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Poupanças e Investimentos Seguros

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16
Nov10

Os dez princípios básicos do investimento

adm

Numa altura em que os mercados accionistas têm oscilado bastante, relembrando aos investidores que o seu comportamento não é totalmente previsível, compilamos os dez factos históricos básicos dos investimentos, para poder obter o maior rendimento do seu dinheiro correndo o menor risco possível.

 

1. No longo prazo, as acções têm obtido valorizações superiores aos outros investimentos

Desde 1992, o índice português, o PSI20, apresenta uma rendibilidade média anual de 6,29 por cento, enquanto os índices alemão e francês apresentam rendibilidades médias de 5,45 e 6,42 por cento, desde 1959 e 1987, respectivamente. As obrigações emitidas pelo Estado português a dez anos apresentam uma rendibilidade média de 4,488 por cento, portanto, inferior à rendibilidade do PSI20.

2. No curto prazo, o investimento em acções pode ser bastante perigoso para a sua carteira

Embora a tendência a longo prazo seja para a subida do valor das acções, já houve autênticos dias negros no mercado em que as acções perderam grande parte do seu valor. No mercado nacional, os dias 1 de Outubro de 1998 e 6 de Outubro de 2008 foram os piores para os investidores, tendo o índice PSI20 registado uma variação negativa de 9,14 e 9,86 por cento, respectivamente.

3. Os investimentos arriscados têm rendibilidade superior aos seguros, excepto em crises financeiras

Os investidores pretendem uma rendibilidade superior para compensar correr riscos superiores. Essa é uma das razões pelas quais as acções, que são mais arriscadas do que as obrigações, têm tendência a alterar mais o seu valor. Isto também explica porque as obrigações de longo prazo pagam mais que as de curto prazo. Quanto mais tempo um investidor tiver que aguardar para receber o pagamento do seu investimento, maior é a possibilidade de ocorrer algo que desvalorize o valor que irá receber.

4. O lucro é o factor que mais influencia o preço das acções

No curto prazo, os preços das acções variam baseados numa enorme variedade de factores, como as taxas de juros e a confiança económica dos consumidores. No entanto, no longo prazo, o importante é o lucro da empresa.

5. Um ano mau no mercado obrigacionista é menos penalizador que no mercado accionista

O pior ano no mercado obrigacionista à escala mundial nos últimos 20 anos foi o ano de 1994, com uma queda de 7,87 por cento. Queda essa que foi rapidamente recuperada, dado que o mercado no ano seguinte subiu 14,4 por cento. Em comparação, a pior queda do mercado português ocorreu em 2008, tendo o índice perdido 51,29 por cento do seu valor, não tendo ainda conseguido alcançar os valores verificados em 2007.

6. O aumento das taxas de juro é mau para as obrigações

Quando os juros sobem, o preço das obrigações tem tendência a diminuir. Com o aumento da taxa de juro, existe uma forte possibilidade de as próximas obrigações serem emitidas com uma taxa associada mais elevada, o que faz com que as obrigações actualmente no mercado percam alguma da atractividade. Inversamente, quando as taxas de juro descem, os preços das obrigações sobem. Estas variações são superiores nas obrigações com prazos mais elevados.

7. A inflação pode ser a maior ameaça aos seus investimentos no longo prazo

Enquanto uma crise no mercado accionista pode implicar grandes perdas nos seus investimentos, até hoje os mercados recuperaram sempre das grandes desvalorizações e conseguiram mesmo atingir novos máximos. No entanto, a inflação, que em Portugal registou uma média de 3,47 por cento de 1992 a 2009, retira sempre poder de compra ao dinheiro de que dispõe, sendo raros os anos de deflação. Este é um dos motivos pelos quais é importante investir o seu dinheiro para obter o maior rendimento no longo prazo.

8. As obrigações soberanas de países desenvolvidos são o investimento mais seguro que existe

Embora esta “regra” esteja em risco com os últimos desenvolvimentos económicos a nível mundial, é comum afirmar-se que os estados irão sempre cumprir com as suas obrigações, a nível de dívida emitida, pelo que este investimento é dos mais seguros que se consegue encontrar no mercado. Como consequência disso, a taxa de juros da dívida emitida pelos países era considerada uma taxa livre de risco, tendo os outros activos mais arriscados que oferecer uma rendibilidade superior.

9. Uma carteira diversificada é menos arriscada

Diversificar os investimentos que efectuar, ou seja, colocar o dinheiro que tem disponível em diferentes tipos de activos, diminui o risco a que está exposto. Mesmo que um dos activos se desvalorize, essa desvalorização pode ser compensada pela valorização de um outro activo que possua. A mesma lógica pode impedir o investidor de obter ganhos superiores aos do mercado, no entanto permitirá acompanhar os resultados que o mercado obtiver.

10. Os fundos que replicam o comportamento do índice são mais rentáveis

Num fundo que replica o comportamento do índice, o gestor define a carteira de acções de modo a reflectir o índice do mercado, como, por exemplo, o PSI20, ao invés de escolher quais as acções que o fundo deve comprar. Embora possa parecer estranho, os fundos que reflectem a evolução do índice têm normalmente rendibilidades superiores aos outros fundos, por não conseguirem rendibilidades superiores às do mercado, de modo a cobrir os gastos com a equipa de gestão.

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