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Poupanças e Investimentos Seguros

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24
Jun15

Três produtos de dívida

adm
Em junho, a taxa dos Certificados de Aforro é penalizada pela Euribor negativa e os Certificados do Tesouro mantêm as taxas. Pelo contrário, as yields das Obrigações do Tesouro parecem estar a recuperar depois de um longo período de estagnação.

Certificados de Aforro abaixo de 1 % Em junho, a taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro (série D) foi fixada em 0,989 %, ficando um pouco abaixo do mês anterior. Esta taxa é calculada com base na média dos valores da Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores, acrescida de 1 %. Como atualmente a Euribor está em valores negativos, a taxa bruta da série D atingiu um valor abaixo de 1 %. Em termos líquidos, esta série rende 0,7 %. Para os Certificados de Aforro das restantes séries, a taxa para as capitalizações que ocorrerem em junho é de 2,99 % para a série C, de 3 % para a Série B e de 2 % para a Série A; ou seja, obtém 2,2 % líquidos com as séries C e B e 1,4 % líquidos se tiver a série A. As condições de remuneração que incluem o prémio de 1 % na série B e 2,75 % na série C, mantêm-se inalteradas até dezembro de 2016.


Certificados do Tesouro mantêm as taxas Em relação aos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), as taxas mantêm-se em junho entre 1,25 e 3,25 % brutas, permitindo um rendimento anual de 1,6 % líquido, no mínimo. Contudo, poderá render mais caso seja atribuído o bónus de 80 % da taxa de crescimento do PIB, no quarto e quinto ano, se esta for positiva. A maturidade dos CTPM é de cinco anos e, neste prazo, continuam a ser a aplicação de capital garantido e baixo risco mais rentável. No gráfico apresentamos uma simulação de rendimento para uma aplicação de 20 mil euros durante cinco anos. Com os CTPM conseguiria acumular 1620 euros; se optasse por aplicar na atual série D dos Certificados de Aforro acumularia 1024 euros; por último, se colocasse o mesmo montante na Obrigação do Tesouro com maturidade de 5 anos, obteria apenas 292 euros (yield de 0,3 % líquida).

 

Obrigações do Tesouro a subir


Recentemente o preço destes títulos diminuiu, o que proporcionou um aumento das yields. Mas, os títulos com maturidades curtas, inferiores a cinco anos, permanecem com yields negativas, como pode ver no quadro em baixo. Isto acontece porque, se adquirir agora esses títulos, a cotação está ainda acima do valor nominal e não consegue recuperar em juros líquidos essa diferença, pois na maturidade apenas recebe o valor nominal do título acrescido do juro. Por exemplo, na OT Outubro 2016 falta cerca de um ano e quatro meses para a maturidade; se a adquirir agora paga 105,205 por um título (cotação), mas irá receber apenas 100 (valor nominal) acrescido de um cupão à taxa de 3,024 %, mas referente a 16 meses. O que iria receber no final não compensa o pago à cotação atual. Existem Obrigações do Tesouro com maturidade até 30 anos, como se pode ver no quadro. É neste prazo que consegue o melhor rendimento que, atualmente, não vai além dos 2,6 % líquidos.

 

 

 
Simulador de dívida pública no portal da Proteste Investe
No portal da PROTESTE INVESTE encontra uma ferramenta que permite comparar o rendimento dos vários produtos de dívida pública, consoante o montante aplicado e o número de anos. Entre em POUPAR > Certificados de Aforro > Comparar produtos de dívida pública. Por exemplo, se aplicar 20 000 euros a 5 anos, obtém 1620 euros de rendimento com os Certificados do Tesouro Poupança Mais e apenas 292 euros com uma Obrigação do Tesouro. Calcule quanto pode ganhar com cada um dos produtos de dívida pública em deco.proteste.pt/investe/calculadora-divida-publica.
 
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
08
Fev15

Certificados de aforro: A nova era do ‘juro nulo’

adm

D de desinteressante e de desinvestimento. É desta forma que a DECO e os economistas consultados pelo SOL caracterizam a nova série D dos Certificados de Aforro (CA), marcada por um corte significativo nas taxas de juro. O Governo posicionou os produtos de poupança do Estado ao nível ou abaixo da oferta bancária e é patente a expectativa de que os resgates venham a superar as subscrições destes produtos.

 

Com as novas taxas, a concorrência com a banca, que marcou os últimos meses, praticamente desapareceu. As poupanças dos aforradores têm um juro pouco atractivo. Está inaugurada “uma nova era, marcada por juros nulos, mas também caracterizada por caminharmos à beira da deflação”, garante a associação de defesa dos consumidores. O desafio dos aforradores é agora encontrar mais algumas décimas de rendimento.

