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Poupanças e Investimentos Seguros

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26
Abr14

Seguros de capitalização: promessa de taxas gordas

adm

Com a descida das taxas de juro dos depósitos e do rendimento dos títulos de dívida pública, pouco resta a quem pretenda produtos de baixo risco para o longo prazo. Os seguros de capitalização com capital garantido e rendimento fixo, geralmente em subscrição durante um período limitado, são cada vez mais sugeridos como alternativa de poupança para este perfil. Têm uma vantagem clara: menor taxa de imposto.

Durante este mês de abril, os aforradores podem aplicar as suas poupanças no Rendimento Mais da Mafre. Outro exemplo recente é o Postal Valor Crescente V, da seguradora Fidelidade mas comercializado pelos CTT. Ambos apresentam números que o podem cativar: um de taxa crescente até 5% e outro com rendimento fixo acumulado de 25%.

Os seguros Postal Valor Crescente são produtos muito populares e vendidos como alternativa aos Certificados de Aforro e aos Certificados do Tesouro. A subscrição é feita através de entrega única com um montante mínimo de 500 euros. Não tem comissão de subscrição nem de gestão. No vencimento, ao fim de oito anos e um dia, o rendimento anual líquido é de 2,9%.

Tal como o Postal Valor Crescente V, o Rendimento Mais tem um prazo de 8 anos e 1 dia e uma aplicação mínima de 500 euros. A desvantagem dos seguros de capitalização é, em geral, a multiplicidade de comissões e o rendimento baixo. Neste produto existe a comissão de subscrição de 1,91%, a comissão de mediação de 0,8% sobre o prémio e a comissão de gestão de 1,1%. Assim, logo à entrada, por cada 100 euros que entregue são retirados 2,71 euros.

As taxas anuais nominais brutas são de 3% ou 3,4%, gerando um rendimento bruto acumulado de 25%, como anunciado na publicidade. Em termos de taxa anual efetiva líquida, supondo que mantém pelos 8 anos e 1 dia, é de 2,5%. Se resgatar nos primeiros 2 anos não tem qualquer rendimento e como, entretanto, já pagou comissões de subscrição, mediação e gestão, recebe menos do que aplicou. Consulte a análise completa no portal PROTESTE INVESTE.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

11
Abr14

Portugueses investiram 767 milhões de euros em fundos no primeiro trimestre

adm

Os investidores portugueses aplicaram 766,9 milhões de euros em fundos de investimento desde o início do ano, segundo os dados divulgados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP).

Este é o valor apurado correspondente ao saldo líquido acumulado de subscrições menos os resgates realizados desde janeiro, sendo que, em março, o volume de subscrições atingiu os 1,1 milhões de euros, enquanto o valor dos resgates foi de 893,4 milhões, o que se traduz num saldo líquido positivo de 199,6 milhões de euros.

Segundo a APFIPP, no final de março, o valor dos ativos geridos pelos fundos de investimento imobiliário ascendeu a 13,3 mil milhões de euros, um aumento de 1,8% face ao mês anterior.

Desde o início do ano, há um crescimento dos montantes sob gestão de 7,5% e, nos últimos 12 meses, a subida é de 2,8%.

A sociedade gestora com maior volume de ativos sob gestão é a Caixagest (Grupo CGD), com 3,4 mil milhões de euros, correspondentes a uma quota de mercado superior a 25%.

Depois, surgem a ESAF (Grupo Espírito Santo) com 2,5 mil milhões de euros e uma quota próxima de 19% e a BPI Gestão de Ativos, com 1,9 mil milhões de euros e uma quota acima dos 14%.

A categoria dos fundos de tesouraria expressos em euros foi a que registou o maior saldo líquido de subscrições menos resgates em março (126,8 milhões de euros), seguida pela dos fundos especiais de investimento de curto prazo (67,4 milhões de euros) e pela dos fundos de obrigações taxa indexada em euros (39,2 milhões de euros).

