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Poupanças e Investimentos Seguros

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29
Fev12

3 passos para comprar uma ação

adm

Já alguma vez pensou em comprar ações? Ser dono de parte do capital de uma empresa em que acredita e de um negócio que julga ter um futuro promissor? Soluções de investimento não faltam. Só Portugal tem cerca de meia centena de companhias listadas no índice bolsista PSI Geral, mas por todo o planeta encontrará companhias que estão cotadas nos mercados de ações.

 

As acções são o activo que mais rende no longo prazo

Se está a pensar comprar ações saiba que as suas ordens de compra serão uma gota no oceano: em janeiro de 2012 foram recebidas 191.944 ordens de bolsa de ações pelos intermediários financeiros a operar em Portugal, segundo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), num valor superior a 3,67 mil milhões de euros.

Saiba o que precisa de fazer para comprar uma ação.

1. Abrir uma conta

Todo o investidor tem de começar  do zero. Abrir uma conta num intermediário financeiro, como um banco, é o tiro de partida para o investimentos em ações. Seja pela internet ou numa agência bancária, depois de possuir uma conta deverá aderir à negociação de títulos  por via de um contrato associado a essa conta. Utilize as linhas de apoio telefónico se encontrar dificuldades no processo.

A comparar:

- custo com a guarda de títulos, um custo que decorre das comissões cobradas pelo seu intermediário financeiro por guardar as suas ações.

- comissões de distribuição de dividendos, que resultam do pagamento de dividendos das empresas que tem em carteira.

- comissões de corretagem, que poderá ter de pagar em cada negócio efetuado.

2. Dar uma ordem

Agora que cumpriu os pressupostos para negociar em bolsa é hora de “passar à ação”.  No seu banco, o intermediário financeiro, terá uma plataforma de negociação de títulos como ações e outros instrumentos financeiros como ETF (Exchange-traded funds – fundos de índice). Na área de ações encontrará muitas opções de investimento: várias bolsas nacionais representadas pelas empresas dos vários índices bolsistas de referência, como o PSI-20, o IBEX 35, que reúne as 35 maiores ações espanholas, o CAC 40, o principal índice francês ou um dos mais conhecidos índices do planeta, o Dow Jones Industrial Average (Dow 30), que reúne as 30 ações estado-unidenses que são líderes industriais. Escolhida a ação que quer comprar pode definir o preço a que está disposto a fazer o negócio ou que a sua compra da ação se faça pelo melhor preço no mercado, mas há muitos tipos de ordem de compra que pode dar na plataforma de negociação. Alguns exemplos são as ordens ao melhor (o melhor preço do mercado no momento),  as ordens stop (no caso da compra, o negocio é efetuado no momento em que  cotação iguale ou exceda um preço definido previamente) ou as ordens ao último preço (o investidor pretende comprar com o mesmo preço do último negócio realizado). Na ordem normal, o investidor indica uma quantidade de ações da empresa que pretende e um preço.

Se quer comprar ações, mas quer usar o telefone, pode fazê-lo junto do operador da corretora. As condições das suas ordens serão tratadas diretamente, mas atenção que os custos são normalmente mais elevados.

3. A mecânica da bolsa

O que acontece às suas ordens de compra de ações depois do clique no computador? A mecânica é esta: as ordens dos vários investidores (compra e venda) vão-se realizando pela sequência de entrada. Com as suas ordens acontece o mesmo. Depois de comunicadas à bolsa elas terão de esperar a sua ordem de entrada e o cumprimento das condições da sua compra (por exemplo, se tivesse uma ordem que dependesse de alguma cotação específica).

A próxima etapa é a sua ordem ser considerada registada, pendente ou de bolsa, se foi emitida fora do horário normal de negociação – registada, se está à espera de aceitação pela bolsa – pendente, ou se já foi aceite pelo sistema de negociação.  Quando a sua ordem for executada está “oficialmente” no mercado de ações, sendo acionista de uma empresa e de um negócio.

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

23
Fev12

Ouro sobe para máximos de três meses

adm

Melhoria da confiança dos empresários alemães e dados positivos sobre o desemprego nos EUA estão a puxar pelo euro e pelo ouro.

A valorização da euro face ao dólar está a levar os investidores a apostar no ouro como investimento alternativo. A onça do metal amarelo já sobe pela quarta sessão seguida e hoje fixou um máximo de três meses. Há momentos, o ouro subia 0,34% para 1.782,32 dólares a onça.

"Os fortes dados económicos nos EUA e na Alemanha estão a pressionar o dólar e a ajudar o ouro", referiu Michael A. Gayed, especialista da Pension Partners, à Bloomberg. "Alguns investidores antecipam pressão inflacionista com a melhoria da economia dos EUA", acrescentou.

Os investidores ficaram hoje a saber o número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA manteve-se na última semana nos 351 mil, segundo o Departamento do Trabalho norte-americano, evidenciando sinais de resiliência do mercado laboral da maior economia do mundo.

Por seu turno, na Europa, é a subida da confiança dos empresários alemães que está a dar força à moeda única. O índice que mede o clima de negócios na Alemanha calculado pelo instituto Ifo, e que é baseado em depoimentos de 7.000 executivos, subiu em Fevereiro para 109,6 pontos, um máximo de sete meses, face aos 108,3 registados em Janeiro.

O euro avançava 0,45% para 1,33 dólares, o nível mais elevado desde Dezembro do ano passado. As matérias-primas são geralmente cotadas em dólares e um euro forte leva os investidores a investir em 'commodities'.

Nas outras matérias-primas, a prata seguia em destaque ao acelerar 2,26% para 35,105 dólares a onça.

fonte:http://economico.sapo.pt/no

22
Fev12

O fundo certo para o seu perfil O fundo certo para o seu perfil

adm

 Gostava de fazer investimentos mais arrojados e potencialmente mais rentáveis do que os depósitos a prazo ou contas poupança? Não se importa de correr algum risco em nome de um retorno satisfatório? Os fundos de investimento podem ser a resposta às suas necessidades. Existem para todos os gostos e para todos os perfis, desde aqueles que não querem perder nem um cêntimo do capital investido até aos que não se importam de correr riscos.

Na realidade, os fundos de investimento são instrumentos de poupança coletiva cujo capital é aplicado em diferentes mercados e ativos financeiros. São geridos por gestores profissionais, divididos em partes de características idênticas designadas por unidades de participação (UP) e podem ser abertos ou fechados. Os ativos nos quais investem podem ser mobiliários (ações ou obrigações, por exemplo) ou imobiliários (imóveis como terrenos ou prédios). Conheça os tipos de fundos de investimento mobiliário no mercado nacional, qual o risco que implicam e a quem se destinam, segundo o “Guia do Investidor” da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Fundo de Tesouraria

O que são: Estes fundos investem predominantemente em aplicações de curto prazo e de elevada liquidez, como tradicionalmente são os títulos de dívida pública.

Risco/Retorno: São de baixo risco e têm uma rendibilidade que pode corresponder normalmente à das taxas de juro do mercado monetário. Nos fundos internacionais, poderá haver risco cambial, ou seja, as variações a que o valor da unidade de participação está sujeita em função das oscilações das divisas em que os ativos do fundo estão denominados.

