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Poupanças e Investimentos Seguros

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07
Abr14

Evite a complexidade bancária

adm
Os juros médios dos depósitos complexos tendem para zero. Em 2013, estes produtos renderam, em média, 1,7% por ano

Não é por acaso que os prospetos dos depósitos indexados e dos depósitos duais têm de classificar estes instrumentos como produtos financeiros complexos. O rendimento dos depósitos indexados depende da evolução de outra variável financeira, como o preço de ações, a cotação de índices de bolsa ou a valorização de matérias-primas. Os depósitos duais correspondem à comercialização conjunta de dois ou mais depósitos bancários, sendo um deles, por norma, um depósito indexado.


A complexidade é uma das razões para os analistas da PROTESTE INVESTE raramente recomendarem este tipo de produtos. Porém, o motivo mais relevante para evitar os depósitos indexados e duais é o rendimento potencial proporcionado pelas aplicações: a expectativa é que, em média, os juros destes instrumentos financeiros fiquem aquém dos alcançados pelos melhores depósitos a prazo simples, cujo rendimento é conhecido à partida, na altura da contratação da taxa de juro.

 

Rendimento nulo
Existe um fator comercial que justifica o sucesso de alguns depósitos complexos: a perspetiva de um ganho potencial superior às taxas em vigor nos depósitos a prazo tradicionais. Todavia, na prática, a probabilidade de ocorrência do cenário mais otimista é muito baixa. O mais provável é que o rendimento do depósito seja nulo ou próximo de zero. Em alguns produtos, a probabilidade do resultado final ser nulo é de cerca de 70%.


Para evitar a crítica do rendimento esperado ser próximo de zero, muitos bancos incorporam agora uma taxa de juro mínima garantida. Mesmo assim, este rendimento mínimo tende a ser baixo. Outras instituições financeiras apresentam cenários otimistas mais prováveis, mas, em compensação, colocam limites ao rendimento máximo que tornam os depósitos indexados menos atraentes para os aforradores. Em todos os casos, na altura da subscrição, trata-se sempre de cenários e de probabilidades. Para que compense o risco de ter um rendimento baixo num depósito complexo, o valor esperado dos juros para o subscritor tem de, pelo menos, superar os melhores depósitos a prazos com maturidades idênticas. Além disso, é preciso ter em conta o risco que cada aforrador está disposto a correr.


O risco não é apenas de perda de capital (que nos depósitos não está em causa, mesmo que sejam complexos), mas também o risco de perda de rendimento. Ao não receber juros durante um período de tempo, assume-se uma perda que é equivalente aos juros que poderia estar a receber noutro investimento, nomeadamente num depósito tradicional.


Dos 30 depósitos analisados pela PROTESTE INVESTE durante 2013, apenas 5 mereceram um conselho de subscrição condicionado: "condicionado" pois era apenas para quem compreendesse e aceitasse o risco inerente. Em todos eles, este risco traduzia-se uma probabilidade de cerca de 50% de não vir a receber qualquer juro. Como o rendimento máximo era atrativo e tinha uma probabilidade de ocorrência não negligenciável era expectável que, em média, estes produtos pudessem superar o rendimento de produtos alternativos.


Tal como os restantes depósitos tradicionais, os depósitos complexos estão abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. A proteção é de 100 mil euros por titular e por banco. Por isso, se já tiver outros depósitos na instituição financeira, garanta que a soma não ultrapassa este limite por titular.


Maus resultados
Durante o ano de 2013, 55 depósitos indexados ou duais venceram. O Banco de Portugal, no portal do cliente bancário (acessível na internet em clientebancario.bportugal.pt), publica as rentabilidades brutas que estes depósitos deram aos subscritores.


Cerca de 35% dos depósitos complexos atingiram um rendimento nulo ou um rendimento mínimo garantido próximo de zero. Menos de 10% do total proporcionaram um rendimento anual líquido superior a 5%.


Nos depósitos com maturidade superior a 1 ano, a média da rentabilidade anual líquida foi de apenas 1,7%. Este valor é inferior às taxas de juro dos melhores depósitos simples oferecidos pelos bancos na altura da subscrição dos produtos. Isto comprova que, em média, o investimento nos depósitos complexos não compensa, mas podem existir produtos que venham a dar bom rendimento.

 

 

 

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8 cuidados a ter antes de subscrever


Na maioria das vezes, os depósitos complexos não merecem o seu dinheiro

 

1. Exija sempre o prospeto informativo do produto e leia-o com muita atenção.


2. Veja se entende a fórmula de cálculo e não hesite em questionar o banco, de preferência por escrito, sobre qualquer dúvida que tenha.


3. No prospeto informativo encontra uma simulação das rentabilidades com base em dados passados. Ainda que este não seja o melhor método, fica com uma noção do risco que incorre.


4. As rentabilidades apresentadas pelos bancos não são líquidas de impostos e eventuais comissões cobradas.


5. Verifique se o depósito tem a possibilidade de mobilização antecipada. É importante sobretudo para prazos mais alargados.


6. Nos produtos de prazos inferiores a um ano, não se deixe iludir por taxas de juro elevadas. Na prática, o ganho poderá ser baixo pois o rendimento diz respeito a um prazo muito curto.


7. Se for subscritor da PROTESTE INVESTE, pode enviar o prospeto informativo para o serviço de Avaliação a Pedido (na internet em deco.proteste.pt/investe
/avaliacao) para obter a análise do produto com base em expectativas e não em valores passados.


8. Compare com os depósitos a prazo tradicionais. Na maioria dos casos a incerteza dos ganhos nos complexos não compensa.

 

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

31
Mar14

Dívida pública dá saúde à sua carteira

adm
O prazo especial dos Certificados de Aforro está a ficar curto. As Obrigações do Tesouro rendem menos de 4% por ano. Os Certificados do Tesouro estão mais atrativos. Que títulos escolher para investir na dívida pública nacional?

