'PPR do Estado' recuam para 5,87% em maio
A rentabilidade dos últimos 12 meses do Fundo de Certificados de Reforma (FCR) recuou para os 5,87% em maio, segundo o folheto informativo mensal do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS).
Trata-se de uma descida face aos 7,22% divulgados na comunicação do mês passado.
A 11 de junho, a rentabilidade dos últimos 12 meses do FCR fixou-se nos 5,87%, com o valor da carteira do fundo dos certificados de reforma a rondar os 27,4 milhões de euros.
O desempenho menos positivo dos chamados 'PPR do Estado' em maio explica-se sobretudo pelo decréscimo das rentabilidades associadas aos ativos de dívida da OCDE (que baixou para 5,09%) e das ações (que reduziu para 25,63%).
As rentabilidades relativas à dívida pública portuguesa, com um peso atualmente de 26,5% na carteira, apresentou uma rentabilidade também positiva de 3,07%, mas ligeiramente inferior à conseguida no mês anterior, de 3,59%.
Os certificados de reforma do setor público, que entraram em vigor em março de 2008, são um mecanismo de fomento à poupança e que visa permitir aos subscritores ter uma pensão mais elevada na altura da reforma.
O instrumento, previsto na Lei de Bases da Segurança Social, é um regime de capitalização, de adesão individual e voluntária, cuja organização e gestão é da responsabilidade do Estado.
As contribuições de cada aderente são depositadas na sua conta, convertendo-se em certificados de reforma, e integram um fundo autónomo, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.
O trabalhador inscrito na Segurança Social pode optar por descontar 2% ou 4% da remuneração média ou 6% para os aderentes com 50 ou mais anos.
fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/