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Poupanças e Investimentos Seguros

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25
Jul13

Seguros de capitalização: garantia de rendimento paga-se

adm

Os rendimentos garantidos pelos seguros de capitalização poderiam ser interessantes, mas as comissões têm um peso muito alto no resultado. Prefira Obrigações do Tesouro.


A ideia de não haver almoços grátis está perfeitamente embuída nos seguros de capitalização que garantem o capital investido: muitos promovem rendimentos mínimos garantidos que, depois de descontar as comissões, resumem-se a muito pouco. 

Apesar da sua designação, os seguros de capitalização não cobrem qualquer tipo de risco: são produtos financeiros que proporcionam um determinado rendimento a quem neles investir. Até poderiam ser uma alternativa aos planos de poupança-reforma sob a forma de seguro, pois têm mais liquidez (podem ser resgatados em qualquer altura sem restrições). Contudo, também têm custos elevados e o rendimento é pouco interessante quando comparado com outras alternativas. 

Os seguros de capitalização com capital garantido tiveram um rendimento anual bruto de 2,4%, em média, nos últimos 5 anos e de 3,3% em 2012, de acordo com as companhias de seguros. Das 28 seguradoras contactadas para participar no estudo da PROTESTE INVESTE, apenas 14 aceitaram enviar informação sobre os seus produtos. Muitas referiram estar em fase de restruturação, outras não tiveram tempo para responder e algumas disseram claramente que não iam participar. Muitas seguradoras não têm interesse em mostrar o fraco desempenho dos seus produtos ou as suas elevadas comissões, recusando comparações com o mercado. 


Comissões e mais comissões

A principal desvantagem dos seguros de capitalização são as pesadas comissões. Regra geral, são cobradas na entrega da aplicação, pela gestão corrente e no resgate antecipado. Em média, a soma da comissão de subscrição e da de resgate antecipado é de 2,8% do montante aplicado, ou seja, mais do que o ganho médio anual alcançado nos último quinquénio. No mercado, as comissões cobradas na entrega chegam aos 5,3% e no reembolso antecipado podem atingir os 3 por cento. A comissão anual de gestão chega aos 2 por cento.

As comissões podem chegar a situações caricatas. Por exemplo, o seguro Liberty Poupança Mais garante um rendimento mínimo em 2013 de 2,9%, mas a comissão  cobrada na entrega é de 3,1%, ou seja, os subscritores pagam mais para investir do que a seguradora garante neste ano.

 

Eleja Obrigações do Tesouro

A Solução Investimento Zurich e o Eurovida Aforro foram os mais rentáveis nos últimos 5 anos (3,7% e 3,5%, respetivamente). O Eurovida Poupança Segura foi o que mais se destacou em 2012 (12,4%), devido à aplicação em títulos de dívida pública, mas é um seguro com apenas 2 anos de existência. Compare todos os seguros de capitalização analisados.

Em geral, as Obrigações do Tesouro apresentam rendimento superior ao dos seguros. Por exemplo, a OT Abril 2021 (que se vence dentro de quase 8 anos) adquirida à cotação do início de julho e mantida até ao vencimento proporciona um rendimento anual líquido de 4,6 por cento. Além disso, têm a garantia do Estado. A desvantagem é que, ao contrário dos seguros, não permitem entregas regulares e o mínimo recomendado para investir é 2500 euros, de forma a diluir os custos de bolsa.

 

Taxa de imposto reduzida

Ao contrário do que aconteceu no passado, os valores investidos não são dedutíveis à coleta do IRS. A principal vantagem dos seguros de capitalização face aos restantes produtos de poupança é a menor taxa de imposto sobre o rendimento. Os rendimentos são considerados da Categoria E e tributados à taxa liberatória de 28 por cento. Porém, quando o montante das entregas pagas na primeira metade de vigência do contrato representar pelo menos 35% da totalidade, são excluídos da tributação: 20% do rendimento se o resgate, vencimento ou adiantamento ocorrer após 5 e antes de 8 anos; ou 60% do rendimento se efetuado após 8 anos. Assim, se resgatar até ao quinto ano inclusive, é tributado a 28%; entre o quinto e o oitavo ano inclusive, a taxa de imposto será de 22,4%; a partir do oitavo ano, é cobrado apenas 11,2 por cento.