Novas taxas

O Governo congelou as subscrições da série C dos certificados e criou a série D, escudando-se nas “circunstâncias actualmente verificadas nos mercados”. O Executivo argumenta com a “queda acentuada” da Euribor e com a necessidade de encontrar “um equilíbrio entre os objectivos definidos para a gestão da dívida pública e o fomento da poupança das famílias”.

Na prática, os CA rendem agora três vezes menos. Para quem subscrever certificados em Fevereiro a taxa bruta é de 1,058%, o que em termos líquidos corresponde a 0,8% – já depois do ‘desconto’ do IRS. Ou seja, os CA ficam a render praticamente o mesmo que os depósitos ‘standard’ a 12 meses (0,7% líquidos).

Além disso, o rendimento é praticamente idêntico à previsão da inflação para este ano (0,7%, segundo o Banco de Portugal). Quem subscrever produtos com taxas brutas inferiores a 1% poderá estar a perder dinheiro. “É muito provável que quem procure activos realmente seguros venha a obter rendimento real negativo”, refere ao SOL João Pereira Leite, director de investimentos do Banco Carregosa. Filipe Garcia, economista da consultora IMF, recorda que “historicamente muitos períodos são de rendimento real negativo, nomeadamente em termos de taxas líquidas de impostos”.

Os especialistas alertam que as Euribor devem descer ainda mais em 2015, obrigando os bancos a ajustar em baixa a oferta de depósitos. E aconselham os aforradores a garantir a melhor taxa durante o período crítico de juros baixos. “Às taxas actuais não há especial vantagem em subscrever certificados de aforro. Há no mercado rendimentos superiores”, assegura a DECO.

Os produtos do Estado deixam de ser uma escolha incontornável: no cenário mais optimista terão uma taxa marginalmente superior aos depósitos a prazo. Os bancos de pequena dimensão por norma oferecem juros mais altos em produtos promocionais para novos clientes ou capitais.

Certificados do Tesouro

Com as novas regras, também os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) sofreram penalizações e deixaram de liderar as aplicações mais generosas a médio e longo prazo. A DECO assegura que há seguros de capitalização e planos mutualistas a render mais: “Os CTPM passaram a ter a remuneração de muitos produtos de curto prazo, o que não nos parece razoável, já que se trata de uma aplicação de médio/longo prazo”.

 

fonte:http://www.sol.pt/n

31
Jan15

Juro dos Certificados de Aforro cai para um terço

adm

Novas taxas divulgadas pelo IGCP, instituto que gere a dívida pública portuguesa, também reduzem para metade a rentabilidade dos Certificados do Tesouro Poupança Mais. Produtos subscritos até ontem mantêm as remunerações anteriores.

 

O tempo das remunerações principescas nos Certificados de Aforro e nos Certificados do Tesouro Poupança Mais acabou. A partir de segunda-feira, quem subscrever os produtos de dívida do Estado terá direito a taxas de juro muito inferiores às que estiveram em vigor nos últimos dois anos e que fizeram com que a subscrição destes títulos disparasse.

Ontem, o IGCP, organismo que gere a dívida do Estado, anunciou novas taxas para as subscrições contratadas a partir de segunda-feira e que representam um corte significativo face às remunerações anteriores. As subscrições antigas mantêm as taxas e condições em vigor à data em que foram realizadas.

De acordo com as novas regras, a nova os Certificados de Aforro, que garantiam uma taxa bruta de 3,069% ao ano, porque agrupavam um prémio fixo de 2,75% a que acrescia a Euribor a três meses, passarão a conceder um juro de 1,058% brutos. Esta taxa inclui 1% fixo, mais a Euribor a três meses e prémios de permanência de 0,5% (do 2º ao 5º ano) e de 1% (do 6º ao 10º). O valor médio líquido (aplicada a taxa liberatória de 28%) cai para 0,762% no primeiro ano, 1,122% do 2º ao 5º e 1,482% a partir do 6º.

 Já os Certificados do Tesouro Poupança Mais, que têm uma maturidade de cinco anos e que ofereciam uma taxa média líquida de cerca de 3% ao ano, vêem a remuneração cair para uma média final também líquida de 1,62%. O valor bruto, sem taxa liberatória, começa em 1,25%, no primeiro ano, e sobe até 3,25% no 5º, o que representa uma taxa média bruta de 2,25%.

Para o caso dos títulos Poupança Mais, a subscrição de um montante de mil euros renderá 16 euros euros por ano em juros face aos cerca de 30 euros que representavam no anterior regime.

