Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

25
Nov13

Procura por acções dos CTT é 6,5 vezes maior que oferta

adm

A procura por acções dos Correios foi 6,5 vezes maior do que a oferta, revelou hoje a Parpública em comunicado ao mercado.

A primeira fase da Oferta Pública de Venda (OPV) dos CTT terminou com uma procura total 6,5 vezes superior à oferta, anunciou hoje a Parpública num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Ao público em geral, a procura superou em 8,59 vezes a oferta de 15,75 milhões de acções dos CTT, um sinal de forte corrida pela privatização dos Correios. Já entre trabalhadores dos CTT, o entusiasmo foi menor, com a procura a ficar ligeiramente acima da oferta.

A primeira fase do OPV terminou hoje, arrancando agora a segunda fase, que decorre até 2 de Dezembro. Os investidores têm até amanhã para revogar as ordens dadas nesta fase, embora o preço só seja conhecido a 3 de Dezembro.

O intervalo fixado está entre os 4,10 e os 5,52 euros por acção e, se forem vendidas ao preço médio e após pagamento de comissões, a venda de 70% dos Correios em bolsa renderá 498,3 milhões de euros.

fonte:http://economico.sapo.pt/

18
Nov13

Saiba quanto vai custar cada acção dos CTT

adm

As acções dos CTT - Correios de Portugal, que serão vendidas em bolsa no âmbito da privatização da empresa, terão um preço que oscilará entre os 4,10 euros e os 5,52 euros. 
  
"O Governo aprovou, no âmbito do processo de privatização dos CTT - Correios de Portugal, S.A., que o preço unitário das acções a alienar através de oferta pública de venda (OPV) não pode ser inferior a 4,10 euros nem superior a 5,52 euros, e que o preço unitário das acções a alienar no âmbito da venda directa institucional não pode ser inferior ao preço unitário das acções a alienar no âmbito da OPV", lê-se na informação divulgada no Portal do Governo.   
  
A Parpública fica, assim, autorizada a vender "até 105 milhões de acções, representativas de 70% do capital social dos CTT", sendo 21 milhões através de OPV e o restante através de venda directa institucional (84 milhões de acções).  
  
Do total reservado à oferta pública de venda, um lote de 5,25 milhões de acções será para os trabalhadores dos Correios e 15,75 milhões de acções para o público em geral.  
  
Caso todas as acções sejam vendidas ao preço médio do intervalo agora divulgado de 4,81 euros, o Estado encaixaria um total de 505,05 milhões de euros.  
  
A 4 de Novembro, os CTT formalizaram a intenção da Parpública em avançar com a oferta pública inicial (IPO) em bolsa da empresa, no âmbito do processo de privatização. 
  
Numa primeira fase, o Estado, através da Parpública, deverá ficar com 30% dos CTT após a IPO. A médio prazo, o Estado deverá sair da empresa.

O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, garantiu esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que o Governo já tem indicação de investidores interessados.

“Temos essa indicação. Os bancos que nos assessoram nesta transacção tiveram mais de 300 reuniões durante os últimos dias. Não quer dizer que haja 300 investidores, porque há investidores que foram visitados mais do que uma vez, mas para perceberem que haver mais do que uma visita a alguns investidores isto significa que nós quisemos ter duas, três vezes, a confirmação do interesse. Estamos muito seguros relativamente à informação que temos, à recomendação que foi feita pelos próprios assessores e à avaliação que fizemos de toda a informação disponível”, disse Sérgio Monteiro.

fonte:http://rr.sapo.pt/in

11
Jul13

Saiba como proteger o seu dinheiro da montanha-russa da bolsa

adm

A bolsa portuguesa tem oscilado ao sabor dos avanços e dos recuos da volatilidade política.

A incerteza sobre o futuro político de Portugal levou a ataques de ansiedade na bolsa nacional. Na sessão seguinte à demissão de Paulo Portas, na quarta-feira, o PSI 20 perdeu 5,31% e chegou a descer 7,13%. Após o susto, ontem as acções nacionais recuperaram parte dos ganhos, com uma subida de 3,73%. Neste autêntico carrossel e com o mundo político com os nervos em franja é difícil para os investidores manterem a calma. Mas é essa a qualidade que devem manter. Até porque os momentos de instabilidade na bolsa nacional aparentam estar para durar. "A crise política irá provavelmente afectar o sentimento do mercado nas próximas semanas ou mesmo meses, com os investidores às voltas com a incerteza, referiu o gestor da Fidelity, Diogo Morgado, numa nota de análise.

O que fazer com as acções:

comprar, manter ou vender?

Com o sobe-e-desce das acções, a tentação dos investidores pode ser vender para se desfazer do risco ou entrar no mercado para tentar encontrar acções que tenham sido injustamente castigadas pelo pânico. O administrador da Dif Broker, Pedro Lino, realça que "os investidores de longo prazo devem abster-se de vender nestes períodos, principalmente se têm em carteira acções de empresas que a longo prazo têm boas perspectivas operacionais". Mas é em alturas de instabilidade que também se podem encontrar oportunidades. Firmino Morgado defende que apesar da situação política "poder trazer volatilidade ao mercado pode também criar boas oportunidade de escolhas de acções". OBCP, por exemplo, chegou a cair 21,5% na sessão de quarta-feira. No entanto desde o mínimo de 0,073 cêntimos nessa sessão até ao máximo de 0,09 cêntimos atingido ontem, as acções proporcionariam ganhos de 23% a quem tivesse o ‘timing' perfeito.

