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Poupanças e Investimentos Seguros

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31
Mar14

Dívida pública dá saúde à sua carteira

adm
O prazo especial dos Certificados de Aforro está a ficar curto. As Obrigações do Tesouro rendem menos de 4% por ano. Os Certificados do Tesouro estão mais atrativos. Que títulos escolher para investir na dívida pública nacional?

Ainda há 2 anos, se o Estado português quisesse dinheiro emprestado por um prazo de uma década, os investidores exigiriam juros anuais superiores a 16%. Nessa altura imperava a descrença na sua capacidade de cumprir os seus compromissos financeiros. Os mais pessimistas vislumbravam a possibilidade de um abandono forçado de Portugal do euro. Embora fossem cenários possíveis, a Proteste Investe sempre defendeu a reduzida probabilidade disso acontecer e, consequentemente, recomendou a compra de Obrigações do Tesouro (OT) aos seus leitores, desde que a dívida pública não ultrapassasse 25% do seu património.


Agora que Portugal está prestes a terminar o programa de assistência financeira externa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, os cenários mais sombrios parecem definitivamente afastados. As previsões apontam para que o peso da dívida pública tenha atingido um pico próximo de 130% do produto interno bruto em 2013, mas que deverá recuar nos próximos anos. Por detrás desta expectativa está a diminuição progressiva dos défices orçamentais e o regresso da economia a uma fase de crescimento. É uma evolução crucial para a sustentabilidade da dívida, ou seja, contribui para diminuir as hipóteses de um incumprimento por parte do Estado. Para os pequenos investidores, a situação mais confortável do Estado português implica também que a remuneração dos produtos de dívida pública seja menor. Os juros da OT já não são tão elevados. O período especial dos Certificados de Aforro, em que as taxas de juro são mais altas, está a terminar. Por enquanto, os Certificados do Tesouro Poupança Mais continuam a pagar juros mais simpáticos para prazos de 3 a 5 anos, mas até quando o Governo manterá estes rendimentos?


Época especial a chegar ao fim
Os nossos subscritores têm três opções para investir diretamente na dívida pública: Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro Poupança Mais, que podem ser adquiridos nos Correios ou através do Aforro- Net (o serviço online da entidade que gere a dívida nacional, acessível em aforronet. igcp.pt) e Obrigações do Tesouro.


Os Certificados de Aforro são mais indicados a quem pretenda investir por prazos curtos (até dois anos), fazer entregas regulares e com pequenos montantes; os Certificados do Tesouro Poupança Mais destinam-se a quem pretenda aplicar entre 3 e 5 anos, com risco muito baixo e com rendimento anual crescente. As Obrigações do Tesouro são particularmente interessantes para o longo prazo (mais de 5 anos).


Os últimos anos têm sido bastante instáveis para os Certificados de Aforro. Em 2008, com o cancelamento das subscrições e alteração no cálculo do rendimento da série B e lançamento da atual série C, o interesse desta aplicação foi substancialmente reduzido. No final de agosto de 2012, o Governo voltou a mudar as regras, numa tentativa de recuperar o interesse desta aplicação junto dos aforradores. Desde então e até 2016, as regras são outras, mais interessantes do que as que vigoravam anteriormente: suspendeu-se o prémio crescente e foi substituído por um prémio fixo no valor bruto de 2,75%. Porém, após 31 de dezembro de 2016, são retomadas as condições anteriores.


Atração de médio prazo 
Os novos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), lançados a 31 de outubro de 2013, cativaram de imediato a atenção dos portugueses. Em apenas 3 meses, os CTPM captaram 861 milhões de euros. Este produto rende juros anualmente a uma taxa crescente e não permitem mobilização antes do primeiro pagamento de juros. Às taxas brutas atuais, rende 2,75%, 3,75% e 4,75% do primeiro ao terceiro ano e 5% no quarto e quinto ano. Nestes 2 últimos anos pode ainda acrescer um bónus de 80% da taxa de crescimento do produto interno bruto, caso seja positiva. Assim, usando as estimativas mais recentes do Fundo Monetário Internacional, poderíamos obter até 3,4% por ano de rendimento líquido, um pouco acima dos 3% garantidos. É um produto particularmente interessante para quem invista a médio prazo, entre 3 e 5 anos. Para períodos mais curtos, os Certificados de Aforro são mais adequados.


OT para longo prazo
O pequeno investidor também pode investir em Obrigações do Tesouro, adquirindo-as através de uma transação de bolsa junto do seu intermediário financeiro.