A oferta de taxas generosas como as que vigoraram nos últimos anos foi o instrumento a que o Governo deitou mãos numa altura em que a captação da poupança interna se assumiu como prioridade dado o elevado nível de juros que era pedido pelos investidores em dívida pública portuguesa.

A opção desagradou aos bancos, impedidos de oferecerem remunerações atractivas como as que foram disponibilizadas pelo Estado, e teve como consequência a retirada de vários milhares de milhões de euros do sistema bancário que foram canalizados para os certificados do Tesouro português.

No último ano, as taxas no mercado primário de dívida começaram a cair e, no dia 15 de Janeiro, Portugal emitiu Obrigações do Tesouro a 10 anos com um juro de 2,875%, o valor mais baixo de sempre, e títulos a 30 anos, algo que não fazia desde 2006,com uma taxa de 4,1%.

Só em 2014, os portugueses subscreveram 5000 milhões de euros de produtos financeiros do Estado, com os Certificados do Tesouro Poupança Mais a representarem cerca de 60% do total. No final do ano pasado, a poupança dos particulares acumulada nos cofres do Estado ascendia a 17.189 milhões de euros, um valor equiparável a Janeiro de 2009, antes dos principais impactos da crise financeira e da intervenção da troika de credores. O recorde de subscrição de dívida do Estado por parte de particulares foi registado em Janeiro de 2008, com 18.186 milhões de euros.

Para este ano, o Governo estima colocar 2500 milhões de euros em produtos de poupança, mas a forte corrida a este tipo de produtos, especialmente a partir do momento em que se soube que as taxas iam descer, pode fazer com que esse valor seja ultrapassado.

Quando anunciou que as taxas de juro dos certificados íam descer, em meados de Janeiro, a secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, sustentou que "o contexto de taxas de juro em que estamos neste momento é completamente diferente daqueles que existia à data do início dos produtos e da última alteração dos certificados de aforro”. E acrescentou fazer todo o que “o Estado, enquanto emitente, ajuste os juros da sua dívida às condições de mercado”.

Corrida aos CTT
A declaração da responsável governamental gerou uma afluência pouco usual aos balcões dos CTT, onde estes produtos podem ser subscritos. E essa corrida ganhou ainda mais força nos últimos dias, obrigando a companhia a fazer horas-extra para atender todos os pedidos.

A empresa não avançou dados sobre o montante que foi subscrito, remetendo essa informação para o IGCP, mas confirmou uma afluência muito superior ao habitual. Em declarações ao PÚBLICO, António Pedro Silva, director da rede de lojas dos CTT, adiantou que nos últimos dias o aumento de afluência superou os 200% e, ontem, esse acréscimo superou os 300%. 

 

fonte:http://www.publico.pt/e

27
Jan15

Certificados de aforro poderiam render 3,049% no próximo mês, mas vão pagar menos

adm
Com as Euribor em queda, para mínimos históricos, a remuneração dos certificados de aforro iria cair no próximo mês. Mesmo assim, os investidores poderiam receber mais de 3%. Mas não vão ganhar tanto. O Governo vai cortar as taxas. Falta saber para quanto.

Todos meses, nos últimos dias do mês, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) revela a taxa que será aplicada aos certificados de aforro subscritos, ou alvo de revisão trimestral, no mês seguinte. Com a queda da Euribor a três meses, o juro bruto tem vindo a cair, mas o prémio extraordinário tem garantido a atractividade. Em Fevereiro, estes títulos poderiam pagar 3,049%, mas isso já não vai acontecer. A decisão do Governo foi a de baixar os juros, mas ainda não disse para quanto.

 

A fórmula de cálculo da taxa aplicada aos certificados de aforro é, relativamente, simples de aplicar: considera-se a taxa média registada pela Euribor a três meses nas 10 sessões até ao ante-penúltimo dia de cada mês (neste caso, esta terça-feira dia 27 de Janeiro). Utiliza-se 85% dessa taxa, adicionando-se depois 0,25%. E, desde Setembro de 2012, o prémio extraordinário de 275 pontos-base que irá vigorar até ao final de 2016 nos certificados da "Série C". O resultado dá 3,049%, para Fevereiro.

 

Esta taxa é a mais baixa desde Setembro de 2012, altura em que foi introduzido o prémio para estancar a saída de dinheiro destes títulos. Mas, mesmo assim, está acima de 3%, algo que será difícil obter com a revisão anunciada pelo Governo da remuneração dos produtos de poupança, tanto os certificados de aforro como os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), que entrará em vigor já no próximo mês. O anúncio foi feito a meados de Janeiro mas, até agora, não são conhecidas as novas taxas.

