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Poupanças e Investimentos Seguros

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30
Jan13

Garanta 5% por ano com as Obrigações do Tesouro

adm

Com as taxas Euribor em mínimos históricos e os depósitos a prazo a renderem cada vez menos, é importante procurar alternativas. A compra de Obrigações do Tesouro (OT) é uma boa solução para dinamizar as suas poupanças. O pagamento anual dos juros e o reembolso do capital são garantidos pelo Estado português. O ganho a registar depende da cotação a que comprar a OT na bolsa, mas é conhecido à partida se mantiver o título até à sua maturidade. Se vender os títulos antes desse prazo, o resultado é incerto: pode ganhar mais ou menos e, no limite, perder parte do capital.

Atualmente há várias OT que permitem garantir um ganho líquido próximo ou igual a 5% por ano. A situação está longe das rentabilidades anuais bem acima dos 10% registadas durante boa parte de 2012, mas a compra de OT continua a ser atrativa, em particular porque também se antecipa que a inflação seja baixa nos próximos anos (1,2% nos próximos 5 anos, segundo o Fundo Monetário Internacional). Com os preços a crescerem pouco, o rendimento real das OT é elevado e não existe outra aplicação financeira, com um risco semelhante, que possa propiciar esse nível de retorno.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/d

28
Jan13

É uma boa altura para investir em dívida do Estado?

adm

O Estado português realizou, recentemente, uma emissão de 2,5 mil milhões de euros de dívida a cinco anos que marcou o regresso de Portugal aos mercados. A elevada rendibilidade das obrigações portuguesas nos últimos meses, a par da diluição do risco associado a Portugal, terão captado o interesse dos investidores internacionais. Mas poderão também os particulares comprar dívida pública? E vale a pena investir em dívida do Estado?

O Dinheiro Vivo falou com alguns analistas e procurou saber se é vantajoso, nesta altura, investir em dívida do Estado e que produtos existem para se aplicar o dinheiro directamente em dívida pública.

Atualmente, em termos de investimento directo, os pequenos investidores têm essencialmente dois produtos: os certificados de aforro e as obrigações do tesouro. De acordo com o horizonte de investimento e o montante envolvido, os especialistas consideram que podem ser boas aplicações.

"No caso dos certificados de aforro estão a oferecer-se taxas muito interessantes, sobretudo quando comparadas com as dos depósitos. Atualmente, em termos líquidos os depósitos rendem, em média, 1,5% quando os certificados de aforro oferecem uma taxa líquida de 2,3%", explicou António Ribeiro, economista da Deco, em declarações ao Dinheiro Vivo.

O economista da Deco salientou que "os depósitos apenas oferecem melhores taxas a novos clientes ou capital. E, neste caso, para um horizonte temporal de até quatro anos, os certificados de aforro são uma boa alternativa".

Desde setembro do ano passado o Governo introduziu um prémio adicional de 2,75% (275 pontos base) para os certificados da série C, a única actualmente em comercialização, para vigorar até final de 2016. Um prémio que coloca os juros brutos deste produto acima de 3%.

Os certificados da série C não foram os únicos beneficiados com esta medida. O IGCP aumentou também a remuneração associada aos produtos da série B, concedendo-lhes um prémio adicional de 100 pontos base. Embora já não se encontre em comercialização, esta série representa 9a grande fatia do total investido em certificados.

Já numa óptica de mais médio a longo prazo, ou seja, entre cinco e 10 anos, os especialistas da Deco recomendam as obrigações do tesouro, "que oferecem rendibilidades liquidas em torno de 4,1% e 4,5%", adiantou António Ribeiro.

No entanto, pelo facto de os investidores terem de recorrer a um intermediário financeiro, o que implica o pagamento de comissões, "consideramos que se trata de um produtos que compensa para quem queira, no mínimo aplicar 2500 euros. Só a partir desse montante é que se consegue diluir o peso destas comissões.", acrescentou o economista da Deco.

No entanto, no caso das obrigações do tesouro os especialistas alertam para o facto de ser necessário manter os títulos até à maturidade para conseguir os ganhos esperados. "Ou seja, embora seja um titulo com liquidez só mantendo as obrigações irão conseguir render o que se espera, logo aconselha-se a quem não precise desse dinheiro. O que já não acontece com os certificados de aforro", afirmou o especialista da Deco.