Ainda há 2 anos, se o Estado português quisesse dinheiro emprestado por um prazo de uma década, os investidores exigiriam juros anuais superiores a 16%. Nessa altura imperava a descrença na sua capacidade de cumprir os seus compromissos financeiros. Os mais pessimistas vislumbravam a possibilidade de um abandono forçado de Portugal do euro. Embora fossem cenários possíveis, a Proteste Investe sempre defendeu a reduzida probabilidade disso acontecer e, consequentemente, recomendou a compra de Obrigações do Tesouro (OT) aos seus leitores, desde que a dívida pública não ultrapassasse 25% do seu património.


Agora que Portugal está prestes a terminar o programa de assistência financeira externa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, os cenários mais sombrios parecem definitivamente afastados. As previsões apontam para que o peso da dívida pública tenha atingido um pico próximo de 130% do produto interno bruto em 2013, mas que deverá recuar nos próximos anos. Por detrás desta expectativa está a diminuição progressiva dos défices orçamentais e o regresso da economia a uma fase de crescimento. É uma evolução crucial para a sustentabilidade da dívida, ou seja, contribui para diminuir as hipóteses de um incumprimento por parte do Estado. Para os pequenos investidores, a situação mais confortável do Estado português implica também que a remuneração dos produtos de dívida pública seja menor. Os juros da OT já não são tão elevados. O período especial dos Certificados de Aforro, em que as taxas de juro são mais altas, está a terminar. Por enquanto, os Certificados do Tesouro Poupança Mais continuam a pagar juros mais simpáticos para prazos de 3 a 5 anos, mas até quando o Governo manterá estes rendimentos?


Época especial a chegar ao fim
Os nossos subscritores têm três opções para investir diretamente na dívida pública: Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro Poupança Mais, que podem ser adquiridos nos Correios ou através do Aforro- Net (o serviço online da entidade que gere a dívida nacional, acessível em aforronet. igcp.pt) e Obrigações do Tesouro.


Os Certificados de Aforro são mais indicados a quem pretenda investir por prazos curtos (até dois anos), fazer entregas regulares e com pequenos montantes; os Certificados do Tesouro Poupança Mais destinam-se a quem pretenda aplicar entre 3 e 5 anos, com risco muito baixo e com rendimento anual crescente. As Obrigações do Tesouro são particularmente interessantes para o longo prazo (mais de 5 anos).


Os últimos anos têm sido bastante instáveis para os Certificados de Aforro. Em 2008, com o cancelamento das subscrições e alteração no cálculo do rendimento da série B e lançamento da atual série C, o interesse desta aplicação foi substancialmente reduzido. No final de agosto de 2012, o Governo voltou a mudar as regras, numa tentativa de recuperar o interesse desta aplicação junto dos aforradores. Desde então e até 2016, as regras são outras, mais interessantes do que as que vigoravam anteriormente: suspendeu-se o prémio crescente e foi substituído por um prémio fixo no valor bruto de 2,75%. Porém, após 31 de dezembro de 2016, são retomadas as condições anteriores.


Atração de médio prazo 
Os novos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), lançados a 31 de outubro de 2013, cativaram de imediato a atenção dos portugueses. Em apenas 3 meses, os CTPM captaram 861 milhões de euros. Este produto rende juros anualmente a uma taxa crescente e não permitem mobilização antes do primeiro pagamento de juros. Às taxas brutas atuais, rende 2,75%, 3,75% e 4,75% do primeiro ao terceiro ano e 5% no quarto e quinto ano. Nestes 2 últimos anos pode ainda acrescer um bónus de 80% da taxa de crescimento do produto interno bruto, caso seja positiva. Assim, usando as estimativas mais recentes do Fundo Monetário Internacional, poderíamos obter até 3,4% por ano de rendimento líquido, um pouco acima dos 3% garantidos. É um produto particularmente interessante para quem invista a médio prazo, entre 3 e 5 anos. Para períodos mais curtos, os Certificados de Aforro são mais adequados.


OT para longo prazo
O pequeno investidor também pode investir em Obrigações do Tesouro, adquirindo-as através de uma transação de bolsa junto do seu intermediário financeiro.


O rendimento das OT é mais complexo do que o dos Certificados de Aforro e dos Certificados do Tesouro pois é influenciado por 2 fatores: a cotação dos títulos na compra e os juros pagos por cupão. Se adquirir 5000 euros da OT Fevereiro 2024 recebe todos os anos a 15 de fevereiro os juros referentes ao cupão (180,31 euros) e, no reembolso, recebe 4629 euros (e não os 5000 euros) porque foi adquirida acima do valor nominal (à cotação de 108%, neste exemplo). Além disso, na aquisição, tem que pagar 10,46 euros de juros corridos, ou seja, os juros que decorreram desde o anterior pagamento de juros.


A aquisição ou a venda de OT, ao contrário dos outros produtos do Estado, implicam o pagamento de comissões. Como se trata de uma operação de bolsa, estas comissões são cobradas pela entidade que serve de intermediário na operação.


Atualmente as Obrigações do Tesouro são mais interessantes para prazos mais longos, acima de 5 anos. Todavia, como as rentabilidades até à maturidade têm descido nas últimas semanas, o rendimento anual líquido não vai além dos 3,6%, se adquiridas à cotação atual. Por exemplo, para o prazo de 5 anos, os Certificados do Tesouro Poupança Mais são mais rentáveis, proporcionando pelo menos 3%, enquanto a OT Junho 2019 rende apenas 2,2%. Só para títulos de maturidade de 9 ou 10 anos consegue um pouco mais (até 3,1%).


Ainda assim, não se esqueça que os Certificados do Tesouro Poupança Mais têm uma componente variável em função da taxa de crescimento do PIB nos últimos 2 anos. Às taxas atuais, são mais interessantes do que as Obrigações do Tesouro.

