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Poupanças e Investimentos Seguros

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10
Out12

PT emite 750 milhões em dívida a 5 anos e meio

adm

Taxa de juro foi de 6% e procura ultrapassou os 4 mil milhões

A Portugal Telecom emitiu esta quarta-feira 750 milhões de euros em obrigações a cinco anos e meio, avançam as agência internacionais.

De acordo com a Bloomberg e a Dow Jones, a PT tornou-se assim na terceira cotada portuguesa a regressar ao mercado da dívida de longo prazo desde que o Estado pediu o resgate internacional.

Seguindo o exemplo da EDP e da Brisa, a operadora tenta assim aproveitar as melhores condições do mercado de dívida, onde os juros têm registado algum alívio nas últimas semanas.

De acordo com as agências, a PT terá pago uma taxa de juro de 6%, com a procura a ultrapassar largamente a oferta e a ir além dos 4 mil milhões de euros.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/m

01
Out12

Proteja o seu património

adm
Investir num depósito de médio prazo afasta as suas poupanças do turbilhão dos mercados. O rendimento pode ser mais compensador do que num depósito de curto prazo. Descubra as aplicações mais generosas
Em situações normais, os depósitos a prazotêm uma função muito simples: conferir liquidez ao património. Servem de fundo de maneio, isto é, quando é preciso sacrificar as poupanças, são os primeiros a responder. Embora haja exceções, os depósitos a prazo podem ser resgatados a qualquer momento, normalmente com penalização nos juros se for antes do vencimento. Para evitar as penalizações, a tradição recomendava a contratação de depósitos de curto prazo, até 1 ano.

Contudo, não vivemos uma situação normal: a crise está instalada e, nos próximos tempos, não será derrubada. Porém, muitas famílias continuam a injetar dinheiro nos depósitos a prazo. O seu fundo de maneio, baseado em depósitos, é também o seu fundo de emergência. Há, no entanto, uma "diversificação": em vez de contratarem depósitos de curta duração, como mandava a tradição, aplicam o dinheiro em depósitos de prazo superior a 1 ano. Será que são uma boa opção?

Só alguns depósitos de médio prazo 
Os depósitos a prazo a dois ou três anos podem ser uma boa solução. A Proteste Investe estima que as taxas de juro continuarão a descer no próximo biénio, por isso fixar agora um rendimento para vigorar nesse prazo pode ser um bom negócio.

A decisão só depende de duas coisas: uma taxa de juro generosa que bata a inflação e uma liberdade para movimentar o dinheiro, caso seja preciso.

No quadro ao lado encontra 5 depósitos a 2 anos que permitem a mobilização antecipada com penalização nos juros e que rendem taxas anuais líquidas superiores a 2,6%, que é a taxa de inflação estimada para 2012 pelo Banco de Portugal. Se a inflação se mantiver, o valor aplicado nesses depósitos crescerá em poder de compra. A proposta com a taxa mais elevada é do banco letão PrivatBank: o E-Depósito a Prazo rende uma taxa anual efetiva líquida de 4,1%, sendo permitida a mobilização antecipada.

Esse depósito do PrivatBank é também o mais generoso a três anos. Nesse prazo encontra outros cinco depósitos que permitem a mobilização antecipada e que rendem mais do que a inflação estimada. Nesta altura, muitos dos depósitos a dois ou três anos conseguem render mais dos que as Obrigações do Tesouro (OT) com maturidades semelhantes, que, no entanto, não são produtos comparáveis, porque têm perfis de liquidez e de risco muito diferentes.

Longos menos generosos
É possível contratar depósitos a prazo de taxa fixa com duração até uma década: o Banif, por exemplo, paga uma taxa líquida até 3,5% por ano. A maioria das propostas dos bancos oferece juros anuais líquidos superiores a 2,6%, a inflação estimada para 2012. Isso quer dizer que, se a inflação se mantiver nesse nível durante a vigência do depósito, o poder de compra da poupança aumentará na maioria dos depósitos de longo prazo. Porém, a partir de 4 anos, os depósitos não são a solução certa: há melhores aplicações para o seu dinheiro.

Para quem apenas quer capital garantido, as OT são a escolha certa. É preciso garantir que não precisará do dinheiro até à maturidade dos títulos (só assim consegue fixar o rendimento anual) e que investe pelo menos 2500 euros. Só a partir desse montante é que é possível diluir os custos inerentes à negociação na bolsa, onde os títulos têm obrigatoriamente de ser adquiridos. Estes custos incluem as comissões de compra e de venda, de pagamento de juros e de guarda de títulos.

