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Poupanças e Investimentos Seguros

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04
Ago15

Mais PPR subscritos este ano mas valor ainda abaixo de 2011

adm

Os portugueses investiram até junho 1.214 milhões de euros em Planos Poupança Reforma (PPR), o maior valor dos últimos cinco anos, mas o montante total sob gestão continua inferior ao registado em 2011, segundo dados da APS. Os dados da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), divulgados esta terça-feira, mostram que em junho de 2011 existia um total de 18.812 milhões de euros geridos de PPR existentes (provisões matemáticas) quando no mesmo mês deste ano existiam 13.695 milhões de euros, também abaixo dos 12.941 milhões de euros registados em junho do ano passado. Mas contabilizando apenas as novas subscrições de PPR efetuadas nos primeiros seis meses deste ano, o montante aplicado em produtos de poupança para a reforma, sob a forma de seguro, foi o maior de pelo menos os últimos cinco anos, embora com um crescimento muito inferior ao de anos anteriores.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/

24
Jul15

Certificados do Tesouro captam mais de 80% das aplicações

adm

Em Junho, os portugueses aplicaram 101 milhões de euros em Certificados de Aforro (CA) e do Tesouro Poupança Mais (CTPM), em termos líquidos, segundo dados divulgados ontem no boletim estatístico do Banco de Portugal. Este montante representa um decréscimo face aos 127 milhões de euros captados em Maio. Do total de subscrições líquidas registadas no último mês, 90 milhões de euros tiveram como destino os CTPM, enquanto os CA captaram apenas 11 milhões de euros. Os CTPM continuam assim a ser o produto de poupança do Estado privilegiado pelos portugueses. 

O montante que entrou em termos líquidos para os CTPM, desde que este produto viu a sua remuneração média baixar para cerca de metade em Fevereiro deste ano, ascende a 403 milhões de euros. Este montante equivale a 83% do total amealhado pelo Estado através dos seus produtos de poupança. No mesmo período, os CA registaram entradas líquidas de 84 milhões de euros.

A disparidade entre as remuneração oferecidas por ambos os produtos justifica o diferencial de captação de subscrições líquidas. Enquanto os CTPM remuneram a uma taxa de juro bruta de 1,25% no primeiro ano, que é crescente nos anos seguintes para atingir 2,25%, em termos médios, ao fim de cinco anos, os CA da série D subscritos em Julho oferecem uma remuneração bruta de apenas 0,986%.

A taxa oferecida pelos CA é acrescida de 0,5 pontos percentuais entre o segundo e o quinto ano, e um ponto percentual entre o sexto e o décimo ano. Ou seja, admitindo que a taxa Euribor a três meses que serve de referência para o cálculo da remuneração dos CA se mantém num horizonte temporal de cinco anos em torno dos valores actuais, ou mesmo um pouco superiores, os CTPM mantêm-se como uma aplicação mais atractiva também para esse período. Quando comparados aos depósitos, os CTPM também são mais atractivos. Os bancos ofereceram, em média, apenas 0,73% de remuneração bruta nas aplicações para prazos até um ano realizadas em Maio, de acordo também com dados do Banco de Portugal. Este valor é inferior aos 1,25% oferecidos pelos CTPM no primeiro ano de aplicação.

fonte:http://economico.sapo.pt/

24
Jun15

Seguros de capitalização. Cuidado com as comissões

adm

Conte com custos elevados. Os seguros de capitalização cobram comissões de subscrição, entrega, gestão e resgate antecipado, mas apresentam vantagens fiscais

Os seguros de capitalização estão a ganhar terreno junto dos consumidores, uma vez que os depósitos a prazo, que até aqui eram os produtos de poupança eleitos, têm vindo a apresentar remunerações cada vez mais baixas – a taxa média de um depósito de 5 mil euros a 12 meses ronda os 0,5% – e ao mesmo tempo beneficiam de vantagens fiscais.