 

 

 

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Portal financeiro
Descubra quanto pode ganhar com títulos do Estado


Bastam alguns minutos no nosso portal financeiro, em deco.proteste. pt/investe, para saber quando pode ganhar nos produtos financeiros do Estado. Se quiser saber quanto rendem os Certificados de Aforro, vá a deco.proteste.pt/investe/ calculadora-certificados-aforro: introduza o montante a aplicar e a duração prevista do investimento para saber quanto pode esperar ganhar, assumindo a manutenção das taxas de juro. Pode fazer o mesmo para os Certificados do Tesouro Poupança Mais em deco.proteste.pt/investe/calculadora-certificados-tesouro.


Se o prazo for de 4 ou 5 anos,o rendimento calculado inclui as mais recentes previsões de crescimento do produto interno bruto, um fator que acresce à taxa-base de juro.


Em deco.proteste.pt/investe/calculadora-obrigacoes-tesouro, pode simular quanto rende um investimento em Obrigações do Tesouro até à sua maturidade. Escolha o montante a aplicar e os títulos a adquirir. A ferramenta apresenta o resultado tendo em conta as cotações mais recentes, mas, todavia, pode alterar a cotação para aferir a rentabilidade do seu investimento com outro preço.

 

 

 

Aforro ou Tesouro
Vale a pena transferir?


Quem já tem Certificados de Aforro deve resgatar e aplicar em Certificados do Tesouro Poupança Mais? A resposta depende do horizonte de investimento. Como os Certificados do Tesouro são um produto de taxa anual crescente, se o seu horizonte de investimento for apenas de 1 ou 2 anos, então não são para si. Deve manter os Certificados de Aforro que neste mês mantêm a taxa anual líquida de 2,3%. Uma aplicação nos Certificados do Tesouro por 2 anos rende o mesmo mas com menor liquidez. Todavia, se tiver a certeza de que não vai necessitar do dinheiro por mais de 3 anos, então pode resgatar os Certificados de Aforro e aplicar o montante em Certificados do Tesouro. Se aplicar durante 5 anos, obtém, pelo menos, 3% por ano.

 

 


Proteste investe exige
Igualdade para todos os produtos financeiros


Está à vista de todos que o Estado criou produtos de poupança, através de emissão de dívida pública, bem mais interessantes do que a oferta da banca e, mais grave no nosso entender, é não obedecer às mesmas regras a que estão sujeitos os produtos bancários. Por exemplo, os Certificados do Tesouro Poupança Mais replicam o esquema de rendimento de um depósito de taxa crescente. Contudo, o folheto publicitário dos Certificados de Tesouro Poupança Mais apresenta 5% em letras bem grandes, que é a taxa-base dos últimos 2 anos. Se fosse um depósito de taxa crescente não o poderia fazer, segundo as regras do Banco de Portugal: apenas poderia publicitar a taxa de juro média. Este tipo de concorrência é desleal.


Os produtos de aforro do Estado deveriam ser supervisionados e regulados por uma entidade autónoma, que acompanhe os mercados, controle a informação prestada e vigie o comportamento das entidades que os comercializam. Além disso, também deveriam ter uma ficha técnica, com a informação detalhada e comparável aos restantes produtos de aforro do mercado. Até agora tem sido o Governo quem dita as regras e tem o poder para manter ou alterar a remuneração de forma arbitrária, distorcendo as regras da concorrência. Esta é uma exigência já antiga, mas que continua por atender pelo Executivo.


Além disso, as Obrigações do Tesouro deveriam estar acessíveis aos pequenos investidores logo na emissão. Atualmente, apenas podem adquirir através de transações no mercado. Seria vantajoso para todos: o pequeno investidor teria acesso às taxas de juro superiores de longo prazo e o Estado receberia mais impostos sobre o rendimento, pois atualmente os investidores estrangeiros estão isentos de tributação.

 

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

25
Mar14

Portugueses querem investir mais, mas continuam a ser dos mais conservadores

adm
Estudo da Schroders revela que os portugueses acreditam que há mais oportunidades de investimento. Mas, comparativamente à média mundial, revelam ainda muita apetência por aplicações mais seguras para enfrentarem emergências.

Mais de metade dos portugueses estão mais confiantes face às oportunidades de investimento comparando com o ano anterior, revela o Schroders Global Investment Trends Report 2014. Investir será, este ano, a principal prioridade, mas uma elevada percentagem continua a preferir poupar através dos tradicionais depósitos. E poupam para quê? Em Portugal, para uma emergência. Lá fora, para a reforma.

 

De acordo com este estudo, que tem como objectivo conhecer as tendências e opiniões dos investidores a nível global e contou com a participação de 15.749 investidores, distribuídos por 23 países na Europa, Ásia e Estados Unidos, 54% dos portugueses defende que há mais oportunidades de investimento, este ano, contra os 22% no ano passado. Este resultado fica em linha com o optimismo registado a nível global (56%).

 

“A principal prioridade financeira dos portugueses em 2014 será investir o seu rendimento disponível, quer seja em acções, obrigações, fundos de pensões, entre outros. Investir surgiu como a principal prioridade para 43% dos inquiridos, um dado em linha embora ligeiramente inferior à média mundial (48%) e europeia (47%)”, revela a Schroders.

 

Contudo, a segunda prioridade citada por 38% dos investidores portugueses é depositar esse rendimento numa conta poupança, o dado mais elevado entre os seus vizinhos europeus, cuja média ascende a 23%. Um reflexo do perfil mais conservador dos investidores nacionais que mantêm grande parte das suas poupanças junto das instituições financeiras, mas também do sentimento de insegurança dado o contexto do País.

 

“Entre os três principais objectivos ou razões para poupar, os portugueses mostram-se os mais prudentes já que fazer frente a uma emergência e manter o nível de vida actual em caso de perda de emprego ou de um corte no salário aparecem nas primeiras posições com 41% e 20% das escolhas (face a respectivamente 31% e 28% da média global)”, diz a Schroders.