Perfil: Destinam-se a investidores com necessidades de liquidez a curto prazo, com grande aversão ao risco, afirmando-se como uma alternativa ao investimento nos depósitos bancários.

Fundos de obrigações

O que são: Estes fundos são principalmente compostos por obrigações. Há dois tipos de fundos de obrigações: taxa fixa e taxa variável. Nos primeiros, os emitentes pagam periodicamente um juro calculado com base numa taxa que se mantém inalterada até a obrigação vencer. Estes estão mais sujeitos ao risco da taxa de juro – se esta subir o valor das obrigações tende a baixar. Já os fundos de investimento a taxa variável estão menos sujeitos às oscilações da taxa de juro, pois os emitentes das obrigações pagam um juro que periodicamente é revisto em função dessa variação.

Risco/Retorno: São normalmente mais arriscados do que os fundos de tesouraria, mas também oferecem rendibilidade potenciais mais elevadas. Além da exposição às oscilações da taxa de juro, o risco mais relevante é o risco de crédito das obrigações em que investem, ou seja, as empresas que emitem as obrigações não pagarem as suas dívidas (juros ou capital).

Perfil: Destinados aos que suportam um risco superior ao dos seguros depósitos bancários, mas que não toleram risco como o que está presente no mercado acionista.

Fundos de ações

O que são: Como o próprio nome indica, investem os seus capitais predominantemente em ações cotadas em bolsa.

Risco/Retorno: Estes fundos apresentam maior risco, porque o valor das unidades de participação é muito sensível ao risco de variações de preço das ações em que investem. O risco associado a estes fundos pode divergir consoante as bolsas e países em que investem.

Perfil:  Trata-se sempre de uma estratégia de risco, por isso é exclusivamente indicado para aqueles que vibram com a emoção, pois os mercados são voláteis e qualquer alteração num fundamental de uma empresa cotada em bolsa poderá mudar o rumo das suas ações.

Fundos Mistos

O que são: Tentam reunir “o melhor dos dois mundos”: a segurança dos fundos de obrigações e o retorno dos fundos de ações, pelo que o risco e a rendibilidade associados a estes fundos varia em função do peso dos ativos em que investem. Quanto mais obrigações, mais elevada a segurança e menor o retorno potencial. Quanto mais ações, menor a segurança e maior a rendibilidade, dizem as estatísticas.

Risco/Retorno: Depende da composição da carteira. Se for maioritariamente composta por ações, corre maior risco de perder capital, se o principal componente for dívida, está a jogar mais pelo seguro.

Perfil: Ideais para o pequeno investidor, porque pode investir com pouco dinheiro. Estão entre a segurança do depósito a prazo e o risco dos fundos de ações.

Fundos de fundos

O que são: Como o nome indica, estes fundos investem principalmente em unidades de participação de outros fundos. A principal vantagem é que permitem uma maior diversificação de ativos (ações, obrigações, etc), mercados e regiões. É necessário ter especial atenção às comissões cobradas nestes produtos de investimento, pois os subscritores têm de pagar as comissões do fundo e as relativas aos fundos em que este investe.

Risco/Retorno: É determinado pelas características dos fundos em que investe. Assim, se o investimento principal for feito em fundos de ações, o risco será equivalente ao de um fundo de ações.

Perfil: Os fundos de fundos adequam-se à generalidade dos investidores. Mais uma vez, o risco depende do tipo de fundo em que investe o seu capital. Se é avesso ao risco, deverá escolher um fundo que invista até 25 por cento em ações. Já se gosta da adrenalina anexa aos produtos de investimento com mais risco, então deve escolher um fundo cuja carteira seja composta por mais de 50 por cento de ações.

Fundos de índice

O que são: Mais conhecidos com ETF (Exchange-traded funds), estes são fundos de ações ou obrigações cuja política de investimentos consiste na reprodução integral ou parcial de um determinado índice bolsista. Em regra, apresentam comissões de gestão mais baixas do que os fundos de ações ou obrigações, uma vez que a gestão se limita à reprodução do índice.

Risco/Retorno: O risco destes produtos está associado ao índice subjacente. No fundo está a comprar ações de diferentes companhias que, juntas, reproduzem um determinado índice, diluindo o risco de perda que corre quando se opta por negociar um título isolado.

Perfil: Ideal para quem procura investimentos com retorno visível, mas não quer ter muitas preocupações com os seus investimentos, uma vez que pode investir em várias empresas ao mesmo tempo e em mercados longínquos.

Fundos Flexíveis

O que são: São fundos que investem tanto em ações como em obrigações, no entanto, a decisão da composição da carteira é exclusiva do gestor e este pode mudar o conteúdo a qualquer momento. Por outras palavras, não se comprometem com os seus investimentos. Num momento pode ter a carteira cheia de ações, três meses depois já pode ter apenas obrigações. A flexibilidade permite potenciar a valorização quando existe um ambiente positivo no mercado de ações e retrair com obrigações quando existem conjunturas adversas.

Risco/Retorno: O risco decresce em função da quantidade de tempo que decide ter o investimento. A curto prazo, os mercados de ações acarretam um elevado nível de risco de que pode resultar perda de capital aplicado. A longo prazo o risco de perda de capital é mais baixo, visto que se um investimento não estiver a dar certo, o gestor pode mudar o rumo dos investimentos.

Perfil: Ideal para quem não tem medo de arriscar, mas que também não gosta de perder dinheiro. Se a curto prazo este investimento pode acarretar alguns riscos, a longo prazo pode gerar rendibilidades significativas.

 

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt

22
Fev12

Chegou o momento para regressar às acções?

adm

Os especialistas acreditam que sim, mas é preciso fazê-lo com muito critério e cautela, porque apesar das injecções de liquidez do BCE, a incerteza ainda impera nos mercados.

Há alguns anos que o urso, símbolo de um período longo de quedas nas acções, impera no mercado. Mas há quem acredite que, depois de um 2011 para esquecer, o urso esteja a dar sinais de que vai hibernar. Na verdade, olhando para a ‘performance' dos principais índices accionistas, desde o início do ano que os desempenhos têm sido particularmente optimistas, com índices, como o alemão DAX, a valorizar perto de 14% em 2012. Uma análise recente do Diário Económico mostrava mesmo que está a ser o melhor arranque de ano para as praças europeias desde 1998, enquanto que no outro lado do Atlântico as acções americanas estão a protagonizar o melhor início de ano desde 1989. Perante o regresso do clima de euforia aos mercados, o Diário Económico falou com alguns especialistas para perceber se a "idade do gelo" nas acções está finalmente prestes a terminar e se esta é (ou não) uma boa altura para os investidores regressarem às acções.

Alexandre Sousa, especialista em análise técnica, está confiante sobre o rumo das acções. "Estamos perante um ‘rally' sustentado e previsto dos mercados, mas ainda é cedo para afirmar que não é apenas uma recuperação técnica". O analista acredita, por isso, que este é um bom momento de entrada nesta classe de activos mas "apenas para investidores experientes e atentos, já que o risco ainda é grande, e de forma selectiva evitando para já activos mais voláteis".