Mas o ‘timing' perfeito é algo praticamente impossível de atingir, pelo que os investidores de mais curto prazo devem "colocar-se fora do mercado ou até mesmo aproveitar fazendo uso de vendas a descoberto caso a tendência seja descendente", referiu o especialista da XTB, Salvador Nobre da Veiga. Também Pedro Lino aconselha cautela. "Estas descidas à primeira vista parecem muito apetecíveis, mas os investidores devem abster-se de fazer "apostas" em cenários políticos. É preferível comprar mais caro mas com segurança, do que barato e incerto". Alerta ainda para o risco de níveis elevados de alavancagem, porque com a amplitude das subidas e das descidas, "os investidores que estão alavancados, muitas vezes são obrigados a vender as suas posições porque não têm dinheiro para manter margens".

Apesar das recomendações de cautela, e para tirar partido das avaliações mais atractivas causadas pelas descidas, os investidores de mais longo prazo e com maior tolerância ao risco poderão tentar tirar partido destes momentos. O analista da Fincor, José Sarmento, refere que os títulos do PSI 20 "encontram-se desvalorizados face aos seus pares na Europa. Poderá ser um bom ponto de entrada, caso se confirme o cenário de gradual recuperação na Europa". Alerta, no entanto, que "a curto médio prazo ainda poderemos observar quedas enquanto não for clarificada a situação política em Portugal".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

19
Jun13

Ações vão continuar a ser os produtos financeiros preferidos dos investidores

adm

As ações vão continuar a ser os produtos financeiros preferidos dos investidores até ao final do ano. Esta é uma das conclusões do Schroders Global Investment Trends Report, um estudo que visa compreender melhor as tendências dos investidores.

Deste modo, a nível global a escolha recai sobre as ações com mais de dois terços (68%) dos investidores e apenas 25% dos investidores globais planeia investir em fundos de investimento.

Este estudo revela ainda 56% dos investidores portugueses consideram que o tipo de produtos financeiros que oferecem melhor retorno são as contas poupança/depósitos bancários para os próximos 12 meses, seguido de produtos estruturados, com 24% de respostas selecionadas pelos investidores portugueses.

A escolha sobre ações não se reflete na abordagem dos investidores de risco. Globalmente os investidores afirmaram que preferem separar os investimentos em ativos de baixo risco (46%), médio risco (34%) e 20% para ativos de alto risco.

Contudo, a abordagem ao risco varia significativamente de região para região. Os investidores asiáticos planeiam investir 39% dos novos investimentos em ativos de baixo risco, enquanto os investidores europeus planeiam investir mais de metade (51%) em ativos de baixo risco. Os investidores americanos pretendem investir 40% em ativos de baixo risco.

Quando os investidores portugueses são inquiridos sobre o investimento em ativos, mais de metade (63%) vai alocar os seus investimentos a um tipo de baixo risco, 25% dos inquiridos vai avançar com um investimento de médio risco e apenas 12% dos investidores nacionais vai alocar os seus investimentos com risco elevado.

Este dado tem mais sentido quando se pergunta aos investidores portugueses qual é o objetivo dos seus investimentos, pois 39% dos inquiridos procuram proteção do capital, uma percentagem muitosuperior à média global de 19%. Apenas 10% dos investidores portugueses procuram crescimento do capital, um dado muito inferior à média global de 29%.

Do total de investidores portugueses inquiridos no Schroders Global Investment Trends Report, pouco mais de metade dos investidores portugueses (51%) pretende investir em ações combinadas, sendo que as mais populares são as ações de mercado BRIC, com 19% das preferências, seguindo-se as ações nos mercados emergentes, com 14%, ações na América Latina, com 13%, ou ações americanas, com a escolha de 12%.

De referir que três em dez dos investidores portugueses (30%) pretende investir em obrigações de empresas e governamentais, 17% dos portugueses inquiridos pretendem investir em ouro e pouco menos de um quinto (18%) afirma que nenhuma classe de ativo representará um bom crescimento em 2013.

Sobre a escolha da consulta de informação financeira, podemos retirar deste estudo que a nível global um em cada três confia no aconselhamento através de intermediários (34%), com 21% a selecionar aconselhamento financeiro. Aproximadamente um quinto (18%) prefere websites de informação financeira e um em cada dez (9%) recorre a informação e análise através da imprensa.

Acerca dos investidores portugueses, podemos concluir que cerca de quatro em cada dez (44%) elegem os consultores profissionais como fonte primordial para o aconselhamento financeiro, considerando nesta categoria os consultores financeiros e bancários. Um quinto da amostra (20%) revela que recorre a informação financeira de websites como principal fonte de aconselhamento financeiro para investimento das poupanças.

Para Carla Bergareche, diretora-geral da Schroders para Espanha e Portugal, estes resultados "demonstram que os investidores portugueses continuam a mostrar-se cautelosos e a privilegiar a preservação do capital em detrimento do crescimento. Por isso, continuam a escolher produtos com um perfil de baixo risco, num momento em que os ativos de crescimento oferecem mais potencial que em qualquer outro momento desde o início da crise".

"Cremos que o peso que os investidores alocarão a produtos de baixo risco tenderá a diminuir à medida que se virem empurrados para classes de ativos que possam oferecer-lhes rendibilidades reais efetivas", acrescentou a responsável em comunicado.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

14
Dez12

Seis produtos de baixo risco para quem quer poupar mais

adm

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar. Basta começar com um montante mínimo e fazer entregas programadas. Mas pode sempre diversificar a carteira e investir noutros produtos. Saiba quais são e as suas vantagens e desvantagens.