 

Mais perto dos depósitos

 

A ideia do Governo é a de encolher o custo que tem no financiamento através destes produtos de retalho, isto numa altura em que as taxas exigidas a Portugal nos mercados internacionais estão, em termos nominais, em mínimos históricos. "Quando as taxas foram alteradas, foi para serem alinhadas com os substitutos próximos. A ideia é manter esse objectivo e, de alguma forma, alinhar estes dois produtos com substitutos próximos. Quando foram alteradas, as taxas estavam bastante próximas da Euribor a 12 meses e hoje em dia estão com valores bastante mais altos", diz Cristina Casalinho, em entrevista ao Diário Económico.

 

A presidente do IGCP assegurou, na mesma entrevista, que a remuneração dos certificados de aforro e dos CTPM vai baixar para "valores mais próximos da Euribor e da taxa de depósitos". A Euribor a 12 meses está, actualmente, em 0,277%, já a média das taxas aplicadas aos novos depósitos a prazo (com um prazo até um ano) estava em 1,34% em Novembro. Com o corte das taxas, haverá uma descida do peso destes produtos no financiamento do Estado, admite Casalinho. Mas antes da descida, está a haver uma corrida.

 

Corrida às taxas altas

 

Tanto os CTPM como os certificados de aforro estão a registar subscrições avultadas neste primeiro mês do ano. Os primeiros, que oferecem os juros mais altos (4,25% de taxa bruta média anual em cinco ano), registam aplicações que superam os 550 milhões de euros, um montante mensal recorde, segundo apurou o Negócios. Os títulos mais "velhinhos" também estão a atrair mais poupanças do que é habitual: cerca de 280 milhões, contra os 170 milhões, em média, obtidos mensalmente durante o último ano.

 

O forte aumento de subscrições faz deste o mês com maior entrada de dinheiro em certificados desde que começaram a ser compilados dados pelo Banco de Portugal, em 1998; mais de 750 milhões de euros (30% da meta de 2015 de 2.500 milhões). Um recorde para o qual contribuíram as declarações de Isabel-Castelo Branco, secretária de Estado do Tesouro, que revelou que os juros oferecidos em ambos os produtos vão ser revistos em baixa já em Fevereiro. Desde 14 de Janeiro, ou seja, há uma semana e meia, entraram 500 milhões de euros, dois terços do total do mês.

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

26
Jan15

Poupanças: Esta é a última semana em que o Estado oferece juros elevados

adm

As taxas de juro dos Certificados de Aforro e do Tesouro Poupança Mais vão descer em Fevereiro.

O IGCP deverá anunciar, em breve, as novas condições de remuneração dos produtos de aforro do Estado. Esta é, por isso, a última semana para beneficiar de retornos atractivos.

A descida da rendibilidade aplicar-se-á apenas às novas subscrições dos instrumentos de retalho. Para os aforradores com poupanças aplicadas nestes produtos mantêm-se as condições em vigor.

Para as emissões realizadas este mês, o Estado está a pagar uma taxa bruta de 3,069% nos Certificados de Aforro. A esta taxa acresce um bónus fixo – introduzido em Agosto de 2012 – de 2,75%. Este bónus manter-se-á em vigor até ao final de 2016, altura em que serão recuperados os prémios de permanência anteriores.

Este produto é indicado para investimentos por períodos curtos. A elevada liquidez justifica a subscrição por prazos inferiores a dois anos.

O investimento mínimo em Certificados de Aforro é 100 euros e o máximo 250 mil euros.

Certificados de Tesouro Poupança Mais

Os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) pagam juros anuais a uma taxa crescente – de 2,75%, 3,75% e 4,75% brutos do primeiro ao terceiro anos e 5% brutos no quarto e quinto ano.

No quarto e quinto ano, ao valor da taxa de juro fixa acresce um prémio correspondente a 80% do crescimento médio real do Produto Interno Bruto.

Lançados no Dia Mundial da Poupança, 31 de Outubro de 2013, os CTPM são instrumentos de dívida recomendados para quem pretende investir a médio prazo, entre dois a cinco anos.

O montante mínimo de subscrição é 1.000 euros e o máximo um milhão de euros.

Onde subscrever?

A subscrição destes produtos pode ser efectuada directamente nos balcões dos CTT e na internet através do AforroNet.

A descida da remuneração dos instrumentos de dívida do Estado foi anunciada recentemente pela secretária de Estado do Tesouro em entrevista ao Diário Económico. Isabel Castelo Branco justifica as alterações com as novas condições de mercado.