Aliás, esta é uma das vantagens dos seguros de capitalização face aos tradicionais produtos de poupança. Apesar de os valores investidos não serem dedutíveis à colecta do IRS, como aconteceu no passado, como são considerados categoria E são tributados à taxa liberatória de 28%. No entanto, quando o montante das entregas pagas na primeira metade de vigência do contrato representar pelo menos 35% da totalidade daquelas, são excluídos da tributação 20% do rendimento se o resgate, vencimento ou adiantamento ocorrer após cinco e antes de oito anos de vigência do contrato ou 60% do rendimento se este ocorrer após oito anos de vigência do contrato. Feitas as contas, é tributado a 28% se resgatar até ao quarto ano, entre o quinto e o oitavo anos será taxado a 22,4%, mas a partir do oitavo ano a tributação fixa-se nos 11,2%. Desta forma, os seguros de capitalização são os mais indicados para o médio e o longo prazo.

Mas não deve ter em conta só a vantagem fiscal. Os seguros de capitalização contam com alguns riscos. “Enquanto nos produtos bancários, como os depósitos, a margem para a incerteza na informação e no rendimento quase não existe, nos produtos de capitalização das seguradoras a realidade é bem diferente”, refere a Associação de Defesa do Consumidor (Deco).

A entidade lembra ainda que estes produtos, apesar de se apelidarem seguros, não cobrem qualquer tipo de risco e podem ser vistos como uma alternativa aos planos poupança reforma (PPR) sob a forma de seguro. “Têm maior liquidez, já que podem ser resgatados em qualquer altura sem restrição, contudo têm custos elevados e quando comparados com outras alternativas o rendimento não é assim tão interessante”, diz ainda.

Outro inconveniente deste produto financeiro diz respeito à dificuldade em acompanhar o rendimento. “Ao contrário dos fundos de investimento, em que diariamente podemos consultar o valor da unidade de participação, nos seguros de capitalização o rendimento apenas é divulgado no ano seguinte”, alerta a entidade.

Além disso, conte com um rendimento variável, uma vez que em muitos seguros de capitalização existe uma percentagem de participação nos resultados. Geralmente varia ente 75% e 100% e por isso poderá ou não superar o rendimento mínimo garantido. “Ao contrário de outros produtos, em que o rendimento futuro é definido à partida e o aforrador sabe antecipadamente quanto vai ganhar – vantagem dos produtos de baixo risco, como os depósitos ou certificados de aforro e do Tesouro –, em alguns seguros de capitalização o rendimento mínimo garantido varia até dentro do mesmo ano, consoante a data de subscrição.”

Garantia de capital No momento da subscrição pode optar por seguros de capitalização com capital ou sem capital garantido. Nos primeiros, quando o contrato chega ao fim ou no momento em que quiser resgatar, recebe o dinheiro acrescido de um rendimento acumulado ao longo dos anos. Por vezes garantem ainda um juro mínimo. Já os últimos são também conhecidos por unit-linked, ou seja, estão divididos em unidades de participação semelhantes aos fundos de investimento.

E é um produto seguro? Ao contrário dos depósitos a prazo, que beneficiam do Fundo de Garantia dos Depósitos, que garante até 100 mil euros por titular do depósito, no caso dos seguros cabe às seguradoras gerir as suas provisões técnicas. “Mas isto poderá não ser suficiente para compensar os prejuízos”, diz. Já o Sistema de Indemnização aos Investidores garante a cobertura dos montantes devidos aos investidores, mas o limite máximo é de 25 mil euros, independentemente do número de contas de que o investidor seja titular e do número de titulares dessas contas. No entanto, nem os seguros de capitalização nem os unit-linked se encontram abrangidos por este sistema de indemnização. Isso significa que, em caso de falência ou fraude de uma seguradora, “o mecanismo protector do investidor é claramente inferior ao de outras aplicações financeiras”, revela a Deco, defendendo ainda a criação de um sistema compensatório externo, independentemente da segura e semelhante ao Fundo de Garantia de Depósitos ou ao Sistema de Indemnizações aos Investidores.

rendimento Os seguros aplicam-se essencialmente no mercado obrigacionista, mas também em activos líquidos e em imobiliário. Já a percentagem investida em acções é baixa e nunca superior a 5%. Estes produtos renderam, em média, 2,6% brutos nos últimos cinco anos e 2,2% em 2014, abaixo dos 2,8% de 2013.