O rendimento das OT é mais complexo do que o dos Certificados de Aforro e dos Certificados do Tesouro pois é influenciado por 2 fatores: a cotação dos títulos na compra e os juros pagos por cupão. Se adquirir 5000 euros da OT Fevereiro 2024 recebe todos os anos a 15 de fevereiro os juros referentes ao cupão (180,31 euros) e, no reembolso, recebe 4629 euros (e não os 5000 euros) porque foi adquirida acima do valor nominal (à cotação de 108%, neste exemplo). Além disso, na aquisição, tem que pagar 10,46 euros de juros corridos, ou seja, os juros que decorreram desde o anterior pagamento de juros.


A aquisição ou a venda de OT, ao contrário dos outros produtos do Estado, implicam o pagamento de comissões. Como se trata de uma operação de bolsa, estas comissões são cobradas pela entidade que serve de intermediário na operação.


Atualmente as Obrigações do Tesouro são mais interessantes para prazos mais longos, acima de 5 anos. Todavia, como as rentabilidades até à maturidade têm descido nas últimas semanas, o rendimento anual líquido não vai além dos 3,6%, se adquiridas à cotação atual. Por exemplo, para o prazo de 5 anos, os Certificados do Tesouro Poupança Mais são mais rentáveis, proporcionando pelo menos 3%, enquanto a OT Junho 2019 rende apenas 2,2%. Só para títulos de maturidade de 9 ou 10 anos consegue um pouco mais (até 3,1%).


Ainda assim, não se esqueça que os Certificados do Tesouro Poupança Mais têm uma componente variável em função da taxa de crescimento do PIB nos últimos 2 anos. Às taxas atuais, são mais interessantes do que as Obrigações do Tesouro.

 

 

 

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Portal financeiro
Descubra quanto pode ganhar com títulos do Estado


Bastam alguns minutos no nosso portal financeiro, em deco.proteste. pt/investe, para saber quando pode ganhar nos produtos financeiros do Estado. Se quiser saber quanto rendem os Certificados de Aforro, vá a deco.proteste.pt/investe/ calculadora-certificados-aforro: introduza o montante a aplicar e a duração prevista do investimento para saber quanto pode esperar ganhar, assumindo a manutenção das taxas de juro. Pode fazer o mesmo para os Certificados do Tesouro Poupança Mais em deco.proteste.pt/investe/calculadora-certificados-tesouro.


Se o prazo for de 4 ou 5 anos,o rendimento calculado inclui as mais recentes previsões de crescimento do produto interno bruto, um fator que acresce à taxa-base de juro.


Em deco.proteste.pt/investe/calculadora-obrigacoes-tesouro, pode simular quanto rende um investimento em Obrigações do Tesouro até à sua maturidade. Escolha o montante a aplicar e os títulos a adquirir. A ferramenta apresenta o resultado tendo em conta as cotações mais recentes, mas, todavia, pode alterar a cotação para aferir a rentabilidade do seu investimento com outro preço.

 

 

 

Aforro ou Tesouro
Vale a pena transferir?


Quem já tem Certificados de Aforro deve resgatar e aplicar em Certificados do Tesouro Poupança Mais? A resposta depende do horizonte de investimento. Como os Certificados do Tesouro são um produto de taxa anual crescente, se o seu horizonte de investimento for apenas de 1 ou 2 anos, então não são para si. Deve manter os Certificados de Aforro que neste mês mantêm a taxa anual líquida de 2,3%. Uma aplicação nos Certificados do Tesouro por 2 anos rende o mesmo mas com menor liquidez. Todavia, se tiver a certeza de que não vai necessitar do dinheiro por mais de 3 anos, então pode resgatar os Certificados de Aforro e aplicar o montante em Certificados do Tesouro. Se aplicar durante 5 anos, obtém, pelo menos, 3% por ano.

 

 


Proteste investe exige
Igualdade para todos os produtos financeiros


Está à vista de todos que o Estado criou produtos de poupança, através de emissão de dívida pública, bem mais interessantes do que a oferta da banca e, mais grave no nosso entender, é não obedecer às mesmas regras a que estão sujeitos os produtos bancários. Por exemplo, os Certificados do Tesouro Poupança Mais replicam o esquema de rendimento de um depósito de taxa crescente. Contudo, o folheto publicitário dos Certificados de Tesouro Poupança Mais apresenta 5% em letras bem grandes, que é a taxa-base dos últimos 2 anos. Se fosse um depósito de taxa crescente não o poderia fazer, segundo as regras do Banco de Portugal: apenas poderia publicitar a taxa de juro média. Este tipo de concorrência é desleal.


