimento internacionais (18,5%).

3 - Misto predominantemente de acções
A classe de fundos mistos predominantemente de acções fechou Setembro com um saldo de subscrições líquidas de 1,6 milhões de euros. Das quatro categorias que fugiram à razia dos investidores, esta foi aquela que apresentou o saldo mais reduzido, em resultado das subscrições no valor de 16,8 milhões de euros terem sido quase equivalentes aos resgates realizados. Ao contrário da categoria anterior, estes fundos fazem jus ao nome que carregam ("mistos"), dado que o seu portefólio está diversificado por diferentes activos. Segundo os dados da APFIPP, estes fundos apresentavam em Setembro uma alocação de 24,5% em acções, 34,5% em obrigações diversas cotadas em euros, 15,2% em títulos de dívida e instrumentos financeiros equiparados. No final do mês passado, os activos sob gestão destes fundos atingiam os 38 milhões de euros, -14,5% face a Agosto.

4 - Obrigações de taxa fixa euro
O interesse dos investidores pelo mercado de dívida está novamente a crescer. Isto apesar da contínua tensão em redor da crise da dívida soberana da zona euro. Sinal disso mesmo é a evolução do saldo líquido de subscrições dos fundos de obrigações de taxa fixa , que se fixou em 31,7 milhões de euros, entre Dezembro de 2010 e Setembro de 2011. Segundo o relatório de Setembro da APFIPP, o volume de subscrições atingiu os 110 milhões de euros, um valor que compara com os 79 milhões de euros de resgates durante o mesmo período. Os gestores destes fundos centram as suas apostas, maioritariamente, em obrigações de empresas e de Estados da zona euro, sendo recomendado um investimento não inferior a três anos. Em Setembro, o portefólio destes fundos esteve focada em apenas dois activos: títulos de dívida pública (46,9%) e obrigações diversas (48,6%).

fonte:http://economico.sapo.pt/

16
Out11

Só os fundos de tesouraria conseguem escapar à crise

adm

Os fundos de investimento nacionais tiveram uma rendibilidade de -8,51% de Dezembro a Setembro.

A crise financeira e económica que se alastra na zona euro há vários meses está a deixar a carteira de muitos investidores no vermelho. Esta realidade fica bem espelhada quando se observa o desempenho dos fundos portugueses desde o início do ano: segundo dados da associação do sector (APFIPP), disponibilizados ontem, estes instrumentos de poupança apresentaram uma rendibilidade efectiva média de -8,51% nos primeiros nove meses do ano.

Dos 266 fundos compilados pela APFIPP, menos de um quinto foi capaz de apresentar ganhos e só 12 fundos presentearam os seus subscritores com rendibilidades acima da actual inflação de 2,93%.

Ao nível da categoria de activos fica-se a saber que apenas os fundos de baixo risco, como é o caso dos fundos de tesouraria e do mercado monetário, foram capazes de escapar à razia do mercado, ao contabilizarem ganhos de 1%. O bom desempenho destes fundos fica a dever-se a uma forte aposta dos seus gestores em depósitos a prazo, numa altura em que os bancos têm vindo a aumentar a remuneração destes produtos, com vista a garantirem maior margem de manobra ao nível da liquidez das suas operações. O resultado está à vista: dos 16 fundos desta categoria apenas três apresentaram rendibilidades negativas e o melhor fundo desta categoria, o Banif Euro Tesouraria, contabilizou ganhos de 2,23%. No entanto, o fundo português com o melhor desempenho entre 31 de Dezembro do ano passado e Setembro é o fundo especial de investimento Santander Carteira Alternativa, com ganhos de 20,76%.

Do lado oposto figuram os fundos que investem no mercado accionista nacional: fundos de acções portuguesas e fundos de poupança acções, que neste período registaram rendibilidades médias de -25,49% e -24,71%, respectivamente. Destaque para o Barclays Premier Acções Portugal que teve uma rendibilidade efectiva de -29,22%. O mau desempenho deste fundo de acções portuguesas foi apenas superado pelo comportamento do fundo especial de investimento BPI Brasil, que até Setembro somava perdas de 36%.

No capítulo dos fundos destinados a construir um complemento de reforma, o quadro não é diferente: os 34 planos poupança reforma (PPR) sob a forma de fundos de investimento, compilados pela APFIPP, registaram perdas médias de 4,77%, apenas quatro contabilizaram ganhos e nenhum foi capaz de apresentar uma rendibilidade efectiva acima da inflação.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

12
Out11

Garanta os estudos do seu filho poupando menos de 15 euros por mês

adm

Prepare já a faculdade do seu filhi, para que quando chegar a hora de pagar as propinas não ter de “cortar a direito” o orçamento.

