Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

23
Jan16

Poupança das famílias representa 9,2% da dívida pública

adm

No ano passado, as famílias aplicaram 3557 milhões de euros em produtos do Estado, elevando a 20.791 milhões de euros o total aplicado em dívida pública, o que corresponde ao valor mais alto de sempre. A contribuição dos particulares representa 9,2% do total do endividamento nacional no final de Novembro (dados do IGCP, a agência que gere a dívida pública).

A percentagem de dívida detida pelas famílias subiu face a 2014, ano em que correspondia a 7,9%.

O total captado junto das famílias em 2015 não cumpre os objectivos do IGCP, revistos em alta em Setembro (por causa dos atrasos na venda do Novo Banco) para 3800 milhões de euros. Ficaram a faltar 272 milhões de euros.

No entanto, o valor angariado supera em 557 milhões de euros a meta inicialmente fixada pela agência liderada por Cristina Casalinho, que era de três mil milhões de euros.

Para o cumprimento da nova meta, o IGCP também contava com o novo produto de captação de poupança privada, anunciada em Setembro e assente em obrigações do tesouro, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV). Contrariamente às expectativas de lançamento ainda em 2015, este produto ainda aguarda melhores condições de mercado para ser lançado.

Para 2016, o IGCP estima que a contribuição dos produtos de retalho se fique por 1,7 mil milhões de euros.

Em Dezembro, e de acordo com os dados do Boletim Estatístico do Banco de Portugal, as famílias subscreveram 233 milhões de euros, acima dos 160 milhões de euros aplicados em Novembro.

Do total, os Certificados do Tesouro Poupança Mais absorveram 225 milhões de euros, ou seja, a quase totalidade das aplicações. A taxa de rentabilidade, que se situa actualmente em 3,25% brutos, explica esta preferência.

A subscrição líquida de velhos Certificados de Aforro é quase nula, por causa da taxa de remuneração e do peso dos resgates. O saldo aumentou em 18 milhões de euros, mas contando com 10 milhões de euros de capitalizações do stock existente. Na prática, as subscrições líquidas ficaram-se por oito milhões de euros.

A remuneração deste produto está actualmente em 0,869% brutos, uma taxa que tem sido influenciada pela Euribor a três meses, a acumular valores negativos desde Abril do ano passado.

Apesar da quebra de remuneração dos produtos do Estado aplicada no ano passado, os juros oferecidos pelos depósitos bancários continuam muito baixos, sem concorrência face aos produtos de dívida pública em termos de retorno da poupança aplicada. Em Novembro, a taxa média dos depósitos voltou a fixar novo mínimo histórico, em 0,55%.

Recentemente, o  Governo anunciou alterações ao concurso da Factura da Sorte, passando a atribuir certificados de aforro em vez de automóveis, de forma a permitir dinamizar a poupança (com um produto que tem sido batido pelos Certificados do Tesouro), e garantir mais uma fonte de financiamento da sua própria dívida.

fonte:https://www.publico.pt/e

23
Jan16

Quer perder dinheiro? Ponha-o a render no banco

adm

dos falam em poupar, mas a questão é onde guardar o que poupamos. Há uns anos, os depósitos a prazo eram uma boa opção, mas hoje em dia já não são. Há casos em que até dá prejuízo guardar o dinheiro no banco

Imagine que no ano passado conseguiu poupar 5 mil euros, ou que já os tem poupados no banco. Se tem poupanças muito maiores, provavelmente esta crónica não é para si. Saberá muito bem onde as colocar a render, ou até pode colocar parte delas em produtos de maior risco. Mas, para o caso, vamos analisar a situação para quem tem pouco e não quer correr qualquer risco de perder capital.

Por incrível que pareça, o BPI, por exemplo, oferece uma conta a prazo com juros de 0,05% para um depósito a 1 ano. Ou seja, só não dizem que é zero, provavelmente, por vergonha.
Se acha que é ridículo, olhe que os outros não oferecem muito mais. O Novo Banco foi o que fez a melhor proposta: 0,6 % ao ano. A Caixa Geral de Depósitos oferecia no início de 2016 0,4% brutos. O Millennium BCP propunha 0,35. O BPI e o Santander Totta ficaram-se por 0,1% nas melhores propostas. Uma décima de ponto percentual. BRUTOS. A estes juros é preciso ainda descontar os 28% que vão para o Estado, como taxa liberatória.

Vamos a contas. Com estes juros mencionados acima, se depositar 5 mil euros no Novo Banco, daqui a 1 ano vai receber limpos 21,60 euros. Na Caixa Geral de Depósitos, 14,40. No BCP, 12,60. E no BPI e Santander Totta, 3,60. Uma fortuna, como pode ver. Se quiser ser mais picuinhas e descontar a inflação, que foi de 0,6 em 2015, vai chegar a uma triste conclusão. Em todos estes bancos está a perder dinheiro. No pior cenário destas contas a prazo, ainda perde 26,40 euros por ano (por emprestar 5 mil euros ao banco).

Mais grave ainda: se lhe cobram comissões de manutenção de conta, provavelmente paga ao banco cerca de 80 euros por ano só para ter a conta aberta. Para atingir este valor em juros e não ter prejuízo, teria de ter na conta a prazo no mínimo 20 mil euros (a 0,6%). E não estamos a contar com a inflação.

QUAIS SÃO ENTÃO AS ALTERNATIVAS?

Há bancos mais pequenos e menos conhecidos e os bancos online (Activobank, Best, BIG, etc), que dão juros melhores. E depois tem os produtos de poupança do Estado. Nos Correios pode subscrever Certificados de Aforro, que rendem neste momento 0,87% brutos, e Certificados do Tesouro Poupança Mais, que prometem um juro médio a 5 anos de 2,25% (a taxa é crescente). São garantidos pelo Estado.

Obviamente, tem de ter em atenção os riscos, e o facto de ter limites à mobilização do dinheiro (Certificados de Aforro é 3 meses e Certificados do Tesouro Poupança Mais é 1 ano). Cada um tem de avaliar e escolher onde põe o dinheiro que tanto lhe custou a juntar.

Só mais um alerta. A lei de proteção dos depósitos mudou agora, em 2016. Para se sentir seguro, tenha a certeza de que são mesmo depósitos - e não outras coisas. Até 100 mil euros fica tudo na mesma. Mesmo assim, tem de perceber que, se um banco tiver problemas, pode demorar até 3 meses até conseguir voltar a mexer no seu dinheiro. Daí o conselho de “não ter os ovos todos no mesmo cesto”, mesmo que com juros diferentes.

Lembre-se que regularmente (agora pode ser uma boa altura) deve contactar o seu banco ou bancos e fazer uma listagem de todas as suas poupanças com os respetivos juros atuais, e rever se deve mudar alguma ou algumas. Faça uma folha de Excel e atualize-a ao longo do tempo.

Muitos portugueses fizeram um depósito a prazo há uns anos e esquecem-se que são renováveis. Alguns bancos renovam os depósitos, mas com as taxas de juros que definem ano a ano - e não com o valor inicial. Se não estiver atento, aquilo que já lhe deu lucro pode estar hoje a dar-lhe prejuízo. Faça as contas.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Politica de privacidade

Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2010
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2009
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D