As elevadas comissões são apontadas pela Deco como a maior desvantagem dos seguros de capitalização. “Regra geral são cobradas por cada montante entregue para a aplicação, pela gestão corrente e caso ocorra o resgate antecipado. Esta última afecta a liquidez destes produtos, já que desincentiva e penaliza bastante o resgate nos primeiros anos após a subscrição”, adianta.

De acordo com a ronda feita pela associação, o Plano Poupança Livre disponibilizado pela Lusitânia e o Liberty Poupança Mais (Liberty) são os produtos que apresentam a comissão mais elevada: 3,09%, sendo o custo médio de 0,8%. A verdade é que há duas formas de aplicar a comissão de subscrição: adicionalmente ao montante a aplicar ou a deduzir ao montante entregue. Neste segundo caso é mais frequente aplicar uma comissão de 2%. Quanto ao valor que é cobrado pela gestão, nos produtos analisados pela Deco atinge os 2%. Outro custo pesado para o investidor é o valor cobrado pelo resgate antecipado, e que ronda os 3%. Esta última comissão varia, no entanto, consoante o ano em que decorre a mobilização do capital e em geral vai decrescendo com o tempo.

 

fonte:http://www.ionline.pt/a

24
Jun15

Três produtos de dívida

adm
Em junho, a taxa dos Certificados de Aforro é penalizada pela Euribor negativa e os Certificados do Tesouro mantêm as taxas. Pelo contrário, as yields das Obrigações do Tesouro parecem estar a recuperar depois de um longo período de estagnação.

Certificados de Aforro abaixo de 1 % Em junho, a taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro (série D) foi fixada em 0,989 %, ficando um pouco abaixo do mês anterior. Esta taxa é calculada com base na média dos valores da Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores, acrescida de 1 %. Como atualmente a Euribor está em valores negativos, a taxa bruta da série D atingiu um valor abaixo de 1 %. Em termos líquidos, esta série rende 0,7 %. Para os Certificados de Aforro das restantes séries, a taxa para as capitalizações que ocorrerem em junho é de 2,99 % para a série C, de 3 % para a Série B e de 2 % para a Série A; ou seja, obtém 2,2 % líquidos com as séries C e B e 1,4 % líquidos se tiver a série A. As condições de remuneração que incluem o prémio de 1 % na série B e 2,75 % na série C, mantêm-se inalteradas até dezembro de 2016.


Certificados do Tesouro mantêm as taxas Em relação aos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), as taxas mantêm-se em junho entre 1,25 e 3,25 % brutas, permitindo um rendimento anual de 1,6 % líquido, no mínimo. Contudo, poderá render mais caso seja atribuído o bónus de 80 % da taxa de crescimento do PIB, no quarto e quinto ano, se esta for positiva. A maturidade dos CTPM é de cinco anos e, neste prazo, continuam a ser a aplicação de capital garantido e baixo risco mais rentável. No gráfico apresentamos uma simulação de rendimento para uma aplicação de 20 mil euros durante cinco anos. Com os CTPM conseguiria acumular 1620 euros; se optasse por aplicar na atual série D dos Certificados de Aforro acumularia 1024 euros; por último, se colocasse o mesmo montante na Obrigação do Tesouro com maturidade de 5 anos, obteria apenas 292 euros (yield de 0,3 % líquida).

