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Poupanças e Investimentos Seguros

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15
Fev13

Investidores conservadores: quatro dicas

adm

Diz o ditado que “quem não arrisca não petisca”. Mas existem investidores que apesar de saberem que o risco e a rentabilidade de uma aplicação financeira andam sempre de mãos dadas, preferem investir as suas poupanças em produtos com um perfil de risco baixo, mesmo sabendo que a rentabilidade gerada dificilmente poderá ser muito exuberante. Para estes investidores, avessos ao risco, o Saldo Positivo deixa quatro sugestões de aplicações financeiras que poderão fazer parte do seu portfólio e garantir-lhe um retorno acima da inflação.

1. Depósitos a prazo

Os depósitos a prazo são a aplicação favorita dos portugueses. Existem perto de 130 mil milhões de euros aplicados pelas famílias portuguesas nestes produtos. E embora a sua remuneração média esteja a cair há seis meses consecutivos, o investimento em depósitos a prazo pode ainda compensar. Os números do Banco de Portugal revelam que em dezembro a taxa média oferecida pelas instituições bancárias para estas aplicações era de 2,4%. Não é um valor particularmente exuberante, mas ainda assim compensa face à inflação prevista pelo Banco de Portugal para este ano: 0,9%. Além disso é importante referir que apesar de esta ser a taxa média oferecida, vários bancos oferecem taxas acima deste valor, podendo atingir os 5% (taxa bruta). Para conseguir taxas de juro mais atrativas procure os depósitos online, que em regra oferecem melhores condições do que os depósitos tradicionais. Aproveite também os depósitos das campanhas promocionais levadas a cabo pelos bancos para atraírem novos clientes ou novos capitais.

2. Certificados de aforro

A decisão de terminar com a série B dos certificados de aforro e introduzir, em 2008, uma nova série de certificados – com regras de cálculo de remuneração menos atrativas – levou à fuga dos investidores deste tipo de aplicações. Em dezembro de 2007, os portugueses tinham cerca 18 mil milhões de euros ali investidos. No final do ano passado, este montante estava reduzido a 9,6 mil milhões de euros. No entanto, esta tendência de fuga está a abrandar e novos investidores poderão voltar a olhar para este produto. Recorde-se que em setembro do ano passado, o Executivo decidiu alterar novamente as regras para a remuneração destas aplicações estipulando um prémio fixo para os certificados de aforro da série C de 2,75%. O objetivo era claro: melhorar a rentabilidade deste produto que estava a ficar moribundo e assim atrair dinheiro dos portugueses. Com estas alterações, os certificados de aforro recuperaram atratividade. Para as subscrições feitas em fevereiro, o Estado está a oferecer uma taxa de juro bruta de 3,178%.

3. Fundos de Tesouraria e mercado monetário

Os números mostram que os investidores estão a regressar aos fundos de investimento. Segundo os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento Pensões e Património (APFIPP), em janeiro, os portugueses aplicaram 435 milhões de euros nestas aplicações. A justificar esta tendência está a boa performance registada nos últimos 12 meses por estes produtos. Segundo, os dados da APFIPP, relativos a 8 de fevereiro, apenas 7% dos fundos de investimento mobiliário portugueses apresentam rentabilidades a 12 meses negativas, 26% apresentam ganhos superiores a 10% e mais de 58% dos fundos está a registar valorizações a 12 meses superiores a 5%. E, apesar dos fundos de investimento não terem, por natureza, capital garantido, existem algumas categorias de fundos que são mais conservadoras e com um perfil de risco mais baixo. É o que acontece, por exemplo, com os fundos de tesouraria e do mercado monetário. No caso do fundo de tesouraria a rentabilidade média gerada nos últimos 12 meses é de 3,52%.

