Saiba onde investir o seu dinheiro em 2012
Se 2011 foi difícil, para 2012 não há previsões de que os problemas relacionados com a crise deixem de existir. Muito pelo contrário: entre planos de austeridade e cortes no Orçamento do Estado, é provável que o novo ano seja ainda mais complicado. Este clima de instabilidade também não deixa os investidores optimistas, mas a verdade é que, mesmo face à conjuntura actual, podem existir boas oportunidades.
A Agência Financeira procurou saber quais são os investimentos que devem ser feitos em 2012 e quais aqueles que devem ser evitados.
Segundo a Deco, pode ser proveitoso investir em algunsdepósitos a prazo, desde que a taxa de juro seja superior a 3,5%, para que o lucro seja real. Para produtos de capital garantido, o mínimo exigido é um investimento de mil euros, mas o prazo mínimo deve ser de cinco anos, se não o lucro «não é interessante».
No que diz respeito a certificados do tesouro, já é exigido um investimento mínimo de cinco mil euros e o prazo mínimo deve ser de cerca de dez a doze anos, pois só depois disso é que são registados valores rentáveis.
Já os investimentos que devem ser evitados são os de certificados de aforro - o seu rendimento anda em torno de apenas 1% - e os de fundos de tesouraria, que também apresentam rendimentos muito baixos.
Relativamente ao mercado accionista, os investidores devem apostar em tudo o que tenha procura rígida e que, por essa razão, é menos sensível à crise. Farmacêuticas, telecomunicações e serviços públicos (água, luz...) são boas opções.
Também o Barclays Wealth faz algumas recomendações. É importante reduzir a exposição aos títulos da dívida pública, pois os juros com ela relacionados não param de aumentar, o que revela clara desconfiança por parte dos mercados. Outra medida a tomar é destinar maiores parcelas de investimento aos países desenvolvidos e aos países emergentes.
Segundo os analistas do Barclays, «os investidores hesitam em apostar em activos de risco e estão concentrados na ameaça constante de uma deterioração ainda maior das condições económicas. No entanto, se ao entrar no mercado correm-se riscos, também existe o risco de estar fora dele». É importante que os investidores não percam boas oportunidades só porque, face à crise que actualmente atravessamos, têm medo de arriscar.
fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/