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Poupanças e Investimentos Seguros

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31
Mai12

Conheça as melhores acções da bolsa nacional

adm

O índice de referência da bolsa nacional está a sofrer a fúria dos mercados. Mas há acções de pequenas empresas do mercado nacional a resistir à crise.

As acções portuguesas com melhor desempenho em 2012 não estão na Primeira Liga do mercado português. As quatro empresas com melhor desempenho desde o início do ano são pequenas cotadas que não têm lugar no índice PSI 20. E numa altura em que a maior parte das cotadas do índice de referência nacional sentem o mau humor dos mercados, os próprios gestores de fundo aparentam estar a apostar em algumas empresas que não fazem parte do índice de referência.

As quatro acções que mais ganham no PSI 20 são a Fisipe, a Vista Alegre Atlantis, a Ibersol e a F.Ramada. Só após estas empresas aparece uma cotada da "Primeira Liga" da bolsa portuguesa: a Jerónimo Martins. São acções que passam despercebidas à maior parte dos investidores e que não têm praticamente casas de investimento a acompanhá-las. Mas poderá esse ser um factor positivo em períodos de quedas no PSI 20?

"Não diria que são mais imunes. Podem passar talvez algo despercebidas à maioria dos investidores pelo facto de não estarem expostas no PSI 20", referiu o analista da IG Markets, Duarte Caldas ao Diário Económico. Já o administrador da Dif Broker, Pedro Lino, explica que "não estão imunes, mas como são títulos com pouca liquidez, de valor baixo, conseguem estar a subir, porque já poucos investidores as têm".

Apesar da pouca visibilidade que têm, Duarte Caldas acredita que podem existir oportunidades em acções fora do PSI 20. Um dos exemplos foi a Fisipe. A fabricante de fibras acrílicas foi alvo de uma Oferta Pública de Aquisição por parte da SGL Carbon e já duplicou de valor desde o início do ano.

Mas até nem são necessárias operações financeiras deste tipo para alguns títulos conseguirem subir. A Vista Alegre Atlantis ganha 20% desde o início do ano. A cotada teve em 2011 um lucro de nove mil euros, ajudada pela subida de 25% das exportações. Foi a primeira vez que a empresa teve resultados anuais positivos nos últimos nove anos.

Ainda no lote das acções em terreno positivo fora do PSI 20 estão a Ibersol e a F.Ramada, com ganhos acima de 7,94%. Já a Jerónimo Martins, a acção com melhor desempenho no PSI 20, avança 5% em 2012. No entanto, tentar lucrar com estas acções que não estão no PSI 20 pode ser tarefa difícil dada a falta de liquidez: "Não existem oportunidades de investimento fora do PSI 20 que não envolvam a tomada de maiores riscos, como a falta de liquidez", alerta Pedro Lino.

Gestores de fundos apostam em acções fora do PSI 20
As cotadas que não negoceiam no índice de referência têm uma capitalização bolsista de 1,96 mil milhões de euros, o que corresponde a apenas 4,2% do total do valor de mercado das empresas da bolsa portuguesa. Apesar desta pequena dimensão, os gestores de fundos de acções nacionais têm 16% do montante alocado na bolsa portuguesa em títulos que não constam do PSI 20, segundo cálculos do Diário Económico baseados em dados da CMVM. Isto indicia que os gestores estão a sobreponderar estes títulos.

Entre as acções que não fazem parte do PSI 20 onde os fundos têm mais património alocado estão a Novabase, a SAG Gest - do sector automóvel - e a empresa do ramo alimentar Ibersol. A tecnológica está, por exemplo, entre as dez acções nacionais onde o Caixagest Acções Portugal e o Santander Portugal Acções mais investem. Ganha 1,44% em 2012. Já a SAG faz parte da carteira de investimento dos sete fundos de acções nacionais registados na APFIPP. Por seu lado, a Ibersol está na lista das dez acções nacionais onde o Barclays Acções Portugal mais investe.

Apesar de poder haver boas oportunidades para os investidores fora do PSI 20, a aposta em cotadas de menor dimensão tem riscos. Duarte Caldas enumera-os: "Essencialmente dois: risco de liquidez e alta volatilidade. Em alturas de maior liquidez os investidores podem conseguir realizar boas operações mas pode dar-se o caso de quando decidirem sair, arriscarem-se a perder 4 ou 5% simplesmente porque não há volume suficiente. Depois, a volatilidade que causa uma ordem de maior volume torna quase impossível realizar análise técnica em títulos do PSI geral".


