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Poupanças e Investimentos Seguros

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Poupanças e Investimentos Seguros

27
Nov11

Poupança: PPR estão a desaparecer

adm

A crise trouxe consigo muitas mudanças quando se instalou em Portugal. Uma delas é que as tradicionais campanhas dos bancos no final do ano focadas na publicidade aos planos de poupança reforma desapareceram.

O «Diário Económico» analisou os sites das 10 maiores instituições financeiras a operar em Portugal (CGD, BCP, BES, BPI, Santander Totta, Montepio, Crédito Agrícola, Banif, Barclays e Popular) e concluiu que os bancos estão, pela primeira vez em muitos anos, a ignorar a captação de recursos de clientes para os PPR. A única excepção é o Crédito Agrícola.

Uma tendência natural, numa altura em que os bancos enfrentam dificuldades de acesso a financiamento e estão a apostar tudo na captação de depósitos. Todas as instituições colocam em destaque publicidade a depósitos ou contas poupança.

Depósitos pagam juros mais altos

E os portugueses dançam ao som da música que toca: se os bancos estão a pagar taxas de juro mais elevadas pelos depósitos (chegam aos 6% nos depósitos a um ano), os próprios investidores estão mais inclinados a colocarem as suas poupanças num depósito atractivo do que num PPR sob a forma de seguro (com uma rendibilidade mais baixa), ou num PPR sob a forma de fundo de investimento, em que a maioria dos produtos apresenta rentabilidades negativas a 12 meses. 

Um estudo da Fidelidade Mundial elaborado em parceria com o ISCTE mostra que 56% dos portugueses escolhem os depósitos para aplicar as suas poupanças para a reforma e só 21% optam pelo PPR, um produto que, além do mais, sofreu cortes significativos nos benefícios fiscais. Até ao ano passado, os investidores poderiam deduzir no IRS até 400 euros das entregas feitas num PPR. Agora, no máximo, o benefício fiscal chega aos 100 euros. 1,7% dos inquiridos investem em acções.

Bancos promovem menos o crédito pessoal e anunciam leilões de imóveis penhorados

Mas há mais tendências visíveis nas campanhas actualmente publicitadas nos sites dos bancos. Por exemplo, nenhuma das instituições coloca em destaque qualquer campanha sobre a concessão de crédito a particulares. Um reflexo do fecho da torneira do crédito que a banca executou desde o agudizar da crise da dívida soberana. Além disso, há ainda outros denominadores comuns: CGD, BCP e Popular colocam em destaque campanhas para a aquisição de imóveis penhorados pela própria instituição e que podem ser comprados com condições mais vantajosas.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/f

27
Nov11

Saiba se compensa emprestar dinheiro à EDP

adm

Os títulos de dívida da EDP destinados ao público em geral pagam 6% mas os pequenos investidores só podem ambicionar receber, no máximo, 4,47% líquidos, por ano.

Ninguém gosta de pagar impostos. E menos ainda comissões bancárias. Contudo, na carteira dos pequenos investidores esta é uma certeza absoluta pois, infelizmente, o dinheiro anda constantemente de mãos dadas com o Fisco e com os bancos. E descurar esta relação, por norma, tem o mesmo resultado que fazer ‘bungee jumping' sem conferir se os elásticos estão bem presos ao corpo. No caso dos títulos de dívida da EDP colocados à disposição do público em geral até 2 de Dezembro, denominadas "Obrigações EDP 2011-2014", o sentimento é o mesmo.

De acordo com a campanha publicitária que a empresa colocou nos meios de comunicação social, os pequenos investidores podem ficar com a impressão que ao aplicarem o seu dinheiro nestes títulos de dívida da eléctrica nacional vão ganhar, por ano, 6%. Contudo, quando contabilizadas as comissões e os impostos associados a esta emissão, o investimento realizado traduz-se numa taxa interna de retorno (TIR) anual média entre 0,18% e 4,47%, dependendo do montante investido e do intermediário financeiro utilizado. Por exemplo, um investimento de 1.000 euros (valor mínimo permitido) realizado junto de um dos quatro principais colocadores desta emissão (Banco BPI, BES, Barclays e Millennium bcp), por um investidor sem activos bolsistas no seu portefólio, traduz-se numa TIR de 0,18% ou num ganho acumulado de apenas 1,34 euros nos próximos três anos. Isto significa que, neste caso, 5,82% dos 6% que a EDP paga aos investidores vão directos para o bolso do Fisco e do intermediário financeiro, ficando o investidor com uma ninharia. "É nosso entendimento que este produto oferece uma oportunidade de investimento com retorno muito interessante tendo em conta o baixo risco do grupo EDP e as alternativas existentes no mercado", refere fonte oficial da empresa. Todavia, é importante salientar que a TIR do investimento nas "Obrigações EDP 2011-2014" não é fixo, varia conforme o montante do investimento realizado, registando até uma subida significativa até ao patamar dos 10.000 euros, quando este produto gera ganhos anuais líquidos para o investidor superiores a 4%. Porém, qualquer pequeno investidor nunca poderá ambicionar ganhar mais que 4,47% líquidos, por ano.

