Saiba quanto vai custar cada acção dos CTT
As acções dos CTT - Correios de Portugal, que serão vendidas em bolsa no âmbito da privatização da empresa, terão um preço que oscilará entre os 4,10 euros e os 5,52 euros.
"O Governo aprovou, no âmbito do processo de privatização dos CTT - Correios de Portugal, S.A., que o preço unitário das acções a alienar através de oferta pública de venda (OPV) não pode ser inferior a 4,10 euros nem superior a 5,52 euros, e que o preço unitário das acções a alienar no âmbito da venda directa institucional não pode ser inferior ao preço unitário das acções a alienar no âmbito da OPV", lê-se na informação divulgada no Portal do Governo.
A Parpública fica, assim, autorizada a vender "até 105 milhões de acções, representativas de 70% do capital social dos CTT", sendo 21 milhões através de OPV e o restante através de venda directa institucional (84 milhões de acções).
Do total reservado à oferta pública de venda, um lote de 5,25 milhões de acções será para os trabalhadores dos Correios e 15,75 milhões de acções para o público em geral.
Caso todas as acções sejam vendidas ao preço médio do intervalo agora divulgado de 4,81 euros, o Estado encaixaria um total de 505,05 milhões de euros.
A 4 de Novembro, os CTT formalizaram a intenção da Parpública em avançar com a oferta pública inicial (IPO) em bolsa da empresa, no âmbito do processo de privatização.
Numa primeira fase, o Estado, através da Parpública, deverá ficar com 30% dos CTT após a IPO. A médio prazo, o Estado deverá sair da empresa.
O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, garantiu esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que o Governo já tem indicação de investidores interessados.
“Temos essa indicação. Os bancos que nos assessoram nesta transacção tiveram mais de 300 reuniões durante os últimos dias. Não quer dizer que haja 300 investidores, porque há investidores que foram visitados mais do que uma vez, mas para perceberem que haver mais do que uma visita a alguns investidores isto significa que nós quisemos ter duas, três vezes, a confirmação do interesse. Estamos muito seguros relativamente à informação que temos, à recomendação que foi feita pelos próprios assessores e à avaliação que fizemos de toda a informação disponível”, disse Sérgio Monteiro.
fonte:http://rr.sapo.pt/in