O maior investimento das famílias está longe de ser o carro, a carteira de acções ou mesmo a casa onde vivem. O principal investimento das famílias são os filhos. E por isso dedicam todas as suas forças, energias e poupanças no seu crescimento e desenvolvimento, tendo como etapa final o "patrocínio" de uma licenciatura. Mas a verdade é que, em muitos casos, esta etapa está cada vez mais longe de ser completada, pois a educação começa a ganhar contornos de um bem ao alcance de poucos, dado os elevados custos que acarreta, face a um rendimento disponível médio das famílias portuguesas de apenas 813 euros por mês, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o Ministério da Educação, a propina máxima paga no ensino superior público para o ano lectivo 2011/2012 foi fixada em 999,71 euros, mais 1,4% face ao ano lectivo de 2010/2011. Este acréscimo deve-se à lei em vigor que calcula o valor das propinas segundo a taxa de inflação média do ano anterior. Assim, dentro de 18 anos o custo de uma licenciatura de três anos numa faculdade pública deverá superar os três mil euros. O problema é que as contas não se ficam por aqui. Pois às propinas terá de adicionar, caso seja necessário, a renda da casa e ainda uma mesada para o petiz pagar as suas contas do dia-a-dia. Desta forma, facilmente a factura de um curso superior de três anos poderá atingir os 40 mil euros. Por isso, se está nos seus planos colocar o seu filho numa faculdade, comece já hoje a poupar para esse propósito.

Poupar no presente para não hipotecar o futuro
Disciplina é a palavra-chave para garantir um pé-de-meia suficientemente gordo para pagar as propinas da licenciatura do seu filho, quando este atingir a maioridade. E para isso só precisa de arranjar um mealheiro e seguir à risca uma poupança mensal de 13 euros desde o primeiro dia que lhe pegou ao colo. Mas se o seu filho tiver hoje 5, 10 ou mais anos e o "plano universitário" for ainda uma miragem, nada está perdido. Será apenas necessário que os progenitores da criança desembolsem um valor mais elevado, colocando no mealheiro 16 e 24 euros, respectivamente, todos os meses.

Mas as contas de uma família prevenida não ficam por aqui. Sobretudo se a entrada na faculdade acarretar também a saída de casa dos país do/a menino/a. Neste caso, o agregado familiar terá que engordar o futuro "orçamento universitário" com vista a pagar a renda da casa e incluir uma mesada que dê para o filho pagar as suas contas do dia-a-dia e divertir-se ao fim-de-semana.

Assumindo uma mesada de 250 euros, uma renda de 707 euros (ver caixa "Factura do estudante universitário") e uma estratégia de investimento ultra-conservadora baseada na "conta mealheiro" o caminho revela-se espinhoso, pois seria preciso realizar uma poupança mensal de 155 euros ao longo de 18 anos para atingir o objectivo delineado. Felizmente as famílias podem dar-se ao luxo de tirar proveito da força mais poderosa do Universo, como caracterizou um dia Albert Einstein: os juros compostos ou a capitalização do capital e dos juros.

Ao contrário do que acontece com o mealheiro, os produtos financeiros como os depósitos a prazo permitem que a poupança mensal e os juros recebidos do bolo já acumulado sejam capitalizados ao longo do tempo, permitindo que o dinheiro cresça a um ritmo muito mais elevado. Assim, caso o produto escolhido para garantir o financiamento do pacote ‘triple play' do ensino superior (propinas, renda da casa e mesada) fosse um depósito a prazo que remunerasse o investimento a uma taxa média anual de 2%, o esforço mensal dos pais passaria para os 129 euros. Mas se a escolha recaísse por um fundo de investimento de acções europeias, como o BPI Europa, um dos fundos portugueses mais antigos e que desde o seu lançamento, a 11 de Junho de 1991, tem oferecido aos seus subscritores ganhos anuais médios de 5,38%, a poupança mensal sofreria um corte de 41%, obrigando os pais do futuro licenciado a contribuírem apenas com 91 euros todos os meses. Porém, é importante ressalvar que esta última situação, ao contrário do que sucede com os depósitos a prazo, poderá incorrer em perdas do capital investido.

Conheça ao lado três estratégias universitárias que poderá colocar em prática já a partir de hoje, para que, quando o dia da Bênção das Fitas do seu petiz chegar, não tenha a sua conta bancária a zeros nem a sua vida financeira virada de pernas para o ar.

Factura do estudante universitário
Dentro de 18 anos o custo de uma licenciatura numa faculdade pública deverá superar os três mil euros. Contudo, se adicionar ao preço das propinas a renda de um T0 e uma mesada para os gastos do dia-a-dia do estudante no valor de 250 euros, facilmente a factura de um curso superior de três anos poderá atingir os 40 mil euros. Esta despesa tem em conta a propina máxima definida para o ano lectivo 2011/2012 (999,71 euros) actualizada, anualmente, ao longo dos próximos 18 anos a uma taxa de inflação média de 2% e o valor médio da renda praticada actualmente por um T0 (526 euros) numa amostra de 123 apartamentos disponíveis no Porto e em Lisboa, presentes no sítio do BPI Expresso Imobiliário, também actualizada a uma taxa anual de 2%.