Avaliação dos riscos por profissionais...

Além da rendibilidade, o risco do investimento deve ser a outra variável que deve figurar na equação de todos os investidores. Assim, tratando-se as "Obrigações EDP 2011-2014" de títulos de dívida, o risco principal associado a este investimento prende-se com o eventual incumprimento do emitente. "No caso da EDP, o risco de não reembolsar a dívida não nos parece muito elevado", refere a Deco, justificando para esse efeito as notações de risco de crédito conferidas à EDP pelas principais agências: para a Standard & Poor's a EDP tem um ‘rating' de "BBB", para a Fitch de "BBB+" e para a Moody's de "Baa3". Apesar de todas as classificações referirem a eléctrica como um emitente com um reduzido risco creditício, são notações ligeiramente acima de uma emissão classificada como especulativa. No entanto, a Deco salienta que "nos três casos, as notações estão ligeiramente acima do Estado português".

... e pelos pequenos investidores

Apesar de importante, a notação financeira conferida pelas agências de ‘rating' não diz tudo, como tem ficado bem patente ao longo da crise financeira que tem assolado os mercados desde 2007. E, nesse sentido, é fundamental os investidores fazerem os trabalhos de casa. Desde logo perceber se o destino que a EDP dará ao dinheiro recebido desta emissão obrigacionista acarreta um elevado risco ou não.

De acordo com o prospecto do programa de financiamento de 12,5 mil milhões de euros da empresa, em que está inserida a emissão das "Obrigações EDP 2011-2014", fica-se a saber que o montante arrecadado pela EDP nesta operação, e em outras semelhantes, será utilizado para "financiar ou investir em empresas do grupo EDP". Porém, para ficar a par desta informação terá de saber ler inglês, dado que este documento, assim como o prospecto da emissão, só estão disponíveis nesse idioma. "De qualquer forma, estão disponíveis em português quer o resumo do prospecto quer das condições da oferta pública de subscrição, os quais pretendem transmitir a informação necessária para a tomada de decisão por um potencial investidor, dando cumprimento aos normativos em vigor sobre divulgação de informação", refere uma fonte oficial da EDP.

Não menos importante que ponderar todos os pontos anteriores, revela-se fundamental conhecer a empresa. De preferência com o mesmo grau de pormenor que os bancos fazem questão de conhecer os seus clientes quando estes solicitam um empréstimo bancário. Isto significa conhecer a situação financeira da empresa detalhadamente.

Navegando no sítio da empresa e consultando os relatórios e contas, fica-se a saber que a EDP é a maior produtora de electricidade em Portugal e a terceira na Península Ibérica, e a terceira maior produtora mundial de energia eólica do mundo. Do ponto de vista financeiro, a empresa é igualmente poderosa: nos últimos três anos gerou constantemente lucros líquidos superiores a 1.000 milhões e, desde 1997 tem pago regularmente dividendos aos accionistas. Contudo, no capítulo do endividamento, o quadro é igualmente significativo: a dívida financeira da EDP é de 17,8 mil milhões, onde se englobam compromissos creditícios de 13,9 milhões até 2016, e em Setembro a dívida total era equivalente a 236,25% dos seus capitais próprios, segundo cálculos da Bloomberg. Analisadas estas duas variáveis (lucros e dívida) em conjunto percebe-se, por exemplo, que a empresa tem conseguido levar o "vento ao seu moinho": desde que Mexia assumiu a presidência da EDP em 2005 que o rácio entre a dívida e o EBITDA já corrigiu 43,5%, passando de um rácio de 8,88 para os actuais 5,02, e actualmente apresenta activos equivalentes a 94% das responsabilidades creditícias de curto prazo.


Matriz da emissão

- Operação: Emissão de obrigações não subordinadas por subscrição pública destinada ao retalho.