As acções de empresas fora do PSI 20 preferidas pelos gestores de fundos

Os gestores de fundos de acções nacionais dedicam 16% do valor investido na bolsa portuguesa em títulos que não estão no PSI 20. Isto apesar da capitalização bolsista das cotadas que não estão no índice de referência representar apenas 4,2% do valor de mercado conjunto das empresas portuguesas. Conheça as acções fora do PSI 20 em que os fundos mais investem.

1 - Novabase
Já fez parte do PSI 20. Mas apesar de já não estar no índice de referência, a tecnológica recebe mais investimento dos fundos de acções nacionais que algumas cotadas do ‘benchmark'. As acções sobem 1,44% em 2012 e a média dos preços-alvo dos três analistas que seguem o título é de 3,67 euros, mais 73% que o preço actual do título: 2,12 euros.

2 - SAG
A SAG - Soluções Automóveis Global é outra das empresas fora do índice de referência que reúne o consenso dos gestores de fundos de acções nacionais. As acções fazem parte da carteira de investimento dos sete fundos de acções nacionais seguidos pela APFIPP. Os títulos perdem 4,76% desde o início do ano. Apenas os analistas do BPI acompanham a acção. Têm um preço-alvo de 0,60 euros, 50% acima dos 0,40 euros com que encerraram a sessão de ontem. A empresa teve prejuízos de 2,1 milhões de euros no primeiro trimestre, devido aos encargos financeiros.

3 - Ibersol
A empresa que opera o Burger King e o KFC em Portugal é também uma das cotadas fora do PSI 20 na qual os gestores de fundos mais investem. Mas não são apenas os fundos de acções nacionais. A cotada tem como accionista o fundo soberano da Noruega, que tem 4,4% da empresa, e o banco de investimento Goldman Sachs, com 2,12%.

4 - Sumol-Compal
A quase totalidade do investimento dos fundos de acções nacionais é feita através do BPI Portugal e do Caixagest Acções Portugal. As acções da empresa estão inalteradas desde o início do ano e nem todos os dias ocorrem negócios a envolver os títulos da Sumol-Compal. A empresa está a fazer um programa de acções próprias e no ano passado surgiram notícias que davam contas que a cotada estava a ponderar sair de bolsa. No ano passado teve um resultado líquido de 6,2 milhões de euros, menos 34% que em 2010.

5 - Soares da Costa
O sector da construção em Portugal é um dos que mais sofre com a crise. E os títulos da Soares da Costa não são excepção, registando já uma desvalorização de mais de 50% em 2012. Apesar dos dois analistas que acompanham a acção terem recomendação de "vender", existem cinco fundos de acções nacionais que investem na construtora.

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

27
Mai12

Como poupar mais de 1.800 euros nas comissões de bolsa

adm

Plataformas de negociação da GoBulling e da Orey Financial têm as comissões mais baixas, diz a Deco.

Conseguir colocar a carteira de investimento a render não depende apenas da escolha acertada dos activos financeiros, mas também da opção pelas corretoras com comissões mais baixas. Segundo um estudo da Proteste Investe, divulgado ontem, a escolha da corretora e da forma de negociação com preços mais competitivos pode significar uma poupança de 1.830 euros por ano para os investidores mais activos.

A Proteste Investe criou cinco perfis de investimento e analisou as corretoras que cobram menos dinheiro a cada um deste tipo de investidores. Para os investidores mais activos, o que pressupõe a negociação na bolsa portuguesa e em mercados internacionais, a GoBulling Pro e Orey iTrade apresentam os preçários mais competitivos: custos de 619 euros por ano, pressupondo uma carteira de 70.000 euros, 28 ordens anuais em Lisboa e 32 noutras bolsas com um valor médio de 3.000 euros, dividendos anuais de 2.800 euros. A média dos custos das corretoras analisadas para o mesmo perfil é de 1.122 euros.

As corretoras com preços mais competitivos variam consoante o valor da carteira, o número e o valor dos negócios feitos e o valor recebido para dividendos. No site da Deco/Proteste está disponível um simulador que permite aferir as opções mais baratas.