A rendibilidade da dívida portuguesa tem atraido muitas atenções.  “Neste momento, o mercado de dívida, genericamente, é o que oferece melhores taxas, mas também onde o risco é maior. Se tudo convergir para a normalidade, e não formos confrontados com reestruturação de dívida, incumprimentos a rentabilidade é bastante atractiva. Sobretudo em Obrigações do Tesouro (OT). As OT de Portugal a 10 anos oferecem uma rentabilidade de 5,9%, mas a dívida a 10 anos da Grécia, com maior risco que Portugal, oferece quase o dobro", explicou Filipe Silva, Director da gestão de Activos do Banco Carregosa, ao Dinheiro Vivo.

No entanto, para os particulares Filipe Silva recomenda que "subscrevam fundos ou produtos de dívida geridos por profissionais. Não é só para terem uma gestão profissional, mas porque em conjunto têm acesso a títulos onde um investidor sozinho não conseguiria investir, porque há lotes mínimos de negociação que  chegam a ser de 1 milhão de euros". 

Já o diretor de investimento do Banco Best, Diogo Serras Lopes, sugere uma "diversificação, tanto em termos de classes de ativos como em termos de zonas geográficas, assume um papel especialmente relevante durante os próximos meses". 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

23
Jan13

GARANTA 5% POR ANO COM AS OBRIGAÇÕES DO TESOURO

adm

As taxas das Obrigações do Tesouro estão em queda, mas ainda vai a tempo de garantir um ganho anual até 5 por cento.

Com as taxas Euribor em mínimos históricos e os depósitos a prazo a renderem cada vez menos, é importante procurar alternativas. A compra de Obrigações do Tesouro (OT) é uma boa solução para dinamizar as suas poupanças. O pagamento anual dos juros e o reembolso do capital são garantidos pelo Estado português. O ganho a registar depende da cotação a que comprar a OT na bolsa, mas é conhecido à partida se mantiver o título até à sua maturidade. Se vender os títulos antes desse prazo, o resultado é incerto: pode ganhar mais ou menos e, no limite, perder parte do capital.

Foi no último trimestre de 2011 que alertámos os nossos subscritores para uma oportunidade única. A desconfiança dos investidores face a Portugal atingiu proporções quase irracionais e fez disparar as rentabilidades implícitas na compra de títulos de dívida pública. Os ganhos potenciais ultrapassaram, em alguns momentos, 16% por ano nas obrigações com os prazos mais curtos. É claro que o risco não podia ser ignorado, por isso aconselhámos um máximo de 20% a 25% das poupanças a aplicar em OT. Foi, sem dúvida, um dos raros pontos positivos da crise financeira que atinge Portugal e uma grande parte do mundo.

 

Ainda vai a tempo

Portugal, e a zona euro em geral, recuperaram parte da confiança dos investidores. Em consequência, os preços das OT subiram na bolsa, o que se traduz obrigatoriamente numa redução da rentabilidade implícita dos títulos.

Atualmente há várias OT que permitem garantir um ganho líquido próximo ou igual a 5% por ano. A situação está longe das rentabilidades anuais bem acima dos 10% registadas durante boa parte de 2012, mas a compra de OT continua a ser atrativa, em particular porque também se antecipa que a inflação seja baixa nos próximos anos (1,2% nos próximos 5 anos, segundo o Fundo Monetário Internacional). Com os preços a crescerem pouco, o rendimento real das OT é elevado e não existe outra aplicação financeira, com um risco semelhante, que possa propiciar esse nível de retorno.

As obrigações que se vencem até 2014 têm taxas de rentabilidade pouco atrativas face a outras aplicações, como os depósitos a prazo. Na OT mais longa, a 2037, o acréscimo no rendimento oferecido não compensa a necessidade de investir por um prazo tão dilatado. Atualmente, a melhor relação rendimento-prazo está nas OT com vencimento entre 2018 e 2023. Ao comprar essas obrigações às cotações atuais conseguirá assegurar um ganho anual entre 4,2% e 4,7%, em alguns casos ao longo de praticamente uma década.

 

Como investir?

A negociação das OT é feita na bolsa de Lisboa, por isso terá de recorrer ao seu banco ou à sua corretora para efetuar a aquisição. Devido aos custos de transação e de custódia (caso não detenha já ações), aconselhamos um investimento mínimo de 2500 euros. Só a partir desse montante é que se consegue diluir o peso destas comissões.

Se está pouco à vontade com as lides bolsistas ou com as especificidades da negociação de obrigações (ordens pelo valor nominal, juros corridos, yields, etc.), consulte o módulo didático. Como demonstrou o nosso teste prático (ver edição mensal), nem sempre é fácil comprar OT junto dos bancos, mesmo que vá munido de toda a informação.