 

A terceira opção, entre os portugueses, é poupar para a sua reforma ou pensão, com 38% de respostas. Na média global, a reforma surge como o principal objectivo da poupança (46% dos inquiridos), seguindo-se a necessidade de fazer frente a uma emergência (31%) e manter o nível de vida actual perante um cenário de redução do rendimento ou mesmo de desemprego (28%).

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/m

14
Mar14

Portugueses confiam 216 milhões de euros aos fundos em Fevereiro

adm
Investimento em fundos voltou a aumentar. Desde o início do ano entraram 568,1 milhões de euros nestes produtos de poupança.

Os portugueses voltaram a confiar as suas poupanças aosfundos de investimento, no mês passado. Estes produtos captaram 216,1 milhões de euros em Fevereiro, elevando para 568,1 milhões o valor das subscrições líquidas.

 

Os investidores nacionais investiram 1.078,2 milhões de euros em fundos geridos por entidades nacionais, enquanto os resgates totalizaram 862,1 milhões de euros, o que perfaz um saldo positivo de 216,1 milhões, segundo os números divulgados pelo relatório mensal da APFIPP (Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios).

 

Num mês forte para os mercados accionistas, os investidores preferiram reforçar as aplicações em fundos considerados mais conservadores e em fundos de obrigações. Os fundos de tesouraria euro e mercado monetário euro foram as categorias que captaram mais investimento. Receberam 81,9 e 66,9 milhões de euros, respectivamente.

 

Também os fundos de obrigações foram alvo de interesse. Os fundos que investem predominantemente em obrigações viram entrar 31,5 milhões de euros, enquanto os fundos especiais de investimento de obrigações registaram subscrições líquidas de 21 milhões.

 

Acções nacionais no radar dos investidores

Após um longo período a evitarem os fundos que investem em acções nacionais, os investidores manifestam-se agora mais confiantes na evolução da bolsa lisboeta, com os aforradores portugueses a confiarem nove milhões de euros a estes fundos, no último mês.

 

Nos dois primeiros meses do ano, estes produtos receberam 25 milhões de euros, com os investidores a serem seduzidos pelos elevados retornos apresentados por estes fundos. Os fundos de acções nacionais são uma das categorias mais rentáveis no último ano, com uma rendibilidade média de 30% no último ano.

 

Apesar do reforço do investimento em fundos de acções nacionais, os restantes produtos que investem em acções de outras regiões perderam capital. Os fundos de acções da União Europeia, Suíça e Noruega perderam 17,4 milhões de euros, enquanto os fundos de acções internacionais e acções americanas obtiveram resgates de 3,1 e 2,2 milhões de euros, respectivamente.

 

Os activos sob gestão nas mãos da indústria aumentaram 2,7%, para 13.053,6 milhões de euros, fruto do aumento das subscrições e das valorizações registadas pelos activos nos mercados.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

11
Mar14

O produto de poupança que está a seduzir os portugueses

adm

Diferem pouco de um depósito a prazo ou de uma conta poupança e, embora sejam designados de “seguro”, não cobrem qualquer risco. Mas as vantagens fiscais são atractivas.

Os seguros de capitalização gerem mais de 25 mil milhões de euros em Portugal. Mais do dobro do investimento feito em Planos Poupança Reforma e um quarto do montante alocado pelas famílias portuguesas em depósitos a prazo. Mas o que são seguros de capitalização? A avaliar pelos produtos existentes no mercado a resposta parece ser: uma conta poupança que tem vantagens fiscais. Embora sejam denominados como "seguro" não oferecem qualquer cobertura; excepção feita ao Poupança Vida BES Jovem que, em caso de falecimento do segurado, paga 20.000 euros ao beneficiário, além do saldo do seguro de capitalização. Todos os restantes produtos são meras aplicações financeiras, atractivas pelas vantagens fiscais, mas cujas comissões podem ser elevadas.

Existem seguros de capitalização para todos os gostos: com ou sem prazo definido, em jeito de poupança jovem ou de poupança reformado, com entregas únicas ou periódicas, com ou sem participação nos resultados, e podem ter ou não uma taxa de juro mínima assegurada. Na verdade, os seguros de capitalização são um género de folha em branco onde cabe qualquer desenho de produto. Em comum têm as vantagens fiscais dos seguros: a taxa liberatória de 28% dá lugar a uma taxa de 22,4% caso mantenha o investimento por um período mínimo de cinco anos e um dia. Após oito anos e um dia o imposto cai para 11,2%.

Isto desde que pelo menos 35% das entregas tenham sido feitas na primeira metade da vigência do contrato. Características que fazem dos seguros de capitalização um investimento a médio e longo-prazo. Mas também aqui existem excepções: o Lusitânia Rendimento 2014 tem maturidade de três anos, enquanto a versão VIP do mesmo produto - investimento mínimo de 50.000 euros - vence ao final de um ano. Ou seja, não permitem usufruir das vantagens fiscais. Apesar disso têm taxas atractivas que rivalizam com os melhores depósitos a prazo. Pagam 3% (taxa média a três anos) e 3,5%, respectivamente, e não têm comissões.

A maioria destes produtos têm taxas entre 2% e 3% e alguns permitem ainda participação nos resultados do fundo subjacente a estas aplicações. Juros que comparam bem com os depósitos a prazo, cuja taxa média para aplicações a mais de dois anos é actualmente de 1,77%. Existem, no entanto, depósitos que pagam mais de 4% para aplicações superiores a quatro anos. Apesar de terem taxas que rivalizam com os depósitos é necessário ter em conta as comissões cobradas: quase todos têm comissão de subscrição, geralmente entre 1% a 1,5%; e a maioria cobra comissão de resgate - que pode chegar aos 2% - nos primeiros três a quatro anos. Ou seja, o resgate antecipado implica muitas vezes custos significativos, além de não usufruir das vantagens fiscais, pelo que o investimento a menos de cinco anos não é, regra geral, aconselhável. Entre os 30 produtos analisados pelo Diário Económico, 10 têm comissão de gestão, geralmente em torno de 1%. BES, BPI, Tranquilidade, Zurich e Allianz são as entidades que cobram custos de gestão em alguns dos seus produtos. E, ao contrário das comissões de resgate e de subscrição, pagas apenas uma vez durante todo o contrato, as de gestão são cobradas todos os anos, "comendo" assim parte considerável dos ganhos.