Para a maioria, melhor do que as OT é incluir a sua poupança numa carteira de longo prazo, seguindo, por exemplo, uma das nossas carteiras-modelo. Conheça as carteiras que desenhámos para um prazo de uma década na página 21. Para outros prazos, consulte o nosso portal financeiro em www.deco.proteste.pt/investe/carteiras-investimento.

Além dos depósitos a dois e a três anos, continuam a fazer sentido as aplicações até 1 ano. Nessa área, encontra as melhores proposta no nosso portal em www.deco.proteste.pt/ investe/depositos-a-prazo.

Poucas preocupações
Ainda que seja um evento remoto, a falência do banco no qual tem as suas poupanças é um risco a ter em conta. Para evitar repercussões prejudiciais nos aforradores e na economia, existem mecanismos que pretendem salvaguardar o sistema financeiro.

Para as instituições nacionais, é o Fundo de Garantia de Depósitos, que abrange todos os depósitos criados em Portugal ou noutro Estado comunitário, quem protege os depositantes.

Este organismo garante o reembolso até ao valor máximo de 100 mil euros por investidor no caso de indisponibilidade das poupanças. Há ainda um sistema paralelo e semelhante para algumas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo: o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo.

Se tiver um montante superior a 200 mil euros para aplicar em depósitos, tem 2 hipóteses para reduzir o risco sobre o seu património: reparte-o por 2 bancos ou então aumenta os titulares da conta e mantém todo o capital em apenas uma instituição.

Algumas das melhores propostas de taxas de juro de longo prazo são de certificados de depósito. É caso das soluções do Banif e do Banco Finantia. Estes certificados, que representam depósitos, têm a vantagem de poderem ser negociados no mercado e transmissíveis por endosso. Além disso, tal como os depósitos, estão ao abrigo do Fundo de Garantia de Depósitos. A principal desvantagem é que não podem ser mobilizados antecipadamente.

Taxas cada vez menos crescentes
Além dos depósitos de taxa fixa, cerca de metade dos bancos propõe depósitos de médio e de longo prazo que pagam juros crescente. Analisando o quadro da página ao lado, é fácil perceber porque não merecem o seu dinheiro: em geral, além de começarem por pagar taxas anuais efetivas líquidas (TAEL) muito reduzidas no primeiro ano (começam nos 0,6%), o rendimento anual na duração da aplicação tende a ser inferior ao das propostas de taxa fixa.

O Depósito Crescente Mais da Caixa Geral de Depósitos apresenta uma TAEL de 2,4% para os aforradores que o mantenham durante 3 anos. Porém, a melhor proposta de taxa fixa desse banco para o mesmo prazo, o Depósito Mais - 3 Anos, rende 2,6 por cento. Quando se compara o melhor depósito de taxa fixa com o melhor depósito de taxa crescente, é ainda mais evidente que as soluções crescentes não valem a pena.

Antes de contratar um depósito a prazo deve tentar negociar um aumento de taxa. Consulte o comparador de taxas de juro da PROTESTE INVESTE em www.deco.proteste.pt/investe/depositos-a-prazo.




Quatro regras a seguir de perto

Os depósitos de taxa crescente podem induzir o cliente em erro, pois a taxa mais interessante geralmente apenas é atribuída no último período de pagamento de juros e, por vezes, as taxas anteriores são muito pouco interessantes. Assim, antes de subscrever um depósito de taxa
crescente há algumas regras que deve ter em atenção.

Tem a certeza de que é um depósito?
Verifique se é mesmo um depósito porque há produtos de taxa crescente sob a forma de seguro de capitalização, de fundo especial de investimento e, até, de obrigação de caixa. Nesses casos, a liquidez é bastante diferente da de um depósito. Por exemplo, no caso das obrigações de caixa, se precisar de resgatar o capital antes do vencimento terá de vender o título na bolsa à cotação de mercado, correndo o risco de perder parte do que aplicou.

É possível mobilizar o capital em qualquer altura?
Certifique-se de que o depósito pode ser mobilizado a qualquer momento e quais os custos (perda dos juros). Alguns não permitem a mobilização antecipada e quando o fazem é através de um crédito.

Qual o rendimento no primeiro ano?
Por vezes a publicidade destaca a taxa do último período. Verifique quanto rende a aplicação no primeiro ano e compare com os melhores depósitos para 12 meses. Veja também qual a taxa anual efetiva líquida para o prazo total.

