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Poupanças e Investimentos Seguros

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08
Jan12

Melhores fundos de investimento renderam mais de 300% na década

adm

Quem investiu em fundos de mercados emergentes, como a Indonésia e a Tailândia, ou apostou em ouro nos últimos dez anos conseguiu quadruplicar o investimento.

Se lhe dissessem há 10 anos que se investisse num fundo de acções da Indonésia o seu dinheiro cresceria 694% no espaço de uma década, acreditaria? Provavelmente não. Possivelmente desconfiaria da promessa de ganhos tão exuberantes. Mas os números mostram que, apesar da crise que afecta os mercados desde 2007, existem aplicações que no longo prazo conseguiram fintar as tendências de queda e gerar retorno aos investidores. Para tentar perceber se houve activos vencedores nos últimos 10 anos, o Diário Económico foi ver junto da Morningstar quais os fundos de investimento disponíveis para comercialização em Portugal que melhor desempenho obtiveram na última década. E, os números não deixam de ser surpreendentes. Os dez fundos mais rentáveis nos últimos dez anos obtiveram uma rendibilidade acumulada neste período que oscilou entre os 278% e os 694%.

A liderar os ganhos está o Fidelity Indonesia A-USD, um produto que tem 98% do seu portfólio alocado em acções, sendo que os títulos do sector financeiro são aqueles que têm um maior peso (34%) na carteira do fundo. Contas feitas, este fundo de acções emergentes obteve entre 23 de Dezembro de 2001 e 23 de Dezembro de 2011, um ganho acumulado, segundo a Morningstar, de 694%.

Na verdade, o ‘top ten' dos fundos mais rentáveis é dominado pelos mercados emergentes. Oito dos dez melhores produtos são fundos que investem na Indonésia, Tailândia e América Latina- região que consegue colocar quatro fundos na lista dos 10 mais rentáveis da década. Em comum têm o facto de serem regiões que viveram um enorme ‘boom' económico na última década e que foram pouco atingidas pelas crise do ‘subprime' e pelos problemas orçamentais e da dívida soberana que afectam países mais desenvolvidos. "São países que conjugaram na última década um crescimento económico significativo com um desenvolvimento também ele elevado dos mercados financeiros. A Indonésia, por exemplo, que é o país de investimento do fundo com maior performance, foi uma economia que cresceu mais de 5% em média ao ano desde 2001, comparativamente com um crescimento médio anual de inferior a 2% na Europa e nos EUA", explica fonte da direcção de investimento do banco best. 

O ‘ranking' dos melhores fundos acaba por ficar completo com dois fundos que apostam directa e indirectamente no ouro: o BGF World Gold A2 USD (que avançou 370% em 10 anos) e o BGF World Mining A2 USD (que no mesmo período acumula ganhos de 278%). Um dado que não é surpreendente quando se analisa a evolução da cotação do ouro nos mercados internacionais. Há 11 anos consecutivos que esta ‘commodity' está a valorizar. Em Dezembro de 2001 o preço por onça de ouro situava-se nos 278 dólares. Um valor que compara com os actuais 1.566 dólares. Ou seja, uma valorização de 463%.

Apesar destes números generosos, tal não significa que estes fundos tenham registado ganhos todos os anos da última década. Por exemplo, a maioria deles não conseguiu fintar as quedas em 2008. Da mesma, é preciso ter cuidado ao olhar para estes desempenhos exuberantes: Todos estes fundos têm em comum o facto de serem fundos de elevado risco, sujeitos a volatilidades elevadas e, como tal, devem estar incluídos nas carteiras de investidores com algum perfil de investimento mais agressivo. Pela mesma razão, os investidores deverão ter uma pequena exposição da sua carteira a fundos com estas características.

Além disso, fonte do banco Best alerta: "As rendibilidades passadas não são um indicador de rendibilidades futuras. Como tal, a performance do fundo na última década não é indicador de que isso venha a suceder na próxima década ou nos próximos anos. O investidor terá que analisar outros factores, como os fundamentais económicos inerentes ao tema de investimento e ao próprio fundo (como equipa de gestão e política actual de investimento) antes de considerar investir, quer ele seja um fundo vencedor na última década, quer não".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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