 

Mais fiáveis que os Certificados

As Obrigações do Tesouro têm um funcionamento mais complexo do que os Certificados de Aforro. Porém, essa barreira não o deve impedir de maximizar o seu rendimento. A maioria das OT rende mais do que os Certificados de Aforro e o rendimento está sempre garantido se forem mantidas até ao vencimento. Além disso, a remuneração dos Certificados assenta na Euribor, tradicionalmente inferior à taxa das OT, e tem sido adulterada administrativamente pelos Governos.

Nas OT, títulos negociados na bolsa e detidos por investidores internacionais, o Estado não pode alterar as regras. Assim, se comprar agora uma OT Junho 2020 à cotação de 91,8% sabe que ganhará 4,5% por ano. Embora o Governo não possa modificar por decreto o rendimento das OT, isso não significa que sejam 100% sem risco. O investidor corre o risco de Portugal se vir forçado a renegociar a dívida pública. Nesse cenário, o pagamento dos juros e o reembolso do capital poderiam ser postos em causa. É, todavia, uma hipótese remota.

 

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

23
Jan13

FUNDO DE EMERGÊNCIA: MAIS VALE PREVENIR

adm

Em ano de aperto, crie um fundo de maneio para fazer face a imprevistos, mas não o deixe debaixo do colchão. Escolha depósitos a prazo ou Certificados.

Poupar não será uma tarefa fácil neste ano, mas será uma necessidade. Uma das regras essenciais das finanças pessoais é ter sempre um fundo de emergência, ou seja, um montante disponível a qualquer momento para fazer face a imprevistos, como problemas de saúde, arranjos do automóvel, desemprego ou, mesmo, o pagamento de contas com a educação dos seus filhos que não estavam planeadas. Para que não fique com o saldo da conta negativo ou para não ter de recorrer ao cartão de crédito, o melhor é criar o fundo de emergência.

Pode parecer muito, mas recomendamos que guarde nesse fundo um montante equivalente a cinco ou seis salários. É a quantia suficiente para se manter durante um semestre sem trabalhar.

Claro que há outras variáveis a ter em conta, como o valor das despesas. Um indivíduo que não tenha filhos nem crédito à habitação poderá não necessitar de um montante tão elevado como outro que, usufruindo do mesmo salário, tenha esses mesmos encargos. Por isso, tenha como referência o montante necessário para se sustentar durante seis meses.

O objetivo não é apenas pôr de lado este montante mas também rentabilizá-lo de forma a não perder poder de compra.

É imprescindível que este dinheiro esteja sempre disponível. Tal não significa que o deva ter em casa, guardado num frasco, numa gaveta ou debaixo dum colchão, porque, com a subida generalizada dos preços, dentro de algum tempo o seu dinheiro valeria bastante menos. Sugerimos Certificados de Aforro e depósitos até um ano.

 

Certificados de Aforro regressam

Os Certificados de Aforro estiveram afastados das nossas recomendações desde 2008, quando foi suspensa a subscrição da série B e emitida a série C. Em setembro passado, o Governo mudou as regras numa tentativa de recuperar a confiança dos aforradores. Assim, até final de 2016, estão congelados os prémios de permanência, mas será adicionado um bónus fixo à taxa-base.

Depois de impostos, os Certificados de Aforro rendem 2,3% por ano a quem subscrever ou renovar em janeiro. Ainda que fiquem abaixo das melhores taxas de juro dos depósitos, têm a vantagem de ter a garantia do Estado. O prazo máximo desta aplicação, que pode ser constituída nos Correios, é de 10 anos e apenas não permite a mobilização nos primeiros 3 meses.

 

Depósitos até 1 ano

Os produtos nos quais deve aplicar o montante de emergência devem ter elevada liquidez, de forma a poder resgatar a qualquer altura e sem custos. Depósitos por prazos longos não são uma boa opção, pois muitos deles não permitem a mobilização antecipada.

Não deve aplicar esse montante em produtos que não garantam o capital ou que estejam sujeitos a alguma variável incerta. Por exemplo, os depósitos em moeda estrangeira constituídos junto de bancos nacionais, apesar de estarem protegidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos, estão sujeitos à variação cambial e, por isso, o capital pode não estar garantido.

Não aceite qualquer depósito a prazo, até porque muitos bancos estão a remunerar as contas até 1 ano a taxas inferiores às dos Certificados de Aforro. Apesar das taxas de referência dos Certificados de Aforro serem revistas trimestralmente, não aceite agora depósitos a prazo que rendam taxas líquidas abaixo de 2,3% (ou seja, taxas anuais nominais brutas inferiores a 3,2%).