Estratégias universitárias

1 - Licenciatura por 13€ por mês
Não é preciso muito para, dentro de 18 anos, acumular dinheiro suficiente para pagar a licenciatura do seu filho numa faculdade pública. Para isso, basta colocar todos os meses apenas 13 euros no "mealheiro". Mas se preferir colocar o dinheiro no banco a render a uma taxa média anual de 2% até aos 18 anos de idade, a poupança mensal é reduzida em dois euros para os 11 euros.

2 - Curso superior com casa paga
Quando a vida universitária não pressupõe a mudança de casa, o orçamento familiar fica menos pesado. Neste sentido, bastam 32 euros por mês aplicados num depósito a prazo com uma taxa média anual de 2% para, dentro de 18 anos, acumular uma poupança que, correctamente repartida, permita pagar as propinas todos os anos e conceder uma mesada de 175 euros ao seu filho.

3 - Pacote universitário completo
O ‘triple play' do ensino superior é composto por propinas, renda da casa e mesada, podendo ascender facilmente a uma despesa acumulada de 40 mil euros. Assim, se começar desde o nascimento do seu filho a poupar 112 euros todos os meses e colocá-los num depósito bancário ou num fundo de investimento que ofereça uma rendibilidade média anual de 4%, dentro de 18 anos não terá quaisquer problemas financeiros com a faculdade do seu filho.

fonte:http://economico.sapo.pt/

06
Out11

Cuidados a ter na escolha de um produto bancário

adm

Ler atentamente a informação é o primeiro passo.

Ler cláusulas e entrelinhas parece aborrecido mas pode evitar muitos dissabores e antecipar posteriores queixas nas autoridades competentes. Por isso, quando escolhe um produto bancário, mais vale estar bem informado sobre aquilo que vai subscrever. À primeira vista a informação pode parecer demasiada, mas ajudá-lo-á a evitar surpresas desagradáveis mais tarde.

1. Ler a ‘FIN' atentamente
No caso de estar a pensar contratar um empréstimo, lembre-se de que a instituição de crédito a que recorrer tem o dever de lhe entregar uma Ficha de Informação Normalizada (FIN) onde constam todas as condições do crédito, como o custo, o montante e a duração do empréstimo, o valor das prestações e as garantias exigidas. Este documento deve ser-lhe entregue quer nas instituições bancárias quer em qualquer ponto de venda. Não deixe de a pedir.

2. Compare várias opções
A Ficha de Informação Normalizada serve para, entre outras coisas, conseguir comparar os produtos que pretende subscrever. Utilize-a para tomar uma decisão esclarecida e informada, lembrando-se sempre que a instituição tem obrigação de o ajudar a compreender a FIN e de esclarecer todas as suas dúvidas.

3. Avaliar os custos
Muitas vezes olhamos para o valor que nos apresentam em determinado produto, mas esquecemo-nos de calcular o seu impacto no orçamento mensal. Não deixe de calcular a taxa de esforço aquando da contratação de um crédito, tendo em conta os encargos com outros compromissos financeiros e também as suas despesas fixas.

4. Pedir a minuta do contrato
Depois de ter escolhido e decidido qual o crédito que pretende contratar, lembre-se de que está no direito de pedir a minuta do contrato, antes da assinatura do mesmo. Leia atentamente todas as condições constantes no contrato e só depois proceda à sua assinatura.

5. E nas contas de depósito?
No caso dos depósitos, lembre-se que a instituição onde tem conta deve disponibilizar-lhe um extracto com informação relativa aos movimentos realizados nas suas contas, bem como outra informação complementar. Nos extractos disponibilizados pelo banco deve sempre constar as datas de início e final do período a que se refere o extracto, as datas dos movimentos, a data-valor dos movimentos, a descrição da operação a que se referem os movimentos, os montantes e indicação de se se tratam de movimentos a débito ou a crédito, o saldo contabilístico resultante dos movimentos e o saldo disponível no final do período.

6. Saiba a quem recorrer se precisar de ajuda
Sinta-se no direito de reclamar sempre que, na celebração de um contrato ou no decurso do mesmo, mesmo quando adquire um serviço bancário, entender que a instituição não agiu de forma adequada. A reclamação pode ser apresentada através do preenchimento de folha(s) do Livro de Reclamações que todas as instituições de crédito e sociedades financeiras são obrigadas a disponibilizar. Pode também optar por apresentar a sua reclamação directamente ao Banco de Portugal, através do Portal do Cliente Bancário, que, no caso de não ser a entidade responsável por lhe responder, encaminhará, de acordo com a lei, a sua queixa para a CMVM ou para o ISP.

fonte:http://economico.sapo.pt

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Politica de privacidade

Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2010
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2009
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D