 

Vários tipos de Seguros de capitalização em destaque

Allianz Poupança Dinâmico
É, entre os produtos analisados pelo Diário Económico, o único que não garante o capital investido. O Allianz Poupança Dinâmico é semelhante a um fundo de investimento, o que significa que tanto o capital como a remuneração estão dependentes da performance do fundo, o qual investirá no máximo 40% em acções. Apesar de não garantir nem capital nem remuneração, tem uma comissão de gestão de 1,5% e uma comissão de subscrição que pode chegar também a 1,5%. Fica isento de comissão de resgate a partir do segundo ano. Goza do regime fiscal 
dos seguros.

Allianz Garantia Mais
É um seguro de capitalização a cinco anos e um dia, com capital garantido e uma taxa de juro mínima de 1%, à qual acresce um juro adicional definido anualmente. Para 2014 tem uma rendibilidade total de 2,25% (bruta). Mas é pelas condições de resgate que este produto se destaca. Além de uma penalização de 2% e 1% caso o resgate ocorra no primeiro ou segundo ano, respectivamente, existe uma penalização adicional indexada à linha de Obrigações do Tesouro Espanhol que vence em 2018. Se a ‘yield' à data de resgate for superior a 3,7% terá uma penalização adicional. Por exemplo, se a ‘yield' estiver nos 4%, a penalização adicional será de 1,27%.

Capital Taxa Garantida BES
Este é um exemplo de um produto que lhe dá a opção de receber o capital e rendimentos de uma só vez, sob a forma de renda, ou combinando as duas modalidades. A Deco desaconselha no entanto a opção de receber através de uma renda já que, caso venha a falecer, os seus beneficiários nada receberão e também porque a fiscalidade aplicada às rendas é, para a maioria das pessoas, mais penalizadora. Este produto tem um prazo de oito anos e um dia, o que significa que a taxa liberatória será de 11,2%. Para 2014 oferece uma taxa bruta de 3%, embora não seja possível conhecer à partida quais as taxas a vigorar nos anos seguintes. Não tem taxa mínima garantida.

Real Vida Investimento Crescente
Tem os custos de subscrição mais elevados entre os produtos analisados e também das comissões de resgate mais caras. Sobre cada entrega a seguradora cobra 1,75%, um valor só igualado pelo "Poupança Activa" da Fidelidade para entregas não periódicas. Já a comissão de resgate é de 2% até ao terceiro ano, 1% no quarto e quinto e 0,25% após o quinto ano. A maioria dos seguros de capitalização no mercado isenta de comissão de resgate após o terceiro ou quarto ano, e alguns a partir da segunda anuidade. Este produto tem prazo mínimo de oito anos e uma rendibilidade bruta de 2,8% para 2014. O juro para os anos seguinte será no mínimo 80% da média da taxa Euribor a 12 meses no último mês. ~

Lusitânia Investimento 2014
Um produto que não tem encargos para quem subscreve, nem sequer comissões de resgate. No entanto a fórmula de cálculo do seu rendimento pode ser um pouco confusa. Tem um prazo de oito anos e um dia, findos os quais a seguradora garante-lhe uma rendibilidade de 28%. No entanto a não indicação da taxa de juro anualizada torna difícil a comparação com outros produtos. Além disso caso opte pelo resgate antecipado a contagem de juros é feita ao dia mas de forma recuada. Ou seja, parte da data de término do contrato e recua até à data de resgate, actualizando valores a uma taxa de 3,3% ao ano. Ou seja, dificilmente conseguirá fazer o seu próprio cálculo.

Eurovida Poupança Segura
Foi o seguro de capitalização que obteve a melhor performance em 2012 (os dados de 2013 ainda não são conhecidos). Rendeu 12,4%, uma vez que permite a participação nos resultados do fundo que gere as aplicações, e que investe principalmente em dívida pública e privada. Este produto garante o capital e uma taxa de juro mínima em cada ano, à qual acresce parte dos resultados conseguidos pelo Fundo. Não tem comissões de subscrição nem de gestão, e isenta de comissão de resgate a partir do terceiro ano. O prazo recomendado é de oito anos e um dia, embora permita manter o investimento até aos 95 anos de idade do subscritor.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

07
Fev14

Cinco fundos para investir agora

adm

A selecção da Proteste Investe rendeu 13,7% em 2013, o que se junta aos 10,4% de 2012. Descubra os melhores fundos para investir em 2014.

H á um ano a Proteste Investe disse-lhe como deveria ser composta uma carteira mínima de fundos: acções norte-americanas, britânicas e suíças e obrigações polacas e suecas. Se seguiu esta recomendação, repartindo o seu património igualmente pelos cinco fundos aconselhados, está 13,7% mais rico. Já no ano anterior, em 2012, a publicação da Deco promoveu um ganho de 10,4% através de uma selecção de seis fundos de investimento.

Ao longo destas páginas conhecerá a estratégia para 2014. Há algumas mudanças: as acções norte-americanas e britânicas ficam, mas as suíças são cambiadas pelas chinesas; as obrigações em coroas suecas mantêm-se, mas as polacas são trocadas pelas denominadas em coroas norueguesas. De que está à espera?

Antes de investir, não se esqueça que deve pensar no longo prazo: embora estes fundos aconselhados sejam para 2014, para o ano a Proteste Investe vai ajudá-lo a refrescar a sua selecção de activos. Não invista em fundos de acções se não planeia ter o dinheiro aplicado durante cinco ou mais anos. Para os fundos de obrigações, o mínimo aconselhável são três anos. Além disso, esta estratégia é minimal: o ideal é replicar as carteiras de longo prazo da Proteste Investe. Verá que os retornos não desiludiram.