Apesar das vantagens fiscais para os investidores de longo prazo, as desvantagens ao nível de custos e de rentabilidade levam os nossos analistas a não recomendar seguros de capitalização aos investidores.

 

Seguros mas pouco

Todos os produtos financeiros têm mecanismos de segurança. Por exemplo, o Fundo de Garantia de Depósitosgarante até 100 mil euros por titular de depósito. No caso dos seguros, cabe às companhias de seguros gerir as suas provisões técnicas, o que pode não ser suficiente para compensar os prejuízos. Em caso de falência ou fraude, o mecanismo protetor do investidor é claramente inferior ao de outras aplicações financeiras.

Além das provisões técnicas, deveria existir um mecanismo compensatório externo, independente da seguradora, tal como o Fundo de Garantia de Depósitos ou o Sistema de Indemnização aos Investidores. No passado, já demos conta desta reivindicação ao Instituto de Seguros de Portugal e ao Ministério das Finanças.


fonte:http://www.deco.proteste.pt/di

16
Jul13

REFORMA: 7 PPR QUE MERECEM O SEU DINHEIRO

adm

Descubra os planos de poupança e as estratégias de reforma certas para o seu património.

Será que, no futuro, ainda poderemos contar com as pensões do Estado? Certamente. Mas serão suficientes para assegurar um nível de vida aceitável? Provavelmente não. É por isso que todos os portugueses devem preparar os seus complementos de reforma o mais cedo possível. Muitas pessoas não conseguirão manter o nível de vida de que usufruíram durante o período ativo apenas com a reforma atribuída pela Segurança Social, ainda que a esta se junte um eventual complemento proporcionado, por exemplo, pela empresa na qual trabalham.

Para evitar a diminuição dos rendimentos quando chegar à reforma terá de poupar regularmente e rentabilizar da melhor forma todos os euros que for colocando de parte (aceder à calculadora). O dinheiro de que não necessita no imediato nem para um objetivo preciso (compra de casa ou troca de automóvel, por exemplo) e pretenda acumular para a reforma ou para deixar aos seus herdeiros deve ser canalizado para um investimento de longo prazo. Adapte a estratégia à sua situação e aos montantes em causa.

 

Benefício fiscal fora dos cortes

Desde o seu nascimento em 1989, a principal vantagem dos planos de poupança-reforma (PPR) era o benefício fiscal que proporcionavam à entrada. Até 2011, era possível deduzir 20% das entregas anuais efetuadas até 300, 350 ou 400 euros, consoante a idade do subscritor. Tais benefícios tinham um forte impacto na rentabilidade efetiva.

No entanto, nesse ano mudaram as regras e, apesar de teoricamente se manterem os benefícios fiscais dos PPR, foram definidos limites máximos de deduções fiscais. Apenas quem tiver um rendimento anual até 7 mil euros poderá beneficiar das deduções fiscais máximas. Na prática, será muito difícil dada a provável escassez do rendimento.

Para quem tem um rendimento anual entre 7 mil a 80 mil euros poderá deduzir entre 60 e 100 euros. Mas, nestes limites, incluem-se todas as despesas com benefícios fiscais (seguros, donativos). Por exemplo, quem tenha um seguro de vida pelo crédito à habitação, já não conseguirá usufruir deste benefício fiscal dos PPR.

Apesar do benefício fiscal à entrada ser uma miragem, a vantagem fiscal à saída é um bónus para os investidores: a taxa de imposto pode ser reduzida face a outras aplicações financeiras, como depósitos, obrigações e ações. Assim, se a aplicação durar, pelo menos, 5 anos e se o resgate ocorrer dentro das condições previstas na lei (na aposentação, após os 60 anos, em caso de desemprego de longa duração, doença grave, incapacidade para o trabalho, falecimento do titular ou pagamento de prestação do crédito à habitação própria permanente), o rendimento será tributado a 8%, para entregas posteriores a 2006.