Apesar dos preços variarem consoante o perfil dos investidores, a GoBulling e a Orey iTrade apresentam os preços mais competitivos nos cinco perfis analisados. Os dados mencionados pelo Diário Económico não incluem os valores das comissões referidos no estudo que dizem respeito à parceira entre a Deco e GoBulling, que se apresentam como os mais vantajosos, para associados.

Deco vai pedir à CMVM um preçário único para as corretoras
Para realizar o estudo, a Proteste analisou 44 preçários de 21 intermediários financeiros. E a conclusão é que, apesar das melhorias, as informações disponibilizadas em relação aos custos de corretagem não são claras. Este factor levou a Deco a pedir à CMVM a criação urgente de um modelo de preçário único, a adoptar por todos os intermediários financeiro. O objectivo é facilitar a vida aos investidores na hora de comparar os custos de corretagem.

Apesar dos preços variarem para os diferentes perfis de investidores, existem dicas que se aplicam a todos os que negoceiam em bolsa. Um tem a ver com o valor das ordens. Quanto mais baixo o montante, maior a parte do investimento que é absorvida pelas comissões de corretagem. "Se comprar 100 euros de acções nacionais, os títulos terão de valorizar 16,6% até à venda só para garantir que não terá prejuízos", revela a Proteste. Já numa compra de 1.500 euros basta que os títulos alcancem uma valorização de 1,17%. Além disto, é necessário ter contenção no número de ordens dadas durante o ano, já que um dos factores que mais pesa na despesa anual com comissões é o custo destas transacções.

Outro factor de realce é que para os investidores é quase indispensável negociarem pela Internet, já que este é o canal onde os preços praticados são mais baixos. As ordens dadas ao balcão são, regra geral, as mais dispendiosas. A opção pela Internet pode representar menos 38% de custos em relação às ordens dadas ao balcão para investidores com um perfil de investimento passivo.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

25
Mai12

Juros das Obrigações do Tesouro voltam a subir

adm

Razões técnicas explicam subida dos juros das OT portuguesas a dois anos.

Num dia em que as bolsas europeias animaram e os juros das Obrigações do Tesouro (OT) de Espanha e de Itália corrigiram, Portugal voltou a ficar para trás. Os juros das Obrigações do Tesouro português continuam a subir.

As OT a dois anos dispararam ontem por motivos técnicos, mas os investidores penalizaram igualmente os títulos de dívida a dez anos. A dois anos, os juros atingiram os 13,191%, mais 3,792 pontos percentuais do que no dia anterior. Contudo, esta subida a pique teve por base o efeito de um "mecanismo automático de alteração do prazo da referência", explicou o Ministério das Finanças, à Lusa.

"A justificação para esta subida está na alteração do ‘benchmark', da referência, que normalmente é determinado automaticamente pelo prazo mais próximo" face à maturidade em análise - neste caso, os dois anos. Ou seja, de um dia para o outro, e de modo automático, "o prazo da referência passou a ser a OT de Junho 2014, que está mais próximo [da maturidade a dois anos] que a OT de Setembro de 2013", esclareceram ainda as Finanças. Mas a dez anos, as OT também subiram. Ficaram nos 12,445%, mais 0,119 pontos que no dia anterior. Já Espanha e Itália viram a confiança dos mercados subir, com os juros a corrigir 0,04 pontos e 0,097 ponto respectivamente.

O dia nas bolsas foi marcado por uma recuperação generalizada, mas Portugal voltou a ficar na sombra. As bolsas de Paris, Madrid e Itália avançaram mais de 1%, enquanto Lisboa ganhou apenas 0,2%, para 4.596,52 pontos, na primeira sessão positiva da semana.

fonte:http://economico.sapo.pt/

20
Mai12

Fundos de tesouraria somam ganhos históricos

adm

A aposta em obrigações corporativas está a contribuir para o bom desempenho dos fundos.

Quando os investidores colocam parte das suas poupanças num fundo de tesouraria estão longe de esperar que esse investimento os leve à fortuna. A política de gestão bastante conservadora centrada no investimento em activos de curto prazo - como papel comercial, obrigações corporativas e soberanas com maturidades reduzidas, depósitos e bilhetes do Tesouro - não permite grandes "aventuras" em termos de rendibilidade.