Também Nuno Serafim, director-geral da IG Markets em Portugal acredita que este é um bom momento para os investidores de longo prazo começarem a construir posições no mercado accionista, ainda que de forma cautelosa. "Tendo em conta as taxas de juro reais negativas implícitas nos investimentos de baixo risco e considerando que a Zona Euro vai conseguir conter os efeitos do incumprimento da Grécia, situação que ainda não pode ser posta de parte, pensamos que faz sentido numa lógica de longo prazo aumentar gradualmente a exposição ao risco". Até porque, para o especialista da IG Markets, apesar das subidas exuberantes nas últimas semanas as avaliações mantêm-se atractivas e, no seu entender, "é plausível ainda haver espaço de subidas significativas". Mas apesar desta visão optimista, tal não significa que os riscos do passado estejam completamente desvanecidos. Pelo contrário, Nuno Serafim alerta para a possibilidade de haver uma correcção no curto prazo, dada a permanência de algumas incertezas, sobretudo ao nível da situação da Grécia e da resolução da crise da dívida soberana. "No curto prazo, é muito provável uma consolidação técnica até porque continuamos a ter alguns riscos, nomeadamente a aprovação do segundo pacote à Grécia pelos Parlamentos nacionais, uma questão especialmente sensível na Alemanha, Holanda, Finlândia e Áustria, e as eleições na Grécia, em Abril, e em França, em Maio", explica o especialista.

Na verdade, o impasse em torno da situação problemática das finanças públicas gregas e a possibilidade latente do país helénico sair da Zona Euro tem condicionado o comportamento dos mercados de dívida e de acções. O facto dos governantes locais e das entidades externas terem finalmente chegado a um acordo para o estabelecimento de mais medidas de austeridade- que funcionam como uma moeda de troca para que a Grécia possa receber um segundo pacote de ajuda (no valor de 130 mil milhões de euros)- é um dos factores que tem contribuído para um maior optimismo dos investidores. E embora a situação seja extremamente frágil, muitos anseiam que este seja um primeiro passo para ver a luz ao fundo do túnel.

Mas o grande factor que está a puxar pelas bolsas europeias desde o início do ano é outro: as injecções de liquidez do BCE no sistema financeiro. Recorde-se que, em Dezembro, a entidade liderada por Mário Draghi colocou no mercado uma operação de refinanciamento de longo prazo (LTRO), onde disponibilizou uma linha de 490 mil milhões de euros aos bancos europeus para um prazo de três anos. Já no final deste mês, o BCE deverá fazer uma outra operação semelhante. Estas medidas do BCE pretendem colmatar os problemas de acesso a liquidez que a banca europeia enfrenta e fomentaram a confiança dos investidores.

Apesar desta melhoria de sentimento, a prudência parece ser a palavra-chave a ter em conta neste momento. Esta é a opinião de Tiago Ribeiro Pereira, gestor de activos do banco Carregosa. "O início de ano está a ser globalmente positivo mas o mercado está a mover-se pelas notícias e não pelos fundamentais das empresas. Há uma grande volatilidade que se calhar é a nova normalidade. Pode ser um bom momento de entrada nas acções mas numa lógica de ‘stock picking', porque há algumas boas oportunidades". Para o gestor do Carregosa os títulos do sector financeiro estão entre os mais atractivos. "Acredito que, provavelmente estas acções já tiveram um desconto muito grande, a maior limpeza nos balanços já foi feita e que daqui em diante a situação não piorará e até pode melhorar", refere o especialista, que recomenda para os investidores com um perfil de risco mais baixo a aposta em acções de empresas não cíclicas. "Durante vários anos estas empresas pagaram bons dividendos, caso por exemplo de algumas acções ligadas ao sector farmacêutico e à indústria do luxo", refere Tiago Ribeiro Pereira. Já Nuno Serafim da IGMarkets aconselha aos investidores de longo prazo o investimento em empresas internacionalizadas, "de preferência com exposição a mercados emergentes, líderes sectoriais e empresas com funding assegurado".

Se está a pensar em regressar às acções, o Diário Económico dá-lhe a conhecer as cinco acções europeias do Eurostoxx50 que reúnem a preferência dos analistas e os cinco títulos do Dow Jones com melhores perspectivas das casas de investimento para os EUA. Da lista fazem parte gigantes como a Coca-Cola, a JPMorgan ou a empresa de luxo Louis Vuitton.

Visão mais cautelosa para a bolsa portuguesa
Nem todas as acções merecem a mesma visão positiva e optimista. O facto de Portugal estar a viver uma situação atípica, condicionada pelo resgate de autoridades internacionais, leva os especialistas a olhar de forma particular para as acções portuguesas.E aqui as opiniões são menos efusivas do que para os restantes mercados europeus e americanos. Nuno Serafim, director da IG Markets para Península Ibérica refere que a "perspectiva para o mercado português é ainda negativa. Para este ano esperamos um clima extremamente recessivo pelo que todas as empresas muito expostas ao mercado nacional têm um cariz puramente especulativo". Ainda assim, salienta a preferência por empresas com exposição a outros mercados, como é o caso de Portucel, Semapa, Galp e Portugal Telecom.

Já do ponto de vista técnico, Alexandre Sousa também mostra alguma cautela. "O mercado accionista nacional tem apresentado nas últimas semanas diversas sessões animadoras. Contudo, tecnicamente, o cenário é menos eufórico e aconselho mesmo alguma prudência. Pela positiva destaco o corte das linhas de tendência descendentes de médio e curto prazo e o corte, ainda não conclusivo, da resistência dos 5.700 pontos". E explica que, no curto prazo, este nível é muito relevante para a evolução do índice, já que um possível corte abre as portas para uma evolução até ao nível psicológico dos 6.000 pontos. "Mas convém realçar que numa análise de médio, e em especial de longo prazo, este movimento terá um impacto muito reduzido, já que uma inversão definitiva do sentimento apenas acontecerá com o corte do nível psicológico dos 7.000 pontos. Assim e apesar do meu optimismo, os investidores devem-se manter atentos e cautelosos", afirma Alexandre Sousa.


As cinco acções mais recomendadas na Europa

Vinci SA
No índice que agrega as 50 maiores empresas europeias, o Eurostoxx, a empresa francesa do sector da construção é aquela que reúne um maior consenso de recomendações positivas junto dos analistas, com uma pontuação de 4,5 (de 0 a 5), no ‘score' elaborado pela Bloomberg. A acção está a subir 11% desde o início do ano, mas apesar disso é uma das empresas do índice que apresenta um dos potenciais de valorização mais elevados: 23% face aos preços de quarta-feira.

Compagnie de Saint-Gobain
A empresa francesa nasceu em 1665 para criar os espelhos do Palácio de Versalhes a mando do rei Luís XIV. Hoje é a referência mundial na produção de produtos em vidro, cerâmicas e plásticos. Os analistas gostam dela: em 32 recomendações, 24 são de comprar. O que corresponde a um ‘score' de 4,43 segundo a Bloomberg. A empresa já valorizou 17% este ano mas as casas de investimento acreditam que os títulos podem subir mais 16%, face aos níveis de quarta-feira.