Acções arrasam concorrência

A economia mundial ainda está a recuperar dos efeitos da última crise financeira, mas as bolsas têm estado num plano bem melhor. Em 2013, vários mercados accionistas atingiram máximos históricos, o que beneficiou bastante os fundos de acções. Em algumas categorias, a valorização média superou 20%. Os destaques do ano foram os fundos de acções nacionais, que avançaram 28,1%. Após a forte queda provocada pela crise financeira e acentuada pela recessão económica, a praça lisboeta tem vindo a ganhar terreno desde meados de 2012. Portugal pode ter deixado a recessão para trás, mas o crescimento económico será débil e a forte subida das cotações tornou a nossa bolsa cara em termos comparativos.
As categorias preferidas da publicação da Deco também estiveram em muito bom plano. A progressão média dos fundos de acções norte-americanas foi 26,6%, enquanto os dedicados às acções britânicas ganharam, em média, 19,5%. Quanto à bolsa de Tóquio, que se estreou em meados de 2013 nas carteiras recomendadas pela Proteste Investe para cinco anos, registou uma boa valorização apesar da queda do iene nipónico: os fundos ganharam, em média, 20,6%. O recomendado JPMorgan Japan Strategic Value D alcançou 22,7% em 2013. O Schroder ISF Japanese Equity B esteve menos bem com 18,1%.

Euro surpreende e obrigações fraquejam

A progressão das acções, como sucede muitas vezes, foi feita também à custa dos mercados da dívida. Contudo, a política expansionista dos bancos centrais manteve os juros em níveis baixos e sustentou o valor das obrigações ou, pelo menos, evitou quedas acentuadas. Foi, sem dúvida, o comportamento dos mercados cambiais que teve uma influência considerável na rentabilidade dos fundos de obrigações durante 2013. A dissipação dos cenários mais sombrios de desmembramento da zona euro, em conjunção com uma política monetária relativamente menos expansionista do Banco Central Europeu, impulsionou o valor da moeda europeia. Esta apreciação do euro face às principais divisas teve um efeito negativo na rentabilidade dos fundos que investem fora desta região. No entanto, as moedas preferidas pela Proteste Investe foram das que perderam menos terreno em 2013. Naturalmente que este resultado não é alheio ao facto da Proteste Investe preferir divisas que estejam subvalorizadas face ao euro.

O fundo dedicado ao zlóti polaco, o Nordea Polish Bond E PLN, que saiu das carteiras apenas em dezembro, recuou só 0,7% em 2013. Os fundos de obrigações helvéticas perderam, em média, 1,9% e o de coroas dinamarquesas desvalorizou 2,4%. Menos bem ficou o Nordea Swedish Bond E SEK com -7,2%, penalizado parcialmente pela queda de 3,1% da coroa sueca face ao euro. Mesmo assim todos superaram o desempenho do mercado mundial de obrigações em 2013 (-8,1%) e contribuíram para a boa performance das carteiras recomendadas pela revista da Deco.

Emergentes decepcionam

Os mercados emergentes foram a maior desilusão de 2013. A multiplicação dos sinais de esgotamento dos modelos de crescimento económico afastou os investidores, o que se reflectiu no mau desempenho dos fundos especializados nestas bolsas. Os actuais desafios que se colocam aos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) são diferentes, tal como o seu nível de preparação para superar os desafios. De facto, só a China está a conseguir manter um bom nível de crescimento neste período de transição e, mesmo assim, tem sido considerado insuficiente. Nos fundos, também foi a categoria da China a registar o melhor desempenho: em média 7,8% e o fundo recomendado pela Proteste Investe, o Fidelity Greater China E, subiu 8,4%. A Rússia ficou ligeiramente aquém da linha de água com -1%. Por seu turno, os fundos da Índia e do Brasil afundaram, respectivamente e em média, 10% e 21,6%. Aqui, o impacto da depreciação face ao euro da rupia indiana (-15,3%) e do real brasileiro (-17%) foram determinantes para o resultado final. Assim, a maior preferência dada à China e à Rússia na componente emergente das carteiras de fundos acabou igualmente por se relevar acertada.

Será que, em poucos anos, os BRIC passaram de grandes promessas a grandes problemas? É uma perspectiva que não é partilhada pela publicação da associação de consumidores. Mais do que em qualquer outra categoria, os fundos de acções emergentes implicam um forte compromisso com o longo prazo. As oscilações nas economias e nas bolsas destes países são, por natureza, elevadas. Se, no passado, a Proteste Investe não abraçou a teoria de que os emergentes estavam totalmente imunes ao que acontecia no Ocidente, agora também não envereda pelo sentimento de total descrédito a que foram votados. As depreciações cambiais também eram expectáveis com a subida dos juros nos Estados Unidos da América e o regresso de capitais à terra do Tio Sam. Por outras palavras, a Proteste Investe continua a considerar os fundos emergentes como incontornáveis e aconselha a aposta em alguns mercados de uma parte reduzida da carteira para investir no longo prazo.

fundos recomendados

Acções americanas

Vontobel US Value Equity C

A Proteste Investe continua a ver potencial de valorização na América do norte. Por um lado, as perspectivas de crescimento dos EUA continuam a superar a da maioria das economias desenvolvidas e o risco da bolsa é comparativamente baixo. Por outro, o dólar está subvalorizado face ao euro. Para 2014, a revista da Deco volta a destacar o Vontobel US Value Equity C. No ano passado, a sua rentabilidade não foi tão boa, mas a consistência dos últimos anos continua a jogar a seu favor. Agora tem a companhia Threadneedle American Extended Alpha USD Ret Net A nos fundos recomendados 

para investir nos EUA.