 

Fundos batem os seguros

Embora a tributação reduzida à saída seja uma vantagem, não deve subscrever o primeiro PPR que lhe propuserem. Primeiro, é preciso distinguir os PPR na forma de fundos de investimento ou de pensões dos PPR na modalidade de seguros de vida. As seguradoras normalmente garantem o capital investido dos seus PPR e, muitas vezes, um rendimento mínimo anual. São, naturalmente, menos arriscados do que os fundos PPR. Em 2012, a rentabilidade bruta média dos seguros PPR foi de 2,5%, enquanto os fundos PPR renderam 10,8 por cento.

Um dos aspetos que sempre criticámos nos PPR são as pesadas comissões. São cobradas comissões de subscrição (por cada entrega), gestão e depósito, reembolso e transferência. Além disso, se compararmos as comissões aplicadas nos PPR com a dos fundos mistos, por exemplo, as diferenças são substanciais.

O custo de subscrição (e por cada entrega) é particularmente significativo nos seguros PPR de capital garantido, cobrando 1,3%, em média. Contudo, há seguros que cobram comissões exorbitantes: é o caso da seguradora España, S.A., que cobra até 9% nos seus PPR. Também o Prévoir PPR 2,5% cobra 5% por cada entrega: ainda que garanta um rendimento mínimo de 2,5%, as comissões anulam todo o rendimento e o aforrador ainda fica a perder.

Existem muitos PPR que podem cobrar 3% e 3,5% por cada entrega: PPR Tranquilidade Plano Seguro e PPR Tranquilidade Plano Mulher, Reforma PPR da Ocidental, UniversAll PPR da Allianz, Viva PPR XXI da Groupama, Liberty PPR Mais e PPR Alico da MetLife. Nos PPR sob a forma de fundo, a comissão de subscrição é mais baixa: 0,7%, em média.

Já a comissão de gestão (e depósito) é mais significativa nos fundos, cobrando, em média, 1,6 por cento, enquanto nos seguros é de 0,9%, em média. Existe ainda a comissão de transferência, mas está limitada a 0,5% no caso dos PPR com garantia de capital, pois os PPR que não garantem o capital não podem aplicar esta comissão.

 

Descubra Escolhas Acertadas

Depois de mergulharem na análise a 114 PPR em comercialização atualmente em Portugal, os nossos analistas encontram apenas 7 que podem merecer as suas poupanças de reforma. Por isso, se já tem um PPR e o desempenho deixa muito a desejar, deve transferi-lo para um PPR mais rentável e com menos comissões.

Os PPR são indicados para os aforradores entre 40 e 55 anos. Até aos 50 anos, opte por PPR sob a forma de fundos porque tem maior potencial de valorização: o Espírito Santo PPR e o PPR Património Reforma Conservador são os melhores nesta área. São dois fundos de risco diferente: o PPR Património Reforma Conservador é especialmente indicado para um investidor que aceite alguma exposição ao risco mas pouca, enquanto o Espírito Santo PPR, que tem obtido resultados superiores, é o mais arriscado das nossas Escolhas Acertadas. Atualmente tem cerca de um quinto da carteira aplicado no mercado acionista.

A partir dos 50 anos, prefira planos com capital garantido, sejam seguros sejam fundos de pensões. Entre os seguros, as nossas recomendações são o Generali PPR + Seguro (com prémios únicos ou periódicos) e o Allianz PPR Ativo. Todos eles obtiveram rentabilidade brutas de 4% em 2012, entre 4,2% e 4,7% por cada um dos últimos 3 anos civis e garantem um rendimento mínimo de 3% ou mais em 2013.

Ainda nas nossas preferências estão dois fundos com capital garantido: o PPR SGF Garantido (valorizou-se 12,3% em 2012) e o PPR Garantia de Futuro (11,4% em 2012).

Ao abrigo do nosso protocolo, os associados da DECO podem subscrever o PPR Património Reforma Conservador e o PPR SGF Garantido junto da SGF sem pagarem comissões e recebendo um prémio anual de fidelidade de 0,5%. O PPR Património Reforma Conservador tem ainda uma bonificação de 1% por cada entrega. Aceda à informação sobre o protocolo.

