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Poupanças e Investimentos Seguros

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21
Jan13

10 ações para navegar na crise

adm
As ações que a Proteste Investe elegeu no ano passado renderam mais de 10%. Repetimos a receita para seleccionar dez títulos para ganhar dinheiro num cenário de abrandamento económico

(Este artigo foi redigido ao abrigo do novo acordo ortográfico)

 

A pesar do abrandamento económico mundial, quem investiu globalmente no mercado acionista não deve ter ficado mal em 2012: desde o início do ano até à primeira semana de dezembro, as ações renderam, em média, 11,2%, usando o índice MSCI World como bitola. Pior ficaram os que apenas investiram na bolsa portuguesa, porque o "nosso" índice PSI 20 perdeu 2,2 por cento. Todavia, quem seguiu as nossas recomendações, que publicámos aqui há 1 ano, ficou melhor: em média, os 12 títulos eleitos para investir em 2012 ganharam 10,6 por cento até ao dia 5 de dezembro. Este número exclui os custos de bolsa, mas pressupõe o investimento em euros e o reinvestimento dos dividendos recebidos. Para 2013 repetimos agora a receita, mas reduzimos a lista a uma dezena de ações. Conheça-as nas próximas páginas.


Déjà vu económico
Tal como aconteceu em 2012, o início de 2013 será marcado por um clima de abrandamento económico a nível mundial, com especial incidência na zona euro, que já está em recessão.


Os graves problemas orçamentais de diversos países europeus, mas também dos Estados Unidos da América (EUA), são uma ameaça ao crescimento económico e, consequentemente, aos resultados das empresas. Ainda assim, a economia mundial deverá crescer 3,6% ao longo do ano de 2013, segundo os cálculos do Fundo Monetário Internacional, mais do que os 3,3% estimados para 2012. Além disso, as taxas de juro de referência permanecem em valores mínimos na zona euro (0,75%), no Reino Unido (0,5%) e nos EUA (0,25%), o que historicamente favorece o investimento em ações.


Apesar do cenário não ser risonho e ainda existir muita incerteza a nível global, o que não é bem recebido pelos mercados, é possível ganhar na bolsa se seguir algumas regras básicas.


Diversifique e invista a longo prazo 
A evolução dos mercados é sempre uma incógnita no curto prazo. É provável que subsista alguma volatilidade nas bolsas em 2013 mas deverá ser inferior à de anos anteriores, nomeadamente à registada em 2008 e em 2010. Além disso, se o abrandamento económico não for intenso e duradouro, o que, nesta altura, é o cenário mais provável, poderemos continuar a assistir a alguma recuperação das bolsas.


Para diminuir o risco de investir em ações, que, como se sabe, é elevado, deverá cumprir alguns princípios. Os dois mais importantes são a diversificação e investir para um horizonte temporal de longo prazo, nunca inferior a cinco anos.


O ideal é constituir uma carteira com, pelo menos, uma dezena de títulos diferentes, já que nem todos os países e setores são afetados da mesma forma pela conjuntura económica.


Essa diversificação deve ser construída numa perspetiva de longo prazo. Só assim conseguirá reduzir o risco das flutuações bolsistas de curto prazo. Deve investir ape- nas o dinheiro que tem a certeza que não necessitará em breve e não deve ceder à tentação de comprar e vender muitas vezes porque arrisca-se a perder os melhores dias de bolsa, o que pode fazer toda a diferença na rentabilidade da sua carteira.


Mais regras de ouro
Além de diversificar e investir a longo prazo, nunca se deve endividar para comprar ações. Se o fizer, o risco do investimento multiplica-se e incorre num custo suplementar relativo ao pagamento de juros, o que afeta diretamente o retorno obtido pela sua carteira.


Constituir uma carteira de títulos exige disponibilidade de dinheiro e de tempo. Para obter uma boa diversificação deve dispor no mínimo de dez mil euros. Além disso, deve ter tempo para acompanhar a evolução dos mercados e as notícias mais importantes relacionadas com as empresas nas quais investe para ir fazendo ajustes na sua seleção de ativos.


Deve ainda aproveitar as flutuações bolsistas, embora mantendo uma estratégia estável. As oscilações de bolsa devem ser utilizadas para maximizar o investimento. Se a bolsa cair mas mantiver boas perspetivas, aproveite as quedas para comprar. Quando as cotações subirem demasiado e de forma injustificada, é altura de vender algumas ações.


Favoreça os EUA e o Reino Unido 
As bolsas britânicas e norte-americanas são as que estão mais baratas e, por isso, apresentam maior potencial de valorização. Lisboa, apesar de ter perdido valor consecutivamente nos últimos três anos, está corretamente avaliada.


Os nossos analistas, que acompanham 202 ações a nível global, selecionaram 10 ações que merecem recomendações de compra para quem quiser constituir agora uma carteira de títulos diversificada. Todas essas ações estão baratas e não têm um nível de risco superior a três numa escala até cinco.


Os mercados londrino e norte-americano são os mais representados. Ao nível dos setores, destacam-se os mais defensivos, que são menos sensíveis à evolução da economia: telecomunicações (Vodafone), farmácia (GlaxoSmithKline), distribuição (Sainsbury) e serviços públicos (EDP, GDF Suez e National Grid). Estes setores primam por distribuírem dividendos mais elevados e por terem uma boa capacidade para gerar liquidez e enfrentar o abrandamento económico.


Contudo, os setores mais voláteis e com maior potencial de valorização também estão representados: finanças (Zurich Insurance), tecnologia (Intel) e petróleo (BP e Chevron).


Atenção aos custos
Para investir em ações terá de ter uma conta aberta num intermediário financeiro autorizado a negociar na bolsa. Terá de suportar diversos encargos (comissões de transação, guarda de títulos, etc.) que variam bastante consoante o intermediário.
Para saber qual o preçário mais interessante para o seu caso, utilize o simulador do nosso portal (deco.proteste.pt/investe/custos-bolsa). Se é associado da Deco ou subscritor da Proteste Investe , é provável que consiga poupar ativando o protocolo que preparámos com o Banco Carregosa para negociar na bolsa: o Deco /GoBulling.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

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