- Emitente: EDP - Energias de Portugal, o maior grupo industrial português e o terceiro maior produtor mundial de energia eólica.

- Prazo da oferta: Entre 7 de Novembro e 2 de Dezembro de 2011, até às 15 horas.

- Prazo do investimento: Três anos.

- Data de vencimento: 7 de Dezembro de 2014.

- Ordens de subscrição: a partir, e em múltiplos, de 1.000 euros até um máximo de 200 milhões de euros.

- Taxa de juro: Taxa anual nominal bruta de 6%.

- Juros: O pagamento dos juros das obrigações será realizado semestralmente a 7 de Junho e 7 de Dezembro dos anos 2012, 2013 e 2014.

- Rendibilidade: Em termos líquidos de impostos e comissões, este investimento poderá traduzir-se numa taxa interna de retorno (TIR) anual entre 0,18% e 4,47%, dependendo do montante investido e do intermediário financeiro escolhido.

- Admissão: As obrigações serão admitidas à negociação na Euronext Lisboa.

fonte:http://economico.sapo.pt/

25
Nov11

Saiba como receber um benefício fiscal no sapatinho

adm

Nesta quadra natalícia aproveite para dar e receber com a benesse do Fisco.

Com o ano quase a terminar, é altura de começar a fazer contas às despesas que poderá deduzir no IRS. Entre os prémios dos seguros do carro e da casa, os juros do crédito à habitação ou a renda da casa, as despesas de saúde e de educação, existe ainda lugar para contabilizar os donativos concedidos a entidades de cariz social, como instituições religiosas, culturais, desportivas e educacionais.

De acordo com o Orçamento do Estado de 2011, os benefícios fiscais dos donativos podem ser majorados até 140%, consoante a natureza da entidade beneficiária e os fins a que se destinam: se as instituições tiverem fins sociais, o Fisco tem em conta 140% do donativo, se tiverem fins culturais, ambientais, científicos, tecnológicos, desportivos ou educativos, é apenas considerado 120% do donativo. Além destas, existe ainda a dedução de 130% do valor dos donativos sempre que sejam efectuados a instituições particulares de solidariedade social, organizações de utilidade pública com fins de caridade, assistência, entre outros.

Contudo, isto não significa que um donativo de 100 euros se traduza num benefício fiscal de 140%, 130% ou 120%. Isto porque, além de os benefícios fiscais concedidos pela lei serem dedutíveis até ao valor máximo de 15% da colecta total, o "Fisco considera a dedução máxima de 35 euros", refere a Deco no "Guia Fiscal 2010", publicado na edição "Dinheiro & Direitos" de Janeiro/Fevereiro de 2011. Assim, e como a percentagem da dedução é de 25%, um donativo de 100 euros a uma instituição com cariz social (assume uma majoração de 140% do donativo) traduz-se num benefício fiscal de 35 euros (25% x 140 euros), excluído a limitação dos 15% da colecta total. "Se o donativo for em dinheiro ou cheque, peça à instituição um recibo e a menção ‘a título de donativo'. Se fez um depósito directo ou pagou na caixa multibanco, guarde o talão como comprovativo", recomenda a Deco.

Escolha a instituição que lhe enche o coração
Os tempos estão complicados para todos, ninguém o nega: o rendimento disponível das famílias não pára de cair em resultado de um contínua subida da carga tributária e dos preços, ao mesmo tempo que muitos trabalhadores têm visto os seus salários serem cortados. São tempos difíceis que não deverão passar tão cedo, antecipam os especialistas. Sobretudo para os mais pobres que, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), contabilizam mais de um quinto da população portuguesa. Por isso, experimente mascarar-se de pai ou mãe Natal nesta quadra festiva e através de um simples gesto solidário dê um pouco a quem mais precisa e aproveite para amealhar alguns benefícios fiscais. Conheça em baixo algumas dessas instituições.


