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Poupanças e Investimentos Seguros

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17
Nov10

Como ganhar com a subida dos juros de Portugal

adm

Invista em dívida pública e deixe de se preocupar com a subida das ‘yield’ das Obrigações do Tesouro.

Desde o início do ano que o preço da dívida de Portugal a 10 anos quase duplicou de valor, passando de 4%, em Janeiro, para os actuais 7%. Para os bolsos dos portugueses, a subida dos juros da dívida nacional nos mercados internacionais pagar-se-á com medidas de austeridade severas no orçamento de muitas famílias. Mas para o portefólio dos pequenos investidores, a escalada da ‘yield' das Obrigações do Tesouro da República pode vir a traduzir-se em ganhos atractivos e sem risco por via de uma aposta no mais recente produto de dívida pública destinado às famílias: os Certificados do Tesouro.

As vantagens deste produto começam pela garantia do capital e terminam na capacidade de acompanharem de perto a evolução da ‘yield' dos títulos de dívida, como consequência de todos os meses haver uma nova emissão de Certificados do Tesouro. Na prática, estas características permitem que, caso os mercados continuem a exigir um preço cada vez mais elevado para comprarem dívida nacional, as famílias têm a certeza de duas coisas: o investimento passado realizado em Certificados do Tesouro não vai gerar qualquer dano à sua carteira; e, caso realizem novas subscrições, vão ver os seus ganhos aumentar. Mas também é verdade que a remuneração dos Certificados do Tesouro não é linear à evolução da ‘yield' das obrigações soberanas de Portugal porque a sua rendibilidade é determinada tendo apenas como "referência" as taxas de juro das emissões a 5 e 10 anos. É o preço a pagar pela garantia do capital investido e pela ausência de volatilidade do investimento, um "privilégio" que os fundos de investimento que compram no mercado títulos de dívida do Tesouro não têm. "Na subscrição de fundos de investimento de obrigações, os investidores podem beneficiar da eventual subida do preço das obrigações, além de receberem a taxa integral do cupão, não sendo necessário esperar cinco anos, como nos Certificados do Tesouro, estando contudo expostos ao risco de variação de preços no mercado", explica Gonçalo Gomes, da direcção de marketing do ActivoBank. O responsável adianta ainda que "os fundos de investimento permitem ainda diversificar o risco soberano, que está concentrado no Estado português, nos Certificados do Tesouro".

Classes de fundos que mais sofrem com a crise da dívida

Se até ao início do ano as obrigações eram encaradas pelos investidores como activos conservadores, tudo mudou com a crise da dívida soberana europeia.

Os investidores estão bem cientes de que investir hoje em obrigações é um negócio arriscado, especialmente em títulos de dívida de longo prazo, porque qualquer aumento das taxas de juro irá provocar fortes danos nas obrigações de longo prazo. "Admito que alguns gestores [de fundos de obrigações e de tesouraria] já tenham saído da divida pública dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha) e estarão, portanto, a salvo, embora possa haver algum contágio no sentido de uma alta geral das taxas de juro", revela José Santos Teixeira, presidente da Optimize.

Para o especialista, os planos poupança-reforma menos agressivos (PPR com menor exposição a acções e, por isso, com maior exposição a obrigações e outros activos de menor risco) dificilmente evitarão sair da berlinda e evitar o prolongamento das perdas no segmento obrigacionista, que têm vindo a contabilizar desde o início do ano.

Além dos PPR mais conservadores, Gonçalo Gomes não deixa de frisar o risco de alguns instrumentos financeiros mais expostos a dívida de um único país poderem ser negativamente afectados com o avolumar da crise soberana europeia: "É o caso do PPR do Estado (Fundo de Certificados de Reforma, gerido pelo IGFCSS) que, apesar de ter reduzido a exposição a dívida pública portuguesa para 35,7% da carteira, foi negativamente impactado pela sua desvalorização de 7,82% nos últimos 12 meses, o que gerou uma rendibilidade total de 1,17% nos 12 meses terminados em Outubro de 2010, um mínimo histórico."

fonte:economico

 

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