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Poupanças e Investimentos Seguros

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07
Fev14

Cinco fundos para investir agora

adm

A selecção da Proteste Investe rendeu 13,7% em 2013, o que se junta aos 10,4% de 2012. Descubra os melhores fundos para investir em 2014.

H á um ano a Proteste Investe disse-lhe como deveria ser composta uma carteira mínima de fundos: acções norte-americanas, britânicas e suíças e obrigações polacas e suecas. Se seguiu esta recomendação, repartindo o seu património igualmente pelos cinco fundos aconselhados, está 13,7% mais rico. Já no ano anterior, em 2012, a publicação da Deco promoveu um ganho de 10,4% através de uma selecção de seis fundos de investimento.

Ao longo destas páginas conhecerá a estratégia para 2014. Há algumas mudanças: as acções norte-americanas e britânicas ficam, mas as suíças são cambiadas pelas chinesas; as obrigações em coroas suecas mantêm-se, mas as polacas são trocadas pelas denominadas em coroas norueguesas. De que está à espera?

Antes de investir, não se esqueça que deve pensar no longo prazo: embora estes fundos aconselhados sejam para 2014, para o ano a Proteste Investe vai ajudá-lo a refrescar a sua selecção de activos. Não invista em fundos de acções se não planeia ter o dinheiro aplicado durante cinco ou mais anos. Para os fundos de obrigações, o mínimo aconselhável são três anos. Além disso, esta estratégia é minimal: o ideal é replicar as carteiras de longo prazo da Proteste Investe. Verá que os retornos não desiludiram.

Acções arrasam concorrência

A economia mundial ainda está a recuperar dos efeitos da última crise financeira, mas as bolsas têm estado num plano bem melhor. Em 2013, vários mercados accionistas atingiram máximos históricos, o que beneficiou bastante os fundos de acções. Em algumas categorias, a valorização média superou 20%. Os destaques do ano foram os fundos de acções nacionais, que avançaram 28,1%. Após a forte queda provocada pela crise financeira e acentuada pela recessão económica, a praça lisboeta tem vindo a ganhar terreno desde meados de 2012. Portugal pode ter deixado a recessão para trás, mas o crescimento económico será débil e a forte subida das cotações tornou a nossa bolsa cara em termos comparativos.
As categorias preferidas da publicação da Deco também estiveram em muito bom plano. A progressão média dos fundos de acções norte-americanas foi 26,6%, enquanto os dedicados às acções britânicas ganharam, em média, 19,5%. Quanto à bolsa de Tóquio, que se estreou em meados de 2013 nas carteiras recomendadas pela Proteste Investe para cinco anos, registou uma boa valorização apesar da queda do iene nipónico: os fundos ganharam, em média, 20,6%. O recomendado JPMorgan Japan Strategic Value D alcançou 22,7% em 2013. O Schroder ISF Japanese Equity B esteve menos bem com 18,1%.

Euro surpreende e obrigações fraquejam

A progressão das acções, como sucede muitas vezes, foi feita também à custa dos mercados da dívida. Contudo, a política expansionista dos bancos centrais manteve os juros em níveis baixos e sustentou o valor das obrigações ou, pelo menos, evitou quedas acentuadas. Foi, sem dúvida, o comportamento dos mercados cambiais que teve uma influência considerável na rentabilidade dos fundos de obrigações durante 2013. A dissipação dos cenários mais sombrios de desmembramento da zona euro, em conjunção com uma política monetária relativamente menos expansionista do Banco Central Europeu, impulsionou o valor da moeda europeia. Esta apreciação do euro face às principais divisas teve um efeito negativo na rentabilidade dos fundos que investem fora desta região. No entanto, as moedas preferidas pela Proteste Investe foram das que perderam menos terreno em 2013. Naturalmente que este resultado não é alheio ao facto da Proteste Investe preferir divisas que estejam subvalorizadas face ao euro.