 

Obrigações do Tesouro a subir


Recentemente o preço destes títulos diminuiu, o que proporcionou um aumento das yields. Mas, os títulos com maturidades curtas, inferiores a cinco anos, permanecem com yields negativas, como pode ver no quadro em baixo. Isto acontece porque, se adquirir agora esses títulos, a cotação está ainda acima do valor nominal e não consegue recuperar em juros líquidos essa diferença, pois na maturidade apenas recebe o valor nominal do título acrescido do juro. Por exemplo, na OT Outubro 2016 falta cerca de um ano e quatro meses para a maturidade; se a adquirir agora paga 105,205 por um título (cotação), mas irá receber apenas 100 (valor nominal) acrescido de um cupão à taxa de 3,024 %, mas referente a 16 meses. O que iria receber no final não compensa o pago à cotação atual. Existem Obrigações do Tesouro com maturidade até 30 anos, como se pode ver no quadro. É neste prazo que consegue o melhor rendimento que, atualmente, não vai além dos 2,6 % líquidos.

 

 

 
Simulador de dívida pública no portal da Proteste Investe
No portal da PROTESTE INVESTE encontra uma ferramenta que permite comparar o rendimento dos vários produtos de dívida pública, consoante o montante aplicado e o número de anos. Entre em POUPAR > Certificados de Aforro > Comparar produtos de dívida pública. Por exemplo, se aplicar 20 000 euros a 5 anos, obtém 1620 euros de rendimento com os Certificados do Tesouro Poupança Mais e apenas 292 euros com uma Obrigação do Tesouro. Calcule quanto pode ganhar com cada um dos produtos de dívida pública em deco.proteste.pt/investe/calculadora-divida-publica.
 
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
29
Mai15

Conheça as alternativas para pôr a render as poupanças dos miúdos

adm

Ainda antes do nascimento de uma criança, muitos pais e avós começam a avaliar a melhor forma de constituir um pé-de-meia para o "rebento". O Dia da Criança que se comemora no próximo dia 1 de Junho é uma boa desculpa para revisitar as principais aplicações financeiras disponíveis no mercado que permitem ajudar a fermentar as poupanças dos mais pequenos. Arrancando pelos produtos financeiros desenhados à medida dos mais novos e terminando nas aplicações para os mais graúdos existem muitas opções. A má notícia é que, para quem não esteja muito disposto a assumir risco, encher o mealheiro dos mais pequenos não é uma missão fácil. 

Susana Albuquerque, coordenadora de educação financeira da ASFAC, salienta que criar uma poupança para as crianças quando nascem é uma tradição que está a renascer. "Esse hábito parece ter sido retomado após a crise financeira, que levou os portugueses a poupar mais, de forma a garantirem a sua segurança financeira e dos seus filhos assim como a concretização dos objectivos futuros, por exemplo a sua educação", explica. A mesma responsável enumera entre o leque de produtos adequados a este tipo de perfil os depósitos, as contas e planos de poupança ou os Certificados. "Em meu entender, é fundamental que os pais invistam em produtos sem risco de perda de capital", defende Susana Albuquerque, lembrando que "por definição a sua aversão e tolerância à perda é maior nestes casos".

Contudo, rentabilizar poupanças através da aposta neste tipo de produtos é uma missão de difícil concretização sobretudo tendo em conta o nível historicamente reduzido das taxas de juro. A revista Proteste Investe, dando seguimento a uma análise que já há vários anos faz por ocasião do Dia da Criança, identificou um conjunto de 21 contas poupança desenhadas à medida dos miúdos, disponibilizadas em 13 dos 20 principais bancos a operar em Portugal. Em termos médios, estes produtos oferecem actualmente uma taxa de juro líquida de 0,6%, segundo cálculos do Diário Económico com base na informação dos sites dos bancos. A melhor taxa, é oferecida pelo Banco Popular no depósito a prazo "Eu Poupo", uma aplicação a três anos que rende 1,6% em termos líquidos. Segue-se a "Poupança Cristas", do Crédito Agrícola, que remunera com taxas de juro líquidas entre 0,8% e 0,9%, consoante se trate de uma poupança a cinco, sete ou 10 anos. Mesmo num cenário de juros historicamente baixos, é fácil encontrar depósitos disponíveis para a generalidade dos clientes bancários a oferecer juros mais atractivos (ver tabela abaixo). A grande vantagem das contas poupanças das crianças é o facto de permitirem aplicações e reforços de valores baixos, o que facilita a incorporação gradual das pequenas poupanças dos mais pequenos. Mas no caso do "Eu Poupo!", do Banco Popular nem isso é permitido.

