Emissão obrigacionista da EDP paga juros de 6%
A EDP anunciou uma emissão obrigacionista com um montante inicial de até 200 milhões de euros, representado por 200.000 obrigações, com um valor nominal de 1.000 euros.
Segundo o comunicado divulgado hoje pela empresa, as obrigações terão um prazo de três anos, sendo o reembolso efetuado ao valor nominal de 1.000 euros cada, a 4 de maio de 2015.
A taxa de juro das obrigações é fixa e igual a 6% ao ano.
A oferta, destinada ao «público em geral em Portugal», decorre entre as 08:30 de 02 de abril e as 15:00 de 30 de abril. As ordens de subscrição poderão ser alteradas ou canceladas até às 15:00 do dia 24 abril, data a partir da qual serão irrevogáveis.
EDP está a diversificar fontes de financiamento
O presidente executivo da EDP enquadrou a operação num «contexto de diversificação das fontes» de financiamento da empresa.
«A primeira emissão que fizemos está ligeiramente a prémio, o que mostra que havia mais procura do que oferta e por isso correu bem. Esperamos que esta seja outra vez um sucesso. Só no fim poderemos ver», afirmou António Mexia, à margem da cerimónia de atribuição pela Universidade Técnica de Lisboa do doutoramento Honoris Causa a Eduardo Catroga e ao economista norte-americano Eric S. Maskin, Nobel da Economia e professor na Harvard University.
«Voltamos ao mercado num contexto de diversificação das nossas fontes [de financiamento] e também de criar oportunidades de investimentos às poupanças dos portugueses», acrescentou o presidente executivo (CEO) da EDP.
A EDP não ignora os investidores institucionais, mas a emissão hoje decidida «é claramente [direcionada] para o retalho e para aquilo que são as poupanças dos portugueses», afirmou Mexia. «Estamos a falar tipicamente de investimentos muitas vezes de mil euros, cinco mil euros. São pessoas que colocam aqui as suas poupanças, considerando que é uma remuneração adequada ao risco do produto, que consideramos atrativo», acrescentou.
Também esta sexta-feira, a elétrica nacional anunciou que vai investir nos próximos anos um milhão de euros para ajudar a criar novos negócios e empregos em torno das barragens do Sabor e do Tua, no Nordeste Transmontano.
fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/