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Poupanças e Investimentos Seguros

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09
Jul12

Bancos tremem: como salvaguardar as suas poupanças?

adm

Euro continua na mira dos mercados e sector financeiro dá sinais de fraqueza. Neste cenário, fomos à procura das melhores soluções para o seu dinheiro

 

A reunião de emergência dos líderes dos 17 do euro, há duas semanas, conseguiu estagnar o problema, mas não resolvê-lo. Os responsáveis políticos aprovaram um conjunto de medidas para ajudar a Espanha e a Itália a combater uma crise que, iniciada em 2008, já levou à queda de bancos - considerados, até então, como «demasiado grandes para cair», a começar pelo Lehman Brothers - e o resgate de quatro países europeus - Grécia, Irlanda, Portugal e Chipre. Mas são medidas a curto prazo que não satisfazem os mercados, nem tranquilizam ninguém.

O rastilho esteve quase a fazer fogo nas últimas eleições gregas. Depois do caos político originado nas primeiras eleições, os gregos foram chamados de novo às urnas. Pelo meio, os bancos sofreram uma verdadeira corrida aos depósitos: os gregos tiraram cerca de 800 milhões de euros por dia das instituições financeiras. No último ano, 32 mil milhões de euros foram retirados dos bancos daquele país.

Semanas depois foi a vez dos bancos espanhóis reconhecerem o inevitável: precisam de ajuda. Contaminada por uma bolha imobiliária, a Espanha está no fio da navalha. Só a principal companhia hipotecária do país, o Bankia, precisa de 19 mil milhões de euros para sobreviver, apesar de já ter recebido uma injeção de 4 mil milhões de euros no início de maio. União Europeia e FMI garantem uma ajuda de 100 mil milhões para o setor financeiro. Uma ajuda que não evitou a saída de 97 mil milhões de euros do país nos primeiros três meses do ano, umritmo recorde, de acordo com o Banco de Espanha.

E se Vítor Gaspar disse, em entrevista ao «Expresso» em dezembro de 2011, que «o cenário de saída do euro é uma dramatização mediática sem qualquer fundamento», a verdade é que há cada vez mais vozes a defender essa alternativa. O economista Nouriel Roubini, famoso por ter sido o primeiro a prever a crise económica, diz mesmo que a probabilidade é de 85%.

No pior cenário, como podem as famílias salvar as suas poupanças? «Essa é uma questão muito complicada já que se trata de uma situação inédita», começou por dizer à AF Luís Gonçalves, corretor do Banco Carregosa.

Olhemos ao pormenor. No caso dos certificados de aforro ou do Tesouro, considerados há uns anos como de «risco zero», uma vez que têm o Estado como garantia, revelam-se, agora, instáveis. «O que antes era uma segurança, agora é um risco», explica Luís Gonçalves, referindo-se à hipótese de Portugal seguir as pisadas da Grécia e ser obrigado a renegociar a dívida junto dos credores. Aí, o aforrador perderá, certamente, algumas das suas poupanças.

E os depósitos bancários? «Estão salvaguardados pelo fundo de garantia de depósitos», que protege as poupanças à ordem e a prazo. Além disso, os bancos nacionais têm ao seu dispor a linha da troika, no valor de 12 mil milhões de euros, uma espécie de «almofada» à qual algumas instituições já tiveram de recorrer. Mesmo assim, o especialista é prudente: «Não se sabe o futuro. Se o euro cair não se sabe o que acontecerá às poupanças».

O cenário mais comum será de uma desvalorização parametade da nova moeda face ao atual euro, com consequências diretas no montante guardado no banco.

A solução parece ser então os depósitos em moeda estrangeira? «Há sempre o risco cambial, já que este terá sempre de ser convertido na moeda nacional». 

Já se colocar as poupanças num banco de outro país europeu, em princípio, «o banco não poderá converter as suas poupanças para o escudo, porque o contrato é em euros», explicou o corretor, ressalvando: «Mas não sabemos se o Governo poderá ou não exigir aos portugueses que convertam tudo para a nova moeda. A verdade é que não se sabe».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

06
Jul12

Checklist para investir em obrigações

adm

As obrigações são valores mobiliários a que muitas das grandes empresas nacionais recorrem para se financiar. Conheça as principais caraterísticas que deve ter em conta para fazer um investimento esclarecido e mais preparado para o sucesso.