Acções britânicas

Fidelity United Kingdom A GBP

Em 2013, o desempenho da bolsa de Londres foi menos bom. A Proteste Investe acredita que os investidores negligenciaram indevidamente este mercado e mantém a confiança de longo prazo nas empresas britânicas. Um elevado potencial de rendimento do dividendo e uma boa exposição ao mercado global, em conjugação com um baixo nível de risco em termos comparativos, continuam a tornar barata a praça londrina. A publicação mantém a recomendação de compra do fundo Fidelity United Kingdom A GBP. No entanto, este último volta agora a ter a companhia do Schroder ISF UK Equity B.

Acções da China

Invesco Greater China Equity E

O potencial de longo prazo da China permanece. É inquestionável que o país enfrenta importantes desafios ao tentar sustentar o crescimento mais no consumo interno e menos no investimento, mas as autoridades dispõem de vastos recursos para levar a tarefa a bom porto. Os fundos de acções chinesas continuam a ser a eleição da Proteste Investe no que diz respeito aos mercados emergentes. A revista da Deco passa a recomendar a subscrição do Invesco Greater China Equity E. Se já detém o fundo Fidelity Greater China E, pode manter. Dado o maior risco da China, estes fundos não devem pesar mais de 10% nas carteiras.

Obrigações suecas

Nordea Swedish Bond E SEK

Tendo em conta que o nível global de taxas de juro é baixo e, em muitos casos, artificialmente devido à intervenção massiva dos bancos centrais, há poucas opções interessantes nos mercados obrigacionistas. A dívida emitida em coroas suecas mantém-se, no cenário actual, uma aposta incontornável. O desempenho de 2013 foi negativo, mas a moeda permanece barata face ao euro e as obrigações do Estado sueco possuem uma elevada qualidade creditícia. O fundo Nordea Swedish Bond E SEK continua a ter a preferência da Proteste Investe e um peso considerável nas carteiras.

Obrigações norueguesas

Nordea Norwegian Bond E NOK

A apreciação do euro tem tornado o valor de outras divisas mais atractivo. É o caso da moeda da Noruega que, após um longo período de sobrevalorização, está actualmente cotada em valores interessantes. O baixo nível de risco de crédito das emissões associadas a esta moeda é outro factor que joga a favor do fundo de obrigações em coroas norueguesas. O Nordea Norwegian Bond E NOK fez a sua estreia nas carteiras em Dezembro e é uma das principais apostas da Deco para 2014, sobretudo após a anunciada liquidação do único fundo que permitia investir em dívida emitida em zlótis polacos.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

25
Jan14

Subscrição da OPV da Espírito Santo Saúde arranca na segunda-feira

adm

Começa na próxima segunda-feira a subscrição das ações da Espírito Santo Saúde, no âmbito da Oferta Pública de Venda da empresa cotada em bolsa, que encerrará às 15 horas do dia 6 de fevereiro. "O preço de aquisição de ações na oferta, a ser fixado pelo emitente e pelo oferente, após o encerramento da oferta, [será] entre o mínimo de 3,20 euros e o máximo de 3,90 euros", refere o prospeto da operação.

De acordo com os valores comunicados para esta operação, a empresa é avaliada entre 305 milhões de euros e 372 milhões de euros.

A ES Saúde gere 18 unidades de saúde, incluindo oito hospitais privados, um hospital do SNS gerido em regime de Parceria Público-Privada, sete clínicas privadas e duas residências sénior, num total de 1.179 camas e 8.907 colaboradores. Entre janeiro e setembro de 2013, apresentou rendimentos operacionais de 279,5 milhões de euros e um EBITDA de 43,1 milhões de euros.

A oferta pública de subscrição inclui "até 7.042.254 ações escriturais, nominativas, com o valor nominal de 1 Euro, cada uma, e de venda de até 2.320.886 ações escriturais, nominativas, com o valor nominal de 1 Euro, cada uma, representativas de, respetivamente, até 7,37% e 2,43% do capital social do Emitente, após aumento, assumindo a subscrição integral do Aumento de Capital".  A Espírito Santo Healthcare Investments, detida pela Rioforte, do mesmo grupo, manterá uma participação mínima de 51% no capital da ES Saúde.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

13
Jan14

BES paga juro de 4% para emitir 750 milhões de euros em obrigações a cinco anos

adm
Banco colocou mais obrigações a cinco anos do que o inicialmente previsto, aproveitando a procura e a descida do “spread” da operação, que se fixou em 285 pontos base. A procura atingiu 2,5 mil milhões de euros.

O Banco Espírito Santo colocou esta segunda-feira no mercado 750 milhões de euros em dívida sénior, sendo que a “yield” final da operação foi fixado em 285 pontos-base acima da taxa de juro de mercado (“mid-swap”).

 

No arranque da operação, esta manhã, o BES tinha indicado como montante indicativo 500 milhões de euros e o “spread” estava em 300 pontos-base.

 

Segundo apurou o Negócios, o BES aproveitou a procura forte e a descida do “spread” para elevar o montante das obrigações colocadas no mercado. A procura, numa altura em que já fecharam os livros de ordens, atingiu 2,5 mil milhões de euros (cinco vezes a oferta inicial e mais de três vezes a final). Foram cerca de 300 os investidores que deram ordens para comprar dívida do banco português.

 

O BES emitiu, entretanto um comunicado em que revela que os investidores estrangeiros subscreveram 95% da emissão.

 

Com taxa “mid swap” a cinco anos a negociar hoje em 1,183% e o spread a ser ficado em 285 pontos base (2,85 pontos percentuais), o BES irá remunerar os investidores com uma taxa de rentabilidade de 4%.

 

O BES, o único entre os grandes bancos portugueses que não recorreu a apoio público para se recapitalizar, foi também o primeiro a emitir obrigações seniores no mercado de dívida internacional em 2012, tendo colocado 750 milhões de euros a três anos.

 

Depois de Portugal solicitar ajuda financeira externa, os bancos portugueses começaram primeiro por emitir dívida garantida pelo Estado português e avançaram depois para a dívida sénior.

 

No final do ano passado foram várias as cotadas que se financiaram, nomeadamente o BES através de uma emissão subordinada.