Mesmo os depósitos a prazo tradicionais com remunerações mais atractivas acabam por não ser facilmente adaptáveis aos mais jovens, já que na sua maioria exigem montantes mínimos de aplicação muito elevados. Quem pretender apostar em produtos conservadores com valores de subscrição mais baixos encontra nos Certificados de Aforro e do Tesouro uma solução mais acessível. Os Certificados de Aforro estão disponíveis a partir de 100 euros, oferecendo actualmente uma remuneração bruta de 0,989% (0,712% líquidos). Uma taxa que entre o segundo e o quinto ano beneficia de um prémio de 0,5%, que sobe para 1% entre o sexto e o décimo ano de aplicação. Ou seja, é mais vantajosa numa perspectiva de longo prazo. Já os Certificados do Tesouro Poupança Mais, já são vantajosos no médio prazo. Oferecem uma taxa de juro média líquida de 1,62% ao fim de cinco anos e estão disponíveis para aplicações a partir de 1.000 euros.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

25
Abr15

Novas taxas dos certificados não convencem aforradores

adm

O investimento em produtos de poupança do Estado manteve-se, em Março, perto de mínimos de quase dois anos.

A subscrição de Certificados de Aforro e do Tesouro recuperou ligeiramente em Março face ao mês anterior mas permanece perto dos valores mais baixos dos últimos 20 meses. Depois de em Janeiro os portugueses terem subscrito quase dois mil milhões de euros em produtos de poupança do Estado, Fevereiro e Março trouxeram o menor nível de novas entradas desde Agosto de 2013.

Recorde-se que o Governo cortou a remuneração destes produtos em Fevereiro, com a taxa média dos Certificados do Tesouro a passar de 4,25% para 2,25%, ao final dos cinco anos, enquanto a taxa de juro dos Certificados de Aforro caiu de cerca de 3% na série C, para pouco mais de 1% na nova série D. Em Março, os portugueses subscreveram Certificados de Aforro no valor de 15 milhões de euros líquidos, acima dos nove milhões registados em Fevereiro, segundo os dados ontem publicados pelo Banco de Portugal.

Já as entradas líquidas em Certificados do Tesouro somaram 63 milhões de euros, depois de em Fevereiro terem ficado pelos 39 milhões de euros. Tudo somado, os portugueses investiram 78 milhões de euros, em termos líquidos, em certificados no último mês, um valor que só encontra paralelo em Fevereiro, quando os particulares investiram 48 milhões de euros. Em média, e retirando o efeito Janeiro, os portugueses subscreveram cerca de 400 milhões de euros por mês, em Certificados do Tesouro e de Aforro, desde o lançamento dos Certificados do Tesouro Poupança Mais, em Outubro de 2013. Financiamento via retalho quase duplica em 12 meses A contribuição do retalho para o financiamento do Estado quase duplicou no último ano.