Porém, pela primeira em muitos anos o paradigma de "baixo risco/baixa rendibilidade" está a mudar. Pelo menos no seio da categoria dos fundos nacionais de tesouraria, que atravessa uma fase histórica: de acordo com dados da CMVM, os 13 fundos desta categoria apresentam rendibilidades líquidas de 3% nos últimos 12 meses. Trata-se de um feito histórico. Mais ainda quando, em meados de 2010, estes mesmos instrumentos de investimento de baixo risco estavam verdadeiramente "infectados" com títulos de dívida nacional que se traduziu em rendibilidades médias negativas.

Hoje a realidade é outra: a maioria destes fundos virou costas à dívida nacional, deixando de ter praticamente qualquer obrigação ou bilhete do Tesouro da República, e optou por reforçar fortemente a exposição dos portefólios em obrigações de empresas sólidas. Mas não só: muitos destes fundos reforçaram também a sua alocação em depósitos que, em alguns casos, chegam a pagar quase 7%.

Todavia, os gestores que tomaram esta decisão, apesar de terem voltado a gerar ganhos para os seus subscritores e reduzido a volatilidade da unidade de participação do fundo, perderam o comboio da recuperação das obrigações do Tesouro, que arrancou da estação no início deste ano. Não foi o caso do fundo Banco BIC Tesouraria, gerido pela Dunas Capital e comercializado nos balcões do Banco BIC e no Banco Best, que a 12 meses contabiliza ganhos de 7,3% e bate a concorrência em praticamente todos os horizontes de investimento. "O nosso cenário é que Portugal não vai reestruturar, e isso fez, e continua a fazer, uma grande diferença entre nós e a concorrência", refere Leonardo Mathias, sócio da Dunas Capital, ao Diário Económico.

Leonardo Mathias refere que parte do bom desempenho do fundo começou a ser construído entre Agosto e Setembro, quando a dívida portuguesa estava a ser fortemente fustigada pelos investidores. Nessa altura, a equipa de gestão do Banco BIC Tesouraria decidiu remar contra a maré e foi ao mercado comprar obrigações de EDP, REN, BCP e de outras empresas portuguesas, assim como de títulos de dívida da República. Para o futuro, Leonardo Mathias refere apenas que "estamos dispostos a rever a estratégia, pois hoje tudo muda muito rapidamente. Mas para já vamos manter a política de gestão actual."

fonte:http://economico.sapo.pt

18
Mai12

Saiba como investir no Facebook que estreia hoje em bolsa

adm

A mais esperada estreia em bolsa dos últimos tempos acontece hoje. Saiba se vale a pena comprar acções da maior rede social do mundo.

O Facebook conecta-se hoje na rede dos mercados bolsistas e os investidores dirão se as acções da empresa fundada por Mark Zuckerberg são merecedoras de ‘likes'. A julgar pelas informações veiculadas durante a semana, a entrada em bolsa da maior rede social do mundo está a querer ser partilhada por muitos investidores. O Facebook sentiu-se suficientemente confiante na sua popularidade para rever em alta o preço da sua entrada em bolsa e para disponibilizar mais acções aos investidores.

Mas apesar de toda a expectativa e do mediatismo em torno da operação - a maior de sempre no sector e uma das maiores no mundo - os analistas recomendam pensar duas vezes antes de se fazer um ‘like' às acções. Alguns temem mesmo que a ‘timeline' da vida financeira dos investidores possa ficar manchada. O motivo: o preço elevado com que as acções irão entrar em bolsa. O intervalo dos preços indicativos é de entre 34 e 38 dólares o que, no intervalo máximo, avaliará a empresa em 104 mil milhões de dólares.

Tendo em conta o intervalo médio do preço, 36 dólares, as acções do Facebook irão transaccionar a um preço mais elevado face às receitas que os rivais Google ou LinkedIn. Os títulos da empresa liderada por Mark Zuckerberg irão negociar com um preço 16 vezes superior às receitas estimadas para 2012. Já no Google esse rácio é de 4,3 vezes e no LinkedIn de 12 vezes. O Facebook transaccionará ainda com um rácio preço/lucros PER) perto de 100 vezes, o que compara com o PER de quase 20 vezes do Google. No entanto, quando entrou em bolsa, o motor de busca também chegou a negociar com um PER de três dígitos. E hoje vale mais 7,4 vezes do que quando se estreou no mercado.