Antes de investir em obrigações, conheça bem o produto financeiro.

1. Conhecer o produto

Investir sem saber o ativo que está a incluir na sua carteira de investimentos é um tiro no escuro. Convém saber que as obrigações são títulos emitidos por sociedades por quotas, sociedades anónimas, pelo Estado ou por entidades como cooperativas que funcionam como um empréstimo dos investidores à empresa emitente mediante o pagamento de juros.

2. Procurar informação

Além de conhecer as condições gerais da operação (taxa de juro, pagamento de juros, prazo, preço de subscrição) convém estar bem informado sobre a documentação disponibilizada. No prospeto base, no sumário do prospeto base ou nas condições finais encontrará muita informação sobre os termos da operação bem como sobre o emitente.

3. Não precisar do dinheiro antes do prazo

Se está a investir em obrigações, mas não sabe se vai precisar do dinheiro investido antes do final do prazo, tenha em conta que se quiser fazer o reembolso antecipado poderá ter de incorrer em perda de capital já que é a liquidez e o valor do mercado podem ser diferentes do valor nominal da obrigação.

4. Diversificar para proteger

Se aplicar todas as suas poupanças nas obrigações de um emitente ficará demasiado exposto aos humores desse mesmo negócio no que diz respeito ao risco do emitente, por isso tenha em conta que além de obrigações a sua carteira deve ter mais ativos diversificados por liquidez (depósitos), por outros títulos de dívida ou por ações.

5. Ter consciência dos riscos

O risco do crédito é o máximo risco que tem de contar quando investe em obrigações. A falência do emitentepode levar ao não pagamento dos juros e/ou do capital investido, por isso tenha consciência que não precisará do dinheiro aplicado para necessidades do quotidiano.

6. Saber que não é um depósito

Subscrever obrigações não é o mesmo que constituir um depósito a prazo. O investimento em obrigações não está protegido pelo Fundo de Garantia de Depósitos que protege os depositantes até 100 mil euros. As obrigações envolvem mais risco e não asseguram capital se precisar do dinheiro antes do prazo de vencimento.

7. Estar informado sobre o emitente

Sabe quem é a empresa que lhe está a pedir dinheiro emprestado? Se não sabe, convém conhecer o emitente das obrigações para perceber a quem está a emprestar o seu capital. Conhecer o relatório e contas, as notações de risco associadas ao emitente, bem como as perspetivas de negócio ajuda a estar mais consciente do risco associado ao seu investimento.

8. Perceber os impostos

Não se concentre na taxa bruta anunciada para os juros das suas obrigações. Na sua conta à ordem o que entrará são os juros já descontados de 25 por cento de IRS. Já no que diz respeito a mais-valias entre a compra e a venda dos títulos, aplicar-se-á também uma taxa de 25 por cento aos ganhos.

9. Conhecer alternativas

Se quer investir no mercado de dívida, saiba que pode fazê-lo também através através de fundos de investimento que escolhem obrigações diversificadas para uma carteira que reflecte depois as subidas e descidas do ativos presentes. Estes fundos exigem normalmente menos capital mínimo de investimento e conseguem balancear o risco.

10. Calcular o retorno

Sabe quanto vai ganhar com as suas obrigações? Nas suas contas devem entrar não só os juros que vai recebendo com os seus títulos, mas também as comissões que terá de pagar em cada um desses momentos de recebimento de juros, as comissões de custódia dos títulos pelo intermediário ou as comissões no reembolso do capital.

fonteR:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

03
Jul12

Fundos de investimento: diversificar para sobreviver

adm

Na atual conjuntura, ao repartir os seus investimentos por mercados exteriores ao euro, aumenta a probabilidade de obter ganhos.

 

Mesmo com quantias modestas, o pequeno investidor pode beneficiar de todas as vantagens associadas à bolsa de valores. Basta apostar num fundo de investimento, que corresponde a uma grande carteira detida por vários investidores e aplica em ações, obrigações, depósitos ou outros. O património total é gerido por especialistas: a sociedade gestora.

