Poupança: evite as contas para crianças
Com o dia Mundial da Criança à porta (celebra-se a 1 de junho), a Proteste Investe da Deco analisou a oferta dos bancos para as poupanças dos mais pequenos. E o conselho é: evite-as.
As propostas vão desde contas à ordem ou a prazo até seguros de capitalização ou planos mutualistas. Contudo, «nenhuma das contas para crianças proporciona, no primeiro ano, um rendimento superior aos depósitos tradicionais a 12 meses, que apresentam taxas líquidas até 2,9%», explica a Proteste Investe.
As contas «Super Poupança Bué» (do Montepio) e «Eu Poupo» (do Banco Popular) são as mais generosas, com uma taxa anual líquida de 2,2% para 2 e 3 anos, respetivamente. «A partir daí é sempre a descer até aos 0,4% líquidos da conta da Caixa Geral de Depósitos», alerta António Ribeiro, especialista daquela publicação.
«É verdade que os brindes aliciam, como o porco mealheiro do Banco Espírito Santo ou o vale de pontos do Banco Popular para trocar por jogos e consolas, mas se pretende uma poupança de longo prazo e com retorno elevado, deve ponderar outras opções», aconselha.
As poupanças juvenis não têm de ser canalizadas para produtos que se dizem destinados aos mais pequenos. Como visam pagar os estudos universitários ou a compra do primeiro carro, por exemplo, o investimento deve ser feito em função da idade da criança ou do prazo em que tenciona resgatar o dinheiro.
Segundo a publicação financeira, «as contas para crianças só interessam a curto prazo».
E aqui ficam as dicas:
Se faltam mais de cinco anos até ao resgate, combine estratégias e reparta as poupanças do seu filho por várias aplicações.
Aposte em fundos mistos, que investem em ações e em obrigações, numa carteira de fundos ou em ações.
Se faz questão de ter garantia de capital, as Obrigações do Tesouro, com um rendimento líquido anual até 4,1%, e os Certificados de Aforro, de 2,3%, são a escolha certa para quem quer capitalizar a médio ou a longo prazo.
fonte:http://www.tvi24.iol.pt/5