As aplicações das famílias portuguesas em produtos de poupança do Estado aumentou de 8,7 mil milhões de euros em Fevereiro de 2014 para os actuais 15,1 mil milhões de euros. Uma evolução que tem permitido ao Estado diminuir as suas necessidades de financiamento nos mercados internacionais, muito embora o continue a fazer aproveitando as muito baixas taxas de juro que os investidores exigem hoje para comprar dívida portuguesa. Para este ano, o Governo estima um encaixe de 2,5 mil milhões de euros em certificados. Até Março, os portugueses já investiram um total de 2.068 milhões.

fonte:http://economico.sapo.pt/

14
Mar15

Fundos voltam a captar investimento apos sete meses de resgates

adm

Os fundos geridos por entidades nacionais conseguiram obter subscrições líquidas de 107,3 milhões de euros em Fevereiro.

Os fundos de investimento geridos por entidades portuguesas voltaram a conseguir captar dinheiro. Em Fevereiro, conseguiram que o valor das subscrições ultrapassasse o dos resgates em 107,3 milhões de euros, segundo dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) divulgados hoje.

Os valores de Fevereiro interrompem um ciclo de sete meses de resgates, iniciado após a resolução do BES. A contribuir para esta sequência negativa esteve a saída de investimento da ESAF. Nos últimos 12 meses os resgates da gestora superaram 1,5 mil milhões de euros. A gestora voltou a sofrer resgates no mês passado, com as saídas líquidas de investimento a situarem-se em 107,4 milhões de euros.

Apesar dos resgates na gestora de activos do Novo Banco, a grande maioria das gestoras de activos conseguiu captar subscrições. Isto numa altura em que os depósitos têm taxas cada vez mais baixas e depois do Governo ter decidido cortar a remuneração dos Certificados de Aforro e dos Certificados do Tesouro Poupança Mais.

O Santander Asset Management foi a entidade que conseguiu um maior aumento das subscrições. Os fluxos líquidos para fundos desta entidade situaram-se em 90,1 milhões de euros no mês passado. Apesar disto, a Caixagest e o BPI Gestão de Activos mantêm os dois primeiros lugares na quota de mercado. Gerem 3,79 mil milhões e 1,96 mil milhões de euros, respectivamente.

O Santander Asset Management tem 1,83 mil milhões de euros sob gestão. No total, os fundos de investimento geridos por sociedades nacionais gerem 11,88 mil milhões de euros.

fonte:http://economico.sapo.pt/

09
Fev15

Corte nos certificados de aforro é 'deja vu'

adm

A dimensão do corte nas taxas de juro dos produtos de poupança do Estado surpreendeu o mercado, mas em simultâneo dá uma sensação de déjà vu. A série C dos Certificados de Aforro (CA) foi lançada em 2008 e alterada em 2009 e em 2012. No final de Janeiro de 2015 foi encerrada e deu lugar à série D. Os Certificados do Tesouro, criados em 2010, foram suspensos em Setembro de 2012 e substituídos pelos Certificados do Tesouro Poupança Mais, que conheceram agora o primeiro corte após o seu lançamento em Outubro de 2013. 

 

Esta cronologia não é «inocente», dizem os economistas contactados pelo SOL. As sucessivas mudanças na remuneração dos produtos reflectem não apenas as condições de mercado, mas também as necessidades de financiamento do Estado. E, neste momento, a prioridade governamental é reduzir os custos do financiamento - quer no acesso aos mercados quer junto dos pequenos aforradores. Por isso, fez as contas e decidiu reembolsar o FMI mais cedo e agora desistiu de «premiar os pequenos investidores», explicam os especialistas.

Os mais antigos instrumentos de poupança estatal, os CA, registaram uma fuga recorde nos últimos anos, após o lançamento da série C dos certificados. Entre 2008 e 2012, o Estado perdeu um terço dos investidores. O número de aforradores desceu de cerca de 718 mil para quase 476 mil. Em 2013 e 2014, o Governo inverteu a tendência, conseguindo atrair investidores e conquistar um valor de subscrições superior aos resgates.