1. Certificados de Aforro
Já foram um dos produtos preferidos pelos portugueses, estando agora em níveis mais baixos de procura. Mesmo assim, António Ribeiro, analista da Deco Proteste refere que os certificados de aforro têm "taxas interessantes, estando agora na ordem dos 2,3% líquidos, "acima das taxas dos depósitos", diz.  No entanto ressalva, que "face ao melhor depósito não é vantajoso". Já Francisco Horta, director geral da XTB diz que, como títulos de dívida de curto prazo, "têm retornos reais que tendem a ser negativos". Para João Queiroz, director de negociação da GoBulling, este é o produto "mais associado ao perfil de risco do país".

2. Fundos de investimento
Francisco Horta, da XTB, diz que os fundos "são os produtos mais aconselháveis para um investidor de baixo risco, sobretudo os que repliquem índices de classes de activos, cuja gestão acaba por ser passiva e não activa". Mas João Queiroz, da GoBulling, lembra que o bom retorno do investimento "depende da exposição e classificação", frisando que "há fundos com mais e menor risco". O banco Big aconselha os fundos de investimento para um perfil conservador (ver página 4). Já para António Ribeiro, da Deco, "a aposta neste tipo de produtos não será tanto para aplicar poupanças, a menos que seja misto e numa óptica de médio longo prazo". O especialista diz que "a partir de 500 euros já se pode investir num fundo misto sem comissões".

3. Seguros  de capitalização
Os seguros de capitalização têm níveis de risco elevado, embora variáveis, daí que Susana Albuquerque, secretária geral da ASFAC, não aconselhe investir mais de 10% das poupanças neste produto. João Queiroz, da GoBulling, afirma que se deve avaliar muito bem o risco.  Já o Banco Big acredita que este é um bom produtopara um investidor de baixo risco. António Ribeiro, da Deco, é claro ao dizer que "não têm rendimento interessante e há a desvantagem das comissões". 

4. PPR
Francisco Horta, analista da XTB, diz que os PPR perderam atractividade e a sua rendibilidade fica aquém de fundos de gestão passiva. João Queiroz, da GoBulling, afirma ser necessário "avaliar bem o risco", sendo que "se o risco for grande, pode implicar que esteja no retorno, e não no capital. A Deco não aconselha o investimento em PPR.  Mas o analista António Ribeiro diz que se se pretende investir neste produto, que se opte por um seguro PPR com garantia de capital.


5. Depósitos a prazo

Segundo João Queiroz, da GoBulling, os depósitos a prazo são indicados para valores até 100 mil euros para um perfil muito conservador. "Após esse montante existe o risco implícito ao banco e não há garantias estatais que cubram o depósito", alerta. Susana Albuquerque considera-os uma boa opção para um investidor de baixo risco, opinião partilhada pelo ActivoBank e pela Deco. Este é também um dos produtos recomendados pelo Banco Big se o investidor for conservador.


6. Acções
Em tempos de crise, é muito arriscado investir em acções, dizem os especialistas. Susana Albuquerque sugere aos investidores de baixo risco que só invistam em acções quando tiverem a sua base de poupança constituída, mas que invistam em acções de grandes empresas, e "nunca arrisquem mais que 10% das suas poupanças". Também o banco Big e o ActivoBank não aconselham um investimento exclusivo em acções, frisando que o ideal é diversificar o investimento.


fonte:http://economico.sapo.pt/

28
Out12

Conheça as acções portuguesas com mais sucesso

adm

EDP Renováveis é a cotada que reune mais consenso junto dos analistas, beneficiando do desfecho melhor que o esperado da reforma da energia em Espanha.

A bolsa portuguesa tem recuperados nos últimos meses, mas a estratégia dos analistas que acompanham as cotadas nacionais continua a recomendar cautela. Com a crise de dívida soberana a não estar ainda resolvida e com a recessão económico em Portugal, a maior parte dos especialistas recomenda os investidores a fazerem uma abordagem selectiva das acções, através do ‘stock picking'.

A EDP Renováveis é um dos exemplo das acções em que os analistas recomendam investir.  A eólica liderada por Manso Neto é uma das ‘top picks' para as bolsas ibéricas por parte dos analistas do BPI e também merece uma menção honrosa por parte da equipa de análise do Santander.

"O desfecho [da reforma da energia em Espanha] foi muito mais benigno que o inicialmente previsto para os ‘players' puramente eólicos como a EDP Renováveis, que foi uma das vencedoras da saga regulatória que assombrou os mercados nos últimos meses", referiram os analistas do BPI num relatório publicado este mês. A perspectiva é partilhada pelo Santander. Além deste factor, a empresa poderá ser ainda beneficiada por investimentos da China Three Gorges, maior accionista da EDP.

Desde a aprovação da reforma regulatória em Espanha, a 14 de Setembro, as acções da eólica subiram 17,4%. No entanto, cedem 19% desde o início do ano. Curiosamente, e apesar da perspectiva positiva dos analistas, a renovável foi um dos títulos da bolsa portuguesa onde os gestores nacionais mais cortaram a posição no mês passado.

BES, Portucel e Sonae também fazem parte das favoritas
Apesar da EDP  Renováveis ser consensual entre os analistas do BPI e do Santander, as restantes apostas diferem.  A equipa de análise do banco português elege ainda o BES como um dos eleitos a nível ibérico. Para os analistas do BPI, as acções do banco liderado por Ricardo Salgado são a melhor opção para aproveitar a acalmia na crise de dívida soberana. Consideram o banco uma boa forma de aproveitar "a evolução do soberano e a progressiva resolução da crise do euro". Além disso, destacam o facto de não ter necessitado para aumentar os seus rácios de capital, o que coloca o BES  "numa posição privilegiada para ganhar quota de mercado em Portugal". As acções do banco cedem 10,2% desde o início do ano.

