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Poupanças e Investimentos Seguros

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27
Dez11

Cinco oportunidades de investimento para 2012

adm

Acções, dólar australiano, paládio, cobre e milho são cinco das apostas da IG Markets para o próximo ano.

Ser optimista num cenário de forte contracção económica, ao mesmo tempo que se gere um orçamento familiar sob um amplo plano de medidas de austeridade, não é fácil. Nos mercados, o sentimento é partilhado pelos investidores: depois de um 2011 marcado por uma desvalorização superior a 10% das acções europeias, de uma onda de cortes de ‘rating' no espaço do euro que geraram subidas avassaladoras das ‘yields' das obrigações do Tesouro de vários países da zona euro e de constantes surpresas, pouco animadoras, na carteira dos investidores, o próximo ano não promete ser muito diferente. Promete ser, novamente, um ano impróprio para cardíacos. "Em 2012 deveremos potencialmente estar preparados para mais surpresas negativas do que positivas", vaticinam os analistas da IG Markets no ‘outlook' de 2012 para os mercados financeiros, que antecipa uma contracção de 0,5% do PIB europeu e um crescimento da economia global de 3,5%.

Contudo, os especialistas não deixam de salientar algumas boas oportunidades que podem ser aproveitadas pelos pequenos investidores no próximo ano. Nomeadamente, no campo do mercado accionista e das matérias-primas. No canto oposto estão os tradicionais ‘safe heaven', "especialmente os ligados à dívida soberana", como é o caso das obrigações do Tesouro da Alemanha e dos EUA, actualmente a oferecer rendibilidades reais negativas.

Crise torna acções nacionais pouco atractivas
A bolsa nacional tem sido uma das praças financeiras mais castigadas pelos investidores ao longo deste ano, em resultado de toda a situação em que tem estado envolvida a economia nacional. E face às estimativas de crescimento para 2012 apresentadas pelos principais organismos (Governo, Comissão Europeia e FMI), que apontam para uma correcção do PIB em torno dos 3%, os especialistas da IG Markets acreditam que "não se perspectiva uma recuperação generalizada para o mercado nacional". Recorde-se que desde Janeiro o principal índice accionista da Euronext Lisboa (PSI 20) acumula perdas acima de 30%. "Ainda assim, os títulos que poderão evidenciar melhores ‘performances' relativas continuarão a ser os de empresas mais diversificadas como a Jerónimo Martins, Galp, Cimpor, bem como de empresas com uma estrutura de ‘cash flows' mais previsível e por isso tradicionalmente mais defensivas - EDP e REN."

O sector menos interessante para os investidores volta a ser a banca que "deverá manter-se sobre especial pressão, num contexto de mercado monetário interbancário praticamente vedado às entidades nacionais e exigências muito relevantes de desalavancagem". Face a esta realidade, os especialistas referem que "considerando os objectivos de risco e retorno, bem como o horizonte temporal de investimento, apenas consideramos interessantes as apostas no sector bancário para horizontes temporais de (muito) longo prazo, já que os resultados sofrerão reduções drásticas (no sector em geral)."

Num quadro bem diferente deverão constar as acções norte-americanas: segundo as estimativas dos especialistas da IG Markets, o principal índice accionista dos EUA (S&P 500) deverá chegar ao final do próximo ano a cotar nos 1.393 pontos, traduzindo-se assim num potencial de valorização teórico de 13% face aos valores de ontem.

Outra aposta da equipa de Nuno Serafim para o próximo ano foca-se no mercado das matérias-primas que, segundo os especialistas, deverá continuar a registar uma forte correlação com os mercados accionistas. "Gostamos de matérias-primas que sofrem constrangimentos ao nível da oferta como o paládio, cobre e nos cereais o milho". Para os investidores com um perfil de risco mais arriscado, há ainda a possibilidade de investir no mercado cambial. E neste capítulo, a IG Markets volta a recomendar o investimento em dólares australianos por acreditar que a Austrália deverá "continuar a ser um país com crédito de ‘rating' ‘AAA' e, mais importante, deverá continuar a atrair um fluxo muito significativo de capital com objectivo de investimento directo estrangeiro". No canto oposto figuram as moedas europeias da zona euro e a libra esterlina. No caso do euro, o pessimismo dos especialistas vai tornar-se mais agudo se o "Banco Central Europeu acabar por enveredar por uma política de expansão monetária".

fonte:http://economico.sapo.pt/

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