 

Pagar a prestação com regras claras

Quem constituir um plano de poupança para complemento da reforma poderá resgatá-lo numa das seguintes situações: a partir dos 60 anos ou quando se reformar por velhice, ou seja, a partir do momento em que lhe for atribuída a pensão de velhice de qualquer regime de proteção social. Também é possível resgatar o plano, sem penalização fiscal, em situações em que o subscritor ou algum dos membros do agregado familiar experimente especial dificuldade: desemprego de longa duração (trabalhadores que estejam há mais de 12 meses desempregados e inscritos em centros de emprego), doença grave, incapacidade permanente para o trabalho e falecimento do titular.

Desde o início do ano que foi permitido usar o dinheiro aplicado num PPR para amortizar prestações bancárias relativas aos créditos contraídos para a compra de habitação própria e permanente. Contudo, alguns bancos colocaram obstáculos a muitos clientes, umas vezes por falta de informação e outras por pouca clareza da lei.

Mas, após as exigências da DECO, inclusivamente no Parlamento, foi publicada, no início deste mês de julho, uma lei que clarifica as regras: o reembolso para pagamento das prestações com o crédito à habitação só se pode verificar quando as entregas que já tenham sido feitas há pelo menos 5 anos, tal como acontece para o resgate em caso de reforma por velhice e a partir dos 60 anos. Passam também a ser considerados os contratos do crédito à aquisição, construção e realização de obras de conservação ordinária e de beneficiação de habitação própria e permanente e os contratos de crédito à aquisição de terreno para construção de habitação própria e permanente.

Fica ainda claro que o reembolso se destina ao pagamento de prestações vencidas, incluindo capital, juros remuneratórios e moratórios, comissões e outras despesas conexas com o crédito à habitação, bem como ao pagamento de cada prestação vincenda à medida e na data em que esta se venha a vencer. Além disso, o pedido e execução do reembolso do valor do PPR não podem ser causa para o banco alterar unilateralmente as condições do contrato de crédito, designadamente aumentando o spread do financiamento. O banco e a entidade seguradora não podem cobrar comissões e despesas ao aforrador pelo processamento e concretização do reembolso dos valores do PPR.

Para usufruir do direito, só tem de pedir no banco uma declaração com o montante das prestações, vencidas ou não, e entregá-la na instituição onde detém o PPR. Esta encarrega-se de transferir o dinheiro para o banco, que liquida as prestações. A amortização é sempre feita através do pagamento das prestações em atraso ou que se vão vencendo e não pela redução da dívida, como muitos consumidores nos têm questionado. Ou seja, não há uma antecipação do prazo de pagamento do crédito.

 

Altos e baixos dos Certificados

Os Certificados de Reforma são profundamente afetados pela dívida pública, nas quais têm de investir, pelo menos, 50% da sua carteira. Se, em 2011, perderam cerca de 1,9%, devido à descida da cotação das Obrigações do Tesouro (OT), em 2012, com a estabilização do mercado de dívida pública e a subida da cotação, recuperaram 9%.

Contudo, as mudanças nos benefícios fiscais vieram acabar com o pouco interesse que existia nos Certificados de Reforma, ou seja, o facto de permitirem a acumulação do benefício fiscal com o dos PPR. Nos Certificados de Reforma, a dedução fiscal corresponde a 20% do montante aplicado com o limite de 350 euros, qualquer que seja a idade do subscritor.

A diferença é que nos Certificados de Reforma as entregas são uma percentagem fixa do salário (2%, 4% ou 6%). Todavia, estes benefícios fiscais foram incluídos no mesmo limite das deduções dos PPR. Na prática, é como se não existissem! Têm ainda outra grande desvantagem: não permitem o resgate antecipado.

 

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

12
Jul13

Obrigações do Banif não compensam risco associado ao banco

adm

A Associação de Investidores e Analistas Técnicos aconselha os investidores a informarem-se bem antes de irem ao aumento de capital do Banif e considera que a remuneração das obrigações não é proporcional ao risco do banco.