Por seu lado, e apesar de não a incluir nas suas ‘top picks' ibéricas, o Santander coloca a Portucel nas suas preferidas da Península, no sector dos bens transaccionáveis. Os analistas do banco espanhol referiram num relatório recente que têm uma perspectiva positiva para este sector e gostam de empresas que tenham "modelos de negócio internacionais e com vantagens de custos sustentáveis". Também o analista da Fincor, Albino Oliveira, tem opinião positiva sobre a Portucel, "uma das principais empresas exportadoras nacionais e com uma interessante política de remuneração dos accionistas", referiu ao Diário  Económico. As acções da empresa ganham 13% em 2012.

Outra das apostas é a Sonae. A  ‘holding' liderada por Paulo Azevedo é uma das candidatas a ‘top pick' ibérica por parte dos analistas do BPI.

Consideram a dona do Continente com "um interessante caso de valor". Além da avaliação, o BPI refere que a empresa tem as suas necessidades de refinanciamento resolvidas até 2014 e que uma eventual operação de consolidação entre a Sonaecom e a Zon Multimédia pode "desbloquear valor para a Sonae". Os títulos da ‘holding' sobem 27% desde o início do ano.

Os principais destaques

EDP  Renováveis beneficia com regulação em Espanha
A reforma da energia em Espanha estava a penalizar as acções da eólica. Mas a legislação acabaria por ser melhor que o esperado para a eólica. O  BPI tem uma recomendação de "comprar" com um preço-alvo de 5,05 euros. Já o Santander também aconselha a compra, com um target de 4,90 euros. As acções perdem 19% desde o início do ano. Valem 3,82 euros.

BES evitou apoio do Estado para se recapitalizar
O BES é o único banco do PSI 20 a evitar a ajuda do Estado. O BCP e o BPI solicitaram apoio governamental e o Banif continua a negociar com o Estado para se recapitalizar. Os analistas do BPI consideram que este factor e a recuperação da dívida soberana justificam a recomendação de "comprar" com um ‘target' de 0,90 euros. O título perde 10% em 2012 e negoceia em 0,731 euros.

Portucel é aposta nos bens transaccionáveis
A Portucel não é uma das ‘top picks' ibéricas do Santander, mas é uma das preferidas do banco no sector de bens transaccionáveis. Os analistas do Santander têm uma recomendação de "comprar" com um preço-alvo de 2,60 euros. O BPI também aconselha "comprar", com um target de 2,55 euros. A acção cota em 2,078 euros e sobe 13% desde o início do ano.

Sonae tem avaliações atractivas
Apesar de não estar na lista das eleitas ibéricas do BPI, a Sonae é uma das candidatas a entrar no grupo restrito das ‘top picks' dos analistas do banco. A recomendação do BPI para os títulos da ‘holding' é de compra, com um preço-alvo de 0,80 euros. Segundo os analistas do banco, a Sonae tem avaliações atractivas. Os títulos da empresa sobem 27% em 2012. Valem 0,583 euros.

Trabalho publicado na edição de 18 de Outubro de 2012 do Diário Económico

31
Mai12

Conheça as melhores acções da bolsa nacional

adm

O índice de referência da bolsa nacional está a sofrer a fúria dos mercados. Mas há acções de pequenas empresas do mercado nacional a resistir à crise.

As acções portuguesas com melhor desempenho em 2012 não estão na Primeira Liga do mercado português. As quatro empresas com melhor desempenho desde o início do ano são pequenas cotadas que não têm lugar no índice PSI 20. E numa altura em que a maior parte das cotadas do índice de referência nacional sentem o mau humor dos mercados, os próprios gestores de fundo aparentam estar a apostar em algumas empresas que não fazem parte do índice de referência.

As quatro acções que mais ganham no PSI 20 são a Fisipe, a Vista Alegre Atlantis, a Ibersol e a F.Ramada. Só após estas empresas aparece uma cotada da "Primeira Liga" da bolsa portuguesa: a Jerónimo Martins. São acções que passam despercebidas à maior parte dos investidores e que não têm praticamente casas de investimento a acompanhá-las. Mas poderá esse ser um factor positivo em períodos de quedas no PSI 20?

"Não diria que são mais imunes. Podem passar talvez algo despercebidas à maioria dos investidores pelo facto de não estarem expostas no PSI 20", referiu o analista da IG Markets, Duarte Caldas ao Diário Económico. Já o administrador da Dif Broker, Pedro Lino, explica que "não estão imunes, mas como são títulos com pouca liquidez, de valor baixo, conseguem estar a subir, porque já poucos investidores as têm".

Apesar da pouca visibilidade que têm, Duarte Caldas acredita que podem existir oportunidades em acções fora do PSI 20. Um dos exemplos foi a Fisipe. A fabricante de fibras acrílicas foi alvo de uma Oferta Pública de Aquisição por parte da SGL Carbon e já duplicou de valor desde o início do ano.

Mas até nem são necessárias operações financeiras deste tipo para alguns títulos conseguirem subir. A Vista Alegre Atlantis ganha 20% desde o início do ano. A cotada teve em 2011 um lucro de nove mil euros, ajudada pela subida de 25% das exportações. Foi a primeira vez que a empresa teve resultados anuais positivos nos últimos nove anos.