O rendimento é fixo ou variável?
Em alguns depósitos, ainda que a taxa seja crescente, a remuneração pode depender de uma taxa de referência, como a Euribor. Como atualmente está em níveis muito baixos, este não é um indexante interessante. Mesmo que venha a subir, pode continuar inferior às melhores taxas dos depósitos de taxa fixa.








fonte_:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=581553
16
Set12

Os melhores fundos para ter em carteira

adm

Apesar da incerteza que paira sobre a resolução da crise europeia, o Económico foi à procura das melhores oportunidades de investimento.

Depois das férias e do descanso, muitos investidores preparam-se para afinar as suas carteiras e delinear novas estratégias de investimento para os próximos meses. Uma tarefa que não se adivinha fácil tendo em conta as dúvidas que se levantam no panorama económico. A incerteza sobre a resolução da crise da dívida soberana e a expectativa sobre as medidas de estímulo económico que podem vir a ser tomadas pelos bancos centrais nos dois lados do Atlântico tornam mais difícil para os investidores prever quais são os activos que mais beneficiarão nos próximos meses. Para facilitar essa tarefa, o Diário Económico solicitou a ajuda dos especialistas em gestão de activos de três bancos online- Best, ActivoBank e BiG. Cada um destes bancos delineou uma carteira de fundos de investimento para os investidores terem em conta nesta rentrée, tendo em conta diferentes perfis de risco: conservador, equilibrado e agressivo.

Apesar das diferenças que, naturalmente, separam os três portfolios sugeridos, há pontos em comum que unem as três carteiras. Um deles passa pela diversificação dos investimentos em termos regionais para evitar que o investidor esteja demasiado exposto à Europa, nomeadamente, à crise da dívida soberana. "A crise da zona euro deverá continuar nos próximos meses a ser um tema central dos mercados financeiros. A incerteza em torno das medidas que podem ser aplicadas para resolver a crise, acompanhada das divergências entre líderes europeus sobre qual será a melhor forma de manter a integração e convergência europeia, devem manter os activos da zona euro (as acções e obrigações ‘não-core') como alternativas de maior risco", alerta Diogo Serras Lopes, director de investimentos do banco Best.

Mas a fuga dos activos europeus não é o único denominador comum entre as várias carteiras de fundos delineadas pelos especialistas. A aposta no mercado de obrigações ‘high yield', ou seja obrigações de alto risco, alto rendimento, é também transversal nas várias carteiras.

Rui Broega, director de gestão de activos do banco BiG, é um dos especialistas que se mostra mais optimista em relação às obrigações ‘high yield'. Estas obrigações caracterizam-se pelo facto de terem um nível de risco teoricamente elevado. Quer isto dizer que são títulos em que há um risco maior de incumprimento por parte do emitente. No entanto, o especialista do BiG refere que o mercado está a antecipar taxas de ‘default' bastante mais elevadas do que a realidade nos revela.

"Considerando que os ‘spreads' actuais sobre as ‘bunds' e ‘treasuries' estão em níveis historicamente elevados para períodos com conjunturas de mercados semelhantes; que as taxas de ‘default' estão próximas dos mínimos e sem esquecer ainda que algumas empresas apresentam balanços mais limpos e com rácios de liquidez bastante interessantes, o mercado corporativo ‘investment grade' e ‘high yield' continua com potencial para realizar um outperformance face a outros segmentos de activos". Na verdade tanto, o especialista do BiG como os gestores de activos do ActivoBank consideram que os investimentos em dívida soberana alemã ou americana não são apelativos, nem trazem valor às carteiras dos investidores. "O ActivoBank está un'derweight' em dívida ‘investment grade' norte-americana incluindo dívida pública americana, que acreditamos ter atingido níveis de valorização bastante elevados, bem como sobre a dívida pública e ‘high yield' da zona euro", refere fonte da direcção de marketing do ActivoBank.

