31
Out12
Descubra que tipo de investidor é
adm
Ter consciência do perfil de investidor é um ponto chave no sucesso de qualquer estratégia de poupança. Questões como o objectivo do investimento ou o prazo são determinantes.
A primeira ideia que convém desmistificar é de que o perfil do investidor é um retrato psicológico sobre a forma como gere as suas finanças. Ser conservador ou agressivo na forma como se investe tem pouco a ver com o personalidade. É até possível vestir os dois fatos ao mesmo tempo. Tudo depende dos objectivos com que se poupa.
O horizonte do investimento é uma das peças chave na definição da forma como se vai investir. Se não tem outras poupanças ou o dinheiro que está a pôr de parte se destina a dar a entrada para a compra de uma casa ou de um carro dentro de três anos, a abordagem terá de ser necessariamente conservadora. O que significa investir preferencialmente emdepósitos a prazo ou obrigações de baixo risco com essa maturidade. A receita é a mesma se o objectivo for criar um fundo de emergência, devendo privilegiar-se produtos com prazos até um ano.
Já se tiver um pé-de-meia e o dinheiro for para levantar dentro de 10 ou mais anos, e nunca antes, faz pouco sentido adoptar uma lógica conservadora. Com este limite temporal pode-se ser mais afoito, investindo em activos de maior risco, mas também com maior retorno esperado. Como o investimento é a longo prazo, terá tempo para recuperar de eventuais perdas que venham a ocorrer pelo caminho. Ou seja, estará mais protegido da volatilidade. À partida, na altura do resgate, o retorno médio anual será positivo e superior ao de um activo de menor risco.
Na última década as Obrigações do Tesouro americano proporcionaram um retorno superior às acções americanas . Ainda assim, no longo prazo, o mercado accionista continua a levar a melhor, registando uma rendibilidade média anual entre os 6% e 7%, incluindo dividendos. Razão porque, se está a por dinheiro de lado para quando o seu filho atingir a maioridade, daqui a 15 anos, ou está a poupar para se reformar daqui a 20 anos, deve adoptar uma estratégia mais agressiva, incluindo obrigações de empresas ou acções na carteira.
Nível de conhecimentos
O à vontade com o funcionamento dos produtos financeiros, ou a falta dele, devem também ser considerados na definição do perfil do investidor. Alguém que não tem conhecimentos sobre o modo de funcionamento dos activos de maior risco, como as obrigações de empresas, acções ou matérias-primas deve abster-se de neles investir. Ou então deve informar-se muito bem sobre a forma como funcionam, antes de o fazer. Caso tenha alguns conhecimentos, mas não o tempo necessário para acompanhar de perto a evolução dos títulos no mercado, deve optar por fundos de investimento, onde a gestão é feita por profissionais.
Tolerância ao risco
O nível de tolerância ao risco também é importante na definição de uma estratégia de investimento. Se não aceita uma perda de 15% ao fim de um ano, mesmo sabendo que só vai precisar do dinheiro daqui a 10, não convém optar por activos de maior risco. Resgatar o dinheiro às primeiras perdas é o que o fará perder dinheiro. Ser capaz de manter-se fiel à estratégia traçada é um factor importante quando se pretende adoptar uma atitude mais agressiva.
Onde investir
A cada perfil a sua estratégia
Conservador
Se está a investir com um horizonte até três anos e vai precisar de levantar todo o dinheiro nessa altura deve adoptar uma estratégia conservadora. Prefira o investimento em obrigações de Estados ou empresas, de baixo risco e com a maturidade adequada aos seus objectivos. Depósitos a prazo, certificados de aforro ou fundos de tesouraria também são opções. Em síntese, aplicações de baixo risco e fáceis de resgatar.
Moderado
Se está a investir a longo prazo (entre 5 e 10 anos), mas não pretende expor as poupanças
a um risco de perda de capital elevado, deve optar por uma carteira diversificada. Pode alocar entre 20% e 40% a acções, 30% a 50% a obrigações e o resto a depósitos ou outras aplicações de baixo risco.