"O contexto de taxas de juro em que estamos neste momento é completamente diferente daqueles que existia à data do início dos produtos e da última alteração dos certificados de aforro. E faz sentido que o Estado, enquanto emitente, ajuste os juros da sua dívida às condições de mercado e isso também é verdade para a dívida do retalho", afirmou a Secretária de Estado.

Estes instrumentos têm um papel importante no financiamento do Estado. Em 214, o Estado conseguiu arrecadar mais de 1.840 milhões de euros com os Certificados de Aforro da série C e um montante superior a 2.666 milhões de euros através dos Certificados de Tesouro Poupança Mais. Um total líquido – subscrições menos resgates – de 4.506 milhões de euros.

Para este ano, o Estado prevê angariar 2,5 mil milhões de euros.

 

fonte:http://www.sol.pt/

21
Jan15

Certificados do Tesouro mais procurados do que Certificados de Aforro

adm

A oito dias da redução das taxas de remuneração dos Certificados de Aforro (CA) e Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), em dimensão que ainda não foi divulgada pelo Governo, os portugueses estão a aumentar a subscrição dos produtos de poupança do Estado, com maior preferência pelos Certificados do Tesouro.

Numa visita a alguns balcões dos CTT, o PÚBLICO apurou que o mês de Janeiro está a registar um acréscimo de subscrições de produtos do Estado, que garantem as actuais condições de remuneração apenas até ao final do mês. Foi ainda possível verificar que os CTPM têm atraído maior número de subscrições, uma tendência que já se verificou ao longo do último ano, embora em nenhum dos casos esteja a ocorrer uma corrida em antecipação à mudança na remuneração.

Os CTT não divulgam dados da afluência desde que a secretária de Estado anunciou, na passada quarta-feira, o propósito de alterar as condições de remuneração dos produtos captados, e a avaliação aos balcões é dificultada pelo facto do mês de Janeiro ser, por tradição, um bom mês de captação de poupanças de particulares.

Ainda assim, os dados de Janeiro deverão revelar um aumento de subscrições, com investidores a aproveitar as ainda atractivas taxas de remuneração dos dois produtos, sem paralelo nos tradicionais depósitos bancários, ou outros produtos sem risco.

A edição de Janeiro da revista Proteste Investe, da Deco Proteste, aconselha os aforradores a canalizarem as suas poupanças para os CA, se o prazo de aplicação for por dois anos, e para os CTPM, se o prazo ficar acima desse prazo. Os CA garantem uma remuneração líquida que não desce abaixo dos 2% até 2016.

A actual série C,  dos CA,  garante uma taxa de juro bruta de 3,069%,  que corresponde a uma taxa líquida de 2,2 % líquida. Esta remuneração está ancorada no prémio fixo de 2,75 % bruto, que se manterá em vigor até final de 2016, para as subscrições realizadas antes das alterações a introduzir a partir de Fevereiro.

Com o fim do prémio fixo, os actuais CA vão recuperar a partir de 2017, mas com efeitos retroactivos, os prémios de permanência crescentes que vigoravam até 2012. Ainda assim, a recuperação desses prémios de permanência não igualam o prémio fixo, adiantou ao PÚBLICO António Ribeiro, economista da Deco Proteste. Só depois de conhecidas as novas condições dos CA será possível verificar se o produto se mantém atractivo ou se há alternativas mais vantajosas.

Nos CTPM, o montante mínimo de investimentos é de 1000 euros (nos CA é de apenas 100 euros), e a taxa actual evolui de 2,7% (bruta)  no primeiro ano para 3,75 no segundo. A taxa sobe para 4,75% no terceiro ano e para 5% no quarto e quinto ano. À remuneração dos últimos dois anos pode ainda acrescer um prémio correspondente a 80% do crescimento médio real do produto interno bruto, a preços de mercado.

No momento de escolha entre CA e CTPM é preciso ter em conta que o período de imobilização do capital é de três meses no primeiro produto e de um ano no segundo.

O Ministério das Finanças ainda não divulgou as novas condições de remuneração dos dois produtos de dívida pública, que deverão ser feitas através do lançamento de novas séries, já que há o compromisso de manter as actuais condições aos produtos a subscrever até 30 de Janeiro.

A redução era de certa forma esperada, porque os restantes produtos de dívida (Bilhetes do Tesouro e Obrigações do Tesouro) têm sofrido uma redução das taxas de juro implícitas elevadas. Ainda assim, os produtos deverão manter alguma atractividade, uma vez que o Governo inscreveu no Orçamento de Estado para 2015 a captação junto dos particulares de  2,5 mil milhões de euros.