No ano passado, o retalho garantiu mais 5.000 milhões de euros ao Estado, assegurando um terço das suas necessidades de financiamento. Para este ano, a estimativa apresentada no Orçamento já foi mais conservadora. O Governo prevê captar 'apenas' 2.500 milhões. No entanto, quase dois terços do montante foram amealhados em Janeiro, o melhor mês de sempre. A corrida dos investidores aos balcões dos CTT foi a resposta ao anúncio de descida das taxas a partir de 1 de Fevereiro. O montante investido em certificados superou até os 1.240 milhões de euros colocados em Bilhetes do Tesouro nos leilões de Janeiro.

«Se o Estado consegue financiar-se a 30 anos a pouco mais de 4% fará menos sentido financiar-se a um ano a 3,2%», afirma João Pereira Leite, director de Investimentos do Banco Carregosa.

«O recurso aos pequenos aforradores faz parte do mix de financiamento do Estado. Tem sido estratégico manter uma base alargada de subscritores e, para tal, o Estado tem criado produtos que são atractivos. Tendo isso em mente, o Estado também tem como objectivo minimizar os seus custos de financiamento. Não fazia muito sentido que o Estado continuasse a premiar os aforradores com taxas que se podem considerar 'fora de mercado'», refere Filipe Garcia, economista da consultora IMF. 

Também o economista João César das Neves considera que «o Estado, que nos tempos de crédito fácil tinha decidido acabar com os certificados, teve de voltar a usá-los intensamente, por falta de alternativas. Agora que voltou a tê-las, volta a desprezar o instrumento. O Estado emite, ou deixa de emitir, conforme mudam as condições financeiras. Por isso, diz que mata e depois ressuscita e agora volta a matar, para poder vir a mudar de ideias no futuro».

 

fonte:http://sol.pt/n

08
Fev15

Certificados de aforro: A nova era do ‘juro nulo’

adm

D de desinteressante e de desinvestimento. É desta forma que a DECO e os economistas consultados pelo SOL caracterizam a nova série D dos Certificados de Aforro (CA), marcada por um corte significativo nas taxas de juro. O Governo posicionou os produtos de poupança do Estado ao nível ou abaixo da oferta bancária e é patente a expectativa de que os resgates venham a superar as subscrições destes produtos.

 

Com as novas taxas, a concorrência com a banca, que marcou os últimos meses, praticamente desapareceu. As poupanças dos aforradores têm um juro pouco atractivo. Está inaugurada “uma nova era, marcada por juros nulos, mas também caracterizada por caminharmos à beira da deflação”, garante a associação de defesa dos consumidores. O desafio dos aforradores é agora encontrar mais algumas décimas de rendimento.

Novas taxas

O Governo congelou as subscrições da série C dos certificados e criou a série D, escudando-se nas “circunstâncias actualmente verificadas nos mercados”. O Executivo argumenta com a “queda acentuada” da Euribor e com a necessidade de encontrar “um equilíbrio entre os objectivos definidos para a gestão da dívida pública e o fomento da poupança das famílias”.

Na prática, os CA rendem agora três vezes menos. Para quem subscrever certificados em Fevereiro a taxa bruta é de 1,058%, o que em termos líquidos corresponde a 0,8% – já depois do ‘desconto’ do IRS. Ou seja, os CA ficam a render praticamente o mesmo que os depósitos ‘standard’ a 12 meses (0,7% líquidos).

Além disso, o rendimento é praticamente idêntico à previsão da inflação para este ano (0,7%, segundo o Banco de Portugal). Quem subscrever produtos com taxas brutas inferiores a 1% poderá estar a perder dinheiro. “É muito provável que quem procure activos realmente seguros venha a obter rendimento real negativo”, refere ao SOL João Pereira Leite, director de investimentos do Banco Carregosa. Filipe Garcia, economista da consultora IMF, recorda que “historicamente muitos períodos são de rendimento real negativo, nomeadamente em termos de taxas líquidas de impostos”.