O sector das ‘commodities' também não foi esquecido e encontra-se na lista de preferências dos especialistas. Recorde-se que a cotação de algumas ‘commodities' agrícolas tem batido sucessivos valores máximos com as condições meteorológicas adversas (nomeadamente a seca que afecta os EUA) a perturbar as colheitas. E também o ouro apresenta potencial de valorização, com a expectativa de que as medidas de estímulo económico nos EUA conduzam ao aumento da inflação e, consequentemente, à procura ouro como activo de protecção face à inflação. Desta forma, não é de estranhar que o ActivoBank sugira a exposição de uma carteira de um investidor com perfil agressivo a um fundo de acções de empresas que exploram ouro. Já o Best prefere a exposição ao sector através de um fundo (Vontobel Belvista Commodity H EUR) que utiliza sobretudo instrumentos derivados para aproveitar as oportunidades de investimento nesta área. "Destacamos a tendência de longo prazo para o aumento dos preços dos bens alimentares, à medida que as economias emergentes alteram os seus hábitos de alimentação e os espaços cultiváveis se vão reduzindo por via da urbanização. Este tema, no curto prazo, pode ainda beneficiar da maior seca dos EUA das últimas seis décadas", justifica Diogo Serras Lopes.

Já no que diz respeito às acções, a exposição é muito variada. Enquanto a carteira conservadora prevê a aplicação de 10% do portfólio nesta classe de activos, a carteira desenhada para os investidores com um perfil mais agressivo prevê que 80% do portfolio seja composto por acções. E neste campo, as preferências recaem sobre os fundos de acções globais, dos EUA e dos títulos tecnológicos.


Três carteiras de fundos para três diferentes investidores

1 - Carteira Conservadora
O portfólio construído pelo banco BiG para os investidores mais conservadores é composto por oito fundos de investimento, com uma grande preponderância pelos fundos de obrigações. Mais de metade deles são fundos globais, de forma a ganhar exposição a vários mercados. Os produtos que apostam em ‘high yield' são um dos activos favoritos de Rui Broega, director de gestão de activos do BiG.

2 - Carteira Equilibrada
A construção de um portfólio para um investidor com um perfil de risco moderado ficou a cargo do banco Best. A carteira é composta por um ‘mix' de oito fundos variados: desde fundos de obrigações, passando pelas acções, pelo sector das matérias-primas e ainda pelos fundos mais alternativos. O fundo com maior peso é um fundo de obrigações globais da Goldman Sachs: o GS Global Fixed Income Hedged E.

3 - Carteira  Agressiva
Para os investidores mais arrojados e sem medo, o ActivoBank sugere uma carteira de sete fundos diferentes. Só um deles não é de acções. O fundo com maior peso (40%) na carteira é o UBS (LUX) SF- Equity (EUR) N Acc, que é composto por uma carteira diversificada de acções globais de grande capitalização bolsista.

Trabalho publicado na edição de 7 de Setembro de 2012 do Diário Económico

 

05
Set12

Portugueses apostam mais em PPR e contas ordenado

adm
Estudo revela que PPR e contas ordenado foram os produtos financeiros com mais penetração junto dos portugueses.
O Basef Banca, um estudo realizado pela Marktest que fornece informações sobre opiniões, atitudes e comportamentos dos efectivos e potenciais consumidores de serviços financeiros a particulares, revelou que nos últimos 10 anos, os produtos financeiros que mais aumentaram em penetração junto dos portugueses foram os PPRe as contas ordenado. Em contrapartida as contas jovens e depósitos a prazo registaram uma quebra.

Os PPR registaram uma taxa de crescimento médio anual de 6,5%, em penetração, entre 2003 e Julho de 2012. A conta ordenado registou um aumento médio anual de 4,8% em igual período.

Os produtos financeiros que registaram uma maior quebra foram os depósitos a prazo, 3,3% ao ano em penetração. Nas contas jovens a quebra foi de 2,3% ao ano.

De Janeiro a Julho de 2012, os PPR registaram uma penetração de 16,7%, ou seja, eram detidos por 1,179 milhões de residentes em Portugal.

O serviço bancário que continua a registar uma maior penetração é o pagamento de despesas domésticas, abrangendo 3,341 milhões de portugueses no mesmo período, “47,2% do universo em análise”, segundo a Marktest.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/h
27
Ago12

Nunca se negociaram tão poucas Obrigações do Tesouro

adm

Valor de julho é o mais baixo dos últimos 12 anos, altura em que histórico começou

O valor das Obrigações do Tesouro negociadas em julho no mercado secundário é o mais baixo dos últimos 12 anos. O histórico começou a ser feito em 2000 e, de lá para cá, não há nenhum mês a registar um mínimo como este.

Segundo o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), foram negociados, em média, três milhões de euros por dia destes títulos de dívida de longo prazo.

Trata-se, ainda, de uma queda substancial face aos 15 milhões/dia negociados em junho. Contas feitas, o valor negociado em julho foi cinco vezes inferior ao deste mês.