Volkswagen
Apesar da crise que afecta a compra de bens duradouros como os automóveis, as casas de investimento estão confiantes para o título. Em 39 recomendações, 28 são de "comprar". Em 2011, e segundo um ‘research' do Shinhan Investment, as vendas de carros encolheram 1,4% na Europa. No entanto, na Alemanha a tendência foi diferente, com o mercado alemão a registar um crescimento de 8,8%. E a Volkswagen destacou-se: conseguiu aumentar as suas vendas em 7,8% na Europa. A empresa valoriza 21% desde o início do ano.

Repsol
A petrolífera é a única empresa espanhola a figurar no ‘ranking' das acções europeias preferidas dos analistas. Nas últimas semanas, foi tornado público que a filial da Repsol na Argentina reviu em alta as estimativas das reservas no campo de Vaca Muerta, um facto que levou algumas casas de investimento a reverem em alta a avaliação do título. Das 10 acções seleccionadas neste cabaz, a Repsol é aquela que apresenta um potencial de valorização mais elevado: 30%.

Louis Vuitton (LVMH)
O gigante líder mundial da indústria do luxo parece incólume à crise. A Moet Hennessy Louis Vuitton apresentou no ano passado um crescimento recorde de 16% das receitas, que atingiram os 23,7 mil milhões de euros. Os analistas do Deutsche Bank dizem que, embora a acção esteja a negociar com um pequeno prémio em relação a outros títulos do sector, a LVMH tem qualidades defensivas superiores. E não são apenas os analistas do DB que nutrem uma preferência por este título. Segundo a Bloomberg, apenas um dos 30 analistas que acompanham o título recomenda a venda do mesmo.


As cinco acções mais recomendadas nos EUA

JP Morgan
O sector financeiro tem sido o mais fustigado pela crise e o "mais repudiado" pelos investidores e analistas. Mas nem todos os bancos são mal-amados. É o caso do JPMorgan. Esta é a empresa com o ‘score' mais elevado de recomendações positivas por parte da Bloomberg: 4,78. Trocado em números significa que, em 37 recomendações, 33 são de "comprar". Em 2011, e apesar de um mau quarto trimestre, o banco registou um lucro líquido recorde 18,9 mil milhões de dólares: mais 9% do que no ano anterior.

United Technologies
A empresa tecnológica que fornece produtos e serviços para a indústria aeroespacial e para o sector da construção é também um dos títulos favoritos dos analistas. Em 24 recomendações, 20 são de "comprar". O facto de o título ter já subido cerca de 13% este ano retira algum potencial de valorização à acção. Segundo a média dos preços-alvo apontada pelos analistas da Bloomberg, a acção poderá subir apenas mais 7%. No último trimestre do ano passado, as vendas da empresa subiram 11% com a procura de serviços para a produção da Boeing e da Airbus.

Coca-Cola
Para muitas pessoas, a Coca-Cola é a melhor e a mais refrescante bebida do mundo. Para muitos analistas também. As acções da Coca-Cola são seguidas por 23 analistas em todo o mundo. Destes, 19 recomendam a compra do título. Os analistas do Deustche Bank dizem que a elevada volatilidade do mercado cambial e das ‘commodities' vai afectar os resultados deste ano. No entanto, também dizem que as acções da Coca-Cola "são uma forma segura de apostar na recuperação económica dos EUA e na melhoria do rendimento ‘per capita' e do PIB nos mercados desenvolvidos".

Caterpillar
A Caterpillar é a referência mundial na concepção e produção de equipamentos e máquinas para os sectores da construção, minas, agricultura e floresta. A empresa americana, que já subiu 25% só este ano, é uma das eleitas dos analistas. Em Janeiro, a empresa divulgou resultados anuais recorde: os lucros dispararam 83% face a 2010 e as vendas e receitas registaram o maior crescimento desde 1947. Os números surpreenderam os analistas, obrigando as casas de investimento a reverem em alta as suas avaliações.

Boeing
A encerrar o ‘ranking' das acções americanas preferidas dos analistas está a Boeing. A empresa que produz aviões comerciais e que desenvolve sistemas para o sector da defesa tem um ‘score' de recomendações positivas de 4,4 segundo os dados da Bloomberg. Em 31 recomendações, 23 são de "comprar". Segundo a média dos preços-alvo apontada pelos analistas, a acção tem um ‘upside' de 13%, face aos níveis de quarta-feira. Ainda esta semana, a empresa anunciou ter fechado um negócio de 22,4 mil milhões de dólares com a companhia indonésia Lion Air, que encomendou 230 aviões à Boeing.

fonte:http://economico.sapo.pt/

20
Fev12

Certificados de reforma perdem investidores pela primeira vez

adm

Em 2011, o PPR do Estado apenas captou 114 novos investidores mas saíram 203. O total de investidores caiu para 8.804.

Os certificados de reforma, geridos pelo Estado, nunca foram exactamente muito populares, mas agora estão mesmo a perder investidores. Os números fornecidos pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) mostram que, no ano passado, o número total de subscritores deste produto de poupança para a reforma totalizou os 8.084. Trata-se de um valor inferior aos 8.173 subscritores registados um ano antes.

A contribuir para esta quebra estão dois factores: um forte abrandamento de novas entradas e o aumento do número de investidores que atingem a reforma. Enquanto que, em 2010, estes produtos captaram 811 novos investidores, no ano passado, apenas 114 pessoas optaram por aderir a este produto. Um valor que representa uma quebra de 86%.

Dados que demonstram um progressivo desinteresse dos portugueses pelos Certificados de Reforma. Manuel Baganha, presidente do IGFCSS e responsável pela gestão deste produto financeiro, avança com algumas explicações para a pouca adesão que estes instrumentos têm tido. "Visando exclusivamente a poupança para a reforma, o regime público de capitalização não tem a flexibilidade de outros instrumentos de poupança, apenas sendo possível resgatar o valor acumulado no momento da reforma". E adianta: "A diminuição do número de novas adesões resulta também do impacto económico actual no rendimento das pessoas", relembrando os elevados resgates que se têm verificado em outras categorias de produtos, como os fundos de investimento. 

Diogo Teixeira, administrador da Optimize, concorda com estas justificações para o fraco sucesso dos certificados de reforma, que foram lançados há quatro anos, mas vai um pouco mais longe. "O insucesso deste produto deve-se a um conjunto de factores. Por um lado, é uma aplicação muito rígida na sua movimentação, já que o investidor não pode levantar o capital antes de chegar à reforma. Por outro lado, infelizmente, os certificados de reforma foram lançados pouco antes da crise começar e a sua política de investimento esteve desadequada ao momento actual", refere o especialista. Na verdade, a política de investimentos obriga a aplicação dos certificados de reforma no mínimo de 50% dos activos em dívida pública, sendo que metade desse montante terá de ser dívida pública portuguesa. Ora as obrigações portuguesas estão entre aquelas que mais desvalorizações sofreram desde 2010. Desta forma, não é de estranhar que, no ano passado, as rentabilidades apresentadas pelos Certificados de Reforma tenham sido pouco animadoras. Segundo o boletim de Janeiro do IGFCSS, a rentabilidade registada pelos Certificados de Reforma entre Janeiro e Dezembro de 2011 foi negativa em 1,78%. Apesar disso, o desempenho foi melhor do que o registado por vários fundos PPR no mesmo período. Recorde-se que alguns fundos PPR chegaram a registar perdas de 14% no ano passado. Manuel Baganha explica que, para minimizar os riscos potenciais associados às perdas com dívida pública, o instituto procedeu no ano passado a algumas alterações na sua política de investimentos.