Apesar do preço elevado, há analistas que defendem que o prémio é justificado. "Acreditamos que haverá investidores com disposição para pagar este prémio porque o Facebook está ainda na fase inicial de irromper num mercado de 600 mil milhões de dólares", referiram os analistas da Sterne Agee num relatório a que o Económico teve acesso. Adiantam que "tal como o Google fez há menos de uma década, acreditamos que o Facebook está a transformar o mercado mundial de publicidade (cerca de 600 mil milhões de dólares), particularmente o subsegmento de 68 mil milhões de dólares da publicidade online (mercado que se espera que atinja 120 mil milhões de dólares em 2015)". O co-fundador da Apple, Steve Wozniak, parece concordar. Disse que investiria no Facebook independentemente do preço.

Investidores poderão fazer ‘dislike' no médio prazo
Mas nem todos são tão optimistas sobre o crescimento do Facebook. Aliás, a maior parte das casas de investimento não tem a mesma perspectiva positiva que a Sterne Agee, e avaliam a rede abaixo do valor a que pretende entrar em bolsa. Apesar de esperarem umas primeiras sessões positivas, motivadas pela euforia dos investidores, os analistas da Pivotal Research alertam para que, no médio prazo, o Facebook possa vir a valer menos. "À medida que a desaceleração das receitas continuar e o período de ‘lock-up' [indisponibilidade das acções] dos ‘insiders' expire, esperamos que a acção corrija para o nosso ‘fair value' [30 dólares].

Uma das preocupações é sobre a evolução das receitas do Facebook, que têm dado sinais de abrandamento (ver infografia). A juntar a estes receios está o facto de, esta semana, a General Motors - uma das maiores anunciantes no Facebook - ter decidido retirar publicidade da rede social por considerar que não tinha retorno suficiente. "Se outros anunciantes também tiverem este problema, pode ser uma causa de preocupação, já que a publicidade é actualmente o negócio primário e mais rentável", referiram os analistas da Trefis. Adiantam ainda que, contrariamente ao Google, "que provou a demonstração de valor para os anunciantes com sugestões baseadas em análises detalhadas para aumentar o retorno do investimento, o sistema de publicidade do Facebook ainda está em construção".

E são estes alguns dos riscos que, após o mediatismo da entrada em bolsa, poderão levar os investidores a etiquetarem o Facebook com um "não gosto".


‘Like'

- Maior rede social do mundo, com um sétimo da população mundial a ser utilizadora do Facebook. O website é o que regista mais tráfego no mundo, seguido pelo Google e pela Microsoft

- Potencial para lucrar com o mercado da publicidade em plataformas móveis, dado que a ‘app' da Facebook é das que tem mais ‘downloads'. Algumas estimativas apontam que este subsegmento de publicidade, que vale actualmente 1,5 mil milhões de euros, chegue aos 18 mil milhões em 2015.

- Oportunidade para crescer na China, mercado onde o Facebook não está presente, e que tem 23% dos utilizadores de internet no mundo.

- Aumento da receita média por utilizador, conseguida através do aumento do tempo que cada utilizador passa na página.

- O Facebook está a conseguir diversificar as fontes de receita através de pagamentos e comissões que recebe.


‘Dislike'

- O Facebook chega ao mercado com rácios de avaliação que indiciam que o preço é bastante caro face ao sector. O valor a que entrará em bolsa será 16 vezes superior às receitas, o que compara com o valor de mercado do Google, que é 4,3 vezes superior às receitas.

- O abrandamento no crescimento das receitas. No último trimestre as receitas tiveram, pela primeira vez, uma queda face aos três meses anteriores. Desceram 6,5%.

- Apesar de ser a maior rede social do mundo, o Facebook terá de enfrentar uma concorrência feroz por parte de empresas como a Google.

- Risco de mudanças na regulação e nas leis sobre a privacidade, que poderão limitar a capacidade em capitalizar a informação recolhida na rede junto dos anunciantes.

- A estratégia de publicidade ainda não está afinada, o que levou a General Motors a deixar de pagar anúncios no Facebook.

fonte:http://economico.sapo.pt/

17
Mai12

Já há muitos portugueses a postos para investir no Facebook

adm

Maior entrada em bolsa do ano despertou o interesse de investidores nacionais.