Algumas opções para ajudar quem mais precisa

1 - Banco Alimentar Contra a Fome
A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome coordena uma ampla luta contra o desperdício de produtos alimentares por todo o país, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas. Actualmente, apoia mais de 1.800 instituições em Portugal que, por sua vez, se encarregam de ajudar mais de 275 mil pessoas.
Telefone: 213 649 655
Internet: www.bancoalimentar.pt/

2 - Cais: Despertar consciências
A associação CAIS foi fundada em 1994 e tem como principal missão contribuir para o melhoramento global das condições de vida de pessoas sem casa/lar, social e economicamente vulneráveis, em situação de privação, exclusão e risco. Para esse efeito, desenvolve estratégias de intervenção social adequadas às necessidades das populações-alvo.
Telefone: 21 836 90 00
Internet: www.cais.pt/

3 - Helpo: O nosso mundo é humano
A Helpo é uma organização sem fins lucrativos, nascida a 26 de Novembro de 2004, que actua no plano do desenvolvimento humano em países lusófonos através de projectos educativos, formativos e de geração de rendimento. A sua missão consiste em apoiar e criar condições de vida mais dignas às populações locais.
Internet: www.helpo.pt/
Telefone: 21 153 76 86

fonte:http://economico.sapo.pt/n

24
Nov11

DÍVIDA PÚBLICA NAS CARTEIRAS DE INVESTIMENTO

adm

Se pretende investir com base nas carteiras de investimento da PROTESTE INVESTE, deve optar por Certificados do Tesouro e não Obrigações do Tesouro. Explicamos-lhe porquê.

 

Tesouros diferentes

Os pressupostos das carteiras de investimento da PROTESTE INVESTE assentam na exposição direta à dívida pública nacional através dos Certificados do Tesouro (CT) e não em Obrigações do Tesouro (OT). Ambos os produtos são emitidos pelo Estado, mas têm características diferentes.

re-embolso dos CT pode ser feito em qualquer momento com capital garantido, seis meses após a subscrição. Nas OT, se decidir vender antes do vencimento pode perder dinheiro. O valor das obrigações varia consoante a procura e a oferta. O investidor poderá obter uma mais ou menos-valia com a transação.

 

 

 

CT: maior flexibilidade

Nas condições atuais, os CT são mais adequados no seio de uma carteira diversificada a longo prazo. O investidor pode reduzir a exposição aos CT, tal como aconselhámos, sem incorrer em perdas de capital. Aliás, se os CT estiverem perto da data anual de pagamento de juros pode e deve adiar o resgate para não perder os juros acumulados.

 

OT: mais rendimento, menos garantia

As OT não permitem grande flexibilidade, mas compensam essa desvantagem com rendimentos muito superiores. Por exemplo, uma OT com um prazo de cinco anos oferece cerca de 11% líquidos ao ano contra somente 5,3% dos CT. Em ambos os casos, o rendimento é apenas efetivamente obtido se forem mantidos até ao vencimento.

A grande diferença é que só os CT garantem o capital a qualquer momento. Por isso, nos CT, o investidor não fica sujeito ao risco de taxa de juro. O contrário sucede com as OT, cuja cotação varia consoante as condições de mercado, a menos que o investidor permaneça até ao vencimento. Assim, apenas os investidores que estejam dispostos a correr maiores riscos deverão optar por OT em detrimento dos CT.

 

Limite a dívida pública

Os rendimentos oferecidos pelos CT e OT dependem ainda de um outro importante fator, o qual transcende as decisões tomadas pelo investidor: o risco do emitente. Embora seja uma hipótese remota, há sempre o risco do Estado não efetuar o pagamento dos juros ou o re-embolso do capital. Por isso, recomendamos que não exceda um máximo de 25% das poupanças aplicadas em produtos do Estado: Certificados de Aforro e do Tesouro e Obrigações do Tesouro.

 

fonte:http://www.deco.proteste.pt/in

22
Nov11

Coordenadas para maximizar o investimento em obrigações da EDP

adm

Se está interessado nos títulos de dívida da EDP, compre-os mais tarde na bolsa. Caso contrário, invista em OT ou depósitos.

As "Obrigações EDP 2011-2014" serão emitidas ao preço nominal de 1.000 euros e, posteriormente, admitidas à negociação na Euronext Lisboa. Isto significa que os investidores que participarem na operação pública de subscrição (OPS) e levarem os títulos até à data de vencimento não vão realizar qualquer ganho com o "principal" das obrigações, pois na data de reembolso a obrigação irá cotar ao "par", isto é, também a 1.000 euros (100% do seu valor nominal).

Desta forma, o ganho deste investimento resume-se ao cupão que a EDP irá pagar semestralmente, descontado das comissões e dos impostos associado a esta operação. Para maximizar o investimento, os investidores têm a possibilidade de não participar na OPS dos títulos e, mais tarde, comprarem as obrigações na bolsa portuguesa, onde poderão estar a cotar com um desconto, dado o momento actual do mercado de dívida.