Para se ter uma ideia da diferença face há alguns anos, em janeiro de 2008 foram transacionados, em média, 960 milhões de euros por dia em OT.

Já no que toca aos Bilhetes do Tesouro - referentes a dívida de curto prazo - foram negociados, em média, 27 milhões de euros por dia, em julho, no mercado secundário. Bastante mais do que as OT.

Se somarmos os dois instrumentos de dívida (30 milhões de euros), verificamos que só em dezembro do ano passado se tinha transacionado menos dívida por dia do que no mês passado. O último mês de 2011 fechou com uma média diária de 17 milhões/dia de OT e BT negociadas. 

Desde que está sob assistência financeira, Portugal não emite dívida de longo prazo no mercado primário. 

A quinta avaliação da troika ao programa português arranca na terça-feira. Passos Coelho reafirmou a 29 de junho último a intenção de voltar ao mercado em 2013, como está previsto.

Portugal está, de resto, a «sondar» o mercado, para obter empréstimos de longo prazo, até cinco anos, segundo adiantou em entrevista à Bloomberg, no mês passado, o presidente do IGCP, João Moreira Rato.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

17
Ago12

PPR perderam 122 mil investidores no ano passado

adm

A quebra abrupta dos benefícios fiscais associados a estes aplicações e a forte concorrência dos depósitos ajudam a explicar esta fuga.

Pela primeira vez desde, pelo menos 2006, os tradicionais planos de poupança reforma perderam investidores. Os números do Instituto de Seguros de Portugal mostram que no final do ano passado existiam 2,45 milhões de pessoas com um seguro PPR. O número compara com os 2,57 milhões de portugueses que em 2010 tinham nas suas carteiras esta tradicional aplicação financeira. Contas feitas, significa que em termos líquidos mais de 122 mil portugueses desistiram dos Planos de Poupança Reforma, segundo dados que constam no relatório "Estatísticas de seguros- 2011" do Instituto de Seguros de Portugal. Este valor representa uma quebra de 4,7%. No site do regulador do sector segurador é ainda possível analisar os mesmos dados desde 2006 e, nesse período, nunca se registou uma quebra dos investidores em PPR.

Os números não são, no entanto, uma surpresa para quem trabalha no sector. A quebra dos benefícios fiscais associados a estas aplicações terá contribuído para um maior desinteresse dos investidores por este produto de poupança. Recorde-se que até 2010, quem investisse num PPR poderia deduzir x20 % das entregas no IRS até a um limite máximo de 400 euros por pessoa. No entanto, o Orçamento do Estado para 2011, travou fortemente os benefícios fiscais. Desde então, e no total, os benefícios fiscais estão limitados a 100 euros por pessoa. Para Filipe Garcia, economista da IMF, este corte é a grande justificação para a saída dos investidores dos PPR. "Era muito evidente que os portugueses só faziam contas poupança habitação e planos de poupança reforma por causa dos benefícios fiscais. Deixando de haver esse incentivo é natural que o número de investidores caia".  

fonte:http://economico.sapo.pt/

09
Ago12

PPR são produto mais seguro para poupar para a reforma

adm

Os PPR são a melhor forma de poupar para a reforma, defende a Associação Portuguesa de Seguradores baseando-se num estudo que demonstra a melhor rentabilidade destes produtos.

 

 
O estudo da APS realizou-se depois de no primeiro semestre a produção de PPR ter caído 22 por cento em Portugal e avaliou a rentabilidade média de vários produtos de poupança em três prazos.
 
Analisado apenas o ano de 2011, com forte instabilidade nos mercados, poucos produtos remuneraram os investidores a taxas superiores à inflação, com destaque para os produtos com rentabilidade garantida. Os novos depósitos a prazo foram os que mais remuneraram os seus clientes (3,6 por cento), seguidos dos PPR não ligados a fundos de investimento (3,2 por cento).
 
Já analisando a rentabilidade num período de três anos, de 2009 a 2011, o estudo concluiu que os PPR são os quartos produtos com maior rentabilidade (3,3 por cento).
 
Numa análise mais alargada, a cinco anos (entre 2007 e 2011), os PPR são os produtos mais bem remunerados, com uma média de 3,4 por cento.
 
Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Seixas Vale, o estudo demonstra que os PPR tradicionais são dos melhores produtos para poupar a longo prazo, sobretudo se o objetivo for aforrar capital para a reforma, já que mesmo em contextos de instabilidade dos mercados mantêm a rentabilidade e, geralmente, acima da taxa de inflação.
 
