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12
Jul13

Obrigações do Banif não compensam risco associado ao banco

adm

A Associação de Investidores e Analistas Técnicos aconselha os investidores a informarem-se bem antes de irem ao aumento de capital do Banif e considera que a remuneração das obrigações não é proporcional ao risco do banco.

"Relativamente às obrigações, os investidores têm de ponderar se a taxa oferecida é ajustada ao risco da instituição", disse o presidente da ATM - Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado, Otávio Viana, para quem a taxa de juro oferecida nas obrigações (7,5% anual) "não acompanha, em termos comparativos a outros investimentos obrigacionistas em empresas cotadas e com um 'rating' melhor".

Otávio Viana considera "inequívoco que se está perante uma instituição de alto risco, considerando as características do Banif (pertence ao setor financeiro, teve de receber 1.100 milhões de euros de dinheiros públicos que deixou o Estado com cerca de 99% do banco e em que foram descobertas várias operações com elevados prejuízos).

Assim, adiantou, os "investidores podem perder capital investido", pelo que os aconselha a ponderar bem os riscos que estão dispostos a assumir quando decidem comprar dívida do banco.

Quanto à compra de ações do Banif, o presidente da ATM diz que depende do "perfil de risco" que o investidor está à procura.

O presidente da ATM disse que teve contactos com investidores que se sentem "atraídos" pelo preço das ações, um cêntimo, mas alerta para as consequências associadas ao baixo preço e ao elevado número de ações colocadas à venda, já que a elevada dispersão de ações tornará "mais difícil um movimento de preços no sentido ascendente".

Isto porque, explicou, com um elevado número de ações em negociação, uma alteração mesmo que aparentemente pequena no preço das ações implicaria uma variação significativa no valor de mercado do banco.

Por exemplo, se as ações do Banif estiverem a dois cêntimos em bolsa e subirem para 4 cêntimos, significa uma duplicação da capitalização bolsista do banco e, logo, do seu valor de mercado.

Quanto à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente da ATM disse que esta tem cumprido o seu papel de supervisionar a operação: "Está a acompanhar de muito perto e com razão. Não numa atitude paternalista, de recomendar se investidores devem investir ou não, mas de saber se têm a informação conivente para poderes decidir em consciência", disse.

Otávio Viana afirmou ainda que, no caso específico, dos títulos que são vendidos aos balcões do próprio banco é preciso assegurar que estão a ser cumpridos os deveres de informação, uma vez que "a sobrevivência do Banif depende do próprio aumento de capital".

Os investidores enfrentam ainda o risco de diluição das suas ações logo a partir do momento em que as compram, uma vez que o Banif não reembolsou o Estado em 150 milhões de euros como previsto até final de junho, dando a possibilidade ao Estado de converter as obrigações que detém em ações especiais. Isso iria provocar uma imediata diluição das ações.

Na passada segunda-feira, arrancou um aumento de capital do Banif no montante de 100 milhões de euros, com a venda ao público de ações a um cêntimo.

Este aumento de capital é acompanhado por uma emissão de obrigações (com maturidade de três anos e uma taxa de juro anual fixa de 7,5%), a qual está reservada aos detentores de ações.

O banco realizou a 26 de junho a primeira fase do seu aumento de capital social, em 100 milhões de euros, numa operação que foi subscrita pelos principais acionistas, o que permitiu adiar a restante injeção de capital que levará o Estado deixar de ter o controlo do banco. Esta segunda fase do aumento de capital termina a 19 de julho.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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