"Relativamente às obrigações, os investidores têm de ponderar se a taxa oferecida é ajustada ao risco da instituição", disse o presidente da ATM - Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado, Otávio Viana, para quem a taxa de juro oferecida nas obrigações (7,5% anual) "não acompanha, em termos comparativos a outros investimentos obrigacionistas em empresas cotadas e com um 'rating' melhor".

Otávio Viana considera "inequívoco que se está perante uma instituição de alto risco, considerando as características do Banif (pertence ao setor financeiro, teve de receber 1.100 milhões de euros de dinheiros públicos que deixou o Estado com cerca de 99% do banco e em que foram descobertas várias operações com elevados prejuízos).

Assim, adiantou, os "investidores podem perder capital investido", pelo que os aconselha a ponderar bem os riscos que estão dispostos a assumir quando decidem comprar dívida do banco.

Quanto à compra de ações do Banif, o presidente da ATM diz que depende do "perfil de risco" que o investidor está à procura.

O presidente da ATM disse que teve contactos com investidores que se sentem "atraídos" pelo preço das ações, um cêntimo, mas alerta para as consequências associadas ao baixo preço e ao elevado número de ações colocadas à venda, já que a elevada dispersão de ações tornará "mais difícil um movimento de preços no sentido ascendente".

Isto porque, explicou, com um elevado número de ações em negociação, uma alteração mesmo que aparentemente pequena no preço das ações implicaria uma variação significativa no valor de mercado do banco.

Por exemplo, se as ações do Banif estiverem a dois cêntimos em bolsa e subirem para 4 cêntimos, significa uma duplicação da capitalização bolsista do banco e, logo, do seu valor de mercado.

Quanto à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente da ATM disse que esta tem cumprido o seu papel de supervisionar a operação: "Está a acompanhar de muito perto e com razão. Não numa atitude paternalista, de recomendar se investidores devem investir ou não, mas de saber se têm a informação conivente para poderes decidir em consciência", disse.

Otávio Viana afirmou ainda que, no caso específico, dos títulos que são vendidos aos balcões do próprio banco é preciso assegurar que estão a ser cumpridos os deveres de informação, uma vez que "a sobrevivência do Banif depende do próprio aumento de capital".

Os investidores enfrentam ainda o risco de diluição das suas ações logo a partir do momento em que as compram, uma vez que o Banif não reembolsou o Estado em 150 milhões de euros como previsto até final de junho, dando a possibilidade ao Estado de converter as obrigações que detém em ações especiais. Isso iria provocar uma imediata diluição das ações.

Na passada segunda-feira, arrancou um aumento de capital do Banif no montante de 100 milhões de euros, com a venda ao público de ações a um cêntimo.

Este aumento de capital é acompanhado por uma emissão de obrigações (com maturidade de três anos e uma taxa de juro anual fixa de 7,5%), a qual está reservada aos detentores de ações.

O banco realizou a 26 de junho a primeira fase do seu aumento de capital social, em 100 milhões de euros, numa operação que foi subscrita pelos principais acionistas, o que permitiu adiar a restante injeção de capital que levará o Estado deixar de ter o controlo do banco. Esta segunda fase do aumento de capital termina a 19 de julho.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

11
Jul13

Saiba como proteger o seu dinheiro da montanha-russa da bolsa

adm

A bolsa portuguesa tem oscilado ao sabor dos avanços e dos recuos da volatilidade política.

A incerteza sobre o futuro político de Portugal levou a ataques de ansiedade na bolsa nacional. Na sessão seguinte à demissão de Paulo Portas, na quarta-feira, o PSI 20 perdeu 5,31% e chegou a descer 7,13%. Após o susto, ontem as acções nacionais recuperaram parte dos ganhos, com uma subida de 3,73%. Neste autêntico carrossel e com o mundo político com os nervos em franja é difícil para os investidores manterem a calma. Mas é essa a qualidade que devem manter. Até porque os momentos de instabilidade na bolsa nacional aparentam estar para durar. "A crise política irá provavelmente afectar o sentimento do mercado nas próximas semanas ou mesmo meses, com os investidores às voltas com a incerteza, referiu o gestor da Fidelity, Diogo Morgado, numa nota de análise.