“Não quer dizer que as pessoas não possam fazer investimentos arriscados, mas sobretudo quando poupam para a reforma é preciso ter cuidados especiais na gestão dessas poupanças”, disse.
 
A preocupação da APS, disse, é evitar que quando chegam ao momento de levantar o capital os aforradores sejam surpreendidos com uma desvalorização do capital investido.
 
Questionado sobre se defende que sejam retomados os benefícios fiscais que foram retirados aos PPR, Seixas Vale disse que não o faz devido ao impacto que teria nas contas públicas e afirmou mesmo que os efeitos fiscais têm vindo a perder importância na decisão de subscrever estes produtos.
 
“Nos primeiros cinco a dez anos do surgimento dos PPR [fim dos anos 80] as benesses fiscais tiveram importância, nos últimos anos é a maior orientação para a reforma, os benefícios fiscais passaram a ter uma importância relativa menor”, considerou o presidente da APS.
 
De acordo com dados divulgados hoje pela associação para o conjunto das seguradoras que operam em Portugal, a produção de PPR desceu 22,1 por cento do primeiro semestre face a período homólogo.

fonte:Diário Digital com Lusa

 

01
Ago12

Certificados de Aforro e do Tesouro nunca pagaram tão pouco

adm

O juro para quem subscrever certificados do Tesouro no próximo mês será inferior a 1%. Já o certificados de aforro cai para 0,635%.

Os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) não deixam margem para dúvidas. Os Certificados do Tesouro e de Aforro estão a pagar juros cada vez mais baixos.

No caso dos Certificados do Tesouro subscritos em Agosto, vão pagar uma taxa de 0,95% para os períodos de permanência inferiores a cinco anos, sendo a primeira vez que remuneram menos de 1%.

Já a taxa ilíquida anual para as aplicações a cinco e a dez anos mantém-se em 6,80% e 7,10%, respectivamente, níveis registados desde Abril do ano passado, quando o IGCP decidiu congelar as taxas devido ao agravamento dos juros das obrigações soberanas a 10 anos no mercado.

Também de acordo com o IGCP, a taxa de juro bruta para as novas subscrições de Certificados de Aforro, em Agosto, foi fixada em 0,635%, o valor mais baixo de que há registo.

A descida contínua da remuneração da rendibilidade dos certificados tem motivado, de resto, uma fuga de investidores, a par da concorrência dos depósitos a prazo. De acordo com dados divulgados na semana passada, os portugueses retiram mais de 1.200 milhões dos certificados de aforro até Junho. Já em relação aos certificados do tesouro, o saldo das subscrições foi positivo em 74 milhões de euros no primeiro semestre.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

25
Jul12

Saiba porque há mais investidores a olhar para a arte

adm

Em 2012, várias obras de arte atingiram valores recorde em leilões internacionais e nacionais.

O mercado de arte está ao rubro. Desde o início do ano, registaram-se vários recordes em leilões não só das principais leiloeiras internacionais como também lusas. No início de Maio, uma das versões de "O Grito" de Edvard Munch foi adquirida num leilão da Sotheby's em Nova Iorque por 120 milhões de dólares (98 milhões de euros), tornando-se a obra mais cara de sempre a ser adquirida em leilão. Poucos dias depois, num evento da Christie's também se fez história. O quadro "Laranja, Vermelho, Amarelo", do norte-americano de ascendência russa Mark Rothko foi vendido em Nova Iorque por 86,9 milhões de dólares (70,9 milhões de euros), o que representa um novo recorde para uma obra de arte contemporânea alguma vez vendida em leilão. Os números comprovam os bons resultados que têm sido atingidos em alguns leilões internacionais. A Christie's anunciou esta semana que, nos primeiros seis meses de 2012, as suas vendas a nível global totalizaram 2,2 mil milhões de libras (2,8 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 13% face ao período homólogo.