Esta estratégia permitirá continuar a receber o cupão da obrigação e ainda ambicionar realizar um ganho com o "principal" dos títulos. Todavia, se esta for a decisão tomada, é importante que se evite, depois, vender os títulos antes da data de vencimento (7 de Dezembro de 2014). Isto porque, ao fazê-lo e incorrendo numa mais-valia, esse ganho será adicionado ao saldo de mais-valias contabilizadas durante esse ano e sujeito a uma tributação global de 21,5%, para valores acima dos 500 euros. Mas se a obrigação for levada até à maturidade é possível realizar um ganho equivalente à diferença entre o valor nominal da obrigação (1.000 euros) e o preço a que foi comprada na bolsa sem qualquer penalização tributária por parte do Fisco, dado que esta operação não pressupõe qualquer venda mas o reembolso da obrigação e, por isso, não existe qualquer mais-valia para ser tributada em sede de IRS.

No caso de as obrigações da EDP não suscitarem grande interesse, os investidores têm à disposição, por exemplo, as obrigações do Tesouro que, para um prazo semelhante (três anos - 2014), prometem ganhos brutos anuais médios de 14,3%.

"Apesar das agências de ‘rating' considerarem o risco da nação ligeiramente superior ao da EDP, a actual diferença de rendimento justifica a preferência pelas obrigações do Tesouro", recomenda a Deco na sua última edição Proteste Investe. Além da aposta na dívida do Estado há sempre os depósitos a prazo. Por exemplo, de acordo com uma amostra de 15 ofertas de depósitos a prazo a três anos compilada pela Deco, publicada na edição de Outubro da revista Proteste Investe, a taxa anual nominal bruta (TANB) média praticada por estes produtos é de 3,67%, ou 2,88% líquidos de impostos. Por fim, os investidores com um perfil de risco mais arriscado podem apostar em acções da eléctrica que, neste momento, estão a cotar com uma taxa de dividendo bruta de 7,36%.

fonte:http://economico.sapo.pt/

21
Nov11

Mais de 62 mil investidores fugiram dos certificados este ano

adm

Principal vítima são os certificados de aforro, que nunca sofreram tantas fugas. É mais do dobro do verificado em 2009 e em 2010.

Os produtos de poupança do Estado não estão apenas a despertar cada vez menos interesse junto dos portugueses como também a perder investidores de forma maciça. Com base em dados facultados ao Diário Económico pelo Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP), do início do ano até ao final de Outubro, mais de 62 mil portugueses resgataram as suas posições em Certificados de Aforro e do Tesouro. Trata-se da fuga mais elevada desde sempre. No início de 2011 mais de 610 mil portugueses tinham dinheiro aplicado nestes dois instrumentos de poupança. No final de Outubro, o valor já era de apenas 548 mil.

Apesar de não ser possível discriminar estes dados por categoria de produto (Certificados de Aforro ou do Tesouro), é fácil aferir que estes números resultam da fuga de investidores dos certificados de Aforro, já que nos certificados do Tesouro o balanço de subscrições é positivo. Em 2011, os portugueses aplicaram, em termos líquidos, 590 milhões de euros em Certificados do Tesouro. No caso dos Certificados de Aforro, desde o início de 2011, os resgates líquidos ascendem a perto de 3,3 mil milhões de euros. Trata-se do valor mais elevado de sempre a ser retirado dos Certificados de Aforro e que fica bastante além das metas previstas pelo Orçamento do Estado para 2011. Ou seja, é quase sete vezes a saída líquida de 500 milhões de euros inicialmente antecipada.

A fuga de aforradores ao longo deste ano é de tal ordem que ultrapassa o verificado no acumulado dos dois anos anteriores. O número de subscritores baixou em 30,3 mil, entre 2008 e 2009, e 30,9 mil, entre 2009 e 2010.

Os especialistas apontam múltiplos motivos para essa fuga. Segundo Pedro Lino, CEO da DIF Broker, e mais concretamente em relação aos Certificados de Aforro refere que "existem outras alternativas para o mesmo nível de risco que remuneram melhor, sobretudo para montantes acima de cinco mil euros. É o caso dos depósitos ou das obrigações do Tesouro que, por exemplo para um prazo de dois anos estão a oferecer taxas de 15%". O economista acrescenta também o impacto negativo resultante da pressão sobre o orçamento dos agregados. "Face à crise, as famílias com dificuldade para manter os níveis de consumo vêem-se na contingência de resgatar aplicações, sobretudo dos produtos que remuneram a taxas mais baixas como é o caso dos Certificados de Aforro".