4. Planos de Poupança Reforma

Apesar de terem perdido uma parte da sua atratividade, com o corte abrupto dos benefícios fiscais, os Planos de Poupança Reforma podem ser um investimento interessante tendo em conta a fiscalidade favorável que estas aplicações continuam a manter no que se refere à tributação às mais-valias. Recorde-se que desde o início do ano que a taxa liberatória aplicada às mais-valias obtidas na generalidade dos produtos financeiros subiu para os 28%. Já no caso dos PPR, se o resgate ocorrer nas condições previstas pela lei, as mais-valias resultantes deste investimento são tributadas a uma taxa de 8%. Se está a pensar em investir num PPR tenha em conta que existe uma grande variedade de PPR que apresentam rentabilidades muito diferentes. No caso dos PPR sob a forma de seguro, os dados do Instituto de Seguros de Portugal, relativos a 2011 (os últimos disponíveis), mostram que as rendibilidades geradas nesse ano variaram entre os 0% e os 5%. Estes PPR apresentam garantia de capital e muitos preveem ainda uma taxa de mínima de remuneração anual. Além destes produtos, existem também os PPR sob a forma de fundo de investimento. Neste caso, não há garantia de capital. Segundo dados da APFIPP, os fundos PPR mais conservadores (que investem no máximo 5% do seu portfólio em ações) renderam em média 6,7% nos últimos 12 meses.

 

 

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/ 

14
Dez12

Seis produtos de baixo risco para quem quer poupar mais

adm

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar. Basta começar com um montante mínimo e fazer entregas programadas. Mas pode sempre diversificar a carteira e investir noutros produtos. Saiba quais são e as suas vantagens e desvantagens.

1. Certificados de Aforro
Já foram um dos produtos preferidos pelos portugueses, estando agora em níveis mais baixos de procura. Mesmo assim, António Ribeiro, analista da Deco Proteste refere que os certificados de aforro têm "taxas interessantes, estando agora na ordem dos 2,3% líquidos, "acima das taxas dos depósitos", diz.  No entanto ressalva, que "face ao melhor depósito não é vantajoso". Já Francisco Horta, director geral da XTB diz que, como títulos de dívida de curto prazo, "têm retornos reais que tendem a ser negativos". Para João Queiroz, director de negociação da GoBulling, este é o produto "mais associado ao perfil de risco do país".

2. Fundos de investimento
Francisco Horta, da XTB, diz que os fundos "são os produtos mais aconselháveis para um investidor de baixo risco, sobretudo os que repliquem índices de classes de activos, cuja gestão acaba por ser passiva e não activa". Mas João Queiroz, da GoBulling, lembra que o bom retorno do investimento "depende da exposição e classificação", frisando que "há fundos com mais e menor risco". O banco Big aconselha os fundos de investimento para um perfil conservador (ver página 4). Já para António Ribeiro, da Deco, "a aposta neste tipo de produtos não será tanto para aplicar poupanças, a menos que seja misto e numa óptica de médio longo prazo". O especialista diz que "a partir de 500 euros já se pode investir num fundo misto sem comissões".

3. Seguros  de capitalização
Os seguros de capitalização têm níveis de risco elevado, embora variáveis, daí que Susana Albuquerque, secretária geral da ASFAC, não aconselhe investir mais de 10% das poupanças neste produto. João Queiroz, da GoBulling, afirma que se deve avaliar muito bem o risco.  Já o Banco Big acredita que este é um bom produtopara um investidor de baixo risco. António Ribeiro, da Deco, é claro ao dizer que "não têm rendimento interessante e há a desvantagem das comissões". 

4. PPR
Francisco Horta, analista da XTB, diz que os PPR perderam atractividade e a sua rendibilidade fica aquém de fundos de gestão passiva. João Queiroz, da GoBulling, afirma ser necessário "avaliar bem o risco", sendo que "se o risco for grande, pode implicar que esteja no retorno, e não no capital. A Deco não aconselha o investimento em PPR.  Mas o analista António Ribeiro diz que se se pretende investir neste produto, que se opte por um seguro PPR com garantia de capital.


5. Depósitos a prazo

Segundo João Queiroz, da GoBulling, os depósitos a prazo são indicados para valores até 100 mil euros para um perfil muito conservador. "Após esse montante existe o risco implícito ao banco e não há garantias estatais que cubram o depósito", alerta. Susana Albuquerque considera-os uma boa opção para um investidor de baixo risco, opinião partilhada pelo ActivoBank e pela Deco. Este é também um dos produtos recomendados pelo Banco Big se o investidor for conservador.