Em Novembro de 2014 (últimos dados disponíveis),  a dívida pública portuguesa ascendia a 218,2 mil milhões de euros. Deste montante, a dívida subscrita por particulares representa 16,6 mil milhões de euros, ou 7,7% do total, acima dos 5,9% que representava no final de 2013.

A fatia de dívida subscrita por particulares cresceu 30% até Novembro, em boa parte devido à duplicação dos CTPM, para 4,6 mil milhões de euros. O montante de CA subiu 16,9%, para perto de 12 mil milhões de euros.

 

fonte:http://www.publico.pt/ec

12
Jan15

“As seguradoras têm de se esforçar mais para captar poupanças”

adm

Com o fim dos apoios aos PPR, cabe às seguradores convencer as pessoas a poupar. E critica o Estado por não aplicar a si as mesmas regras de supervisão nos produtos de poupança.

Pedro Seixas Vale sublinha a importância da poupança na economia e na capacidade de investimento do país, que está abaixo do que deveria. O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) aceita o fim dos benefícios fiscais à subscrição de PPR, porque isso tem custos para os contribuintes, mas defende a manutenção de apoios a quem mantém aplicações de longo prazo.

Os produtos de poupança, como os PPR ou os Certificados de Aforro, foram durante anos uma forma de investimento dos portugueses. Apesar de todas as alterações fiscais a que assistimos ano após ano, continuam a atrair os portugueses?
Sim, continuam. Foi um produto segurador muito bem vendido pela banca, pelos benefícios fiscais e não só. Sendo de longo prazo, tinha, em determinadas situações, uma liquidez assegurada, uma fiscalidade favorável à entrada e à saída, e regras muito bem definidas de gestão de aplicação nos diferentes activos. Devo dizer que, apesar de algumas mudanças fiscais, há que aceitar que um produto que tem benefícios fiscais quando se faz a subscrição tem um prazo relativamente curto, de cinco ou dez anos. Ou o produto serve ou não, e não pode estar sempre a ter benefícios fiscais. Os benefícios fiscais custam dinheiro ao cidadão português, é algo que o Estado deixa de receber e, em contrapartida, se não recebe esses montantes, tem que receber impostos de outra maneira.

Concorda com o fim dos benefícios fiscais a partir de 2015?
Não. O que estou a dizer é que nos benefícios à entrada aceito que tenham sido revistos, já os benefícios à saída são os que se devem manter, porque é uma maneira de premiar quem poupa a longo prazo. Quem poupa, faz um esforço, é muito mais fácil consumir. E quem o faz, quem o faz a longo prazo, quem o faz no sentido de complementar a sua reforma, deve ter um prémio.

O incentivo à subscrição dos PPR face à necessidade de poupança dos português deveria manter-se?
Temos de perceber o constrangimento orçamental. Temos nós, seguradores, de fazer um esforço maior e convencer as pessoas. Não vamos estar sempre à espera que alguém faça o nosso trabalho. Admito que, numa fase inicial, uns cinco, dez anos, os incentivos fiscais foram úteis porque fez com que o produto fosse conhecido, tornou a sua notoriedade importante, fez com que houvesse uma adesão muito grande. A partir de certa altura, é preciso ver, também, além do que isto significa, quem beneficia. Quem é que faz o PPR? Às vezes não são as pessoas que têm rendimentos mais baixos. Há que ter uma noção integrada destas questões. Benefícios sim, limitados, ver quem beneficia, quem paga.

O Estado também tem entrado de forma muito significativa neste sector, tem Certificados de Aforro, Obrigações do Tesouro. Esta concorrência pública pela captação da poupança dos portugueses é equilibrada face às necessidades do sector ou pressionou o sector segurador?
Deixe-me dar os dados de 2014. Os portugueses investiram mais cerca de dois mil milhões em PPR. Hoje, têm cerca de 13,5 mil milhões investidos em PPR, portanto, um aumento significativo em 2014. Estamos a tentar vender e as pessoas estão a aderir, pela segurança, pela liquidez, pela rentabilidade. Os PPR são o produto que nos últimos oito anos deram, em média, melhor rendimento aos aforradores portugueses. O Estado tem dois produtos, os certificados de aforro e, depois, teve os certificados do Tesouro, e os certificados de reforma. Não me importo nada com a concorrência do Estado, pelo contrário. Acho que não é necessário ter esses produtos, mas admito que os tenha por tradição.

Porque o Estado também se quer financiar...
...mas tem de ter regras. E não pode ter esses produtos sem ter as regras que são exigidas aos outros actores financeiros.

E não tem?
Não tem, mas devia ter. Porque o Estado vende esses produtos, não como Estado, mas como uma instituição que faz um produto financeiro e que o vende.

