Cinco dicas para fintar as armadilhas da bolsa
Leia aqui uma mão cheia de ideias para enriquecer a sua carteira.
Investir não é um "bicho de sete cabeças" nem tão pouco está apenas ao alcance do seu gestor de conta. A verdade é que o seu dinheiro é demasiado importante para ser gerido por outros ou deixado para segundo plano. Conheça uma mão cheia de dicas que o vai ajudar a alocar as suas poupanças e a ambicionar uma maquia suficientemente gorda para realizar os seus sonhos.
1 - Fundo de emergência para salvaguardar situações de emergência
Tal como na construção de uma casa, o princípio da elaboração de um portefólio começa pela base. Nesse sentido, antes de se aventurar pelos investimentos em bolsa é fundamental constituir um "pé-de-meia" confortável para que, em caso de emergência, não seja obrigado a correr ao mercado para vender os activos de forma a obter a liquidez necessária. Procure constituir uma rede de segurança no valor de seis vezes as despesas fixas do agregado familiar, que deverá representar cerca de 10% do portefólio de investimento.
2 - Não colocar todos os ovos no mesmo cesto
Harry Markowitz, um dos premiados com o Nobel da Economia em 1990, provou que através da diversificação é possível reduzir o risco de uma carteira de investimentos. Isto significa que um portefólio de diferentes activos é menos arriscada do que uma carteira constituída por apenas um activo. Os pequenos investidores podem assim seguir o princípio da maximização da diversificação do portefólio pela porta dos fundos de investimento ou dos fundos cotados, também conhecidos como ‘exchange-traded funds' (ETF) e complementar a estratégia com outros activos como acções e depósitos a prazo.
3 - Ser disciplinado na hora de investir na bolsa
O principal propósito de investir na bolsa passa por atingir um determinado objectivo e não de criar uma úlcera no estômago. Este objectivo poderá ser conseguido por via de um plano de investimento programado com base em reforços mensais das posições abertas. Desta forma, o bolo irá crescendo à medida que as perdas momentâneas vão também sendo colmatadas com os reforços programados. Poderá ser feito um ajuste anual do montante com base na taxa de inflação, por exemplo, de forma a corrigir a perda de poder de compra pela subida generalizada dos preços.
4 - Investir para o longo prazo sem esquecer o curto prazo
Se o cão é o melhor amigo do Homem, o tempo é o mais fiel companheiro das carteiras de investimento, pois tem a capacidade de diluir o risco à medida que os anos vão passando. Ser paciente é uma virtude, sobretudo no que se refere ao momento actual das bolsas. Isto não quer dizer que deva desligar-se completamente do dia-a-dia dos mercados porque há notícias que podem deitar tudo a perder ou a ganhar da noite para o dia. Não vale a pena é ter insónias à conta de opções de investimento. Por isso, preocupe-se antes em fazer o trabalho de casa antes de tomar qualquer decisão de investimento e depois basta manter-se atento às movimentações do mercado, mas sem que isso coloque em causa a sua saúde e o seu bem-estar.
5 - Saber vender é tão importante como saber comprar
O ideal seria manter em carteira um investimento para sempre porém, são poucos os que merecem esse estatuto. Por isso, saber qual o momento mais apropriado para vender é tão importante quanto saber quando comprar. Não venda uma acção, por exemplo, apenas porque o seu preço simplesmente subiu ou desceu. Estabeleça antes um critério para o fazer. Por exemplo: os dados fundamentais da empresa deterioraram-se, as acções valorizaram para um valor bem acima do seu valor intrínseco, o mercado oferece melhores alternativas.
fonte:http://economico.sapo.pt/