Atualmente, para um depósito de 5000 euros a 1 ano, as taxas líquidas variam entre 0,1% e 3,9 por cento. A melhor taxa de juro é oferecida pelo PrivatBank. Contudo, este banco não está ao abrigo do Fundo de Garantia de Depósitos nacional, mas do sistema de garantia da Letónia, que cobre um valor semelhante (até 100 mil euros por cada titular).

As melhores taxas que encontra no mercado são destinadas, na maioria, a novos clientes ou a novos capitais e de bancos on-line, ou para montantes elevados. Por isso, sugerimos que aproveite os superdepósitos e, na renovação, tente negociar a taxa de juro. Não hesite em mudar de banco se a remuneração proposta não for satisfatória.

 

Ovos no mesmo cesto

Outra regra essencial é diversificar. Por isso, a menos que consiga negociar uma boa taxa de juro para o montante total do seu fundo de emergência, reparta o dinheiro por mais do que uma instituição bancária e por mais do que uma aplicação, sempre dentro do universo das aplicações que apresentam as melhores taxas.

Antes de mudar para outra instituição bancária questione o seu gestor de conta sobre a melhor taxa que este lhe pode oferecer. As limitações impostas pelo Banco de Portugal  às taxas de juro dos depósitos diminuíram bastante a margem que os bancos estão dispostos a pagar pelo seu capital, mas nada perde em negociar.

Produtos sem capital garantido, como a maioria dos fundos de investimento, ações, obrigações e produtos estruturados, devem ser afastados do seu fundo de emergência, tal como os depósitos que não permitem mobilização antecipada.

Alguns depósitos pagam juros logo no início da aplicação, mas depois não poderá mobilizar o capital antes do final do prazo. Apesar de serem depósitos a prazo, de terem o capital garantido e até poderem ter um rendimento interessante, deve evitá-los, pois, em caso de emergência, o melhor que o seu banco lhe pode oferecer é um crédito. Como os créditos não são gratuitos, terá de suportar os custos, em particular os juros.

Assim, não restam muitas opções para um fundo de emergência: reparta as suas poupanças por vários depósitos a prazo e Certificados de Aforro.

 

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

21
Jan13

10 ações para navegar na crise

adm
As ações que a Proteste Investe elegeu no ano passado renderam mais de 10%. Repetimos a receita para seleccionar dez títulos para ganhar dinheiro num cenário de abrandamento económico

(Este artigo foi redigido ao abrigo do novo acordo ortográfico)

 

A pesar do abrandamento económico mundial, quem investiu globalmente no mercado acionista não deve ter ficado mal em 2012: desde o início do ano até à primeira semana de dezembro, as ações renderam, em média, 11,2%, usando o índice MSCI World como bitola. Pior ficaram os que apenas investiram na bolsa portuguesa, porque o "nosso" índice PSI 20 perdeu 2,2 por cento. Todavia, quem seguiu as nossas recomendações, que publicámos aqui há 1 ano, ficou melhor: em média, os 12 títulos eleitos para investir em 2012 ganharam 10,6 por cento até ao dia 5 de dezembro. Este número exclui os custos de bolsa, mas pressupõe o investimento em euros e o reinvestimento dos dividendos recebidos. Para 2013 repetimos agora a receita, mas reduzimos a lista a uma dezena de ações. Conheça-as nas próximas páginas.


Déjà vu económico
Tal como aconteceu em 2012, o início de 2013 será marcado por um clima de abrandamento económico a nível mundial, com especial incidência na zona euro, que já está em recessão.


Os graves problemas orçamentais de diversos países europeus, mas também dos Estados Unidos da América (EUA), são uma ameaça ao crescimento económico e, consequentemente, aos resultados das empresas. Ainda assim, a economia mundial deverá crescer 3,6% ao longo do ano de 2013, segundo os cálculos do Fundo Monetário Internacional, mais do que os 3,3% estimados para 2012. Além disso, as taxas de juro de referência permanecem em valores mínimos na zona euro (0,75%), no Reino Unido (0,5%) e nos EUA (0,25%), o que historicamente favorece o investimento em ações.


Apesar do cenário não ser risonho e ainda existir muita incerteza a nível global, o que não é bem recebido pelos mercados, é possível ganhar na bolsa se seguir algumas regras básicas.