Mas para Diogo Teixeira há ainda um outro factor adicional que impediu a massificação dos certificados de reforma: a falta de campanhas de promoção. "Nenhum produto financeiro, por muito bom que seja, vai ter sucesso se não for promovido de forma activa", refere o administrador da Optimize.

Apesar dos números pouco animadores, Manuel Baganha mostra-se confiante no futuro destas aplicações. "Creio que, com mais campanhas de divulgação a adesão a este instrumento, bem como a outros produtos de poupança para a reforma, estará muito dependente da evolução económica. Quando se começar a verificar um aumento do rendimento disponível das famílias a adesão, concerteza que aumentará".

Certificados
Também conhecidos como PPR do Estado, os Certificados de Reforma foram lançados em Março de 2008 com o objectivo de ser mais uma alternativa para complemento de reforma dos portugueses. Partilham os mesmos benefícios fiscais dos PPR privados e permitem aos subscritores descontar mensalmente 2%, 4% ou 6% do ordenado (consoante a idade) para uma espécie de fundo que é gerido pelo Estado. Contrariamente ao que acontece nos tradicionais PPR privados, nos certificados de reforma o investidor só poderá ter acesso à poupança acumulada quando atingir a idade de reforma ou em situações de invalidez permanente ou de morte.

PPR do Estado regressa aos ganhos
Depois de, no ano passado, os certificados de reforma terem registado perdas devido à exposição à dívida soberana, o ano de 2012 começou da melhor forma para estas aplicações financeiras. Segundo o último boletim do IGFCSS, divulgado na última semana, os certificados de reforma regressaram aos ganhos pela primeira vez desde Fevereiro de 2011: tendo atingido uma rentabilidade a 12 meses de 0,94%. No entanto, desde Janeiro que o instituto divulga uma outra medida que permite avaliar a evolução da rentabilidade dos certificados de reforma: a valorização média anual. Trata-se de uma taxa de rentabilidade anual que tem em conta entregas mensais constantes, respeitando as datas de subscrição período analisado. E olhando para este indicador, os números são ainda mais positivos, com os certificados a atingirem uma valorização de 6,43% nos últimos 12 meses. A contribuir para esta boa performance esteve o desempenho da dívida pública estrangeira, que pesa quase 52% dos activos dos certificados de reforma. A impedir maiores ganhos esteve a dívida portuguesa, cuja performance negativa de 6% travou o desempenho positivo destas aplicações.

fonte:http://economico.sapo.pt/

20
Fev12

Certificados de reforma perdem investidores pela primeira vez

adm

Em 2011, o PPR do Estado apenas captou 114 novos investidores mas saíram 203. O total de investidores caiu para 8.804.

Os certificados de reforma, geridos pelo Estado, nunca foram exactamente muito populares, mas agora estão mesmo a perder investidores. Os números fornecidos pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) mostram que, no ano passado, o número total de subscritores deste produto de poupança para a reforma totalizou os 8.084. Trata-se de um valor inferior aos 8.173 subscritores registados um ano antes.

A contribuir para esta quebra estão dois factores: um forte abrandamento de novas entradas e o aumento do número de investidores que atingem a reforma. Enquanto que, em 2010, estes produtos captaram 811 novos investidores, no ano passado, apenas 114 pessoas optaram por aderir a este produto. Um valor que representa uma quebra de 86%.

Dados que demonstram um progressivo desinteresse dos portugueses pelos Certificados de Reforma. Manuel Baganha, presidente do IGFCSS e responsável pela gestão deste produto financeiro, avança com algumas explicações para a pouca adesão que estes instrumentos têm tido. "Visando exclusivamente a poupança para a reforma, o regime público de capitalização não tem a flexibilidade de outros instrumentos de poupança, apenas sendo possível resgatar o valor acumulado no momento da reforma". E adianta: "A diminuição do número de novas adesões resulta também do impacto económico actual no rendimento das pessoas", relembrando os elevados resgates que se têm verificado em outras categorias de produtos, como os fundos de investimento.

fonte:http://economico.sapo.pt/

11
Fev12

7 dicas para evitar crises nas finanças

adm

Ter finanças pessoais em ordem não é apenas ter uma conta bancária ou investimentos que se vejam. Estar preparado para o inesperado é um dos aspetos fundamentais para todos aqueles que se pautam por uma economia caseira imaculada.

Por isso, possuir um plano para lidar com qualquer emergência financeira  - por exemplo, desemprego ou catástrofe natural – vai ajudá-lo na hora de lidar com o inesperado. Planeando vai poder poupar em tempo e dinheiro porque em vez de tentar encontrar soluções de recurso, já terá um plano de ação delineado e, caso o imprevisto se dê, pode gastar a sua energia executando um plano em vez de estar a concebê-lo na hora. Assim, o que é uma situação de emergência – seja um imprevisto da natureza ou apenas o desemprego prolongado, fruto por exemplo de um cenário de crise com o atual – pode resolver-se sem penalizar em demasia o seu pé-de-meia e mantendo um nível de vida sustentável. Aqui ficam algumas dicas que deverá considerar para precaver-se contra um cenário de crise na sua vida.

1 – Tenha algum dinheiro guardado…

…em casa, mas não muito para não estar demasiado exposto a assaltos. O ideal é ter uma pequena quantia guardada para uma situação de emergência quando não puder chegar a uma caixa automática. O objetivo não é amealhar uma grande quantidade de dinheiro, apenas o suficiente para não ser apanhado desprevenido.

2 – Fundo de emergência

Constitua um fundo de emergência e coloque o dinheiro poupado num depósito a prazo ou conta poupança facilmente resgatável (que não seja não mobilizável). Estes produtos são ideais porque pode retirar o dinheiro sempre que necessitar, mas tenha em atenção que poderá perder direito aos juros se resgatar as poupanças fora das datas previstas. Entre três a seis meses de despesas fixas é o montante mínimo que se exige que esteja no fundo de emergência. Esta quantia apenas deverá ser utilizada em situações de emergência, como seja uma doença que reduza o seu rendimento mensal.

Guia prático do fundo de emergência 

3 – Família e amigos

Ninguém gosta de admitir que precisa de ajuda, mas é conveniente que tenha uma lista de amigos e familiares a quem possa recorrer em caso de necessidade.  Se costuma estar preparado para todas as situações, as emergências não deverão acontecer muito frequentemente e isso vai ajudá-lo na hora de pedir dinheiro. Desde que, numa verdadeira emergência, seja considerado de confiança e não tenha historial de pedir favores financeiros, a sua família e amigos poderão ajudar se tiverem possibilidades para isso.