Ainda no lote das acções em terreno positivo fora do PSI 20 estão a Ibersol e a F.Ramada, com ganhos acima de 7,94%. Já a Jerónimo Martins, a acção com melhor desempenho no PSI 20, avança 5% em 2012. No entanto, tentar lucrar com estas acções que não estão no PSI 20 pode ser tarefa difícil dada a falta de liquidez: "Não existem oportunidades de investimento fora do PSI 20 que não envolvam a tomada de maiores riscos, como a falta de liquidez", alerta Pedro Lino.

Gestores de fundos apostam em acções fora do PSI 20
As cotadas que não negoceiam no índice de referência têm uma capitalização bolsista de 1,96 mil milhões de euros, o que corresponde a apenas 4,2% do total do valor de mercado das empresas da bolsa portuguesa. Apesar desta pequena dimensão, os gestores de fundos de acções nacionais têm 16% do montante alocado na bolsa portuguesa em títulos que não constam do PSI 20, segundo cálculos do Diário Económico baseados em dados da CMVM. Isto indicia que os gestores estão a sobreponderar estes títulos.

Entre as acções que não fazem parte do PSI 20 onde os fundos têm mais património alocado estão a Novabase, a SAG Gest - do sector automóvel - e a empresa do ramo alimentar Ibersol. A tecnológica está, por exemplo, entre as dez acções nacionais onde o Caixagest Acções Portugal e o Santander Portugal Acções mais investem. Ganha 1,44% em 2012. Já a SAG faz parte da carteira de investimento dos sete fundos de acções nacionais registados na APFIPP. Por seu lado, a Ibersol está na lista das dez acções nacionais onde o Barclays Acções Portugal mais investe.

Apesar de poder haver boas oportunidades para os investidores fora do PSI 20, a aposta em cotadas de menor dimensão tem riscos. Duarte Caldas enumera-os: "Essencialmente dois: risco de liquidez e alta volatilidade. Em alturas de maior liquidez os investidores podem conseguir realizar boas operações mas pode dar-se o caso de quando decidirem sair, arriscarem-se a perder 4 ou 5% simplesmente porque não há volume suficiente. Depois, a volatilidade que causa uma ordem de maior volume torna quase impossível realizar análise técnica em títulos do PSI geral".


As acções de empresas fora do PSI 20 preferidas pelos gestores de fundos

Os gestores de fundos de acções nacionais dedicam 16% do valor investido na bolsa portuguesa em títulos que não estão no PSI 20. Isto apesar da capitalização bolsista das cotadas que não estão no índice de referência representar apenas 4,2% do valor de mercado conjunto das empresas portuguesas. Conheça as acções fora do PSI 20 em que os fundos mais investem.

1 - Novabase
Já fez parte do PSI 20. Mas apesar de já não estar no índice de referência, a tecnológica recebe mais investimento dos fundos de acções nacionais que algumas cotadas do ‘benchmark'. As acções sobem 1,44% em 2012 e a média dos preços-alvo dos três analistas que seguem o título é de 3,67 euros, mais 73% que o preço actual do título: 2,12 euros.

2 - SAG
A SAG - Soluções Automóveis Global é outra das empresas fora do índice de referência que reúne o consenso dos gestores de fundos de acções nacionais. As acções fazem parte da carteira de investimento dos sete fundos de acções nacionais seguidos pela APFIPP. Os títulos perdem 4,76% desde o início do ano. Apenas os analistas do BPI acompanham a acção. Têm um preço-alvo de 0,60 euros, 50% acima dos 0,40 euros com que encerraram a sessão de ontem. A empresa teve prejuízos de 2,1 milhões de euros no primeiro trimestre, devido aos encargos financeiros.

3 - Ibersol
A empresa que opera o Burger King e o KFC em Portugal é também uma das cotadas fora do PSI 20 na qual os gestores de fundos mais investem. Mas não são apenas os fundos de acções nacionais. A cotada tem como accionista o fundo soberano da Noruega, que tem 4,4% da empresa, e o banco de investimento Goldman Sachs, com 2,12%.

4 - Sumol-Compal
A quase totalidade do investimento dos fundos de acções nacionais é feita através do BPI Portugal e do Caixagest Acções Portugal. As acções da empresa estão inalteradas desde o início do ano e nem todos os dias ocorrem negócios a envolver os títulos da Sumol-Compal. A empresa está a fazer um programa de acções próprias e no ano passado surgiram notícias que davam contas que a cotada estava a ponderar sair de bolsa. No ano passado teve um resultado líquido de 6,2 milhões de euros, menos 34% que em 2010.

5 - Soares da Costa
O sector da construção em Portugal é um dos que mais sofre com a crise. E os títulos da Soares da Costa não são excepção, registando já uma desvalorização de mais de 50% em 2012. Apesar dos dois analistas que acompanham a acção terem recomendação de "vender", existem cinco fundos de acções nacionais que investem na construtora.

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

01
Abr12

Investidores portugueses estão a regressar em força às acções

adm

Alguns bancos registam subida de 20% do volume negociado em acções em 2012.