Apesar do risco, o potencial de ganhos a longo prazo é superior ao das aplicações tradicionais, como os depósitos. A relativa facilidade de subscrição e regaste, o acesso com montantes reduzidos e o elevado grau de diversificação são os grandes trunfos.

Táticas para diminuir o risco

  • Como a valorização dos fundos de investimento depende da evolução dos mercados, não há garantia de rendimentos nem do capital investido. No entanto, os riscos podem ser minimizados com a diversificação por vários fundos de ações e obrigações e o investimento a longo prazo.
  • O valor do fundo aumenta quando as bolsas onde aposta estão em alta ou diminui quando descem. Mas também depende dos títulos escolhidos pela sociedade gestora.
  • Se as opções não se revelarem as mais acertadas ou os custos forem elevados, pode valorizar-se menos do que a concorrência ou perder valor. No caso dos fundos que investem em ações ou obrigações estrangeiras, a variação das outras moedas (dólar, libra, iene, etc.) face ao euro também influencia as cotações. Esta característica aumenta o risco, mas também pode potenciar os ganhos.

Emigrar é a solução

  • Investir no estrangeiro, nomeadamente fora da zona euro, há muito que deixou de ser um privilégio de quem dispõe de capitais avultados. Com a crise em Portugal e em grande parte da zona do euro, as nossas recomendações recaem sobre produtos dedicados a outros mercados.
  • Entre os fundos de ações, aconselhamos produtos americanos e britânicos, com carteiras compostas por empresas que atuam a nível mundial. Para diversificar os seus investimentos, pode recorrer ainda a fundos de obrigações. A nossa preferência vai para produtos dedicados à coroa sueca, ao dólar canadiano e ao franco suíço.
  • Pode apostar num só fundo, mas, a fim de diminuir o risco, o mais aconselhável é repartir o capital pelos 5 aconselhados. Para tal, precisa de cerca de 10 mil euros. Não aplique mais de 20% do dinheiro em cada um.

Dicas para investir

  • Os fundos podem ser comprados ao balcão dos bancos e, em muitos casos, por telefone e Internet. Se não for cliente da instituição que os comercializa, abra conta.
  • Não existem prazos para manter o produto, pelo que pode resgatar quando quiser. Alguns dias úteis depois, o dinheiro é creditado na conta à ordem. Ainda assim, deve estar preparado para manter o investimento durante alguns anos (pelo menos, 5), estratégia que permite escudar-se melhor das oscilações das bolsas no curto prazo. Mas há momentos em que os mercados sobem muito. Nessas circunstâncias, se estiver satisfeito com o rendimento, resgate o fundo.
  • Além de investir a longo prazo, para diminuir os riscos, aplique uma parte do seu património em produtos que garantam o capital e sejam facilmente mobilizáveis, como os depósitos a prazo.
fonte:http://www.deco.proteste.pt/d


03
Jul12

Particulares nunca pesaram tão pouco nos fundos

adm

Peso do investimento dos particulares residentes em Portugal no total dos fundos foi o mais baixo de sempre em Abril.

Não são dados surpreendentes e tão pouco difíceis de explicar: os investidores particulares - residentes em Portugal - estão a fugir a sete pés dos fundos de investimento. Uma fuga que se foi agravando consecutivamente nos últimos dezoito meses e que ainda não dá sinais de abrandamento.

Segundo dados do Banco de Portugal, nunca o peso do investimento feito por investidores particulares foi tão baixo no que toca a fundos de investimento, tendo-se fixado nos 42,91% do total, em Abril. Desde Outubro de 2010 que esta percentagem não pára de cair. No mesmo sentido, recuando até 2002, é possível verificar que o peso dos investidores particulares afundou praticamente 50% em apenas dez anos. "A ultima década foi a década das obrigações, tendo o investimento em acções sido pouco rentável ou mesmo negativo", nota José Santos Teixeira, presidente da Optimize, em declarações ao Diário Económico. "Só uma excelente diversificação internacional ou uma gestão muito activa e privilegiando os ‘valores de crescimento' virados para os mercados emergentes se salvou. Ou então uma entrada - e saída - com bons ‘timings', nesses mercados emergentes, como por exemplo os famosos BRIICS (BRIC + Indonésia e África do Sul)", continua o responsável.

fonte:http://economico.sapo.pt/

01
Jul12

Obrigações: Atenção ao prazo de imobilização e às comissões bancárias

adm
As obrigações estão a oferecer taxas de rentabilidade acima dos depósitos bancários, mas têm mais risco e menos liquidez e custos associados que podem não ser desprezíveis.

