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Poupanças e Investimentos Seguros

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01
Nov14

Onde é que os portugueses colocam as poupanças?

adm

Os depósitos continuam a ser o destino de eleição do património dos portugueses.

Depósitos
Os depósitos continuam a ser o destino de eleição do património dos portugueses.  De acordo com os dados mais recentes do Banco de Portugal, os activos financeiros brutos dos particulares representavam 370,6 mil milhões de euros no final de Junho (o valor líquido, que contabiliza também os passivos, era de 208,2 mil milhões de euros). Do valor total do património, a maior parte está aplicada em depósitos e numerário: 156,2 mil milhões de euros (42% do total dos patrimónios brutos e 75% do património líquido). E, apesar da taxa de juro cada vez mais baixa que estas aplicações oferecem e da crise que se viveu este Verão no BES, os portugueses continuam a aumentar o valor aplicado nestas aplicações. Desde o início do ano, o valor aplicado por particulares em depósitos aumentou 1,15%. Nos últimos cinco anos, o valor alocado em depósitos subiu cerca de 15%. Apesar deste crescimento, o peso dos depósitos nos activos financeiros líquidos dos portugueses tem vindo a diminuir. Há cinco anos representavam 87% dos activos líquidos. No final de Junho pesavam 75%.

Certificados de Aforro e do Tesouro 
Desde o final do ano passado que os instrumentos de poupança do Estado têm recuperado o interesse dos investidores. Faz hoje um ano que foram lançados os novos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), como uma forma de tornar o segmento de retalho mais relevante no financiamento do Estado. Desde que começaram a ser comercializados, os CTPMatraíram, até final de Setembro, 2,7 mil milhões de euros, segundo os dados mais recentes da agência que gere o crédito público, o IGCP. Só desde o início do ano, a subscrição líquida conjunta de Certificados de Aforro e de CTPM cifra-se em cerca de 3,5 mil milhões de euros. Os portugueses tinham, no final de Setembro, 15,7 mil milhões de euros aplicados nos instrumentos de dívida para o retalho, o que representa um aumento de 29% face ao final de 2013. Apesar do crescimento, o retalho é responsável pelo financiamento de apenas 7,1% do total da dívida directa do Estado.

Fundos  de investimento
Os fundos de investimento estão a perder adeptos este ano, interrompendo a recuperação que estavam a registar após a sangria da crise financeira. Desde o início do ano até final de Setembro, o valor dos resgates ultrapassou em 611 milhões de euros o das novas subscrições, segundo dados da associação do sector, a APFIPP. Nos meses de Verão, o valor mais relevante da saída de investimento centraram-se na ESAF, apesar dos patrimónios dos fundos de investimento serem independentes das instituições financeiras que os gerem. Mas nem todos os tipos de fundos registam saída de investidores. Os Fundos de Fundos de Obrigações atraíram um investimento líquido de 405 milhões de euros e os Fundos de Mercado Monetário amealharam 286 milhões de euros. Estes dados referem-se apenas a produtos geridos por sociedades nacionais, sendo que há cada vez maior oferta de fundos de gestoras estrangeiras.

Acções
Há indícios de que os portugueses estejam mais activos nos mercados de acções. De acordo com dados da CMVM desde o início do ano e até final de Setembro, o valor das ordens sobre acções recebidas pelos intermediários financeiros e dadas por investidores residentes não-institucionais aumentou quase 61,7% para 15,2 mil milhões de euros. Estes números incluem as ordens, que podem ser de compra ou de venda, dadas pelos investidores para os diferentes mercados accionistas. Já dentro da indústria nacional de fundos de investimento, o mercado accionista mais privilegiado tem sido o nacional. Os produtos que investem na bolsa portuguesa atraíram subscrições líquidas de resgates de 31,3 milhões de euros, segundo dados da APFIPP. Os fundos de acções europeias também têm atraído investimento e os que apostam nas bolsas dos EUA têm registado uma saída de investidores.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 

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