Agressivo
Está a investir a longo prazo e quer maximizar os retornos que pode obter, mesmo correndo o risco de ter menos-valias avultadas pelo caminho? Então as acções são a resposta. É nelas que deve investir mais de metade da carteira, diversificando a exposição a várias áreas geográficas. Reserve o restante para obrigações e depósitos.
O horizonte do investimento é uma das peças chave na definição da forma como se vai investir. Se não tem outras poupanças ou o dinheiro que está a pôr de parte se destina a dar a entrada para a compra de uma casa ou de um carro dentro de três anos, a abordagem terá de ser necessariamente conservadora. O que significa investir preferencialmente emdepósitos a prazo ou obrigações de baixo risco com essa maturidade. A receita é a mesma se o objectivo for criar um fundo de emergência, devendo privilegiar-se produtos com prazos até um ano.
Já se tiver um pé-de-meia e o dinheiro for para levantar dentro de 10 ou mais anos, e nunca antes, faz pouco sentido adoptar uma lógica conservadora. Com este limite temporal pode-se ser mais afoito, investindo em activos de maior risco, mas também com maior retorno esperado. Como o investimento é a longo prazo, terá tempo para recuperar de eventuais perdas que venham a ocorrer pelo caminho. Ou seja, estará mais protegido da volatilidade. À partida, na altura do resgate, o retorno médio anual será positivo e superior ao de um activo de menor risco.
Na última década as Obrigações do Tesouro americano proporcionaram um retorno superior às acções americanas . Ainda assim, no longo prazo, o mercado accionista continua a levar a melhor, registando uma rendibilidade média anual entre os 6% e 7%, incluindo dividendos. Razão porque, se está a por dinheiro de lado para quando o seu filho atingir a maioridade, daqui a 15 anos, ou está a poupar para se reformar daqui a 20 anos, deve adoptar uma estratégia mais agressiva, incluindo obrigações de empresas ou acções na carteira.
Nível de conhecimentos
O à vontade com o funcionamento dos produtos financeiros, ou a falta dele, devem também ser considerados na definição do perfil do investidor. Alguém que não tem conhecimentos sobre o modo de funcionamento dos activos de maior risco, como as obrigações de empresas, acções ou matérias-primas deve abster-se de neles investir. Ou então deve informar-se muito bem sobre a forma como funcionam, antes de o fazer. Caso tenha alguns conhecimentos, mas não o tempo necessário para acompanhar de perto a evolução dos títulos no mercado, deve optar por fundos de investimento, onde a gestão é feita por profissionais.
Tolerância ao risco
O nível de tolerância ao risco também é importante na definição de uma estratégia de investimento. Se não aceita uma perda de 15% ao fim de um ano, mesmo sabendo que só vai precisar do dinheiro daqui a 10, não convém optar por activos de maior risco. Resgatar o dinheiro às primeiras perdas é o que o fará perder dinheiro. Ser capaz de manter-se fiel à estratégia traçada é um factor importante quando se pretende adoptar uma atitude mais agressiva.
Onde investir
A cada perfil a sua estratégia
Conservador
Se está a investir com um horizonte até três anos e vai precisar de levantar todo o dinheiro nessa altura deve adoptar uma estratégia conservadora. Prefira o investimento em obrigações de Estados ou empresas, de baixo risco e com a maturidade adequada aos seus objectivos. Depósitos a prazo, certificados de aforro ou fundos de tesouraria também são opções. Em síntese, aplicações de baixo risco e fáceis de resgatar.
Moderado
Se está a investir a longo prazo (entre 5 e 10 anos), mas não pretende expor as poupanças
a um risco de perda de capital elevado, deve optar por uma carteira diversificada. Pode alocar entre 20% e 40% a acções, 30% a 50% a obrigações e o resto a depósitos ou outras aplicações de baixo risco.
Agressivo
Está a investir a longo prazo e quer maximizar os retornos que pode obter, mesmo correndo o risco de ter menos-valias avultadas pelo caminho? Então as acções são a resposta. É nelas que deve investir mais de metade da carteira, diversificando a exposição a várias áreas geográficas. Reserve o restante para obrigações e depósitos.
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