No mesmo sentido vai a opinião de António Ribeiro da Deco. Contudo, este economista acrescenta outro factor na equação. "A perda de interesse já vem desde 2008 [altura em que o Estado introduziu a série C] mas este ano agravou-se devido à crise da dívida soberana e aos receios dos aforradores em relação à segurança do dinheiro que emprestaram ao Estado".

Mesmo no caso dos Certificados do Tesouro, apesar destes serem pautados por subscrições líquidas positivas desde o seu lançamento, em Julho de 2010, incentivadas pela remuneração atractiva em prazos mais longos, o certo é que o ritmo de captação tem vindo a decrescer. Os últimos dados, relativos a Setembro, indicam que esse mês foi o segundo pior em termos de adesões: apenas foram subscritos, em termos líquidos, 10 milhões de euros.

Soluções para cativar mais aforradores
Mas, então o que pode ser feito para reverter esta tendência? Segundo João Martins, director-geral da Maxfinance, "o Estado tem que ser o primeiro interessado em captar a poupança dos portugueses. E deveria dar melhores condições do que o mercado". Para João Martins, "no mínimo, os Certificados de Aforro deviam ter prémios de permanência para criar estimulo no aforro, para as pessoas não mexerem naquele dinheiro, e deviam ter prémios por aumento do capital". No mesmo sentido vai a opinião de Pedro Lino. "O Estado e os bancos são concorrentes pelo mesmo segmento, por isso o Estado deveria ter uma acção mais comercial e dar mais margem de manobra para negociar nos balcões dos CTT". Indexar a remuneração dos Certificados de Aforro à inflação, às obrigações do Tesouro ou a outro instrumento que desse uma rendibilidade superior estão também entre as suas recomendações.

Já em relação aos Certificados do Tesouro, João Martins da Maxfinance lembra que cinco anos ( período mínimo para que este produto apresente retornos atractivos) é um prazo longo para as famílias portuguesas. E acrescenta: "Quando os objectivos são muitos altos ou muito longos não se cumprem".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

21
Nov11

Dicas para investir em 2012

adm

Gestores de fundos da Schroders deixam algumas indicações para quem quer investir nos mercados apesar dos riscos.

O Económico seleccionou alguns conselhos deixados pelos gestores da Schroders durante a conferência anual da gestora britânica, em Londres.

Keith Wade, economista-chefe da Schroders: 
"Quando estamos expostos a acções estamos nas áreas mais defensivas, nos Estados Unidos, no Reino Unido, e tentamos estar em empresas que paguem dividendos de elevada qualidade".

Johanna Kyrklund, responsável pela alocação de activos da gestora: 
"Recomendo precaução nos investimentos em obrigações. 
Neste momento há boas oportunidades para acções. 
De uma perspectiva cambial, deve-se permanecer perto de casa, com uma forte excepção se o investidor estiver na Europa. 
Muitas pessoas acreditam que o ouro sobrevive a tudo e não é bem assim".

Ken Lambden, responsável pelas acções globais da Schroders: 
"Olhando para os mercados no global, gostamos muito dos Estados Unidos, achamos que há muitas oportunidades aí. 
Na Europa também há algumas avaliações atractivas, que consoante o que achamos que vai acontecer podem não estar suficientemente baratas ou podem estar extremamente baratas".

Karl Dasher, responsável global pelo mercado obrigacionista: 
"Não estamos a prever uma recessão nos EUA, por exemplo, mas estamos a olhar para empresas que sobrevivam num ambiente recessivo. 
Não é uma escolha sectorial, mas mais individual, cada empresa é um caso.
Por vezes, a gestão do risco é deixada para segundo plano, em detrimento da importância dada aos retornos, mas em alturas de crise, a gestão do risco ganha mais importância e deve ser sempre assim".

Euro Stoxx Index ou Emerging Markets Index?
Ken Lambden: "Os Estados Unidos. (risos). É difícil. A resposta convencional seria provavelmente os mercados emergentes, e há muitas razões que fundamentam essa resposta. Os preços estão mais baixos do que na Europa e as perspectivas de crescimento económico no longo prazo são muito boas. Contudo, ainda assim, escolheria o Euro Stoxx porque acredito numa forte subida algures nos próximos 12 meses".