Os investidores portugueses não podem entrar no grupo dos que participam na Operação Pública de Venda mais badalada dos últimos anos. Mas, segundo os intermediários financeiros contactados pelo Diário Económico, já há dezenas de investidores a preparar-se para fazer ‘like' às acções do Facebook logo na sexta-feira, o primeiro dia de negociação das acções.

"Desde há várias semanas, sobretudo desde finais de Março muitos clientes têm manifestado curiosidade em saber mais sobre a entrada do Facebook em bolsa", constatou o director de negociação da GoBulling, João Queiroz, ao Diário Económico. Explica que "os pedidos de informação iniciais prendiam-se com a vontade e condições de participarem no IPO, mas uma vez afastada essa hipótese agora os clientes perguntam quando começa a negociação, quantas acções podem comprar, qual o intervalo de preços previsível para a cotação inicial (que se prevê entre 34 e 38 dólares), como podem dar as ordens de compra".

Também o responsável de ‘trading' do Banco Best, Carlos Almeida, referiu ao Diário Económico que "a possibilidade de registar pedidos de compra irá decorrer no dia de estreia em mercado". Acrescenta que "nos últimos dias temos registado alguma interacção dos clientes relativamente a esta operação dado o mediatismo que a mesma tem tido nos meios de comunicação em geral". Já na GoBulling, João Queiroz, observou que "várias dezenas (cerca de 30/40) de clientes têm mostrado interesse em investir".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

15
Mai12

Rendibilidade dos certificados de reforma cai ligeiramente

adm

Os números do instituto que gere o fundo dos certificados de reforma mostram que até 8 de Maio, o PPR do Estado rendeu nos últimos 12 meses cerca de 4,52%.

Trata-se de uma queda ligeira face aos 4,87% registados por estas aplicações no mês anterior. Os dados foram hoje divulgados no boletim mensal do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS).

Apesar da queda ligeira de ganhos verificada no último mês, a verdade é que a performance destes produtos vocacionados para a reforma está a ser bem mais positiva este ano, face ao desempenho registado no ano passado.

A contribuir para a recuperação de valor dos certificados de reforma em 2012 está sobretudo o facto da exposição que estes produtos têm à dívida pública portuguesa ter deixado de pressionar a carteira de investimento destas aplicações. Recorde-se que 25% da carteira de activos do PPR do Estado está aplicada em divida pública portuguesa.

Na verdade, nos dois últimos meses estes activos deixaram de gerar perdas nas carteiras dos certificados e passaram a gerar ganhos, ainda que ligeiros. A contribuir também para a rendibilidade de 4,52% do PPR do Estado esteve também o comportamento positivo dos activos de dívida pública de outros países da OCDE (que geraram um retorno de 6,5%).

fonte:http://economico.sapo.pt/n

 

10
Mai12

Mais de um terço da carteira das seguradoras está investido na banca

adm

As aplicações em entidades do sector financeiro representam 38% da carteira de investimentos das seguradoras, ou seja, 17,6 mil milhões de euros, investidos quase na totalidade em dívida dos bancos.

As aplicações em entidades do sector financeiro representam 38% do total da carteira de investimentos das seguradoras nacionais, ou seja, 17,6 mil milhões de euros. Um valor investido quase na totalidade em dívida emitida por estas instituições. A relação entre bancos e seguradoras não tem sido isenta de críticas nos últimos anos, as quais assentam principalmente na realidade que os números agora expressam. O sector segurador em Portugal - e também na Europa - é detido quase na totalidade pelos bancos, o que tem levantado questões sobre potenciais conflitos de interesse no que toca à "colocação" de dívida emitida pelos bancos na carteira de investimento das suas seguradoras. Dívida esta que tem encontrado um mercado fechado para estas emissões.