Os especialistas alertam que as Euribor devem descer ainda mais em 2015, obrigando os bancos a ajustar em baixa a oferta de depósitos. E aconselham os aforradores a garantir a melhor taxa durante o período crítico de juros baixos. “Às taxas actuais não há especial vantagem em subscrever certificados de aforro. Há no mercado rendimentos superiores”, assegura a DECO.

Os produtos do Estado deixam de ser uma escolha incontornável: no cenário mais optimista terão uma taxa marginalmente superior aos depósitos a prazo. Os bancos de pequena dimensão por norma oferecem juros mais altos em produtos promocionais para novos clientes ou capitais.

Certificados do Tesouro

Com as novas regras, também os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) sofreram penalizações e deixaram de liderar as aplicações mais generosas a médio e longo prazo. A DECO assegura que há seguros de capitalização e planos mutualistas a render mais: “Os CTPM passaram a ter a remuneração de muitos produtos de curto prazo, o que não nos parece razoável, já que se trata de uma aplicação de médio/longo prazo”.

 

fonte:http://www.sol.pt/n

05
Fev15

Ainda compensa investir em Certificados de Aforro e do Tesouro?

adm

OIGCP anunciou no final de sexta-feira um corte significativo nas taxas dos instrumentos de dívida para o retalho.Compare as novas taxas com as alternativas a estes produtos.

Após ter captado, em 2014, cinco mil milhões de euros com os produtos de poupança direccionados para o retalho, o Estado decidiu cortar a remuneração oferecida por estes instrumentos. Os Certificados de Aforro (CA) terão uma nova séria que pagará cerca de três vezes menos que a anterior, situando-se, para quem subscreva este mês, em 1,058% ilíquidos. E a taxa média dos certificados do tesouro poupança mais, para quem os detenha no prazo de cinco anos, cai de 4,25% para 2,25% ilíquidos.

As nova condições destes produtos apenas se aplicarão a quem os subscreva a partir deste mês. Quem tenha feito aplicações anteriormente, mantém as condições oferecidas na altura, o que levou a uma corrida aos certificados na última quinzena do mês para aproveitar essas condições.

Certificados de Aforro passam a pagar menos que os depósitos

O corte anunciado pela agência que gere o crédito público afectou principalmente os Certificados de Aforro. Estes produtos, que para quem subscreveu em Janeiro pagavam uma taxa de 3,069%, passam a pagar um juro ilíquido de 1,058%. O Estado criou uma nova série, a série D, que paga um acréscimo de 1% à média dos valores da Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores. A série C, que esteve em vigor até ao final da semana passada, tinha a mesma forma de cálculo, com a diferença de que aos 80% da Euribor era acrescido um prémio de 2,75 pontos percentuais.

Com as alterações introduzidas os Certificados de Aforro passam a ser uma das soluções de poupança menos atractivas (ver tabela). A título de exemplo, a média das taxas dos depósitos oferecidas pelos bancos em Novembro, data dos últimos dados divulgados pelo Banco de Portugal, era de 1,33% em termos brutos. No entanto, existem alguns depósitos em bancos de menor dimensão e destinados a novos clientes que chegam a pagar uma taxa de juro bruta acima de 3%.

Já os fundos de investimento mais conservadores, como os de Tesouraria e de Mercado Monetário, têm rendibilidades médias de 0,89% e 0,69%, respectivamente, nos últimos 12 meses.

CTPM continuam a render mais que as obrigações do tesouro

Apesar de também terem visto a remuneração ser revista em baixa, os CTPM aparentam manter alguma atractividade. Estes produtos, que podem ser mantidos por um prazo máximo de cinco anos e têm taxas crescentes, apresentam agora uma taxa média de 2,25% brutos para quem os mantenha no período máximo. 

A nova remuneração está acima da média dos depósitos. Além disto, paga também mais que as Obrigações do Tesouro. Na maturidade a cinco anos, os investidores que comprarem estes títulos conseguem em mercado secundário uma taxa de 1,562%.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

 

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