 

Na semana passada, Portugal também foi ao mercado, tendo contratado um sindicato de bancos para emitir 3,25 mil milhões de euros, a cinco anos e meio, numa operação onde a taxa de juro foi fixada em 4,657%, menos do que na emissão comparável realizada em Maio do ano passado. A procura superou os 11 mil milhões de euros.

 

Também a CGD fez uma emissão no dia 8 de Janeiro, neste caso uma emissão de dívida hipotecária (não comparável com dívida sénior), tendo emitido 750 milhões de euros com uma taxa inferior a 3,2% a cinco anos.

 fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

07
Jan14

EDP paga juro de 5,25% para emitir 750 milhões de dólares em dívida

adm
Eléctrica previa emitir 500 milhões de dólares, mas acabou por colocar 750 milhões, numa emissão de dívida em moeda norte-americana que chegou a estar prevista para o Verão.

A EDP Finance, subsidiária da EDP, concluiu esta esta terça-feira uma emissão de dívida em dólares. A eléctrica colocou 750 milhões de dólares em títulos de dívida com maturidade a 7 anos, mais que os 500 milhões noticiados esta manhã pela Bloomberg.

 

De acordo com um comunicado emitido pela EDP para a CMVM, os títulos pagam um cupão de 5,25%, o que de pressupõe um “spread” de 300 pontos base acima da taxa de juro de mercado, o que se situa abaixo do intervalo indicado esta manhã (entre 325 e 337,5 pontos base”.

 

A empresa liderada por António Mexia adianta que esta emissão “destina-se a financiar as necessidades decorrentes da actividade normal da EDP”. A EDP já tinha planeado há algum tempo esta emissão, que foi adiada devido à turbulência nos mercados financeiros.

 

Na conferência de imprensa para apresentar os resultados do primeiro semestre do ano passado, o CFO da EDP, Nuno Alves, revelou que a EDP não tinha desistido de realizar uma emissão de dívida em dólares, estando a aguardar por melhores condições para a concretizar depois do Verão. A eléctrica admitiu na altura o interesse em realizar uma emissão em dólares, que poderia ascender a mil milhões de dólares. “A culpa de não ter havido emissão em dólares foi do senhor Bernanke, que resolveu abrir a boca e fechou o mercado”, criticou o CFO da EDP.

 

A emissão da EDP surge no dia em que também a Caixa Geral de Depósitos anunciou que está a preparar uma emissão de obrigações hipotecárias. Os emitentes aproveitam a descida dos juros da República Portuguesa no mercado secundário, um sinal de maior procura dos investidores por activos de maior risco. O IGCP deve em breve avançar com a emissão de dívida de longo prazo, no âmbito da estratégia de regresso ao país ao financiamento autónomo e fim do programa de assistência.

 

O Morgan Stanley, RBS, Société Générale Corporate & Investment Banking, UBS Investment Bank e Espírito Santo Investment Bank actuaram como "Joint Lead Managers" da transacção.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/m

07
Jan14

Depósitos resistiram no primeiro mês dos novos Certificados do Tesouro

adm

O montante dos depósitos de particulares junto da banca continuou a aumentar mesmo depois do lançamento dos novos produtos de poupança de retalho do Estado. Em Novembro, o primeiro mês completo de subscrição dos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), os depósitos de particulares cresceram em 967 milhões de euros, segundo dados publicados nesta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Depois de uma queda nos depósitos de particulares em Agosto e Setembro, os dois meses seguintes foram de recuperação, com os passivos das instituições financeiras junto dos particulares a totalizarem 132.872 milhões de euros.

Os dados mostram que, no primeiro mês efectivo em que os particulares puderam subscrever os novos produtos de poupança do Estado (lançados a 31 de Outubro último), não se sentiu uma transferência de capital para os novos instrumentos de aforro, que vieram reforçar a concorrência directa com a banca. Ao todo, os novos certificados atraíram 428 milhões de euros em Novembro, aos quais se somam 33 milhões subscritos no dia do lançamento, no Dia Mundial da Poupança, no último dia de Outubro.

Isto acontece ao mesmo tempo em que se tem assistido a um aumento das novas subscrições de Certificados de Aforro e a um abrandamento dos resgates destes produtos de poupança, que desde Setembro de 2012 passaram a ter novas taxas de remuneração. A entrada de dinheiro nestes títulos ascendeu, em Novembro, a 108 milhões de euros, com as subscrições de certificados a superarem de novo o montante amortizado (88 milhões de euros). Com isso, o Estado conseguiu, nesse mês, um saldo positivo de 20 milhões de euros.

Assim, fazendo a conta aos Certificados do Tesouro e de Aforro, estes produtos de poupança do Estado somavam no final de Novembro perto de 12 mil milhões de euros.

Queda nos depósitos de empresas
O aumento dos depósitos de particulares contrasta com uma queda do lado das empresas, o que não acontecia desde Junho. Ao todo, as empresas tinham em depósitos, em Novembro, 28.894 milhões de euros, menos 131 milhões do que no mês anterior. Os depósitos das empresas já haviam recuado, de forma abrupta, em Dezembro de 2012 e nos primeiros dois meses do ano passado, mantendo-se daí até Outubro em crescimento.

Quanto aos empréstimos concedidos às empresas, o volume acumulado em Novembro teve uma descida muito ligeira em relação a Outubro, quedando-se nos 100.027 milhões; já a percentagem de crédito malparado aumentou de forma muito ligeira, fixando-se no recorde de 12,27%.

Entre os particulares, o total dos empréstimos concedidos caiu para 128.541 milhões de euros, dos quais 4% são considerados pela banca como sendo de cobrança duvidosa, uma percentagem que se mantém estável desde Julho (em Novembro o malparado aumentou de forma muito ligeira no crédito à habitação para 2,28% e encolheu no crédito ao consumo para 11,86%).
 
 
 fonte:http://www.publico.pt/

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