Depois de, nos últimos anos, os investidores terem fugido das acções "como o diabo da cruz", a pouco e pouco os portugueses dão alguns sinais de quererem regressar às acções. Desde o início do ano, alguns índices europeus acumulam ganhos que chegam a atingir os 18% - caso do alemão DAX. Já no outro lado do Atlântico, a tendência positiva é também vivida com o Nasdaq a subir mais de 17% desde Janeiro e a registar os valores mais elevados desde 2000. Já o índice S&P500 está em máximos de 2008. Perante este desempenho positivo, não é de estranhar que alguns investidores comecem a equacionar regressar às acções. O Diário Económico contactou quatro bancos e corretoras para tentar perceber se os investidores portugueses mostram um maior interesse em aplicar em acções. Todas as entidades confirmam esta tendência- ainda que ela seja mais notória em algumas instituições do que noutras. Mais: alguns bancos adiantam ainda que o volume de acções negociadas pelos seus clientes aumentou 20% desde o início do ano, face aos valores negociados no final de 2011. É o que acontece por exemplo no banco BiG. "Desde o início do ano, os volumes ainda estão abaixo dos volumes do início do ano anterior, mas em relação ao final de 2011 já há um crescimento de 20%", refere fonte do BiG.

O mesmo fenómeno é registado no banco Best. "Na sequência das últimas valorizações dos mercados de acções, estamos a verificar uma maior actividade dos clientes na área de negociação de activos de maior risco. Inclusivamente, em Fevereiro, o volume de negociação de acções registou um crescimento de 23% face ao valor negociado em Janeiro", adiantou fonte do Best.

Os exemplos repetem-se em outras corretoras contactadas. Na Orey Financial, apesar da instituição não divulgar números, Teresa Lourenço, responsável da sala de mercados garante: "No final do ano passado, e principalmente, neste início de novo ano tem-se efectivamente caracterizado por um regresso dos investidores ao mercado". A contribuir para esta mudança de estado de espírito dos investidores estão sobretudo dois factores: as injecções de liquidez do BCE no sistema financeiro europeu e a melhoria de alguns dados macro-económicos na Europa e nos EUA. "A recuperação, embora ténue, dos mercados de emprego e imobiliário em alguns países europeus e o acréscimo de liquidez e de oferta monetária na Zona Euro contribuíram para alguma redução no prémio de risco exigido pelos investidores", justifica João Queiroz, director de negociação da GoBulling. Mas há outros ingredientes que poderão também estar a influenciar o regresso dos investidores portugueses às acções. Teresa Lourenço aponta o relativo apaziguamento da situação da Grécia e a consistência dos resultados apresentados pelas empresas em 2011 como factores que ajudaram a restaurar a confiança dos investidores.

Apesar da alteração dos níveis de confiança dos investidores, tal não significa que o clima seja de total optimismo. O BIG refere que apesar dos aumentos dos volumes registados neste início de ano, "os investidores ainda estão bastante cautelosos em relação ao investimento em activos de risco". Já a GoBulling refere que o aumento do interesse dos investidores pelas acções é mais evidente pelos títulos estrangeiros. "Existe um acréscimo de exposição ao mercado internacional de acções, atendendo fundamentalmente aos diferenciais de crescimento económico entre as diversas regiões e melhores desempenhos dos índices de acções de economias como os EUA, Alemanha e França", explica.

Na verdade, quando analisamos os volumes (em euros) negociados no PSI 20 desde o início do ano face aos últimos três meses de 2011, verificamos que os volumes médios diários subiram apenas 7% face ao verificado no final de 2011. É um sinal de que a confiança dos investidores portugueses nos títulos da bolsa nacional ainda não é totalmente evidente.

Ainda assim, um dado é certo: depois de terem passado os últimos dois anos arredados dos investimentos de risco, os investidores portugueses estão cada vez mais alerta para regressarem a esta classe de activos. Segundo o Best, a afluência de pessoas nos seminários de investimento realizados pelo banco este ano está a aumentar 35% face ao final de 2011. E as próprias instituições financeiras começam agora a apostar na promoção de investimentos que implicam um maior risco. Neste momento, por exemplo, o Millennium BCP tem em vigor uma campanha promocional até 4 de Maio, na qual os clientes que derem ordens sobre títulos da Euronext Lisbon, através da Internet, beneficiam de uma redução do preçário de bolsa de 50%.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

27
Mar12

As acções que oferecem os dividendos mais atractivos

adm

O anúncio de que a Apple vai voltar a distribuir dividendos pela primeira vez desde 1995 marcou a última semana.

A época de distribuição de dividendos está quase a chegar. PT, Brisa e Mota-Engil são, no PSI 20, as mais generosas.

A caça aos dividendos é uma das formas de ganhar dinheiro com os investimentos em bolsa. Em mais um ano que promete ser de crise e numa altura em que quase todas as cotadas do PSI 20 já divulgaram as suas propostas para remunerar os accionistas, chegou a altura para avaliar quais as acções onde mais vale a pena investir para aproveitar os prémios relativos aos resultados de 2011.

Portugal Telecom, Brisa e Mota-Engil oferecem os dividendos mais atractivos do PSI 20, de acordo com o ‘dividend yield'. Trata-se de um indicador, expresso em percentagem, que relaciona o dividendo pago com o preço da acção e que permite comparar os prémios de empresas de diferentes sectores. Quanto mais elevado for, melhor é a rentabilidade do dividendo e mais generosa é a empresa, visto que paga melhor o investimento de quem compra a acção.

A operadora liderada por Zeinal Bava, que vai pagar um prémio de 0,65 euros por acção este ano, tem um ‘dividend yield' de 16%, o mais elevado do PSI 20. Segue-se a Brisa, que apresenta um ‘dividend yield' de 12%, relativo ao dividendo de 0,31 euros, um prémio que mantém desde 2008. Isto apesar de a concessionária ter registado prejuízos de mais de 80 milhões de euros em 2011. No terceiro lugar do ‘ranking' dos dividendos surge a Mota-Engil, com um ‘dividend yield' de 9%. A construtora de Jorge Coelho também decidiu manter o prémio de 0,11 euros por título. EDP, Ren e Portucel são as cotadas que se seguem na lista das mais generosas do PSI 20, as três com um ‘dividend yield' de 8%. Os cálculos têm por base as cotações de fecho de quarta-feira.