De acordo com os dados ontem divulgados, e pela primeira vez, pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP), o sector financeiro tem um peso de 71% no total do investimento realizado em dívida privada e em acções por parte do sector segurador. No entanto, enquanto o investimento em acções soma 707,8 milhões de euros, 2% do total, as aplicações em dívida privada representam 52% da carteira, para um total de 24 mil milhões de euros. De notar que grande parte dos fundos geridos pelas seguradoras destinam-se a complementos de reforma, produtos que pelas suas características aconselham a uma gestão prudente das carteiras. O ISP divulgou também ontem dados referentes aos fundos de pensões, geridos pelas seguradoras, que reflectem uma realidade idêntica à do sector - 55% dos investimentos realizados em dívida privada e em acções, que representam 23% e 14% do total, respectivamente, estão alocados ao sector financeiro. De notar que, segundo o último relatório do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, os fundos de pensões geraram em média um retorno negativo de 4% em 2011.

fonte:http://economico.sapo.pt/

01
Mai12

Aprenda a navegar no universo dos dividendos

adm

Os dividendos são numa oportunidade de ouro para os investidores serem accionistas de uma empresa a preço de “saldos”.

Para colmatar grande parte das perdas geradas pelo mau desempenho das acções em bolsa, muitos investidores adoptam uma estratégia de "caça aos dividendos". Isto é: compram as acções de uma empresa um dia antes da data em que os títulos perdem o direito ao dividendo (‘ex-dividend'), ficando assim com o direito de receberem uma parte dos lucros gerados no ano passado, que serão distribuídos sob a forma de dividendos.

O resultado desta estratégia traduz-se em perdas mais leves e ganhos mais avultados no portefólio dos investidores. No entanto, este ano, a estratégia revela-se mais complicada de surtir efeitos na carteira dos pequenos investidores. Tudo porque o Orçamento do Estado para 2012 anunciou um agravamento fiscal sobre os dividendos distribuídos pelas empresas este ano: se até então os dividendos recebidos pelos pequenos investidores eram sujeitos a uma taxa de imposto de 21,5%, em 2012 o Fisco ficará com 25% dos lucros distribuídos sob a forma de dividendos.

Isto significa que os investidores que comprarem hoje acções da Brisa- uma das empresas mais generosas da praça portuguesa e que está a negociar com uma taxa de dividendos de 12%- vão, na prática, ter um ganho líquido de impostos com os dividendos de, no máximo, 9%. Mas a conta não fica por aqui. É preciso ainda subtrair as comissões do intermediário financeiro sobre dividendos, que segundo um trabalho recente da Deco poderá ir até 2,5%. Assim, e aplicando esta comissão a 10 mil euros investidos na Brisa com vista a seguir a estratégia de "caça aos dividendos" significa um ganho líquido de impostos e comissões de 877,5 euros e não de 1.200 euros. O diferencial entre as duas quantias (343 euros) irá assim para o cofre das Finanças e do intermediário financeiro.

Dividendos para investidores de longo prazo
O impacto dos dividendos numa carteira de investimentos é bastante relevante. Segundo Jeremy Siegel, "de 1871 a 2003, 97% dos ganhos acumulados do investimento em acções, depois de lhe descontar a inflação, veio da capitalização dos dividendos", escreveu o professor de Finanças na Universidade da Pensilvânia no seu livro "The future for investors". Em Lisboa, o peso dos dividendos é igualmente notório: na última década, por exemplo, o PSI 20 acumula perdas de 29% porém, quando adicionado os dividendos distribuídos pelas empresas, a rendibilidade do principal índice da Euronext Lisboa contabiliza ganhos de 1,64%.

A estratégia da "caça aos dividendos" é talvez a mais popular entre os investidores que procuram "capturar" o valor dos dividendos. Porém, com a subida da tributação torna-se mais complicado ganhar com esta estratégia. Isto porque, no dia de ‘ex-dividend', a acção abre a um preço descontado do dividendo bruto pago pela companhia. Para o investidor, esta relação não teria qualquer influência na carteira caso o valor do dividendo fosse também contabilizado na sua conta pelo valor bruto. Algo que não acontece porque o Fisco aplica uma taxa de tributação de 25% sobre esse montante e os intermediários financeiros cobram também uma comissão sobre estas operações. Significa que os investidores que pretendam entrar num título com o objectivo único de obterem um rendimento no curto prazo, na prática, estarão a ter uma ilusão de ganhos que é absorvida pelos efeitos da tributação e das comissões dos bancos.

Porém, para os investidores de longo prazo que estejam mais interessados em comprar acções com desconto esta é uma oportunidade de ouro. Para isso, devem comprar os títulos no dia de ‘ex-dividend'. Desta forma, estarão a perder o direito ao dividendo mas a comprar as acções a um preço mais baixo que no dia anterior.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

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