Os fundos de tesouraria lideram ainda a tabela dos maiores saldos líquidos de subscrições e resgates desde o arranque do ano, com 275 milhões de euros.

É esta categoria que conta com o maior volume de ativos sob gestão (mais de 1,5 mil milhões de euros), seguida pela dos fundos de obrigações de taxa indexada euro (quase 1,4 mil milhões de euros) e pela dos fundos do mercado monetário euro (praticamente 1,2 mil milhões de euros).

Desde o início do ano, a ESAF é a gestora que regista o maior volume de subscrições líquidas positivas, que totalizam 423,1 milhões de euros, seguida pela Caixagest, com 124 milhões de euros, e pela Santander Asset Management, com 103,5 milhões de euros.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

08
Abr14

Fundos de pensões renderam 2,4% no primeiro trimestre

adm

Os fundos de pensões portugueses tiveram desempenho positivo nos primeiros três meses do ano, segundo a consultora Mercer.

 

 

O desempenho positivo das acções e das obrigações permitiu aos fundos de pensões portugueses terem uma rendibilidade de 2,4% no primeiro trimestre, segundo dados da consultora Mercer divulgados hoje. Também a evolução das obrigações, especialmente as da periferia da Europa, deram um contributo para os ganhos dos fundos de pensões.

"Em Março a performance das acções foi negativa. No entanto, devido aos resultados de Janeiro e Fevereiro, a rendibilidade do trimestre é positiva. Na componente obrigacionista, a rendibilidade positiva na Europa verificou-se através da descida das ‘yields' em todas as maturidades. Nos países da periferia da Europa as ‘yields' registaram valores mínimos históricos", referiu o ‘partner' da Mercer, Rui Guerra.

De acordo com a consultora, a mediana da rendibilidade dos fundos de pensões em Portugal foi de 2,4%. A componente que mais contribuiu para este desempenho foi a de obrigações de taxa fixa em euros, com uma rendibilidade de 3,2%. Já as acções em geral deram ganhos de 1,6%.

O responsável da Mercer antecipa que "o ano continue bastante volátil, quer na componente accionista como na obrigacionista". E considera ser "importante os investidores avaliarem o risco que as suas carteiras têm actualmente e procurar diversificar as suas fontes de retorno. Muitos investidores posicionaram já as suas políticas de investimento neste sentido".

 fonte:http://economico.sapo.pt/

07
Abr14

Evite a complexidade bancária

adm
Os juros médios dos depósitos complexos tendem para zero. Em 2013, estes produtos renderam, em média, 1,7% por ano

Não é por acaso que os prospetos dos depósitos indexados e dos depósitos duais têm de classificar estes instrumentos como produtos financeiros complexos. O rendimento dos depósitos indexados depende da evolução de outra variável financeira, como o preço de ações, a cotação de índices de bolsa ou a valorização de matérias-primas. Os depósitos duais correspondem à comercialização conjunta de dois ou mais depósitos bancários, sendo um deles, por norma, um depósito indexado.


A complexidade é uma das razões para os analistas da PROTESTE INVESTE raramente recomendarem este tipo de produtos. Porém, o motivo mais relevante para evitar os depósitos indexados e duais é o rendimento potencial proporcionado pelas aplicações: a expectativa é que, em média, os juros destes instrumentos financeiros fiquem aquém dos alcançados pelos melhores depósitos a prazo simples, cujo rendimento é conhecido à partida, na altura da contratação da taxa de juro.

 

Rendimento nulo
Existe um fator comercial que justifica o sucesso de alguns depósitos complexos: a perspetiva de um ganho potencial superior às taxas em vigor nos depósitos a prazo tradicionais. Todavia, na prática, a probabilidade de ocorrência do cenário mais otimista é muito baixa. O mais provável é que o rendimento do depósito seja nulo ou próximo de zero. Em alguns produtos, a probabilidade do resultado final ser nulo é de cerca de 70%.


