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Poupanças e Investimentos Seguros

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31
Out12

Novos PPR: ano vai fechar com mil milhões € aplicados

adm

Ainda assim, menos rendimento e incentivos fiscais provocaram queda na procura por estas aplicações de poupança

A Associação Portuguesa de Seguradores estima que 2012 feche com um total de mil milhões de euros aplicados em Planos Poupança Reforma (PPR). Isto apesar de este ano se ter verificado que a queda do rendimento das famílias, a redução dos incentivos fiscais e a estratégia da banca provocaram uma queda na procura destas aplicações de poupança.

«Este ano fizeram-se novas subscrições no valor de 600 milhões de euros, mas esperamos que este montante suba para mil milhões de euros até ao final do ano», avançou à agência Lusa o presidente da APS, Pedro Seixas Vale.

De acordo com o responsável, atualmente, as seguradoras em Portugal gerem ativos de 40 mil milhões de euros, dos quais 12 mil milhões de euros são PPR.

«Desde maio de 2011 (o período anterior ao acordo estabelecido entre Portugal e a troika) o montante aplicado em PPR geridos pelas seguradoras em Portugal caiu 14%, de 13,8 mil milhões de euros para os atuais 12 mil milhões de euros», revelou Seixas Vale, acrescentando que, quanto aos níveis de subscrição, a redução foi ainda superior, com uma queda de 25% das novas subscrições.

«Ao nível das novas subscrições, tem-se sentido uma queda nos PPR e nos outros produtos do ramo Vida, mas esperamos que, em breve, se deixe de sentir esta descida».

A necessidade de liquidez dos bancos nos últimos anos levou à aposta na captação de depósitos, em deterimento da venda de PPR. Porém, agora que as instituições bancárias estão mais capitalizadas, o presidente da APS considera que poderá haver uma inversão desta estratégia.

«Os PPR foram os produtos que deram melhor rentabilidade nos últimos cinco anos».

Sobre o corte dos benefícios fiscais dados pelo Estado aos subscritores de PPR, Seixas Vale frisou que «os incentivos fiscais à partida já foram fortemente reduzidos. O benefício que existia há cinco anos é muito diferente do que hoje existe».

O aumento da carga fiscal sobre os produtos de poupança prevista no Orçamento de Estado para 2013 decorre da «necessidade de reequilibrar as contas públicas. Há 40 anos que as contas do Estado são negativas. Daí se explica a subida da taxa liberatória de 25% para 28%».

E acrescentou: «Depois de ser resolvida a questão do défice do Estado, faz sentido reintroduzir os benefícios».

«Deco não está a aconselhar bem»

Já sobre a possibilidade de usar as verbas cativas nos PPR para pagamento das prestações do crédito à habitação, sem devolver ao Estado os benefícios fiscais obtidos aquando da sua subscrição, Seixas Vale sublinhou que esta «foi uma decisão aprovada por unanimidade na Assembleia da República, mas tem que ser aplicada somente em circunstâncias muito bem definidas, em casos extremos, devido ao impacto que a medida pode ter sobre a atividade das seguradoras, que assumem compromissos de investimento tendo por base as maturidades acordadas com os aforradores».

Questionado sobre o recente estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), que diz que o investimento em PPR é, em termos gerais, um «mau negócio», Seixas Vale considerou que «a DECO não está a fazer o melhor aconselhamento» aos consumidores. Isto porque «está a aconselhar produtos com risco, o que é desaconselhável quando o objetivo é a poupança para a reforma. Devem ser recomendados produtos com estabilidade que deem garantias aos aforradores».

«Cultura financeira tem de crescer em Portugal»

O responsável da APS entende, ainda,que a cultura financeira precisa de «crescer» em Portugal. 

«Há pessoas com os mesmos rendimentos que os portugueses que poupam mais. É uma questão de educação e cultura financeira, que tem que crescer em Portugal».

«Além de não pouparem, o nível de endividamento das famílias portuguesas é elevadíssimo». Mais: «Só um número muito pequeno de famílias poupa em Portugal. Apenas 20% das famílias säo responsáveis por 80% da poupança».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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