Estas características levam João Sousa, coordenador da revista Proteste Investe, da Deco Proteste, a defender que a decisão de investimento deve ser tomada em função "do perfil de cada investidor".

Sem perder de vista a questão da diversificação do risco de aplicação de poupanças, na célebre expressão de "não colocar os ovos todos no mesmo cesto", é preciso ter em conta algumas características específicas das obrigações. Nesse sentido, João Sousa destaca que o investidor deve ter a noção de que está a emprestar dinheiro a uma empresa e que essa aplicação não está abrangida pelo Fundo de Garantia dos Depósitos, que só se aplica aos depósitos bancários.

Refere ainda a questão da liquidez, ou seja, os depósitos podem ser levantados a qualquer momento sem perda do capital (apenas de juros). Já nas obrigações, a mobilização antes dos prazos (de três anos em todas as emissões, salvo na PT, que é de quatro) pode acarretar perda de capital investido.

As obrigações vão estar cotadas na bolsa de Lisboa, mas praticamente não há negócios, pelo que a venda apressada dos títulos pode implicar uma queda do valor unitário da obrigação.

Importante é também a questão dos custos, que podem anular ou penalizar os pequenos investimentos e que se diluem em aplicações mais elevadas. Conforme as instituições, pode haver lugar a uma comissão de subscrição, que pode variar entre valores fixos, em alguns casos na ordem dos 10 euros, ou depender do montante aplicado. A guarda de títulos pode assumir custos elevados, atingindo 40 euros anuais em vários bancos, mas noutros é superior. A situação tem de ser avaliada caso a caso, já que se o cliente tiver conta de guarda de outros títulos, num determinado montante, pode estar isento.

Nos preçários dos bancos estão ainda previstas comissões pelo processamento de juros, que podem ser fixas ou uma percentagem sobre o valor a transferir. Nas emissões já realizadas, o pagamento de juros é semestral. E poderá ainda haver lugar a uma comissão no final do prazo da emissão, pelo pagamento do capital e juros. 

Sem a componente dos custos, a simulação da taxa de rentabilidade de uma aplicação de mil euros, nas Obrigações Continente, que paga uma taxa bruta de 7%, corresponde a uma taxa liquida de 5,250%, o que garante um valor de juros no final do ano de 52,50 euros, ou 154,13 euros nos três anos. Na aplicação de cinco mil euros, o valor de juros no final do período sobe para 787,50 euros 

No caso da PT, que oferece a mesma taxa da EDP, a taxa bruta é de 6,25%, o que corresponde a uma taxa anual líquida de 4,688%, o valor de juro anual gerado é de 46,88 euros e no final do prazo de quatro anos é de 187,50 euros. A aplicação de cinco mil euros, no final dos quatro anos, rende 937,50 euros.

fonte:http://economia.publico.pt

01
Jul12

Obrigações de empresas portuguesas já atraíram 67 mil investidores

adm
Depois das emissões da EDP, ZON, Semapa, Sonae, PT e Brisa, a REN é a empresa que se segue. Juros oferecidos superam os dos depósitos, mas investimento tem mais riscos e pequenas aplicações são penalizadas pelas comissões bancárias.

Há uma nova versão do capitalismo popular em Portugal. Em poucos meses, já foram subscritos perto de 1000 milhões de euros em obrigações de três empresas nacionais (EDP, Semapa e Zon), o equivalente à receita do Estado com o corte de salários na função pública e pensionistas. 

O montante subscrito também é idêntico ao do valor resgatado nos Certificados de Aforro até final de Maio, o que se pode explicar pela reduzida remuneração que oferecem, inferior a 1%. Bem mais atractivas são as taxas de juro dos novos Certificados do Tesouro, emitidos pelo Estado, que podem atingir os 7,1% anuais brutos a 10 anos, e que têm tido uma adesão muito reduzida por parte dos portugueses, com um saldo captado de 66 milhões de euros, a que não será estranho os receios gerados pela crise da dívida soberana na zona euro. 