Obrigações alemãs a 10 anos ou italianas com a mesma maturidade?
Karl Dasher: "As duas opções estariam bem no fundo da lista, mas se tivesse mesmo de escolher entre as duas, optaria por obrigações italianas para um investidor particular. As obrigações alemãs só são boas para uma coisa: evitar o desastre total. Não as mantemos porque gostamos dos retornos que nos dão, mas porque são uma protecção em relação a instrumentos que nos dão mais retorno".

Acções ou ouro?
Johanna Kyrklund: "Escolho as acções. As empresas estão numa boa posição de uma perspectiva de dinheiro em caixa. As valorizações estão atractivas. O ouro é bom para diversificar um portfólio, mas optaria por acções. De um modo geral, os activos contra a inflação como o ouro e as bund são caros e, no caso das bund, as ‘yields' são baixas".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

 

20
Nov11

Fim dos benefícios fiscais leva a quebra de 70% nos PPR

adm

Portugueses entregaram menos 1,5 mil milhões de euros para complemento do seus PPR até Agosto deste ano.

Os portugueses entregaram até Agosto deste ano menos 1,5 mil milhões de euros para complemento dos seus planos poupança reforma (PPR), uma quebra de 70% face ao período homólogo. Este ano o total das entregas soma 655,6 milhões de euros, muito aquém dos cerca de dois mil milhões entregues em igual período de 2009 e 2010. Incluindo os seguros de capitalização - produtos semelhantes aos PPR mas que oferecem maior liquidez - a quebra atinge os 3,7 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. "O principal factor de pressão é a perda dos benefícios fiscais. Sem estes benefícios os PPR não são produtos interessantes. Facilmente se encontram melhores alternativas", comenta António Ribeiro, economista da Deco. E acrescenta: "Comparando com fundos defensivos, os PPR sem benefícios fiscais ficam a perder, até porque têm comissões mais elevadas".

O Orçamento do Estado para 2011 impôs um tecto máximo de 100 euros nos benefícios fiscais totais - e apenas para o terceiro escalão de IRS, já que nos escalões seguintes o benefício é menor. Ou seja, enquanto até ao final de 2010 os PPR usufruíam de um benefício fiscal máximo de 400 euros, actualmente o tecto máximo de 100 euros engloba todos os benefícios fiscais.

As novas regras resultaram num forte desincentivo à poupança de médio e longo-prazo. O Instituto de Seguros de Portugal justifica parte da variação negativa verificada este ano com "o reforço na captação de poupança pelo sector bancário, via depósitos a prazo". Além das taxas atractivas actualmente praticadas pela banca, estes produtos oferecem maior liquidez, o que no actual contexto "pode ser visto como uma vantagem pelas famílias, que perante uma situação de necessidade podem recorrer a este capital", avança António Ribeiro. Por outro lado, é penalizado o incentivo à poupança estável e permanente. E isto num contexto de subida da taxa de poupança, dada a preocupação crescente das famílias portuguesas com o actual e futuro contexto económico. O indicador de poupança APFIPP/Universidade Católica subiu em Outubro pelo quarto mês consecutivo e encontra-se mesmo acima da média histórica.

Os seguros PPR representam cerca de 80% deste mercado, composto também por fundos PPR e fundos de pensões, onde a tendência é semelhante. Até Outubro, os portugueses resgataram quase 151 milhões de euros dos fundos PPR, em termos líquidos, numa indústria que vale pouco mais de mil milhões de euros. Aliás, desde Outubro de 2007, no início da crise do ‘subprime', estes fundos já perderam mais de metade dos activos sob gestão. Uma quebra de 56%, ou 1,4 mil milhões de euros, para o valor mais baixo desde, pelo menos, 2000. Já os fundos de pensões perderam três mil milhões de euros de activos sob gestão no mesmo período.

Quase 90% dos fundos PPR estão negativos no último ano

A par do corte nos benefícios fiscais, a fuga dos fundos PPR não será imune também às fracas performances destes produtos. Apenas quatro dos 35 fundos PPR, cuja rendibilidade é divulgada pela APFIPP, estão positivos nos últimos 12 meses. As perdas situam-se entre os 1,95% e os 16,07%, com 27 destes fundos a incorrerem em perdas superiores a 3%. Nos fundos de pensões a realidade é idêntica: dos 29 fundos de pensões abertos existentes, apenas cinco estão positivos, com as perdas a atingirem os 17,83% num dos casos. No total, 19 destes fundos perdem mais de 3%. Já nos seguros PPR a rendibilidade não é conhecida, com os últimos dados a remeterem para a performance em 2010.