Num ano em que os resultados do PSI 20 registaram um tombo de 63% - excluindo a Portugal Telecom - que ainda não apresentou as contas de 2011 , o bolo total de dividendos a pagar pelas cotadas vai descer 24%, o equivalente a cerca de 716 milhões de euros. "É natural que as propostas para pagamento de dividendos tenham diminuído, não só pelo facto de os resultados terem variado negativamente como pelo facto de a própria situação apelar a que as empresas sejam prudentes e tentem criar/ aumentar reservas para fazer face ao cenário negativo", afirmou Rui Bárbara, gestor de activos do Banco Carregosa, ao Diário Económico.

Para a quebra de 24% há que ter em conta o dividendo extraordinário de 0,65 euros pago pela Portugal Telecom no ano passado, relativo à venda da Vivo, e que não se repetirá este ano. É que os accionistas da PT receberam um prémio total de 1,30 euros em 2011, enquanto este ano vão receber apenas metade (0,65 euros), e a operadora até já distribuiu uma parte - 0,215 euros - em Janeiro. Também a Cimpor vai baixar em 19% o prémio a distribuir pelos accionistas, para 0,166 euros. Contudo, se excluíssemos o dividendo extraordinário da PT pago no ano passado, o bolo total de dividendos das cotadas do PSI 20 até registava um aumento de 4% este ano. É que das vinte cotadas do PSI 20, cinco decidiram aumentar os dividendos, mesmo em tempo de crise. Sonaecom, Jerónimo Martins e EDP fazem parte do lote. A operadora liderada por Ângelo Paupério vai aumentar o prémio em 40% para 0,07 euros por acção, depois de o lucro de 2011 ter aumentado mais de 50%. Já a retalhista tenciona pagar um dividendo de 0,275 euros por cada título, mais 31% face ao prémio distribuído no ano passado. A EDP, que apresentou lucros recorde de 1.125 milhões de euros, vai, por seu turno, aumentar para 0,185 euros o dividendo deste ano. Portucel e REN fecham o lote de empresas que decidiram subir a remuneração dos accionistas para 0,16 euros e 0,169 euros, respectivamente.

Rui Bárbara explica que, em alguns casos, os accionistas podem exercer pressão ao nível da política de dividendos. "Existem accionistas importantes cujas posições foram constituídas recorrendo a dívida e estão portanto muito dependentes dos dividendos para fazer face aos juros que têm de pagar", referiu o gestor de activos.

As propostas de dividendos têm de ser aprovadas pelos accionistas em assembleia-geral e todos os valores apresentados são brutos, o que quer dizer que a estes montantes terá de aplicar-se o imposto de 25%. Também é importante não esquecer que, para ter direito aos dividendos, é preciso comprar as acções até três dias antes do pagamento dos prémios, altura em que os títulos passam a negociar em ‘ex-dividend'.

Num ano de quebra dos resultados, cinco cotadas do PSI 20 também optaram por não mexer nos dividendos. A Galp foi uma delas, mantendo o prémio de 0,20 euros, que é, de resto, um dos menos atractivos do PSI 20, com um ‘dividend yield' de apenas 1%. Mas Ferreira de Oliveira já anunciou que a petrolífera vai subir o dividendo para 0,24 euros em 2013. Recorde-se que a Galp tem por hábito premiar os accionistas duas vezes por ano. "A maioria das empresas tenta que o pagamento de dividendos seja o mais estável possível ao longo do tempo, uma vez que este factor é positivamente reconhecido pelos investidores", diz Rui Bárbara.

Além da Brisa e da Mota-Engil, também a Sonae e a Semapa vão pagar este ano o mesmo dividendo de 2011, no valor de 0,0331 e 0,255 euros, respectivamente. No caso da Semapa, este é o prémio que os accionistas recebem desde 2008. Já a retalhista liderada por Paulo Azevedo decidiu manter o dividendo apesar da quebra de cerca de 40% nos resultados. "Como as empresas nunca pagam (em regra) 100% dos seus resultados, existe sempre uma margem para que uma eventual quebra nos resultados de um ano não se traduza na mesma proporção numa queda de dividendos", referiu Rui Bárbara.

Depois dos prejuízos históricos de 2011, os bancos decidiram não distribuir dividendos este ano, seguindo a recomendação do Banco de Portugal, que já tinha sugerido no passado que as instituições congelassem (pelo menos em parte) a distribuição de dividendos reforçar os seus fundos próprios. Na sequência dessa recomendação os bancos já vinham, aliás, a travar a distribuição de dividendos no ano passado.

Já a EDP Renováveis e a Sonae Indústria voltam a não remunerar os accionistas este ano. A Zon, que pagou um dividendo de 0,16 euros por acção em 2011, ainda não quebrou o silêncio sobre a sua política de dividendos, remetendo uma decisão para a próxima assembleia-geral de accionistas. Também a Altri ainda não revelou se paga ou não dividendos este ano.

Os seis dividendos mais atractivos do PSI 20

Portugal Telecom
A operadora liderada por Zeinal Bava vai pagar um prémio de 0,65 euros por acção este ano, depois de ter distribuído um dividendo total de 1,30 euros no ano passado. Este valor resultou do dividendo extraordinário de 0,65 euros, decorrente do encaixe com a venda da brasileira Vivo.