Que tipo de regras?
Não são supervisionados, não há regras de investimento, não há regras de prudência. Não me importo de ter concorrência do Estado, desde que estejamos numa concorrência leal. Em segundo lugar, devo dizer, e não estou a ser contraditório, não se devia ter feito aos certificados de aforro o que se fez. Era o instrumento mais popular de poupança em Portugal e agora tem dificuldades em recuperar e tem um custo que não era necessário. E não tenho medo nenhum da concorrência, acho que devemos estar todos com as mesmas regras e todos a ter a necessidade de ter os níveis de precaução que devemos ter.

Há outra regra para 2015 que tem a ver com resgate dos PPR e que, na verdade, acaba por equiparar os PPR a qualquer outra aplicação com o aumento do imposto para 28%. Concorda?
Concordo com as circunstâncias em que se paga 28%. Como estou perfeitamente de acordo que alguns produtos financeiros, sobretudo fundos de investimento e depósitos a prazo, tenham a mesma fiscalidade que tinham os produtos de seguro, se tiverem as mesmas características de longo prazo. O importante, neste momento, é que Portugal procure incentivar a poupança. Temos os níveis de poupança muito baixos, cerca de 12% de poupança, deveríamos ter 20% de investimento, temos um pouco menos, há aqui um ‘gap'. Deveríamos fomentar a poupança. Sei que, neste momento, existem outras teorias monetárias, mas acho que os países que são mais equilibrados são aqueles onde se poupa.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

04
Jan15

Famílias investem no Estado

adm

As famílias voltaram a confiar na dívida portuguesa e a emprestar dinheiro aos cofres públicos. No ano em que a troika saiu do país e se abriu caminho para o regresso aos mercados de médio e longo prazo, o Estado conseguiu atrair um volume significativo de poupanças dos portugueses.

 

De Janeiro a Novembro, as famílias depositaram no Estado 4,5 mil milhões de euros em Certificados de Aforro e em Certificados do Tesouro Poupança Mais – o valor mais elevado de subscrição de produtos de retalho de que há registo nas estatísticas disponibilizadas pelo IGCP – Agência da Tesouraria e da Dívida Pública, que remontam a 2001.

Depois de contabilizadas as amortizações de certificados – pessoas que resgataram a sua poupança –, o saldo líquido de subscrições no ano passado foi de 4,1 mil milhões de euros. Os aforradores nacionais detêm agora 16,7 mil milhões de euros em dívida pública – cerca de 7,6% do total da dívida directa do Estado, o valor mais elevado desde 2010, ano anterior ao resgate da troika.

Peso crescente

O financiamento obtido através do retalho tem já um peso praticamente igual ao dos bilhetes de tesouro. Estes títulos de curto prazo, que representaram o principal instrumento de financiamento do Estado durante o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, equivalem a 7,7% na estrutura da dívida pública. Apesar de as estatísticas de Dezembro ainda não serem conhecidas, o Governo já superou a meta traçada para 2014 – a última de emissão de dívida no retalho era inferior a quatro mil milhões.

Mais consumo não impede poupança

Para este desempenho, o Governo beneficiou de vários factores. Por um lado, a poupança das famílias tem aumentado e, num contexto de queda das taxas de juro na Zona Euro, a remuneração oferecida pela banca nos depósitos a prazo afundou. Mesmo com a recuperação do consumo interno, as famílias conseguiram nos últimos meses pôr de parte quase 10% do rendimento disponível.

“O consumo e a poupança das famílias podem subir ao mesmo tempo se o rendimento das famílias estiver a subir”, explicou ao SOL Inês Domingos, docente de Economia da Universidade Católica. De facto, o rendimento disponível das famílias diminuiu entre o final de 2010 e meados de 2013, mas tem vindo a subir desde então – favorecendo quer o consumo quer a poupança.

Com esta maior propensão das famílias para a poupança, a procura por produtos do IGCP aumentou, revelando também uma percepção pública de menor risco da dívida nacional. E foi determinante a alteração das condições de remuneração dos certificados de aforro em Setembro de 2012 e o lançamento um novo produto de poupança pelo IGCP, os Certificados do Tesouro Poupança Mais.

Após cinco anos de resgates, os certificados de aforro ganharam novo fôlego com a introdução de um prémio de permanência ao final de 2016, que elevou o juro para taxas superiores a 3%.

Por sua vez, os Certificados do Tesouro Poupança Mais têm uma taxa fixa entre 2,75% e 5%, a que pode acrescer um prémio nos últimos dois anos em função do crescimento médio real do produto interno bruto. Contabilizando apenas as emissões, os portugueses emprestaram ao Estado, em média, 10,7 milhões de euros por dia através de subscrições de Certificados de Aforro e quase 11,6 milhões de euros em Certificados do Tesouro Poupança Mais.