O fundo dedicado ao zlóti polaco, o Nordea Polish Bond E PLN, que saiu das carteiras apenas em dezembro, recuou só 0,7% em 2013. Os fundos de obrigações helvéticas perderam, em média, 1,9% e o de coroas dinamarquesas desvalorizou 2,4%. Menos bem ficou o Nordea Swedish Bond E SEK com -7,2%, penalizado parcialmente pela queda de 3,1% da coroa sueca face ao euro. Mesmo assim todos superaram o desempenho do mercado mundial de obrigações em 2013 (-8,1%) e contribuíram para a boa performance das carteiras recomendadas pela revista da Deco.

Emergentes decepcionam

Os mercados emergentes foram a maior desilusão de 2013. A multiplicação dos sinais de esgotamento dos modelos de crescimento económico afastou os investidores, o que se reflectiu no mau desempenho dos fundos especializados nestas bolsas. Os actuais desafios que se colocam aos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) são diferentes, tal como o seu nível de preparação para superar os desafios. De facto, só a China está a conseguir manter um bom nível de crescimento neste período de transição e, mesmo assim, tem sido considerado insuficiente. Nos fundos, também foi a categoria da China a registar o melhor desempenho: em média 7,8% e o fundo recomendado pela Proteste Investe, o Fidelity Greater China E, subiu 8,4%. A Rússia ficou ligeiramente aquém da linha de água com -1%. Por seu turno, os fundos da Índia e do Brasil afundaram, respectivamente e em média, 10% e 21,6%. Aqui, o impacto da depreciação face ao euro da rupia indiana (-15,3%) e do real brasileiro (-17%) foram determinantes para o resultado final. Assim, a maior preferência dada à China e à Rússia na componente emergente das carteiras de fundos acabou igualmente por se relevar acertada.

Será que, em poucos anos, os BRIC passaram de grandes promessas a grandes problemas? É uma perspectiva que não é partilhada pela publicação da associação de consumidores. Mais do que em qualquer outra categoria, os fundos de acções emergentes implicam um forte compromisso com o longo prazo. As oscilações nas economias e nas bolsas destes países são, por natureza, elevadas. Se, no passado, a Proteste Investe não abraçou a teoria de que os emergentes estavam totalmente imunes ao que acontecia no Ocidente, agora também não envereda pelo sentimento de total descrédito a que foram votados. As depreciações cambiais também eram expectáveis com a subida dos juros nos Estados Unidos da América e o regresso de capitais à terra do Tio Sam. Por outras palavras, a Proteste Investe continua a considerar os fundos emergentes como incontornáveis e aconselha a aposta em alguns mercados de uma parte reduzida da carteira para investir no longo prazo.

fundos recomendados

Acções americanas

Vontobel US Value Equity C

A Proteste Investe continua a ver potencial de valorização na América do norte. Por um lado, as perspectivas de crescimento dos EUA continuam a superar a da maioria das economias desenvolvidas e o risco da bolsa é comparativamente baixo. Por outro, o dólar está subvalorizado face ao euro. Para 2014, a revista da Deco volta a destacar o Vontobel US Value Equity C. No ano passado, a sua rentabilidade não foi tão boa, mas a consistência dos últimos anos continua a jogar a seu favor. Agora tem a companhia Threadneedle American Extended Alpha USD Ret Net A nos fundos recomendados 

para investir nos EUA.

Acções britânicas

Fidelity United Kingdom A GBP

Em 2013, o desempenho da bolsa de Londres foi menos bom. A Proteste Investe acredita que os investidores negligenciaram indevidamente este mercado e mantém a confiança de longo prazo nas empresas britânicas. Um elevado potencial de rendimento do dividendo e uma boa exposição ao mercado global, em conjugação com um baixo nível de risco em termos comparativos, continuam a tornar barata a praça londrina. A publicação mantém a recomendação de compra do fundo Fidelity United Kingdom A GBP. No entanto, este último volta agora a ter a companhia do Schroder ISF UK Equity B.

Acções da China

Invesco Greater China Equity E

O potencial de longo prazo da China permanece. É inquestionável que o país enfrenta importantes desafios ao tentar sustentar o crescimento mais no consumo interno e menos no investimento, mas as autoridades dispõem de vastos recursos para levar a tarefa a bom porto. Os fundos de acções chinesas continuam a ser a eleição da Proteste Investe no que diz respeito aos mercados emergentes. A revista da Deco passa a recomendar a subscrição do Invesco Greater China Equity E. Se já detém o fundo Fidelity Greater China E, pode manter. Dado o maior risco da China, estes fundos não devem pesar mais de 10% nas carteiras.