Diversifique e invista a longo prazo 
A evolução dos mercados é sempre uma incógnita no curto prazo. É provável que subsista alguma volatilidade nas bolsas em 2013 mas deverá ser inferior à de anos anteriores, nomeadamente à registada em 2008 e em 2010. Além disso, se o abrandamento económico não for intenso e duradouro, o que, nesta altura, é o cenário mais provável, poderemos continuar a assistir a alguma recuperação das bolsas.


Para diminuir o risco de investir em ações, que, como se sabe, é elevado, deverá cumprir alguns princípios. Os dois mais importantes são a diversificação e investir para um horizonte temporal de longo prazo, nunca inferior a cinco anos.


O ideal é constituir uma carteira com, pelo menos, uma dezena de títulos diferentes, já que nem todos os países e setores são afetados da mesma forma pela conjuntura económica.


Essa diversificação deve ser construída numa perspetiva de longo prazo. Só assim conseguirá reduzir o risco das flutuações bolsistas de curto prazo. Deve investir ape- nas o dinheiro que tem a certeza que não necessitará em breve e não deve ceder à tentação de comprar e vender muitas vezes porque arrisca-se a perder os melhores dias de bolsa, o que pode fazer toda a diferença na rentabilidade da sua carteira.


Mais regras de ouro
Além de diversificar e investir a longo prazo, nunca se deve endividar para comprar ações. Se o fizer, o risco do investimento multiplica-se e incorre num custo suplementar relativo ao pagamento de juros, o que afeta diretamente o retorno obtido pela sua carteira.


Constituir uma carteira de títulos exige disponibilidade de dinheiro e de tempo. Para obter uma boa diversificação deve dispor no mínimo de dez mil euros. Além disso, deve ter tempo para acompanhar a evolução dos mercados e as notícias mais importantes relacionadas com as empresas nas quais investe para ir fazendo ajustes na sua seleção de ativos.


Deve ainda aproveitar as flutuações bolsistas, embora mantendo uma estratégia estável. As oscilações de bolsa devem ser utilizadas para maximizar o investimento. Se a bolsa cair mas mantiver boas perspetivas, aproveite as quedas para comprar. Quando as cotações subirem demasiado e de forma injustificada, é altura de vender algumas ações.


Favoreça os EUA e o Reino Unido 
As bolsas britânicas e norte-americanas são as que estão mais baratas e, por isso, apresentam maior potencial de valorização. Lisboa, apesar de ter perdido valor consecutivamente nos últimos três anos, está corretamente avaliada.


Os nossos analistas, que acompanham 202 ações a nível global, selecionaram 10 ações que merecem recomendações de compra para quem quiser constituir agora uma carteira de títulos diversificada. Todas essas ações estão baratas e não têm um nível de risco superior a três numa escala até cinco.


Os mercados londrino e norte-americano são os mais representados. Ao nível dos setores, destacam-se os mais defensivos, que são menos sensíveis à evolução da economia: telecomunicações (Vodafone), farmácia (GlaxoSmithKline), distribuição (Sainsbury) e serviços públicos (EDP, GDF Suez e National Grid). Estes setores primam por distribuírem dividendos mais elevados e por terem uma boa capacidade para gerar liquidez e enfrentar o abrandamento económico.


Contudo, os setores mais voláteis e com maior potencial de valorização também estão representados: finanças (Zurich Insurance), tecnologia (Intel) e petróleo (BP e Chevron).


Atenção aos custos
Para investir em ações terá de ter uma conta aberta num intermediário financeiro autorizado a negociar na bolsa. Terá de suportar diversos encargos (comissões de transação, guarda de títulos, etc.) que variam bastante consoante o intermediário.
Para saber qual o preçário mais interessante para o seu caso, utilize o simulador do nosso portal (deco.proteste.pt/investe/custos-bolsa). Se é associado da Deco ou subscritor da Proteste Investe , é provável que consiga poupar ativando o protocolo que preparámos com o Banco Carregosa para negociar na bolsa: o Deco /GoBulling.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

09
Jan13

Os 10 melhores fundos de investimento de 2012

adm

Já são conhecidos os melhores fundos de investimento mobiliários nacionais de 2012. De acordo com o ranking daAssociação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), relativo à semana de 28 de dezembro, os fundos da categoria de proteção de capital lideraram as rendibilidade a um ano em 2012.

O primeiro lugar do pódio é ocupado pelo Caixagest Mix Emergentes, um fundo com proteção de capital gerido pela Caixagest e com um volume sob gestão de 9,5 milhões de euros, com uma rendibilidade efetiva anual de 46,2%.