O que fazer com as acções:

comprar, manter ou vender?

Com o sobe-e-desce das acções, a tentação dos investidores pode ser vender para se desfazer do risco ou entrar no mercado para tentar encontrar acções que tenham sido injustamente castigadas pelo pânico. O administrador da Dif Broker, Pedro Lino, realça que "os investidores de longo prazo devem abster-se de vender nestes períodos, principalmente se têm em carteira acções de empresas que a longo prazo têm boas perspectivas operacionais". Mas é em alturas de instabilidade que também se podem encontrar oportunidades. Firmino Morgado defende que apesar da situação política "poder trazer volatilidade ao mercado pode também criar boas oportunidade de escolhas de acções". OBCP, por exemplo, chegou a cair 21,5% na sessão de quarta-feira. No entanto desde o mínimo de 0,073 cêntimos nessa sessão até ao máximo de 0,09 cêntimos atingido ontem, as acções proporcionariam ganhos de 23% a quem tivesse o ‘timing' perfeito.

Mas o ‘timing' perfeito é algo praticamente impossível de atingir, pelo que os investidores de mais curto prazo devem "colocar-se fora do mercado ou até mesmo aproveitar fazendo uso de vendas a descoberto caso a tendência seja descendente", referiu o especialista da XTB, Salvador Nobre da Veiga. Também Pedro Lino aconselha cautela. "Estas descidas à primeira vista parecem muito apetecíveis, mas os investidores devem abster-se de fazer "apostas" em cenários políticos. É preferível comprar mais caro mas com segurança, do que barato e incerto". Alerta ainda para o risco de níveis elevados de alavancagem, porque com a amplitude das subidas e das descidas, "os investidores que estão alavancados, muitas vezes são obrigados a vender as suas posições porque não têm dinheiro para manter margens".

Apesar das recomendações de cautela, e para tirar partido das avaliações mais atractivas causadas pelas descidas, os investidores de mais longo prazo e com maior tolerância ao risco poderão tentar tirar partido destes momentos. O analista da Fincor, José Sarmento, refere que os títulos do PSI 20 "encontram-se desvalorizados face aos seus pares na Europa. Poderá ser um bom ponto de entrada, caso se confirme o cenário de gradual recuperação na Europa". Alerta, no entanto, que "a curto médio prazo ainda poderemos observar quedas enquanto não for clarificada a situação política em Portugal".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

05
Jul13

Seguro Postal Valor Crescente 2: vantajoso manter até ao fim

adm

Os Correios têm em comercialização o seguro Postal Valor Crescente 2, com taxas mais interessantes do que os depósitos e vantagem na tributação do rendimento.


O Seguro Postal Valor Crescente 2 é um seguro de capitalização da Fidelidade, pelo prazo de oito anos e um dia, em comercialização nos CTT até 11 de outubro. A subscrição é feita através de entrega única com um montante mínimo de 500 euros. Não tem comissão de subscrição nem de gestão.

A principal vantagem dos seguros de capitalização face aos restantes produtos de poupança é a menor taxa de imposto sobre o rendimento. Se aplicar por prazos entre cinco a oito anos, a taxa de imposto será de 22,4%; e, se investir por mais de oito anos, é cobrado apenas 11,2%. Se resgatar até ao quinto ano inclusive, é tributado a 28%, ou seja, a mesma taxa aplicada noutras alternativas de poupança (depósitos, Certificados de Aforro, Obrigações do Tesouro).

No vencimento, ao fim de oito anos e um dia, o valor a receber corresponde ao prémio pago acrescido da valorização da apólice até ao final do contrato. Sobre estes valores incidirá a respetiva tributação sobre os rendimentos à taxa legal em vigor na data de resgate. As taxas brutas variam entre 3,2 e 6% e o rendimento anual líquido é de 3,6% se mantiver até ao vencimento. Contudo, uma Obrigação do Tesouro com prazo idêntico rende mais.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/


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