Impressionante é também o nível de procura que as emissões privadas têm registado, que se fosse totalmente satisfeito permitiria colocar 2,6 mil milhões de euros. De acordo com dados da NYSE Euronext, a sociedade que gere a bolsa de Lisboa, e ainda sem a emissão da Brisa, cujo período de subscrição termina amanhã, mais de 67 mil investidores responderam ao apelo das empresas, subscrevendo um valor médio de 12.200 euros cada um.

Mas os montantes vão disparar. Estão em curso emissões com o valor indicativo de 500 milhões de euros (Brisa, Sonae e PT), valor que pode crescer consideravelmente se, como já aconteceu em emissões anteriores, a colocação aumentar, aproveitando a apetência demonstrada pelos investidores. A REN deverá ser a próxima empresa a emitir obrigações para subscrição particular. O PÚBLICO sabe que têm sido feitos contratos junto de instituições financeiras no sentido de preparar uma oferta semelhante. Contactada pelo PÚBLICO, a empresa escusou-se a confirmar a emissão.

Depois da corrida à compra de acções - um movimento que começou com a privatização da EDP, no final da década de 1990 -, está a verificar-se uma forte adesão às obrigações de empresas nacionais. Isso deve-se às elevadas taxas de juro oferecidas, bem acima das melhores ofertas dos depósitos a prazo.

Também aqui, a eléctrica nacional deu o pontapé de saída, no final do ano passado, com o lançamento de uma emissão de 200 milhões de euros, e oferecendo uma taxa de juro anual bruta de 6,25%, o que corresponde a uma taxa anual nominal líquida (TANL) de 4,688%. A procura foi elevada, com 38,18% das ordens por satisfazer, o que incentivou a EDP a realizar uma segunda emissão já este ano. No montante de 250 milhões de euros e com a mesma taxa de rentabilidade, neste caso a procura superou em 26% a oferta. Seguiram-se a Zon e a Semapa, com a oferta de taxas anuais brutas de 6,85% (TANL de 5,138%). 

A nova vaga de capitalismo popular será reforçada com as emissões da Sonae SGPS (proprietária do PÚBLICO) e da PT. A Sonae pretende colocar 100 milhões de euros e vai ainda testar a venda de obrigações em alguns balcões dos hipermercados Continente. A taxa oferecida nas Obrigações Continente, é essa a designação, é a maior em relação às empresas que já emitiram, atingindo os 7% brutos (TANL de 5,250%). 

Já a PT pretende colocar 250 milhões de euros a uma taxa anual bruta de 6,25% ( TANL de 4,688%) - ainda assim, acima dos melhores depósitos a três anos, que apesar de anunciarem taxas brutas superiores têm uma taxa líquida que fica pelos 3%. Esta fica mesmo abaixo da inflação prevista pelo Banco de Portugal (BdP), que é de 3,2%.

Em contrapartida, a generalidade dos depósitos oferece taxas de depósito abaixo dos 3%. Esta é uma consequência directa das limitações impostas pelo BdP à oferta de taxas de juro, travando uma concorrência desenfreada entre instituições pela captação de novos depósitos.

Por outro lado, mesmo para prazos de três anos, há Obrigações do Tesouro que garantem rentabilidades bem mais altas que as oferecidas pelas empresas, o que se explica pela subida do risco do país. 



Novas alternativas

As grandes empresas sempre realizaram emissões de obrigações, mas faziam-no nos mercado internacional. As que tinham notação de rating (avaliação de risco) ou eram colocadas junto dos bancos nacionais, que ficavam com elas, ou as colocavam junto dos maiores clientes. As novas emissões, destinadas directamente aos investidores particulares, estão a acontecer porque as outras fontes de financiamento deixaram de existir ou são mais caras.

Para emitirem no mercado primário, para investidores institucionais, as empresas teriam de pagar pelo menos mais um ou dois pontos percentuais face ao que estão a oferecer aos particulares. Os bancos que estão num processo de desalavancagem, ou seja, de redução de crédito concedido, estão fora desta corrida.

"Apesar de ser um investimento com risco, a solidez das empresas que estão a realizar as emissões justificam a forte procura", defende Teresa Pinheiro, economista chefe do BPI.

fonte:http://economia.publico.pt/N

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