A ESAF ocupa os restantes lugares do pódio, com dois fundos com proteção de capital. O segundo melhor de 2012 foi o Espírito Santo Rendimento Fixo IV, com uma rendibilidade de 42,4%, e o terceiro foi o Espírito Santo Rendimento Fixo IX, que rendeu 37,9% no último ano.

A gestora de fundos do BES detém ainda o quarto e o quinto melhor fundo do ano passado. O Espírito Santo Rendimento Fixo VII - da categoria com proteção de capital - e o Espírito Santo Obrigações Europa - este pertencente à categoria de fundos de obrigações de taxa fixa euro - tiveram rendibilidades de 37,5% e de 35,2%, respetivamente.

A segunda metade do ranking é ocupado pelo Caixagest Super Memory, novamente um fundo com proteção de capital, com uma rendibilidade de 31%. A este seguem-se dois fundos da categoria de ações sectoriais: o Montepio Euro Financial Services e o Millennium Euro Services, que renderam 30,6% e 28,2%, respetivamente.

Os dois últimos lugares do top-10 dos melhores fundos de investimento mobiliário nacionais foram ocupados pelo Espírito Santo Rendimento Plus, um fundo especial de investimento de obrigações, e o Caixagest Global Markets, um fundo com proteção de capital, ambos com uma rendibilidade de 27%.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

07
Jan13

Estado vai tentar vender em 2013 mais dívida pública às famílias

adm

O Tesouro português, através da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), vai lançar no segundo trimestre deste ano novos produtos para captar a poupança das famílias. Empresas, seguradoras e fundos de pensões também não serão esquecidos. Dito de outra maneira, o Estado, em vez de se endividar no exterior, vai tentar pedir mais empréstimos dentro de portas, uma forma de não deixar sair do país os recursos existentes e de ajudar ao reequilíbrio da balança de pagamentos.

O presidente do IGCP, João Moreira Rato, explicou ao DN/Dinheiro Vivo que “pequenos aforradores” serão os alvos principais desta estratégia de regresso aos mercados da dívida, mas neste caso com a vantagem de não ter de recorrer ao crédito externo. A estratégia será implementada ao mesmo tempo que Portugal recebe as últimas tranches do empréstimo da troika (faltam receber 18 mil milhões de euros do pacote dos 78 mil milhões) e regressa gradualmente aos mercados globais.
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Segundo Moreira Rato, “estamos a trabalhar em novos produtos de aforro com maturidades fixas”. “Haverá novidades no segundo trimestre”. “Um dos objetivos é relançar um mercado que perdeu vigor nos últimos anos – o da poupança privada – e intensificar a relação com o pequeno aforrador”.

Os dois produtos públicos mais populares para captar essas poupanças são os certificados de aforro e os certificados do tesouro, sendo que estes últimos, lançados pelo anterior ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, foram suspensos em setembro por falta de liquidez e por estarem ligados ao mercado de Obrigações do Tesouro do qual Portugal foi banido no início de 2011. Estavam a sofrer distorções graves já que o país se encontra, por agora, fora dos segmentos de longo prazo.

Os desempenhos dos dois produtos (certificados) referidos e o seu peso no total da dívida mostram bem o afastamento das pessoas.

Quando o euro entrou em circulação, no início de 2002, os certificados de aforro sozinhos (não existiam os do tesouro) permitiam pedir emprestado junto das famílias cerca de 15 mil milhões de euros, cerca de 20% da dívida pública total. Quase 11 anos depois, em novembro de 2012, os dados do IGCP mostram que os dois produtos valem 11,1 mil milhões (5,6% do total da dívida).

“Queremos inverter esta situação, aproveitando o aumento antecipado da poupança interna e o facto de o país [balança externa] poder chegar antecipadamente a uma situação de superávite”. “Por isso vamos inovar e alargar a nossa oferta junto das famílias, mas também do sector institucional”.

Como por exemplo? “Sabemos que existe uma procura específica da parte de empresas e que as companhias seguradoras e os fundos de pensões podem estar interessados em produtos com maturidades mais longas. Estamos a trabalhar nesta base, tomando como referência as experiências de Irlanda, França e Itália neste domínio”, acrescenta Moreira Rato.

Quanto ao risco de o Estado concorrer diretamente com a banca comercial nesta tentativa de angariar fundos dos particulares e empresas, o líder do IGCP assegura que “estamos a ver este assunto com os bancos para não haver distorções”.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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