6. Acções
Em tempos de crise, é muito arriscado investir em acções, dizem os especialistas. Susana Albuquerque sugere aos investidores de baixo risco que só invistam em acções quando tiverem a sua base de poupança constituída, mas que invistam em acções de grandes empresas, e "nunca arrisquem mais que 10% das suas poupanças". Também o banco Big e o ActivoBank não aconselham um investimento exclusivo em acções, frisando que o ideal é diversificar o investimento.


fonte:http://economico.sapo.pt/

21
Nov12

PPR do Estado valoriza 8,44% em 12 meses

adm

Os certificados de reforma, vulgarmente conhecidos por PPR do Estado, continuam a engordar.

De acordo com o folheto informativo de Novembro do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS), o PPR público obteve uma rendibilidade de 8,44% nos últimos 12 meses, a mais elevada desde Abril de 2010. No mês anterior o ganho foi de 7,79%. Esta performance positiva resultou sobretudo do investimento em acções mas também em dívida estrangeira.

A aposta no mercado accionista rendeu 20,13% nos últimos 12 meses, enquanto o investimento em dívida estrangeira valorizou 9,83% no mesmo período. No que respeita à dívida pública lusa, esta também contribuiu para a valorização deste produto de poupança para a reforma, mas com um retorno mais modesto: de 3,17%.

Em termos de distribuição por classe de activos foram efectuadas pequenas alterações, continuando a dívida estrangeira a representar a maior parte da carteira, com 52,9% dos activos, seguindo-se a dívida pública nacional (25,58%), as acções (14,51%) e a liquidez (0,7%).

fonte:http://economico.sapo.pt/

31
Out12

Novos PPR: ano vai fechar com mil milhões € aplicados

adm

Ainda assim, menos rendimento e incentivos fiscais provocaram queda na procura por estas aplicações de poupança

A Associação Portuguesa de Seguradores estima que 2012 feche com um total de mil milhões de euros aplicados em Planos Poupança Reforma (PPR). Isto apesar de este ano se ter verificado que a queda do rendimento das famílias, a redução dos incentivos fiscais e a estratégia da banca provocaram uma queda na procura destas aplicações de poupança.

«Este ano fizeram-se novas subscrições no valor de 600 milhões de euros, mas esperamos que este montante suba para mil milhões de euros até ao final do ano», avançou à agência Lusa o presidente da APS, Pedro Seixas Vale.

De acordo com o responsável, atualmente, as seguradoras em Portugal gerem ativos de 40 mil milhões de euros, dos quais 12 mil milhões de euros são PPR.

«Desde maio de 2011 (o período anterior ao acordo estabelecido entre Portugal e a troika) o montante aplicado em PPR geridos pelas seguradoras em Portugal caiu 14%, de 13,8 mil milhões de euros para os atuais 12 mil milhões de euros», revelou Seixas Vale, acrescentando que, quanto aos níveis de subscrição, a redução foi ainda superior, com uma queda de 25% das novas subscrições.

«Ao nível das novas subscrições, tem-se sentido uma queda nos PPR e nos outros produtos do ramo Vida, mas esperamos que, em breve, se deixe de sentir esta descida».

A necessidade de liquidez dos bancos nos últimos anos levou à aposta na captação de depósitos, em deterimento da venda de PPR. Porém, agora que as instituições bancárias estão mais capitalizadas, o presidente da APS considera que poderá haver uma inversão desta estratégia.

«Os PPR foram os produtos que deram melhor rentabilidade nos últimos cinco anos».

Sobre o corte dos benefícios fiscais dados pelo Estado aos subscritores de PPR, Seixas Vale frisou que «os incentivos fiscais à partida já foram fortemente reduzidos. O benefício que existia há cinco anos é muito diferente do que hoje existe».

O aumento da carga fiscal sobre os produtos de poupança prevista no Orçamento de Estado para 2013 decorre da «necessidade de reequilibrar as contas públicas. Há 40 anos que as contas do Estado são negativas. Daí se explica a subida da taxa liberatória de 25% para 28%».

E acrescentou: «Depois de ser resolvida a questão do défice do Estado, faz sentido reintroduzir os benefícios».

«Deco não está a aconselhar bem»

Já sobre a possibilidade de usar as verbas cativas nos PPR para pagamento das prestações do crédito à habitação, sem devolver ao Estado os benefícios fiscais obtidos aquando da sua subscrição, Seixas Vale sublinhou que esta «foi uma decisão aprovada por unanimidade na Assembleia da República, mas tem que ser aplicada somente em circunstâncias muito bem definidas, em casos extremos, devido ao impacto que a medida pode ter sobre a atividade das seguradoras, que assumem compromissos de investimento tendo por base as maturidades acordadas com os aforradores».