Brisa
A concessionária vai manter o dividendo de 0,31 euros, apesar de ter registado um prejuízo de mais de 82 milhões de euros em 2011. O prémio é o mesmo desde 2008. Com um ‘dividend yield' de 12%, a concessionária comandada por Vasco Mello surge como a segunda mais generosa entre as cotadas do PSI 20.

Mota-Engil
A construtora liderada por Jorge Coelho mantém uma política de dividendos "bastante conservadora", conforme admitiu Jorge Coelho, CEO da construtora, na apresentação das contas de 2011. A empresa paga um dividendo de 0,11 euros há seis anos.

EDP
Face ao lucro recorde de 1.125 milhões de euros, registado em 2011, a eléctrica vai aumentar em 9% o dividendo deste ano. Mexia diz que se trata de "cumprir aquilo que é a política de dividendo". Feitas as contas, a EDP vai distribuir mais 55 milhões de euros que em 2011.

REN
A eléctrica liderada por Rui Cartaxo anunciou um ligeiro aumento no dividendo para 0,169 euros, mantendo a tendência dos últimos anos e depois da subida de 9% nas contas de 2011. O dividendo será votado na assembleia-geral anual da empresa, em Abril.

Portucel
A Portucel tenciona pagar um dividendo de 0,16 euros por acção, uma proposta que terá que ser aprovada na próxima assembleia-geral de 10 de Abril. Em Dezembro de 2010, a empresa liderada por Queiroz Pereira procedeu à distribuição de reservas de 0,1564 euros por acção.

 

fonte:http://mobile.economico.pt/

29
Fev12

3 passos para comprar uma ação

adm

Já alguma vez pensou em comprar ações? Ser dono de parte do capital de uma empresa em que acredita e de um negócio que julga ter um futuro promissor? Soluções de investimento não faltam. Só Portugal tem cerca de meia centena de companhias listadas no índice bolsista PSI Geral, mas por todo o planeta encontrará companhias que estão cotadas nos mercados de ações.

 

As acções são o activo que mais rende no longo prazo

Se está a pensar comprar ações saiba que as suas ordens de compra serão uma gota no oceano: em janeiro de 2012 foram recebidas 191.944 ordens de bolsa de ações pelos intermediários financeiros a operar em Portugal, segundo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), num valor superior a 3,67 mil milhões de euros.

Saiba o que precisa de fazer para comprar uma ação.

1. Abrir uma conta

Todo o investidor tem de começar  do zero. Abrir uma conta num intermediário financeiro, como um banco, é o tiro de partida para o investimentos em ações. Seja pela internet ou numa agência bancária, depois de possuir uma conta deverá aderir à negociação de títulos  por via de um contrato associado a essa conta. Utilize as linhas de apoio telefónico se encontrar dificuldades no processo.

A comparar:

- custo com a guarda de títulos, um custo que decorre das comissões cobradas pelo seu intermediário financeiro por guardar as suas ações.

- comissões de distribuição de dividendos, que resultam do pagamento de dividendos das empresas que tem em carteira.

- comissões de corretagem, que poderá ter de pagar em cada negócio efetuado.

2. Dar uma ordem

Agora que cumpriu os pressupostos para negociar em bolsa é hora de “passar à ação”.  No seu banco, o intermediário financeiro, terá uma plataforma de negociação de títulos como ações e outros instrumentos financeiros como ETF (Exchange-traded funds – fundos de índice). Na área de ações encontrará muitas opções de investimento: várias bolsas nacionais representadas pelas empresas dos vários índices bolsistas de referência, como o PSI-20, o IBEX 35, que reúne as 35 maiores ações espanholas, o CAC 40, o principal índice francês ou um dos mais conhecidos índices do planeta, o Dow Jones Industrial Average (Dow 30), que reúne as 30 ações estado-unidenses que são líderes industriais. Escolhida a ação que quer comprar pode definir o preço a que está disposto a fazer o negócio ou que a sua compra da ação se faça pelo melhor preço no mercado, mas há muitos tipos de ordem de compra que pode dar na plataforma de negociação. Alguns exemplos são as ordens ao melhor (o melhor preço do mercado no momento),  as ordens stop (no caso da compra, o negocio é efetuado no momento em que  cotação iguale ou exceda um preço definido previamente) ou as ordens ao último preço (o investidor pretende comprar com o mesmo preço do último negócio realizado). Na ordem normal, o investidor indica uma quantidade de ações da empresa que pretende e um preço.

Se quer comprar ações, mas quer usar o telefone, pode fazê-lo junto do operador da corretora. As condições das suas ordens serão tratadas diretamente, mas atenção que os custos são normalmente mais elevados.

3. A mecânica da bolsa

O que acontece às suas ordens de compra de ações depois do clique no computador? A mecânica é esta: as ordens dos vários investidores (compra e venda) vão-se realizando pela sequência de entrada. Com as suas ordens acontece o mesmo. Depois de comunicadas à bolsa elas terão de esperar a sua ordem de entrada e o cumprimento das condições da sua compra (por exemplo, se tivesse uma ordem que dependesse de alguma cotação específica).

A próxima etapa é a sua ordem ser considerada registada, pendente ou de bolsa, se foi emitida fora do horário normal de negociação – registada, se está à espera de aceitação pela bolsa – pendente, ou se já foi aceite pelo sistema de negociação.  Quando a sua ordem for executada está “oficialmente” no mercado de ações, sendo acionista de uma empresa e de um negócio.

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Politica de privacidade

Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2010
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2009
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D