Números que tornam premente a escolha dos melhores produtos. Se com os benefícios fiscais a maioria dos portugueses se limitavam a constituir um PPR junto do seu banco, sem olhar à performance do produto, as novas regras vieram "lembrar" os aforradores que, também aqui, é importante procurar a melhor gestão. António Ribeiro deixa precisamente esse conselho a quem já tem um PPR: "Se não está satisfeito com a performance do seu PPR peça a transferência para outro PPR.


Conselhos da Deco

1 - Se ainda não tem PPR não faça um 
A posição assumida pela Deco Proteste para quem ainda não tem um PPR é "não faça um", revela António Ribeiro, economista da associação. Para quem tem menos de 40 anos, a Deco recomenda "um pouco de risco", através de fundos de investimento de acções ou fundos mistos. Já para quem se aproxima da idade da reforma a escolha recai sobre produtos com garantia de capital e certificados do Tesouro.

2 - Se já tem um PPR não faça mais entregas 
Para quem já constituiu um PPR, a Deco recomenda que não faça mais entregas e "caso não esteja satisfeito com a rendibilidade do seu produto procure transferir o capital para outro PPR", diz António Ribeiro. Desta forma não terá de devolver os benefícios fiscais já auferidos, mas poderá ter de pagar uma comissão máxima de 0,5% no caso do seu PPR ter garantia de capital.

fonte:http://economico.sapo.pt/

16
Nov11

“As pessoas com 40 anos poderão não ter reforma”

adm

O sistema da segurança social pós-2007 "está mais justo, mas vai estoirar", afirmou Fernando Alexandre, professor da Universidade do Minho, durante a conferência "As seguradoras e a desafio da poupança", organizada pela Associação Portuguesa de Seguradores. O docente apresentou um estudo elaborado pelo Núcleo de Investigação de Políticas Económicas daquela mesma universidade.


As pessoas com 40 anos poderão não ter reforma (...) e vão exigir um sistema de capitalização porque vão querer ter a sua conta de poupança." A afirmação, feita intencionalmente com exagero, é de Fernando Alexandre, da Universidade do Minho, durante a conferência da APS sobre a questão da poupança e o papel das seguradoras. Adiantou que o recuo do estado social é uma inevitabilidade.

O docente afirmou, baseado num estudo feito com outros catedráticos do Minho e de Coimbra, que o actual sistema é insustentável, pois a taxa de poupança da economia portuguesa é "insuficiente". Deu o exemplo dos dividendos, em que a maioria é paga ao exterior, a par do elevado endividamento do sistema financeiro. Nesta óptica, antecipa "um recuo do estado social", afirmando que é uma inevitabilidade, o que irá gerar um aumento forçado da taxa de poupança nos próximos anos.

No modelo actual da segurança social, e tendo em conta os valores oficiais, as reformas de muitos portugueses passarão a ser 60% do seu salário num futuro próximo. Fernando Alexandre disse que "algumas pessoas vão passar a ganhar pouco mais de metade do seu ordenado quando se reformarem, e os portugueses ainda não se aperceberam disso". Adiantou que, muito "provavelmente", dentro de um a dois anos, os portugueses "vão perceber o que lhes está a acontecer".

fonte:http://www.oje.pt/n

16
Nov11

Jovens e lisboetas têm maior apetência pelo risco

adm
Quanto maior a escolaridade, maior é a propensão para investir em aplicações financeiras. Jovens e habitantes de Lisboa são os que mais procuram as acções e os fundos de investimento.

“O observamos que a juventude é sinónimo de maiores riscos, com uma maior propensão dos jovens a investir em acções, enquanto as faixas etárias mais elevadas revelam preferência por investimentos mais seguros, como os certificados de aforro ou os planos poupança reforma”, assinala o estudo “A Poupança em Portugal”, apresentado hoje.

O trabalho da Universidade do Minho conclui também que “os habitantes da região de Lisboa são os que maior apetência mostram por investimentos de maior risco, como acções e fundos de investimento, enquanto os do Centro manifestam maior preferência por activos seguros, como certificados de aforro e depósitos a prazo”. 

Há também características que são transversais. O trabalho que foi hoje apresentado numa conferência da Associação Portuguesa de Seguradores mostra que “quanto maior a escolaridade maior a propensão a investir”. O mesmo acontece com os trabalhadores por conta própria, devido à maior volatilidade dos rendimentos.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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