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Poupanças e Investimentos Seguros

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07
Dez11

Quem entra agora no mercado de trabalho terá reforma?

adm

Depende... aqui não há respostas simples: varia consoante o número de anos descontados para a Segurança Social, a idade do trabalhador candidato à pensão, mas não só. Mesmo depois das alterações feitas, com a introdução do factor de sustentabilidade - indicador que faz depender o valor das novas pensões de reforma da evolução da esperança média de vida - a verdade é que muitos acreditam que esta medida só veio adiar o inevitável fim.

«Com as regras actuais, a ruptura do sistema actual de pensões é inevitável em 2030 ou 2050», admitiu à AF o professor do ISEG Fernando Ribeiro Mendes que, mesmo assim, tem uma perspectiva mais optimista que a de Bagão Félix, que, na TVI24, antecipou uma ruptura já em 2020.

«Houve duas reformas fundamentais no sistema da Segurança Social. Uma iniciada nos anos 90 e outra que se concluiu em 2007. Esta última foi muito importante, porque aliviou o problema gerado pelo aumento da longevidade», disse Fernando Ribeiro Mendes.

Uma «verdadeira revolução», como classifica o consultor da Deloitte, Luís Leon, para quem esta reforma tenta combater «o problema gerado com a alteração da nossa estrutura societária.Isto porque já não temos uma pirâmide etária, agora temos um diamante etário», com a maior fatia da população com idades entre os 30 e os 50 anos.

Mesmo assim, são necessárias mais «revoluções» se o objectivo é salvar a Segurança Social.

Qual a solução para a Segurança Social?

Para o responsável da Deloitte, a solução é capitalizar. «Agora, a Segurança Social funciona como caixa, onde o dinheiro que entra serve para pagar as pensões actuais. É preciso criar um plafonamento», defende Luís Leon, para quem a solução para o problema está na criação de um sistema misto. O Estado garante um valor mínimo, havendo um tecto para a sua contribuição, e o restante valor da pensão fica da responsabilidade do trabalhador e das empresas. 

Também um sistema misto é o que defende o professor, Fernando Ribeiro Mendes, mas noutra óptica: «Uma terceira via. Um sistema misto de descontos para a Segurança Social aliado a uma conta individual no sistema público. Um sistemasemelhante ao que acontece na Suécia».

Algo que deve coexistir com um novo indicador ajustado à economia. «Em tempos de crescimento económico, o valor de pensão subiria, em tempos de recessão o valor desceria». Uma medida que deve ser aplicada «quanto mais cedo melhor».

Simulações: veja quanto sofrem as pensões

Mas não conta já com o apoio de todos. «Mais importante do que isso é que o valor da pensão esteja ligado à inflação. Porque, num cenário como o actual, as pensões estão congeladas mas o indicador de preços ao consumidor aumentou 3%. É retirar poder de compra às pessoas», defendeu o economista Eugénio Rosa à AF.

Para este responsável, ligado à CGTP, a tónica para o cálculo das pensões deve deixar de ser os salários e passar a ser a «riqueza líquida criada pela empresa, de forma a criar menos desigualdades nas empresas».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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