Questionado sobre o recente estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), que diz que o investimento em PPR é, em termos gerais, um «mau negócio», Seixas Vale considerou que «a DECO não está a fazer o melhor aconselhamento» aos consumidores. Isto porque «está a aconselhar produtos com risco, o que é desaconselhável quando o objetivo é a poupança para a reforma. Devem ser recomendados produtos com estabilidade que deem garantias aos aforradores».

«Cultura financeira tem de crescer em Portugal»

O responsável da APS entende, ainda,que a cultura financeira precisa de «crescer» em Portugal. 

«Há pessoas com os mesmos rendimentos que os portugueses que poupam mais. É uma questão de educação e cultura financeira, que tem que crescer em Portugal».

«Além de não pouparem, o nível de endividamento das famílias portuguesas é elevadíssimo». Mais: «Só um número muito pequeno de famílias poupa em Portugal. Apenas 20% das famílias säo responsáveis por 80% da poupança».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

23
Out12

Poupança: PPR já deram. Agora há alternativas melhores

adm

Investir em planos de poupança-reforma (PPR) é um mau negócio nos dias que correm, alerta a Proteste Investe de outubro. «Estão menos interessantes do ponto de vista fiscal, rendem abaixo de muitos depósitos a prazo e cobram comissões superiores às dos fundos mistos», revela a publicação associada à Deco.

Por isso, o conselho da associação de defesa do consumidor a quem já tem um PPR, é que «deixe de fazer novas entregas e transfira o capital para um plano mais rentável e com menos custos».

Em alter­nativa, diz mesmo que mais vale resgatar o saldo do PPR «para pagar as prestações da casa, algo que será possível dentro de pouco tempo». 

Atualmente, os PPR mais não são do que fundos mistos com menor liquidez e comissões elevadas, que penalizam a rentabilidade. «O Prévoir PPR Prémios Periódicos é um caso extremo: cobra até 5,3% por entrega, encargo que supera os 2,5% de rendimento mínimo garantido nesse seguro», exemplifica. 

Em 2011, os seguros PPR de capital garantido renderam, em média, 2,3% líquidos. Já os seguros sem capital garantido perderam 2,7%. Nos fun­dos, o cenário foi ainda mais catastrófico: -10% (agressivos) e -2,8% (defensi­vos e neutros). A publicação financeira analisou 72 fundos e seguros e sugere os mais inte­ressantes no seu portal financeiro (www.deco.proteste.pt/investe). 

OE 2013 e declínio da Segurança Social obrigam a procurar alternativas

No cenário traçado na proposta de Orçamento do Estado para 2013, antes de 2020 chegar ao fim, as contas do subsistema previdencial da Segurança So­cial já terão chegado a zeros. Nessa altura, é ativado o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), um mealheiro de emergência criado em 1989. Porém, os 10.404 milhões de euros que se estima que o FEFSS terá no final de 2012 mal chegarão para pagar um ano de pensões, quanto mais subsídios. Neste contexto, é preciso encontrar alternativas de poupança para a refor­ma, defende a Proteste Investe. 

«Até aos 55 anos, opte por constituir uma carteira de fundos ou, para pequenos montantes, invista em fundos mistos. No caso de ter 55 anos ou mais, não corra riscos. As Obrigações do Tesouro são uma via, se integradas numa carteira com títulos de várias maturidades. Ao aproximar-se da idade da reforma, transfira para depósitos a prazo ou Certi­ficados de Aforro o capital que foi acumulando em aplicações de risco», conclui.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

21
Out12

Saiba em que condições pode resgatar o seu PPR

adm

O Ministério das Finanças continua sem esclarecer como serão tributados os PPR.

Os PPR ou os fundos de pensões podem ser resgatados nas condições previstas na lei: Reforma por velhice, desemprego de longa duração, incapacidade permanente para o trabalho ou doença grave, da pessoa segura ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar, a partir dos 60 anos de idade ou em caso de morte da pessoa segura ou do seu cônjuge. De lembrar que, brevemente, será também possível resgatar PPR para pagar prestações do crédito à habitação. A nova lei aguarda ainda publicação em Diário da República.

