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Poupanças e Investimentos Seguros

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06
Jun13

7 Dicas para manter seguros os seus investimentos

adm

Não entre em pânico. Informe-se.

O recente resgate aos bancos cipriotas, que pela primeira vez desde o início da crise financeira, envolveu a imputação de perdas a depositantes, gerou uma onda de polémica um pouco por toda a Europa. A abertura deste precedente, e a vontade já demonstrada pelas instituições políticas europeias de estender o modelo para resgates futuros no euro, gerou receios entre os aforradores. Mais do que a rentabilidade dos investimentos, a preocupação dos investidores centra-se agora na segurança das suas poupanças e nos mecanismos existentes para salvaguardar o seu património. O Diário Económico deixa-lhe aqui um breve resumo destes mecanismos, mas também algusn alertas para práticas de mercado, nem sempre favoráveis aos interesses dos aforradores. 

1. Um depósito, vários titulares

Tudo indica que a União Europeia inclua os depositantes com mais de 100.000 euros no seu plano concertado de resgate aos bancos. A lei não deverá entrar em vigor antes de 2015, mas os depositantes mais receosos desta medida podem, desde já, tomar precauções para manter seguros os seus depósitos. O Fundo de Garantia de Depósitos assegura as aplicações até 100.000 euros por instituição e por depositante. Significa isto que um depósito a prazo de 200.000 euros estará protegido caso tenha dois titulares. Já um de 300.000 euros estará protegido com três titulares. Poderá também optar por dividir as suas poupanças por vários bancos, já que estarão protegidos 100.000 euros por banco, ou equacionar um misto destas duas possibilidades.

2. Seja cliente de vários bancos

Sempre que estabelece relações comerciais com um banco, nomeadamente quando se torna seu credor - através de constituição de depósitos a prazo, da compra de obrigações do banco, do investimento em fundos geridos pela instituição - fica sujeito aos riscos inerentes à actividade bancária. Ou seja, risco de crédito, risco de liquidez, risco de mercado, risco operacional ou até mesmo ao risco reputacional da instituição. Uma forma de minorar a sua exposição aos riscos das instituições financeiras é "não colocar todos os ovos no mesmo cesto". O que neste contexto significa diversificar as suas relações bancárias.

3. Não invista no que não percebe

"Não invista no que não percebe" é uma dica transversal a todos os seus investimentos, mas especialmente importante quando se trata de produtos financeiros complexos. O mercado tem crescido exponencialmente nos últimos anos e os bancos utilizam muitas vezes técnicas de "informação selectiva" para os tentar vender. A fórmula de cálculo da rentabilidade destes produtos é, regra geral imperceptível, e a rendibilidade efectiva acaba quase sempre por ser inferior à de um depósito a prazo. Desde o início do ano que o regulador obriga à inclusão de um sinal de risco nas fichas destes produtos. Ainda assim, invista apenas se tiver a certeza que os percebe.

4. Bancos saudáveis, menor rentabilidade

Com a nova abordagem de inclusão dos depositantes no resgate a bancos, altera-se também o paradigma dos critérios de escolha do seu banco. Em vez de escolhar o banco, possivelmente, com base nas taxas de juro oferecidas, deverá passar a centrar a sua análise na solvabilidade das instituições, ou seja, quanto maior o seu rácio de solvabilidade, maior a sua capacidade para lidar com choques de mercado, logo menor o risco de falência. Para isso deve olhar para o rácio Core Tier I, cujo valor mínimo em Portugal é 10%.

5. O que é o Sistema de Indemnização aos Investidores?

O Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) destina-se a cobrir os riscos de falência dos bancos ou corretoras. Mas apenas relativamente à acção de intermediário ou agente de custódia destas instituições. Ou seja imagine que tem uma carteira de acções, cujas de ordens de compra ou venda são dadas através do seu banco, que detém também a custódia destes títulos. Em caso de falência do banco, o SII reembolsa o máximo de 25.000 euros por investidor. O SII oferece protecção sobre investimentos em acções, obrigações, fundos de investimento, papel comercial, Bilhetes do Tesouro, CFD, entre outros, mas exclui por exemplo seguros de capitalização e PPR sob a forma de seguros. Garante também o dinheiro entregue ao intermediário financeiro destinado expressamente a ser investido em instrumentos financeiros. É o caso, por exemplo, de uma conta numa corretora.

6. Atenção às obrigações de empresas

Muitas empresas, incluindo bancos, têm emitido nos últimos meses obrigações direccionadas para o retalho, as quais diligentemente os bancos têm colocado nos seus clientes. Deve ter em atenção que este investimento só lhe garante o capital caso o mantenha até à maturidade. Ou seja, se necessitar do dinheiro mais cedo está sujeito ao valor de cotação desses títulos no momento, podendo perder parte do investimento. Além disso deve ainda notar que as taxas de juro brutas soam atractivas mas, em muitos casos, são reduzidas substancialmente devido às elevadas comissões, como a comissão de custódia dos títulos, cobradas pelos bancos. Por isso mesmo deve olhar e comparar as ofertas através da taxa interna de retorno (TIR), que descontam o efeito "comissões". Estude sempre as fichas de informação dos produtos que subscreve, perceba os riscos dos investimentos, não se limitando a seguir as indicações do seu gestor de conta, as quais podem ser influenciadas por objectivos comerciais.

7. Bancos estrangeiros são mais seguros?

Não necessariamente. Um banco será mais ou menos seguro atendendo aos seus resultados operacionais, à sua gestão, aos seus rácios de solvabilidade, e não simplesmente por ser estrangeiro. O Fundo de Garantia de Depósitos no valor de 100.000 é extensível a todos os países do euro e a solvência dos bancos europeus far-se-á, a prazo, de igual forma em todos países da zona euro. Além disso a possibilidade de saída de algum país da moeda única parece já estar ultrapassada.

 

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

 

 

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