4 – Seguro de habitação

A sua casa está bem segura? Além do tradicional e obrigatório seguro de vida, tem o interior da sua casa, onde gastou bastante dinheiro, protegido?  O seu seguro tem cobertura contra desastres naturais ou outros riscos? Tire uns dias para pensar neste assunto, procure toda a informação necessária e certifique-se que os aspetos financeiros mais relevantes da sua vida estão bem protegidos. Assegure-se que o seguro que protege a sua casa e automóvel (os seus bens materiais mais valiosos) são adequados aos seus bens e se estão ajustados à sua situação financeira. Uma precaução extra pode significar perdas económicas bastante mais reduzidas.

Conheça os seguros da Caixa 

5 – Documentos importantes

Que documentos são imprescindíveis caso tenha de abandonar a sua casa com urgência? Crie uma pasta onde guarda cópias de todos os seus documentos importantes, tais como os seguros que tem, documentos médicos, contratos com o banco e outros documentos dos quais poderá necessitar em caso de emergência. Deve ter cópias em papel e não só documentos guardados em computador.

6 – Contactos relevantes

Já imaginou que se houver um desastre, perderá toda a sua informação relevante? Se calhar pode ser uma ideia interessante criar uma lista de contactos, que esteja sempre na sua carteira. Esta deve incluir os números das seguradoras e do seu banco.

7 – Cartão de crédito

Caso não tenha um fundo de emergência com capital suficiente para as suas necessidades, um cartão de crédito pronto a utilizar pode ajudar em falhas momentâneas de dinheiro. Mas utilize o cartão de forma inteligente, se estiver com uma situação financeira complicada. A melhor solução, neste caso,  é utilizar o cartão de crédito apenas quando sabe que a situação de emergência vai terminar antes de acabar o plafond.

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

11
Fev12

Investir em ouro

adm

Os últimos anos têm feito do ouro um ativo valioso, sobretudo na hora dos investidores diversificarem os seus investimentos. A cotação do metal precioso em euros subiu cerca de 15 por cento por ano entre 2005 e 2011 e isso ajuda a explicar que o ouro tem sido o refúgio preferido de quem investe em tempos de crise. Ao mesmo tempo que a situação financeira e a turbulência nos mercados bolsistas e de dívida se iam agravando, o ouro registava subidas de 200 por cento entre 2007 e 2011, chegando a um valor de 1909,08 dólares por onça.
Como o ouro está a ganhar cada vez mais peso na carteira dos investidores (a procura de ouro global para investimento cresceu 33% no terceiro trimestre de 2011) o Saldo Positivo dá-lhe a conhecer melhor este metal precioso.

Os trunfos do ouro

O investimento em ouro vive de alguns trunfos. Um dos principais, é o facto de o ouro não estar sob o controlo de qualquer governo mundial, sendo assim pouco influenciável no plano político. Além disso, este metal tem-se mostrado como bom refúgio para os investimentos em cenários de crise, conseguindo valorizar-se todos os anos desde 2005 numa altura em que os mercados bolsistas arrefeciam ganhos e começavam a registar quedas. Como bem escasso a procura de alguns países em forte crescimento, como Índia e China, tem subido rapidamente. Entre 2009 e 2010, a procura mundial de ouro cresceu 22 por cento, segundo o World Gold Council.  Quanto à liquidez do investimento, é um ativo financeiro com elevado grau de liquidez, sobretudo devido ao seu apreciável valor. Para finalizar, é um ativo que é isento de IVA no ato de compra, devido ao seu regime especial, através do Decreto-Lei nº 362/99 de 16/setembro .

O ouro tem batido recordes nos últimos anos.

O que é o ouro?

O ouro não é mais do que um metal precioso raro. Durante séculos serviu como garantia de valor nas transações e foi muitas vezes assumido como padrão no sistema monetário. Além disso, permanece como forte reserva de valor nos bancos centrais mundiais. Contudo, tenha sempre presente que o ouro é um investimento sem rendimento, ou seja, é apenas uma salvaguarda em caso de crise. Mais recentemente, a queda das bolsas e a instabilidade financeira ao nível das dívidas soberanas tem levado a que os investidores comprem ouro como valor refúgio. O ouro para investimento pode ser adquirido sob a forma física de lingotes ou barras, moedas ou sob a forma de instrumentos financeiros como fundos de investimento e outros produtos financeiros mais complexos.

O que é uma onça?

Uma onça troy é a medida de peso que representa 31,103 gramas e que é utilizada no sistema de cotações do ouro (atualmente vale cerca de 1303 euros). As barras de ouro vendidas a particulares normalmente apresentam este peso, enquanto os clientes institucionais costumam comprar barras de 12,5 kg.

A pureza do ouro é relevante quando vai comprar?

Sempre que possível, compre ouro com um grau de pureza de 99,9 por cento. Este pormenor de pureza é bastante importante, sobretudo para evitar qualquer tipo de deformações. Para evitar essas deformações, mistura-se 0,1% de um outro metal para dar uma consistência mínima às barras de ouro.

Quem vende ouro?

O ouro em Portugal poderá ser adquirido em instituições financeiras, entre as quais na Caixa Geral de Depósitos. Terá de fazer uma encomenda para o banco e tratar depois do seu pedido. Poderá comprar barras de ouro ou moedas – libras de ouro.

Quem compra ouro?

O ouro é comprado essencialmente por particulares em joalharia, mas a procura por parte de investidores está a crescer. Entre 2009 e 2010, a procura de ouro para investimento cresceu o dobro (34 por cento) da procura para a joalharia.

 

É um investimento seguro?

Apesar do ouro ser um investimento que tem cativado muitos investidores nestes tempos de crise, o seu rendimento é incerto, já que apenas poderá gerar lucro no ato da sua venda. É ainda um bem que vale por si e não pelo seu valor facial, como por exemplo as notas e moedas em circulação. Este fator transmite uma sensação de segurança ao seu proprietário. Se quer comprar ouro, procure sempre ouro autorizado, ou seja, peça com punções de autorização, certificando o ouro.

Quais os riscos relacionados com o ouro?

Existem alguns riscos na compra de ouro, especialmente o problema de guardar o ouro em local seguro bem como o facto de ser cotado numa moeda (dólar) diferente do euro. Estas questões podem fazer variar o valor do ouro que detém sempre que o câmbio euro-dólar se altera ou ainda quando tiver de pagar o cofre num banco para o guardar.

Além do ouro físico, como posso investir em ouro?

Pode investir em ouro através dos mercados financeiros. Fundos de Investimento e ETF (exchange-traded funds) são dos instrumentos mais utilizados para seguir o ouro através dos mercados financeiros. Em relação ao primeiro, poderá escolher fundos de investimento que detenham ações de empresas de extração de ouro ou até posições com ouro físico. Os fundos de investimento podem ser uma boa forma de diminuir o seu grau de risco já que diversificam a sua carteira por várias empresas. Já os ETF podem seguir diretamente a cotação do ouro nos mercados financeiros, sem que tenha uma barra de ouro em casa. São menos seguros em relação aos fundos de investimento, mas podem ser uma opção bastante válida para seguir alguns metais preciosos. Estes instrumentos estão a ganhar cada vez maior peso no mercado. Em 2010, um dos ETF no mercado tinha na sua carteira a sexta maior reserva mundial de ouro.