Nestes casos, e desde que a primeira entrega tenha sido realizada há mais de cinco anos, os rendimentos gerados ficarão sujeitos a uma taxa efectiva de 8%, caso opte pelo reembolso total do montante. Já se optar por receber o seu PPR sob a forma de renda mensal, os montantes serão tributados por retenção na fonte segundo as tabelas aplicáveis aos rendimentos de pensões. De notar que apenas nas condições previstas na lei é possível pedir o reembolso sob a forma de renda.

Caso o aforrador pretenda resgatar o PPR fora das condições previstas na lei, ficará sujeito a perdas dos benefícios fiscais auferidos, majorados em 10% por cada ano. Além disso, fica sujeito a uma tributação de 21,5% nos primeiros cinco anos; 17,2% entre o quinto e o oitavo ano; e 8,6% a partir do oitavo ano, desde que, nestes casos, pelo menos 35% da totalidade das entregas tenha sido efectuada na primeira metade de vigência do contrato.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

20
Set12

Perto de 250 mil contratos foram resgatados no ano passado

adm

Os PPR têm vindo a perder terreno desde 2011.

As benesses fiscais retiradas aos PPR e a forte concorrência dos bancos na sua ‘senda' pela captação de poupanças têm vindo a provocar um verdadeiro rombo na actividade das seguradoras em Portugal.

De acordo com os dados do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), relativos a 2011, no último ano a produção nos planos de poupança reforma caiu 59,9% e o volume de resgates atingiu os 244,8 mil contratos, uma queda de 9,5% face a 2010. A verdade é que dificilmente a evolução poderia ter sido diferente já que quase tudo joga contra o negócio segurador, sobretudo no ramo Vida. A par do contexto de crise, já de si desfavorável, o fim do grosso dos benefícios fiscais em 2011 afastou muitos aforradores destes produtos. Se antigamente os benefícios, só para PPR, podiam chegar aos 400 euros para um investimento de dois mil euros, actualmente o valor máximo de benefício são 100 euros. Este tecto máximo, válido apenas para o terceiro escalão de IRS (para os restantes é menor) é o limite de benefícios fiscais atribuído a cada contribuinte, cumulativamente, para PPR e outras benesses.

Por outro lado, a chegada da troika e a imposição aos bancos de metas de desalanvacagem lançou o sector bancário numa luta pela captação dos depósitos, deixando para segundo plano qualquer outro produto vendido aos seus balcões. Ora, o canal bancário é, tradicionalmente, um meio privilegiado de venda de produtos do ramo Vida, nomeadamente PPR.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

05
Set12

Portugueses apostam mais em PPR e contas ordenado

adm
Estudo revela que PPR e contas ordenado foram os produtos financeiros com mais penetração junto dos portugueses.
O Basef Banca, um estudo realizado pela Marktest que fornece informações sobre opiniões, atitudes e comportamentos dos efectivos e potenciais consumidores de serviços financeiros a particulares, revelou que nos últimos 10 anos, os produtos financeiros que mais aumentaram em penetração junto dos portugueses foram os PPRe as contas ordenado. Em contrapartida as contas jovens e depósitos a prazo registaram uma quebra.

Os PPR registaram uma taxa de crescimento médio anual de 6,5%, em penetração, entre 2003 e Julho de 2012. A conta ordenado registou um aumento médio anual de 4,8% em igual período.

Os produtos financeiros que registaram uma maior quebra foram os depósitos a prazo, 3,3% ao ano em penetração. Nas contas jovens a quebra foi de 2,3% ao ano.

De Janeiro a Julho de 2012, os PPR registaram uma penetração de 16,7%, ou seja, eram detidos por 1,179 milhões de residentes em Portugal.

O serviço bancário que continua a registar uma maior penetração é o pagamento de despesas domésticas, abrangendo 3,341 milhões de portugueses no mesmo período, “47,2% do universo em análise”, segundo a Marktest.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/h
17
Ago12

PPR perderam 122 mil investidores no ano passado

adm

A quebra abrupta dos benefícios fiscais associados a estes aplicações e a forte concorrência dos depósitos ajudam a explicar esta fuga.