Os produtos de aforro do Estado deveriam ser supervisionados e regulados por uma entidade autónoma, que acompanhe os mercados, controle a informação prestada e vigie o comportamento das entidades que os comercializam. Além disso, também deveriam ter uma ficha técnica, com a informação detalhada e comparável aos restantes produtos de aforro do mercado. Até agora tem sido o Governo quem dita as regras e tem o poder para manter ou alterar a remuneração de forma arbitrária, distorcendo as regras da concorrência. Esta é uma exigência já antiga, mas que continua por atender pelo Executivo.


Além disso, as Obrigações do Tesouro deveriam estar acessíveis aos pequenos investidores logo na emissão. Atualmente, apenas podem adquirir através de transações no mercado. Seria vantajoso para todos: o pequeno investidor teria acesso às taxas de juro superiores de longo prazo e o Estado receberia mais impostos sobre o rendimento, pois atualmente os investidores estrangeiros estão isentos de tributação.

 

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

25
Mar14

Portugueses querem investir mais, mas continuam a ser dos mais conservadores

adm
Estudo da Schroders revela que os portugueses acreditam que há mais oportunidades de investimento. Mas, comparativamente à média mundial, revelam ainda muita apetência por aplicações mais seguras para enfrentarem emergências.

Mais de metade dos portugueses estão mais confiantes face às oportunidades de investimento comparando com o ano anterior, revela o Schroders Global Investment Trends Report 2014. Investir será, este ano, a principal prioridade, mas uma elevada percentagem continua a preferir poupar através dos tradicionais depósitos. E poupam para quê? Em Portugal, para uma emergência. Lá fora, para a reforma.

 

De acordo com este estudo, que tem como objectivo conhecer as tendências e opiniões dos investidores a nível global e contou com a participação de 15.749 investidores, distribuídos por 23 países na Europa, Ásia e Estados Unidos, 54% dos portugueses defende que há mais oportunidades de investimento, este ano, contra os 22% no ano passado. Este resultado fica em linha com o optimismo registado a nível global (56%).

 

“A principal prioridade financeira dos portugueses em 2014 será investir o seu rendimento disponível, quer seja em acções, obrigações, fundos de pensões, entre outros. Investir surgiu como a principal prioridade para 43% dos inquiridos, um dado em linha embora ligeiramente inferior à média mundial (48%) e europeia (47%)”, revela a Schroders.

 

Contudo, a segunda prioridade citada por 38% dos investidores portugueses é depositar esse rendimento numa conta poupança, o dado mais elevado entre os seus vizinhos europeus, cuja média ascende a 23%. Um reflexo do perfil mais conservador dos investidores nacionais que mantêm grande parte das suas poupanças junto das instituições financeiras, mas também do sentimento de insegurança dado o contexto do País.

 

“Entre os três principais objectivos ou razões para poupar, os portugueses mostram-se os mais prudentes já que fazer frente a uma emergência e manter o nível de vida actual em caso de perda de emprego ou de um corte no salário aparecem nas primeiras posições com 41% e 20% das escolhas (face a respectivamente 31% e 28% da média global)”, diz a Schroders.

 

A terceira opção, entre os portugueses, é poupar para a sua reforma ou pensão, com 38% de respostas. Na média global, a reforma surge como o principal objectivo da poupança (46% dos inquiridos), seguindo-se a necessidade de fazer frente a uma emergência (31%) e manter o nível de vida actual perante um cenário de redução do rendimento ou mesmo de desemprego (28%).

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/m

14
Mar14

Portugueses confiam 216 milhões de euros aos fundos em Fevereiro

adm
Investimento em fundos voltou a aumentar. Desde o início do ano entraram 568,1 milhões de euros nestes produtos de poupança.

Os portugueses voltaram a confiar as suas poupanças aosfundos de investimento, no mês passado. Estes produtos captaram 216,1 milhões de euros em Fevereiro, elevando para 568,1 milhões o valor das subscrições líquidas.

 

Os investidores nacionais investiram 1.078,2 milhões de euros em fundos geridos por entidades nacionais, enquanto os resgates totalizaram 862,1 milhões de euros, o que perfaz um saldo positivo de 216,1 milhões, segundo os números divulgados pelo relatório mensal da APFIPP (Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios).

 

Num mês forte para os mercados accionistas, os investidores preferiram reforçar as aplicações em fundos considerados mais conservadores e em fundos de obrigações. Os fundos de tesouraria euro e mercado monetário euro foram as categorias que captaram mais investimento. Receberam 81,9 e 66,9 milhões de euros, respectivamente.