Para evitar a crítica do rendimento esperado ser próximo de zero, muitos bancos incorporam agora uma taxa de juro mínima garantida. Mesmo assim, este rendimento mínimo tende a ser baixo. Outras instituições financeiras apresentam cenários otimistas mais prováveis, mas, em compensação, colocam limites ao rendimento máximo que tornam os depósitos indexados menos atraentes para os aforradores. Em todos os casos, na altura da subscrição, trata-se sempre de cenários e de probabilidades. Para que compense o risco de ter um rendimento baixo num depósito complexo, o valor esperado dos juros para o subscritor tem de, pelo menos, superar os melhores depósitos a prazos com maturidades idênticas. Além disso, é preciso ter em conta o risco que cada aforrador está disposto a correr.


O risco não é apenas de perda de capital (que nos depósitos não está em causa, mesmo que sejam complexos), mas também o risco de perda de rendimento. Ao não receber juros durante um período de tempo, assume-se uma perda que é equivalente aos juros que poderia estar a receber noutro investimento, nomeadamente num depósito tradicional.


Dos 30 depósitos analisados pela PROTESTE INVESTE durante 2013, apenas 5 mereceram um conselho de subscrição condicionado: "condicionado" pois era apenas para quem compreendesse e aceitasse o risco inerente. Em todos eles, este risco traduzia-se uma probabilidade de cerca de 50% de não vir a receber qualquer juro. Como o rendimento máximo era atrativo e tinha uma probabilidade de ocorrência não negligenciável era expectável que, em média, estes produtos pudessem superar o rendimento de produtos alternativos.


Tal como os restantes depósitos tradicionais, os depósitos complexos estão abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. A proteção é de 100 mil euros por titular e por banco. Por isso, se já tiver outros depósitos na instituição financeira, garanta que a soma não ultrapassa este limite por titular.


Maus resultados
Durante o ano de 2013, 55 depósitos indexados ou duais venceram. O Banco de Portugal, no portal do cliente bancário (acessível na internet em clientebancario.bportugal.pt), publica as rentabilidades brutas que estes depósitos deram aos subscritores.


Cerca de 35% dos depósitos complexos atingiram um rendimento nulo ou um rendimento mínimo garantido próximo de zero. Menos de 10% do total proporcionaram um rendimento anual líquido superior a 5%.


Nos depósitos com maturidade superior a 1 ano, a média da rentabilidade anual líquida foi de apenas 1,7%. Este valor é inferior às taxas de juro dos melhores depósitos simples oferecidos pelos bancos na altura da subscrição dos produtos. Isto comprova que, em média, o investimento nos depósitos complexos não compensa, mas podem existir produtos que venham a dar bom rendimento.

 

 

 

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8 cuidados a ter antes de subscrever


Na maioria das vezes, os depósitos complexos não merecem o seu dinheiro

 

1. Exija sempre o prospeto informativo do produto e leia-o com muita atenção.


2. Veja se entende a fórmula de cálculo e não hesite em questionar o banco, de preferência por escrito, sobre qualquer dúvida que tenha.


3. No prospeto informativo encontra uma simulação das rentabilidades com base em dados passados. Ainda que este não seja o melhor método, fica com uma noção do risco que incorre.


4. As rentabilidades apresentadas pelos bancos não são líquidas de impostos e eventuais comissões cobradas.


5. Verifique se o depósito tem a possibilidade de mobilização antecipada. É importante sobretudo para prazos mais alargados.


6. Nos produtos de prazos inferiores a um ano, não se deixe iludir por taxas de juro elevadas. Na prática, o ganho poderá ser baixo pois o rendimento diz respeito a um prazo muito curto.


7. Se for subscritor da PROTESTE INVESTE, pode enviar o prospeto informativo para o serviço de Avaliação a Pedido (na internet em deco.proteste.pt/investe
/avaliacao) para obter a análise do produto com base em expectativas e não em valores passados.


8. Compare com os depósitos a prazo tradicionais. Na maioria dos casos a incerteza dos ganhos nos complexos não compensa.

 

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

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