Investir em fundos imobiliários
Os Fundos de Investimento Imobiliário são importantes para diversificar a sua carteira
O que são estes fundos?
Os fundos de investimento imobiliário (FII) são produtos financeiros que resultam do investimento de entidades particulares e coletivas, principalmente em bens imóveis. Os fundos são geridos por uma equipa profissional, uma sociedade gestora, que depois os comercializa através de entidades como os bancos.
Quais são os tipos de FII?
Os FII podem dividir-se por dois tipos de caraterísticas: a variabilidade do capital e a forma de remuneração. No primeiro caso, existem fundo abertos, fechados ou mistos. Os fundos abertos são constituídos por unidades de participação (UP) cujo o número varia consoante a procura por parte dos investidores. Ou seja, em termos práticos, quando o investidor decide aplicar o seu dinheiro num FII aberto e subscrever unidades de participação, haverá lugar a um aumento do número das UP. Os FII fechados, funcionam exatamente ao contrário dos FII abertos, ou seja, o número de UP é fixo e estabelecido no início do FII e por isso o investimento faz-se comprando e vendendo essas mesmas unidades de participação. Os FII mistos, tal como o nome indica, misturam caraterísticas dos FII abertos e dos FII fechados. Em Portugal, a maioria dos fundos de investimento imobiliário são fechados.
Em relação à forma de remuneração, existem os fundos de rendimento e os fundos de capitalização. Os fundos de rendimento distribuem rendimentos a todos os subscritores do fundo de investimento, de forma semelhante ao que acontece com os tradicionais dividendos. Já os fundos de capitalização, utilizam o “milagre do juro composto”, ou seja, reinvestem os rendimentos que foram gerados no FII.
Quais são as caraterísticas principais de um FII?
Além das caraterísticas em relação à forma de remuneração e ao número de UP’s, os fundos de investimento imobiliário também apresentam alguns fatores que podem levar o investidor a perceber a sua apetência para estes produtos. Neste leque, destacam-se a liquidez, o risco e a rendibilidade, que são fatores determinantes no mundo do investimento. No que toca à liquidez, é importante para o investidor saber se o seu investimento tem ou não liquidez, ou seja, se os ativos se transformam em dinheiro de forma rápida ou não. Os fundos abertos são mais líquidos que os fundos fechados.
Em relação ao risco, a volatilidade poderá ser essencial para apontar um prazo para as suas aplicações já que riscos mais elevados pedem prazos mais longos enquanto volatilidades mais baixas podem ser mais facilmente suportadas em prazos médios. Tenha especial atenção ao prospeto do FII para que não ocorram dissabores e para que saiba o risco que está a assumir subscrevendo estes produtos.
A rendibilidade é o aspeto mais importante para o investidor, já que é aí que vai saber se ganha ou não dinheiro com o seu investimento. A rendibilidade da sua aplicação tem de ser calculada não só em relação ao preço de compra e ao preço de venda, mas também, em relação às comissões que tem de pagar. Esses comissões incluem as de subscrição, de resgate, de gestão e de depósito.
A subscrição do produto é feita da mesma maneira que a dos fundos de investimento mobiliários através do débito em conta corrente do subscritor que escolhe o número de unidades de participação ou o montante que quer aplicar, igual o superior ao montante mínimo de subscrição.
Mais informação
Para conhecer as rendibilidades dos FII, existem dois canais principais: através do site da sua instituição bancária/sociedade gestora ou então visitar o site da da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) que junta a maioria das sociedades gestoras nacionais.
fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt