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Out11
Manter certificados de aforro e tesouro? "Se acham que ainda vale a pena incorrer nesse risco"
adm
O perigo de manter em carteira certificados de aforro e tesouro advém da notação financeira atribuída à dívida portuguesa. Apenas uma agência classifica o crédito português como lixo . Mas o perigo "aumenta exponencialmente" nos patamares em que se encontra a dívida nacional classificada pelas outras agências.
Devem os subscritores de certificados de aforro e de tesouro manter na sua carteira estes produtos, depois de decidido um perdão de 50% à dívida grega e com a possibilidade de se reestruturar também a dívida portuguesa?
“Se acham que ainda vale a pena incorrer nesse risco”, respondeu ontem Pedro Braga da Cruz, director da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), na conferência “Mercados Globais”, inserida na Infovalor – Feira da Poupança e Investimento.
Para Pedro Braga da Cruz, director da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), quando adquirem estes títulos garantidos pelo Estado, os subscritores estão a incorrer no risco que as agências de “rating” dizem que a dívida portuguesa tem.
Quer isto dizer que, se a notação financeira da dívida nacional for considerada “lixo”, isto é, se as agências disserem que o investimento nas obrigações portuguesas é especulativo, há risco.
Há apenas uma agência a classificar o crédito português como “lixo” – a Moody’s. “Há outras sete agências de ‘rating’ a atribuir acima disso”, afirmou.
Lembrou, contudo, que o risco aumenta “exponencialmente” no patamar em que a dívida de Portugal se encontra actualmente na opinião das outras agências de notação financeira (“BBB-”).
“Mas há aquela regra geral de não pôr todos os ovos no mesmo cesto”, lembrou Pedro Braga da Cruz, referindo à norma de diversificação da carteira de investimentos, avisando para não se colocar todo o investimento neste tipo de produtos.
“Se acham que ainda vale a pena incorrer nesse risco”, respondeu ontem Pedro Braga da Cruz, director da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), na conferência “Mercados Globais”, inserida na Infovalor – Feira da Poupança e Investimento.
Para Pedro Braga da Cruz, director da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), quando adquirem estes títulos garantidos pelo Estado, os subscritores estão a incorrer no risco que as agências de “rating” dizem que a dívida portuguesa tem.
Quer isto dizer que, se a notação financeira da dívida nacional for considerada “lixo”, isto é, se as agências disserem que o investimento nas obrigações portuguesas é especulativo, há risco.
Há apenas uma agência a classificar o crédito português como “lixo” – a Moody’s. “Há outras sete agências de ‘rating’ a atribuir acima disso”, afirmou.
Lembrou, contudo, que o risco aumenta “exponencialmente” no patamar em que a dívida de Portugal se encontra actualmente na opinião das outras agências de notação financeira (“BBB-”).
“Mas há aquela regra geral de não pôr todos os ovos no mesmo cesto”, lembrou Pedro Braga da Cruz, referindo à norma de diversificação da carteira de investimentos, avisando para não se colocar todo o investimento neste tipo de produtos.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/