Pela primeira vez desde, pelo menos 2006, os tradicionais planos de poupança reforma perderam investidores. Os números do Instituto de Seguros de Portugal mostram que no final do ano passado existiam 2,45 milhões de pessoas com um seguro PPR. O número compara com os 2,57 milhões de portugueses que em 2010 tinham nas suas carteiras esta tradicional aplicação financeira. Contas feitas, significa que em termos líquidos mais de 122 mil portugueses desistiram dos Planos de Poupança Reforma, segundo dados que constam no relatório "Estatísticas de seguros- 2011" do Instituto de Seguros de Portugal. Este valor representa uma quebra de 4,7%. No site do regulador do sector segurador é ainda possível analisar os mesmos dados desde 2006 e, nesse período, nunca se registou uma quebra dos investidores em PPR.

Os números não são, no entanto, uma surpresa para quem trabalha no sector. A quebra dos benefícios fiscais associados a estas aplicações terá contribuído para um maior desinteresse dos investidores por este produto de poupança. Recorde-se que até 2010, quem investisse num PPR poderia deduzir x20 % das entregas no IRS até a um limite máximo de 400 euros por pessoa. No entanto, o Orçamento do Estado para 2011, travou fortemente os benefícios fiscais. Desde então, e no total, os benefícios fiscais estão limitados a 100 euros por pessoa. Para Filipe Garcia, economista da IMF, este corte é a grande justificação para a saída dos investidores dos PPR. "Era muito evidente que os portugueses só faziam contas poupança habitação e planos de poupança reforma por causa dos benefícios fiscais. Deixando de haver esse incentivo é natural que o número de investidores caia".  

fonte:http://economico.sapo.pt/

09
Ago12

PPR são produto mais seguro para poupar para a reforma

adm

Os PPR são a melhor forma de poupar para a reforma, defende a Associação Portuguesa de Seguradores baseando-se num estudo que demonstra a melhor rentabilidade destes produtos.

 

 
O estudo da APS realizou-se depois de no primeiro semestre a produção de PPR ter caído 22 por cento em Portugal e avaliou a rentabilidade média de vários produtos de poupança em três prazos.
 
Analisado apenas o ano de 2011, com forte instabilidade nos mercados, poucos produtos remuneraram os investidores a taxas superiores à inflação, com destaque para os produtos com rentabilidade garantida. Os novos depósitos a prazo foram os que mais remuneraram os seus clientes (3,6 por cento), seguidos dos PPR não ligados a fundos de investimento (3,2 por cento).
 
Já analisando a rentabilidade num período de três anos, de 2009 a 2011, o estudo concluiu que os PPR são os quartos produtos com maior rentabilidade (3,3 por cento).
 
Numa análise mais alargada, a cinco anos (entre 2007 e 2011), os PPR são os produtos mais bem remunerados, com uma média de 3,4 por cento.
 
Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Seixas Vale, o estudo demonstra que os PPR tradicionais são dos melhores produtos para poupar a longo prazo, sobretudo se o objetivo for aforrar capital para a reforma, já que mesmo em contextos de instabilidade dos mercados mantêm a rentabilidade e, geralmente, acima da taxa de inflação.
 
“Não quer dizer que as pessoas não possam fazer investimentos arriscados, mas sobretudo quando poupam para a reforma é preciso ter cuidados especiais na gestão dessas poupanças”, disse.
 
A preocupação da APS, disse, é evitar que quando chegam ao momento de levantar o capital os aforradores sejam surpreendidos com uma desvalorização do capital investido.
 
Questionado sobre se defende que sejam retomados os benefícios fiscais que foram retirados aos PPR, Seixas Vale disse que não o faz devido ao impacto que teria nas contas públicas e afirmou mesmo que os efeitos fiscais têm vindo a perder importância na decisão de subscrever estes produtos.
 
“Nos primeiros cinco a dez anos do surgimento dos PPR [fim dos anos 80] as benesses fiscais tiveram importância, nos últimos anos é a maior orientação para a reforma, os benefícios fiscais passaram a ter uma importância relativa menor”, considerou o presidente da APS.
 
De acordo com dados divulgados hoje pela associação para o conjunto das seguradoras que operam em Portugal, a produção de PPR desceu 22,1 por cento do primeiro semestre face a período homólogo.

fonte:Diário Digital com Lusa

 

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