 

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt

06
Fev12

Fundos bateram no fundo?

adm
Nos fundos de investimento que aplicam o seu dinheiro em acções cotadas na bolsa de Lisboa, 2012 começou de uma forma semelhante àquela que dominou o ambiente no ano passado.
Nos fundos de investimento que aplicam o seu dinheiro em acções cotadas na bolsa de Lisboa, 2012 começou de uma forma semelhante àquela que dominou o ambiente no ano passado. 

Com alguns a conseguirem apresentar melhores desempenhos do que aquele que foi evidenciado pelo principal índice do mercado, os fundos desvalorizaram-se, em média, 3,2%, marca ligeiramente pior do que a do PSI 20.

Teria sido difícil obter uma "performance" mais prometedora. O mercado de acções português está fortemente condicionado pelo risco da dívida soberana e pelas dúvidas sobre a eventual necessidade de o País vir a pedir um segundo pacote de ajuda externa. Os 78 mil milhões de euros emprestados pela troika podem não chegar e o prazo de ajustamento pode revelar-se escasso, sobretudo porque os efeitos recessivos das medidas de austeridade funcionam como um travão adicional aos já fortes constrangimentos ao crescimento da economia.

O sucesso nas operações de privatização da REN e da EDP motivaram declarações oficiais sobre o interesse que os investidores estrangeiros estão a demonstrar por Portugal. Mas uma questão é alienar posições estratégicas a investidores que, pelo menos no plano teórico, têm uma visão de longo prazo para os negócios em que estão a entrar. Outra, bem diferente, é a abordagem de gestores de fundos, que querem rendibilidade por via dosdividendos ou das mais-valias realizadas e não dão prioridade a temas de estratégia quando chega a hora de assumirem decisões de investimento.

Numa bolsa estreita, com fraca liquidez, o risco de investimento é superior e a volatilidade, que tem caracterizado o comportamento dos mercados de acções a nível global, é agravada. Lisboa ainda percorre o fio da navalha entre cair para o lado da Irlanda ou da Grécia e esta incerteza faz recuar os fundos estrangeiros que têm de zelar pelo dinheiro dos seus participantes. E esta quebra de confiança é determinante para o rumo das cotações, que acumularam mais um mês de perdas em Janeiro passado, antecipando outra tendência que poderá manter-se nos próximos meses: um ritmo elevado de resgates.

Os investidores de pequena e média dimensão a quem os fundos se dirigem estão condenados a suportar estas perdas? Não. A oferta disponível em Portugal inclui fundos que apostam em mercados e economias que estão a crescer. Fora deste universo, e como solução de protecção de curto prazo, os depósitos a prazo têm agora taxas de juro mais interessantes porque os bancos precisam de captar recursos para os seus balanços. É uma das poucas consequências positivas de uma crise em que até os críticos mais radicais já terão saudades dos tempos em que os bancos davam lucro.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/ho
02
Fev12

Produtos anti-crise para fazer face à austeridade

adm

Multiplicam-se os produtos financeiros lançados pelos bancos para fazer face à austeridade. Conheça as mais recentes apostas da banca.

Se dúvidas existissem de que o país está em crise, bastariam apenas 10 minutos à frente de um computador a navegar pelos sites dos bancos para que todas as dúvidas se dissipassem. As campanhas dos bancos são um espelho da economia do país e um reflexo da preocupação das famílias.

Apesar da instabilidade assombrar os mercados desde o final de 2007, os efeitos da crise apenas começaram a reflectir-se de forma mais séria desde 2010. Desde então, a banca tem vindo a reestruturar a sua oferta de produtos, mas este fenómeno acentuou-se nos últimos meses com a comercialização de produtos e serviços bancários com um denominador comum: o de facilitarem a vida dos clientes na actual conjuntura.

O Diário Económico analisou alguns dos produtos destacados nos sites de 14 bancos a operar em Portugal e encontrou dezenas de soluções financeiras anti-crise. Um dos fenómenos mais recentes é a comercialização de depósitos que antecipam o pagamento dos juros. Ou seja, os clientes não têm de esperar pelo fim do prazo para receber os juros, já que estes são creditados na conta à ordem no dia seguinte à sua subscrição. Para as famílias esta facilidade pode ser uma benesse (já que permite antecipar um rendimento futuro e canalizá-lo para outros fins), para os bancos esta solução é também vantajosa já que permite reter as poupanças dos clientes durante um período definido. É que este tipo de depósitos não permite, naturalmente, a mobilização antecipada do capital.

Mas há mais sinais de que a banca se está a adaptar aos novos tempos. Numa altura em que a poupança das famílias diminui- por via do aumento do desemprego, menor do rendimento disponível e aumento dos impostos- as instituições começaram a exigir montantes de investimento mais reduzidos para os seus clientes. Em algumas situações é possível abrir uma conta-poupança por 10 euros e, em outros casos (BPI,) é possível fazer reforços a partir de um euro por mês. Valores que mostram não só como o sector financeiro está a ir de encontro ao tamanho reduzido das carteiras dos portugueses, mas também reflectem a preocupação dos bancos em conseguirem captar todas as poupanças, mesmo as mais irrisórias, das famílias. E não é difícil perceber os motivos dessa preocupação. Pressionados para cumprir com as medidas da Troika, que prevêem a necessidade de baixar os rácios de desalavancagem para 120% até 2014, as instituições estão a disputar a captação de recursos de famílias e empresas. Talvez, por essa mesma razão, há bancos que seduzem os clientes com brindes como Ipads ou consolas de jogos. E neste capítulo, o Banco Popular tem sido uma das instituições que mais tem apostado neste tipo de campanhas.

Sinal dos tempos, proliferam também nos sites dos bancos os programas de literacia financeira e as ferramentas que ajudam a planear os orçamentos familiares. Da mesma forma, são várias as instituições que têm cartões de crédito com a modalidade de ‘cashback'. Ou seja, devolvem ao cliente uma parcela das compras efectuadas com estes cartões. A CGD, a Unicre, o Santander Totta e BES são exemplos de instituições que disponibilizam cartões com esta facilidade. Além destes cartões, alguns bancos estimulam a poupança automática através de um sistema de arredondamento de pagamentos, em que o valor excedente reverte para uma conta-poupança.

Apesar de cada banco escolher a sua própria estratégia para operar durante a crise, há um denominador comum a todas as instituições: todas elas têm o seu foco no tema da poupança.


Depósitos que oferecem juros na subscrição do produto

1 - É uma situação completamente inédita na banca portuguesa: há cada vez mais instituições financeiras a comercializar depósitos a prazo com a particularidade de oferecerem aos clientes os juros devidos no dia seguinte à subscrição da aplicação. Mas como em tudo na vida, também aqui "não há almoços grátis". Esta facilidade tem uma contrapartida: ao aderir a um depósito com estas características, o aforrador fica impedido de mobilizar, parcial ou totalmente, o dinheiro ali aplicado. Só no fim de vida do depósito é que o cliente poderá levantar o seu capital. O banco best foi o primeiro a comercializar depósitos com estas características mas vários bancos seguiram o exemplo. O Diário Económico encontrou quatro depósitos com estas características. O Best tem o depósito a três meses com uma TANB de 5,5% e que é exclusivo para novos clientes e para montantes superiores a 2.500 euros. Já o BCP tem o Depósito Já, um produto para montantes superiores a 1.000 euros, que pode ser constituído por vários prazos ( três, seis ou 12 meses) e que oferece uma TANB que pode ir até aos 4,5%. Também o BES tem um produto semelhante. O depósito online DP BES Juros na Hora tem uma remuneração que pode chegar até aos 4% de TANB, pode ser constituído por montantes a partir de 500 euros e por um período de três ou seis meses. Esta semana foi a vez do Banif também aderir à moda dos depósitos que antecipam o pagamento de juros. Numa campanha promocional que termina hoje, o banco liderado por Joaquim Marques dos Santos disponibiliza o Depósito Rendimento Imediato. Este produto oferece um juro anual bruto de 6% para uma aplicação a seis meses com um mínimo de investimento de 2.500 euros.