Obrigações suecas

Nordea Swedish Bond E SEK

Tendo em conta que o nível global de taxas de juro é baixo e, em muitos casos, artificialmente devido à intervenção massiva dos bancos centrais, há poucas opções interessantes nos mercados obrigacionistas. A dívida emitida em coroas suecas mantém-se, no cenário actual, uma aposta incontornável. O desempenho de 2013 foi negativo, mas a moeda permanece barata face ao euro e as obrigações do Estado sueco possuem uma elevada qualidade creditícia. O fundo Nordea Swedish Bond E SEK continua a ter a preferência da Proteste Investe e um peso considerável nas carteiras.

Obrigações norueguesas

Nordea Norwegian Bond E NOK

A apreciação do euro tem tornado o valor de outras divisas mais atractivo. É o caso da moeda da Noruega que, após um longo período de sobrevalorização, está actualmente cotada em valores interessantes. O baixo nível de risco de crédito das emissões associadas a esta moeda é outro factor que joga a favor do fundo de obrigações em coroas norueguesas. O Nordea Norwegian Bond E NOK fez a sua estreia nas carteiras em Dezembro e é uma das principais apostas da Deco para 2014, sobretudo após a anunciada liquidação do único fundo que permitia investir em dívida emitida em zlótis polacos.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

01
Fev14

E se o PPR for alternativa ao seu depósito a prazo?

adm

Sem benefícios fiscais o resgate é possível a qualquer momento. E a tributação é bastante mais atractiva.

E se em vez de fazer um depósito a prazo subscrever um Plano Poupança Reforma (PPR)? O fim dos benefícios fiscais em 2011 retirou parte do interesse deste produto como complemento de reforma mas abriu também a porta a uma nova forma de o encarar: como simples produto de investimento. Pagam tanto ou melhor do que muitos depósitos a prazo e beneficiam de uma tributação mais atractiva. Já o resgate antecipado, que antes não era opção pois obrigava à entrega dos benefícios recebidos até à data, deixou de ser um problema. Afinal não pode devolver o que não vai receber.

Os seguros PPR comparam bem com os depósitos a prazo em quase todos os critérios. Ambos garantem o capital e a larga maioria dos seguros PPR assegura também uma remuneração mínima, que ronda actualmente os 3%. Só 14% dos depósitos a 12 meses oferecem hoje juros iguais ou superiores. Além disso, grande parte dos PPR permite ainda uma participação nos resultados, que soma à taxa mínima garantida. Mas a grande mais-valia deste produto é mesmo a taxa de tributação dos rendimentos. Enquanto num depósito os rendimentos são tributados a 28%, nos PPR paga 21,5%. A diferença até pode não parecer grande mas é. Uma aplicação de 50.000 euros a 3% rende-lhe 1.500 euros, que tributados a 28% passam para 1.080 euros. Mas se pagar 21,5% arrecada 1.177,50 euros. Ou seja, quase mais 100 euros.

A taxa liberatória de 21,5% aplica-se ao resgate antecipado dos PPR fora das condições legalmente previstas. Ou seja, reforma por velhice, desemprego de longa duração, doença grave, pagamento do crédito à habitação, etc. Neste caso a taxa passa para 8%, mas na maioria dos casos o resgate antecipado só é possível cinco anos após a primeira entrega. Já fora destas condições pode resgatar o PPR em qualquer momento pagando 21,5%. E se estiver disposto a manter o investimento entre cinco e oito anos a taxa baixa para 17,2%. A mais de oito anos paga 8,6%.

A principal desvantagem deste produto face aos depósitos a prazo pode ser as comissões. Ainda assim não é difícil encontrar no mercado seguros PPR sem comissão de subscrição e de gestão. A maioria cobra ainda comissão de resgate, mas também aqui é possível encontrar produtos que isentam de comissão de resgate a partir do início da segunda anuidade. No que toca às comissões terá mesmo de fazer o trabalho de casa. É essencial encontrar um PPR sem comissões.

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

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