"Existe um crescente apetite a nível mundial pela arte e o mercado está a passar por um grande momento", explicou ao Diário Económico, Pedro Girão, presidente do Christie's European Advisory Board. Acrescentado que "os recordes de preços não são apenas uma consequência da actual situação do mercado e da qualidade dos trabalhos que estão a ser oferecidos, mas também demonstram que os leilões continuam a ser uma das melhores plataformas para disponibilizar grandes obras de arte". Já Iain Robertson, do Sotheby's Institute of Art, confrontado pela possibilidade de estarmos perante uma nova bolha no mercado de arte, lembra que os recentes recordes dizem respeito a um universo muito específico da arte. "São peças de arte raras, daquele que é o sector do mercado mais procurado - designadamente, a arte moderna. Os preços muito altos estão confinados a muito poucos ‘troféus' desconectados do resto do mercado", esclarece. Aliás, peças de menor destaque nem têm muitas vezes encontrado comprador nos leilões. Por sua vez Luís Castelo Lopes, administrador do Palácio do Correio Velho (PCV), lembra o papel preponderante que as obras de autores chineses têm assumido no mercado de arte. "A pintura artística e de pintura que combina com caligrafia chinesa posterior ao séc. XII reúnem obras fabulosas que atingem valores astronómicos no mercado local e que não chegam sequer ao mercado internacional", explica Luís Castelo Lopes.

O que aconteceu no ano passado confirma, de facto, o domínio da China no mercado de arte. Segundo dados da ArtPrice, a China conquistou uma quota de 41% do mercado mundial de arte em 2011, sendo que seis entre o top 10 de obras mais caras vendidas eram de artistas chineses. A China, conjuntamente com o Qatar, o Sudeste Asiático e os Estados Unidos são, segundo Iain Robertson, os principais destinos das peças mais caras. "Existem fundos de arte na China que estão a comprar de uma forma activa, bem como indivíduos ricos e chefes de Estado", refere este especialista. Ainda segundo o estudo "Art & Finance Report 2011" apresentado no final de 2011 pela Deloitte e pela ArtTactic, só no ano passado surgiram na China 25 novos fundos de investimento em arte, o valor mais alto de sempre. Também a edição de 2012 do "Relatório sobre a Riqueza Mundial", publicada em Junho pela Capgemini e pelo RBC Wealth Management, atesta que, devido à crise económica e financeira global, o interesse dos mais ricos pelo investimento em arte - sobretudo das fortunas dos mercados emergentes - é cada vez maior. "Prevê-se que o interesse de compra continue forte em diversas categorias, conforme os investidores procurem diversificar as suas posições, sobretudo quando é difícil conseguir bons retornos em produtos financeiros", explica o relatório em relação às perspectivas para o segmento do investimento em arte. Ainda assim, são aconselhadas algumas cautelas. Até porque, apesar dos recordes que têm sido atingidos em alguns leilões, em 2012, a arte ainda não conseguiu bater os mercados financeiros. No primeiro semestre deste ano, o índice de arte Mei Moses que segue os resultados dos eventos das principais leiloeiras mundiais apresentou uma performance inferior à do índice bolsista S&P 500: 0,02% contra 9%.

E o mercado português?
Apesar da realidade do mercado de arte português ser muito mais modesta, também se têm verificado algumas surpresas agradáveis. Em Maio, por exemplo, num evento do PCV, foi a leilão um raro leque de ouro e esmaltes do séc. XIX que foi arrematado por 210 mil euros, o que representa uma valorização de 10.400% face aos 2.000 euros de base de licitação. Trata-se, aliás, do segundo exemplar com características semelhantes mais caro de sempre vendido em leilão. Também em Maio, num leilão da Cabral Moncada foi estabelecido outro recorde. Uma salva de prata dourada portuguesa de finais do séc. XV foi vendida por 310 mil euros, mais do que triplicando a base de licitação. Com esse valor foi estabelecido um recorde nacional para um exemplar desta natureza.

Como explica Luís Castelo Lopes, administrador do PCV, os recordes que têm sido estabelecidos não podem ser generalizados mas confirma que "existe uma série de pessoas a olhar para a arte numa perspectiva de investimento". Uma tendência que segundo este especialista se torna mais notória nos últimos tempos. Contudo, Luís Castelo Lopes faz questão de lembrar que para fazer qualquer investimento é preciso comprar correctamente e não "embarcar" na primeira oportunidade. "Quem quer pensar em aplicar o seu dinheiro em obras de arte deve comprar o que gosta, deve informar-se, nunca comprar numa época alta e estar preparado para ficar com a peça durante vários anos". Para alcançar um retorno positivo do seu investimento, é aconselhável esperar pelo menos entre 10 e 15 anos até vender. Nas caixas ao lado são apresentadas sugestões de algumas áreas que podem resultar num "porto seguro" para os amantes da arte.