 

Também os fundos de obrigações foram alvo de interesse. Os fundos que investem predominantemente em obrigações viram entrar 31,5 milhões de euros, enquanto os fundos especiais de investimento de obrigações registaram subscrições líquidas de 21 milhões.

 

Acções nacionais no radar dos investidores

Após um longo período a evitarem os fundos que investem em acções nacionais, os investidores manifestam-se agora mais confiantes na evolução da bolsa lisboeta, com os aforradores portugueses a confiarem nove milhões de euros a estes fundos, no último mês.

 

Nos dois primeiros meses do ano, estes produtos receberam 25 milhões de euros, com os investidores a serem seduzidos pelos elevados retornos apresentados por estes fundos. Os fundos de acções nacionais são uma das categorias mais rentáveis no último ano, com uma rendibilidade média de 30% no último ano.

 

Apesar do reforço do investimento em fundos de acções nacionais, os restantes produtos que investem em acções de outras regiões perderam capital. Os fundos de acções da União Europeia, Suíça e Noruega perderam 17,4 milhões de euros, enquanto os fundos de acções internacionais e acções americanas obtiveram resgates de 3,1 e 2,2 milhões de euros, respectivamente.

 

Os activos sob gestão nas mãos da indústria aumentaram 2,7%, para 13.053,6 milhões de euros, fruto do aumento das subscrições e das valorizações registadas pelos activos nos mercados.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

11
Mar14

O produto de poupança que está a seduzir os portugueses

adm

Diferem pouco de um depósito a prazo ou de uma conta poupança e, embora sejam designados de “seguro”, não cobrem qualquer risco. Mas as vantagens fiscais são atractivas.

Os seguros de capitalização gerem mais de 25 mil milhões de euros em Portugal. Mais do dobro do investimento feito em Planos Poupança Reforma e um quarto do montante alocado pelas famílias portuguesas em depósitos a prazo. Mas o que são seguros de capitalização? A avaliar pelos produtos existentes no mercado a resposta parece ser: uma conta poupança que tem vantagens fiscais. Embora sejam denominados como "seguro" não oferecem qualquer cobertura; excepção feita ao Poupança Vida BES Jovem que, em caso de falecimento do segurado, paga 20.000 euros ao beneficiário, além do saldo do seguro de capitalização. Todos os restantes produtos são meras aplicações financeiras, atractivas pelas vantagens fiscais, mas cujas comissões podem ser elevadas.

Existem seguros de capitalização para todos os gostos: com ou sem prazo definido, em jeito de poupança jovem ou de poupança reformado, com entregas únicas ou periódicas, com ou sem participação nos resultados, e podem ter ou não uma taxa de juro mínima assegurada. Na verdade, os seguros de capitalização são um género de folha em branco onde cabe qualquer desenho de produto. Em comum têm as vantagens fiscais dos seguros: a taxa liberatória de 28% dá lugar a uma taxa de 22,4% caso mantenha o investimento por um período mínimo de cinco anos e um dia. Após oito anos e um dia o imposto cai para 11,2%.

Isto desde que pelo menos 35% das entregas tenham sido feitas na primeira metade da vigência do contrato. Características que fazem dos seguros de capitalização um investimento a médio e longo-prazo. Mas também aqui existem excepções: o Lusitânia Rendimento 2014 tem maturidade de três anos, enquanto a versão VIP do mesmo produto - investimento mínimo de 50.000 euros - vence ao final de um ano. Ou seja, não permitem usufruir das vantagens fiscais. Apesar disso têm taxas atractivas que rivalizam com os melhores depósitos a prazo. Pagam 3% (taxa média a três anos) e 3,5%, respectivamente, e não têm comissões.

A maioria destes produtos têm taxas entre 2% e 3% e alguns permitem ainda participação nos resultados do fundo subjacente a estas aplicações. Juros que comparam bem com os depósitos a prazo, cuja taxa média para aplicações a mais de dois anos é actualmente de 1,77%. Existem, no entanto, depósitos que pagam mais de 4% para aplicações superiores a quatro anos. Apesar de terem taxas que rivalizam com os depósitos é necessário ter em conta as comissões cobradas: quase todos têm comissão de subscrição, geralmente entre 1% a 1,5%; e a maioria cobra comissão de resgate - que pode chegar aos 2% - nos primeiros três a quatro anos. Ou seja, o resgate antecipado implica muitas vezes custos significativos, além de não usufruir das vantagens fiscais, pelo que o investimento a menos de cinco anos não é, regra geral, aconselhável. Entre os 30 produtos analisados pelo Diário Económico, 10 têm comissão de gestão, geralmente em torno de 1%. BES, BPI, Tranquilidade, Zurich e Allianz são as entidades que cobram custos de gestão em alguns dos seus produtos. E, ao contrário das comissões de resgate e de subscrição, pagas apenas uma vez durante todo o contrato, as de gestão são cobradas todos os anos, "comendo" assim parte considerável dos ganhos.