Poupanças para montantes reduzidos

2 - Em tempos de crise, todos os tostões são valiosos para os bancos e para as famílias. Cientes de que os portugueses estão a reduzir drasticamente a sua capacidade de poupar, as instituições financeiras começam cada vez mais a comercializar soluções de poupança que exigem montantes mínimos de constituição muito baixos (entre 10 e 25 euros) e que ao mesmo tempo implicam reforços de investimento em valores quase irrisórios. É o que acontece por exemplo com o BPI. As contas-poupança deste banco por exemplo, podem ser constituídas por um montante mínimo de 25 euros e com reforços mensais a partir de um euro. O fenómeno não é exclusivo do BPI. Também o BES tem a Conta Poupança Dez, uma aplicação que pode ser constituída a um, três, cinco e 10 anos, e que não tem um valor mínimo de abertura. Tem a particularidade de permitir entregas (mensais ou pontuais) a partir de 10 euros. O BPN também comercializa um produto de poupança para quem tem poupanças reduzidas: o Nano-Micro DP é um depósito a três, seis ou 12 meses com um montante mínimo de investimento de 100 euros e com reforços (mensais ou pontuais) a partir de 25 euros. Já o Banif tem uma conta poupança com um valor mínimo de constituição de 250 euros e reforços (mensais ou pontuais) a partir de 25 euros.

Seguros de protecção contra o desemprego

3 - O aumento do desemprego, associado às medidas de austeridade que têm sido implementadas, levaram a uma subida do número de famílias que deixam de pagar os seus créditos ao banco e a outras instituições financeiras. Por isso mesmo, os seguros de protecção de crédito tornaram-se comuns e triviais para quem tem um crédito à habitação. No entanto, o Barclays acaba de lançar no mercado um seguro de protecção contra o desemprego e doença que se destina a ser accionado para ajudar os segurados a pagar as suas despesas pessoais do dia-a-dia, como a conta da luz e da água, ou mesmo o colégio dos filhos. Este seguro, lançado na semana passada, assegura o pagamento das despesas pessoais em caso de desemprego ou doença em montantes máximos que variam entre os 250 e os 750 euros por mês (consoante o salário auferido). A contratação desta apólice é possível por um valor a partir de 9,76 euros por mês. Além desta apólice recente, vários bancos (como BES, Santander Totta e Millennium BCP) disponibilizam também seguros de protecção de ordenado. Estes planos asseguram o pagamento de uma percentagem do salário do cliente, caso este entre numa situação de desemprego involuntário. Segundo uma análise recente do Jornal de Negócios, o custo mensal destas apólices varia entre os 4,53 euros e os 8,5 euros.

Contas ordenado anti-crise

4 - A campanha publicitária "Ordenado Anti-Crise" do Millennium bcp mostra num cartaz um homem a apertar o cinto e noutro, um executivo impecavelmente vestido e calçado que enfrenta um problema: as calças estão demasiado curtas. Imagens com as quais muitos portugueses se identificam. E porque grandes problemas exigem soluções à medida, a conta ordenado anti-crise do BCP quer ajudar os clientes a enfrentar melhor a crise. Além das comuns vantagens associadas a uma tradicional conta-ordenado (como a isenção da comissão de gestão de conta) tem uma benesse: promete devolver 10% das despesas da água, luz e gás até a um valor máximo de 10 euros por mês, até 31 de Dezembro de 2012. Mas para ter acesso a esta facilidade terá de cumprir com uma série de requisitos: como a domiciliação do salário ou pensão (pela primeira vez) no valor igual ou superior a 500 euros por mês; a domiciliação de pagamentos da água, luz, ou gás e a constituição de um depósito a prazo no valor igual ou superior a mil euros.

Programas de arredondamentos

5 - Levar as pessoas a pouparem, mesmo sem darem por isso. É esse o objectivo de alguns programas de arredondamentos criados recentemente pela banca portuguesa, nomeadamente, pelo BES e pela CGD. A ideia é simples: ao aderir a um destes programas, o cliente sabe que se efectuar pagamentos ou movimentos de conta, o valor dessas transacções será imediatamente arredondado. Sendo que o valor remanescente é automaticamente convertido para uma conta poupança. O banco liderado por Ricardo Salgado, por exemplo, tem a Micro Poupança. Esta solução permite aos clientes da instituição arredondar pagamentos (como a prestação da casa, as compras de supermercado ou o carregamento do telemóvel) feitos na conta à ordem. O cliente pode escolher o valor dos arredondamentos aplicados a cada um dos movimentos de conta que sejam efectuados, sendo que esses arredondamentos podem ser feitos em múltiplos de um, dois, cinco ou dez euros. Por exemplo, imagine que o valor da prestação da casa é de 362 euros, se optar pelo arredondamento em múltiplos de 10 euros, ser-lhe-á retirado da sua conta à ordem um total de 370 euros, sendo que desse valor, 8 euros serão creditados numa conta poupança. Também a CGD tem um programa com características semelhantes. O PAP-Programa de Poupança Automática- tem várias facilidades, sendo que uma delas é a possibilidade de fazer arredondamentos com compras efectuadas com os cartões de crédito da CGD. Os clientes poderão escolher uma das três formas de arredondamento disponibilizadas.

Pacotes de serviços financeiros

6 - Os bancos estão a copiar os hipermercados. As corriqueiras campanhas do "Leve dois, pague um" também já invadiram o sector financeiro. São cada vez mais os bancos que apostam na comercialização de "pacotes" de serviços que estão sujeitos a uma única comissão mensal- que pode variar entre os 4 e os 8 euros. Estes cabazes incluem além de uma conta ordem, a subscrição de seguros, cartões de débito e de crédito, cheques gratuitos, algumas transferências gratuitas. Poderão ainda dar alguma bonificação na contratação de um crédito à habitação, como acontece na "Solução Dia-a-Dia" do Barclays. As instituições garantem que assim os consumidores conseguem poupar alguns euros com comissões, já que ficará mais barato subscrever o cabaz de produtos financeiros ao invés de contratar cada um dos serviços de forma individualizada. No entanto, convém fazer as contas para ver se compensa a contratação destes cabazes, porque poderá estar a subscrever produtos que não necessita. Entre as instituições que comercializam produtos com estas características estão o Millennium BCP (Cliente frequente), o Barclays (Solução Dia-a-Dia), o Popular (Conta Extra Ordenado) e o Montepio (Solução Consigo, Solução Valor, Solução Viva).

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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