Arte a ter de baixo de olho

Arte internacional
Em termos internacionais, Iain Robertson aconselha apostar em arte dos mercados emergentes pelo facto do nível de preços inicial ser baixo. O mobiliário inglês, a pintura moderna britânica e os tapetes persas, segundo este especialista representam mercados subavaliados. Entre os investimentos com maior potencial de retorno, Iain Robertson inclui ainda os selos britânicos e da Commonweath como uma boa aposta de longo prazo. Os artefactos japoneses são outra das suas recomendações.

Pintura portuguesa
De acordo com Luís Castelo Lopes, na pintura portuguesa existem vários valores que podem ser considerados como "portos seguros" para quem pretenda coleccionar ou investir em arte. Para além das obras da mundialmente conceituada Paula Rego, este responsável do Palácio do Correio Velho nomeia também nomes da arte lusa como Júlio Pomar, Almada Negreiros, Júlio Resende ou Dórdio Gomes entre as apostas mais seguras.

Prata
Luís Castelo Lopes, refere que depois dos objectos em ouro terem brilhado durante todo o ano passado e na primeira metade deste ano devido à alta do metal precioso nos mercados internacionais, agora é a vez da prata reflectir mais brilho. Segundo o administrador da leiloeira da Calçada do Combro, "a prata tem-se mantido relativamente estável ou mesmo subido ligeiramente". Os objectos em prata do final do século XIX e século XX estão entre os que se vendem melhor.

Objectos decorativos
Esta é uma das áreas que, segundo Luís Castelo Lopes, se tem vendido bastante bem. A responsabilidade por esta tendência deve-se ao facto de que existem muitas pessoas a decorar as suas casas recorrendo a este tipo de peças que encontram nos eventos das leiloeiras. A porcelana chinesa é também uma das áreas que ao longo dos anos também se tem apresentado como um investimento seguro.


Conselhos a reter

- Aproxime-se do mercado: Investir em arte exige informação. Antes de comprar pesquise a história da peça, quem a executou, a sua época e estado de conservação. E não tenha medo de perguntar, mas não sempre aos mesmos.

- Não compre pela assinatura: Comprar uma obra de um artista consagrado não é suficiente para garantir que se vai valorizar. Os artistas também têm trabalhos de inferior qualidade e passam por fases menos boas.

- Fuja das modas: Ciclicamente, certo tipo de obras de arte são alvo de uma maior procura, o que tem como efeito a escalada dos preços. Uma das áreas em que é necessário mais cautela é a arte contemporânea, já que é mais susceptível à especulação.

- Invista para o longo prazo: Quanto mais tempo passar, maiores as garantias de uma peça se valorizar. Deve-se esperar pelo menos dez a 15 anos antes de vender.

fonte:http://economico.sapo.pt/

20
Jul12

IGCP "sonda" mercado para colocações privadas de dívida

adm

Portugal está a "sondar" o mercado no sentido de avaliar a possibilidade de colocação privada de dívida pública de médio prazo.

Portugal está a "sondar" o mercado no sentido de avaliar a possibilidade de colocação privada de dívida pública de médio prazo, revelou à Bloomberg o presidente do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).

De acordo com João Moreira Rato, "dependerá das condições de mercado e do apetite de investidores específicos". O presidente do IGCP não avançou quaisquer datas para as eventuais operações. "Estamos continuamente a sondar o mercado", afirmou em entrevista por "e-mail" à agência de notícias.

O IGCP pretende emitir um valor "substancialmente mais baixo" do que o limite total de 10 mil milhões de euros relativo ao programa de emissões de médio prazo. João Moreira Rato não especificou também que investidores poderiam estar interessados na dívida portuguesa.

O FMI revelou num relatório no passado dia 17 que Portugal tem planos para avançar com emissões de títulos de médio prazo com maturidades de um a cinco anos destinadas a investidores específicos. O Governo deverá, por outro lado, vender mais bilhetes do tesouro com maturidades superiores a um ano ao longo dos próximos meses, avançou a instituição.

"É concebível um acesso gradual aos mercados", sustenta o relatório. "As autoridades portuguesas reconhecem que a procura por bilhetes do tesouro tem sido parcialmente suportada pelas operações de refinanciamento de longo prazo do Banco Central Europeu, mas também indicam que há apetite tanto por bilhetes do Tesouro como por títulos de médio prazo muito para lá dos bancos nacionais, e esperam que esta tendência se reforce à medida que se torne evidente o registo consistente de implementação do plano" de regresso aos mercados, acrescenta o mesmo documento.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 

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