 

Vários tipos de Seguros de capitalização em destaque

Allianz Poupança Dinâmico
É, entre os produtos analisados pelo Diário Económico, o único que não garante o capital investido. O Allianz Poupança Dinâmico é semelhante a um fundo de investimento, o que significa que tanto o capital como a remuneração estão dependentes da performance do fundo, o qual investirá no máximo 40% em acções. Apesar de não garantir nem capital nem remuneração, tem uma comissão de gestão de 1,5% e uma comissão de subscrição que pode chegar também a 1,5%. Fica isento de comissão de resgate a partir do segundo ano. Goza do regime fiscal 
dos seguros.

Allianz Garantia Mais
É um seguro de capitalização a cinco anos e um dia, com capital garantido e uma taxa de juro mínima de 1%, à qual acresce um juro adicional definido anualmente. Para 2014 tem uma rendibilidade total de 2,25% (bruta). Mas é pelas condições de resgate que este produto se destaca. Além de uma penalização de 2% e 1% caso o resgate ocorra no primeiro ou segundo ano, respectivamente, existe uma penalização adicional indexada à linha de Obrigações do Tesouro Espanhol que vence em 2018. Se a ‘yield' à data de resgate for superior a 3,7% terá uma penalização adicional. Por exemplo, se a ‘yield' estiver nos 4%, a penalização adicional será de 1,27%.

Capital Taxa Garantida BES
Este é um exemplo de um produto que lhe dá a opção de receber o capital e rendimentos de uma só vez, sob a forma de renda, ou combinando as duas modalidades. A Deco desaconselha no entanto a opção de receber através de uma renda já que, caso venha a falecer, os seus beneficiários nada receberão e também porque a fiscalidade aplicada às rendas é, para a maioria das pessoas, mais penalizadora. Este produto tem um prazo de oito anos e um dia, o que significa que a taxa liberatória será de 11,2%. Para 2014 oferece uma taxa bruta de 3%, embora não seja possível conhecer à partida quais as taxas a vigorar nos anos seguintes. Não tem taxa mínima garantida.

Real Vida Investimento Crescente
Tem os custos de subscrição mais elevados entre os produtos analisados e também das comissões de resgate mais caras. Sobre cada entrega a seguradora cobra 1,75%, um valor só igualado pelo "Poupança Activa" da Fidelidade para entregas não periódicas. Já a comissão de resgate é de 2% até ao terceiro ano, 1% no quarto e quinto e 0,25% após o quinto ano. A maioria dos seguros de capitalização no mercado isenta de comissão de resgate após o terceiro ou quarto ano, e alguns a partir da segunda anuidade. Este produto tem prazo mínimo de oito anos e uma rendibilidade bruta de 2,8% para 2014. O juro para os anos seguinte será no mínimo 80% da média da taxa Euribor a 12 meses no último mês. ~

Lusitânia Investimento 2014
Um produto que não tem encargos para quem subscreve, nem sequer comissões de resgate. No entanto a fórmula de cálculo do seu rendimento pode ser um pouco confusa. Tem um prazo de oito anos e um dia, findos os quais a seguradora garante-lhe uma rendibilidade de 28%. No entanto a não indicação da taxa de juro anualizada torna difícil a comparação com outros produtos. Além disso caso opte pelo resgate antecipado a contagem de juros é feita ao dia mas de forma recuada. Ou seja, parte da data de término do contrato e recua até à data de resgate, actualizando valores a uma taxa de 3,3% ao ano. Ou seja, dificilmente conseguirá fazer o seu próprio cálculo.

Eurovida Poupança Segura
Foi o seguro de capitalização que obteve a melhor performance em 2012 (os dados de 2013 ainda não são conhecidos). Rendeu 12,4%, uma vez que permite a participação nos resultados do fundo que gere as aplicações, e que investe principalmente em dívida pública e privada. Este produto garante o capital e uma taxa de juro mínima em cada ano, à qual acresce parte dos resultados conseguidos pelo Fundo. Não tem comissões de subscrição nem de gestão, e isenta de comissão de resgate a partir do terceiro ano. O prazo recomendado é de oito anos e um dia, embora permita manter o investimento até aos 95 anos de idade do subscritor.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

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