 

fonte:http://sol.pt/

02
Jan15

Depósitos a prazo? Certificados atraem portugueses com taxas elevadas

adm
Uma importante "fatia" das poupanças das famílias continua a estar aplicada junto dos bancos, em depósitos a prazo. Mas com as taxas em queda, o Estado ganhou adeptos. Os certificados atraíram milhares de milhões de euros à custa dos juros elevados.

Após quatro anos consecutivos a captarem avultadas poupanças das famílias, os depósitos a prazo preparam-se para ter um primeiro ano negativo. Perante a queda das taxas de remuneração, os portugueses estão a procurar alternativas mais apelativas. Numa perspectiva de investimento com baixo risco, quem saiu a ganhar foi o Estado. Captou, através dos certificados, cerca de 20 milhões de euros por dia em 2014.

 

Os depósitos a prazo continuam a ser responsáveis por uma importante "fatia" das poupanças das famílias. De acordo com os dados do Banco de Portugal, dos mais de 133 mil milhões de euros em depósitos, 102.434 milhões estavam, no final de Outubro, em aplicações remuneradas. Um valor que é, no entanto, 1.279 milhões de euros inferior ao registado no final de 2013.

 

A quebra é explicada, em parte, pela queda dos juros pagos pelos bancos. Sem "guerra", num contexto de taxas de juro baixas, a busca por rentabilidade levou o sector a reduzir a remuneração destas aplicações. De 1,85%, em média, em Dezembro de 2013, a taxa subiu para 2% em Janeiro, mas em Outubro estava já a 1,3%, um mínimo desde 2010. Em sentido contrário, o Estado tem vindo a pagar mais nos certificados.

 

Enquanto os depósitos pagam pouco mais de 1%, nos certificados de aforro, apesar da queda da Euribor a três meses para mínimos históricos, o prémio extraordinário tem mantido a taxa deste produto acima de 3% (nível acima do qual se manterá em Janeiro). Uma rendibilidade atractiva que permitiu que no acumulado do ano, até Novembro, este produto some já 1.846 milhões de euros.

 

O ritmo de entrada de dinheiro nos certificados de aforro disparou com a queda do BES, que levou muitos investidores a procurarem refúgio para as suas poupanças. Um movimento idêntico foi igualmente sentido nos Certificados do Tesouro Poupança Mais, produto lançado a 31 de Outubro de 2013, que neste primeiro ano completo consegue captar um valor bem mais expressivo: 2.674 milhões de euros. Isto tudo por causa das taxas que chegam a 5%, rendibilidades que poderá simular na calculadora do Negócios.

 

No total, enquanto os depósitos a prazo perdem 1.279 milhões de euros, os produtos do Estado captaram 4.520 milhões de euros, bem mais do que o estimado (e posteriormente revisto em alta no Orçamento do Estado para 2015) pelo Governo. O montante total apurado traduz-se numa média diária (considerando os 232 dias úteis até ao final de Novembro) de 19,48 milhões de euros que as famílias emprestam ao Estado. 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

24
Nov14

Fundo de emergência: Bote de salvamento para dias difíceis

adm
Nos últimos anos, o esforço de poupança aumentou e criar um fundo de emergência é imprescindível para fazer face a dias menos felizes. Não coloque as poupanças à ordem ou no colchão porque a inflação passa por lá.

Poupar é cada vez mais uma tarefa difícil, mas necessária. E uma das regras essenciais das finanças pessoais é ter sempre um fundo de emergência, ou seja, um montante disponível a qualquer momento para fazer face a eventualidades. Já diz o ditado, «mais vale prevenir do que remediar», e podem surgir imprevistos que impliquem despesas inesperadas, como problemas de saúde, arranjos do automóvel, desemprego ou, mesmo, o pagamento de contas com a educação dos seus filhos que não estavam previstas. Para que não fique com o saldo da conta negativo ou para não ter de recorrer ao cartão de crédito, o melhor é criar um fundo de emergência.


Cinco ou seis salários
Em primeiro lugar é preciso saber qual é o montante mais sensato para manter disponível neste fundo de emergência. Recomendamos que guarde nesse fundo um montante equivalente a cinco ou seis salários. Ou seja, a quantia suficiente para se manter durante um semestre sem trabalhar, por exemplo, por razões de saúde ou desemprego.


Claro que há outras variáveis a ter em conta, como o valor do salário ou o montante das despesas, que variam de pessoa para pessoa. Um indivíduo que não tenha filhos nem um crédito à habitação poderá não necessitar de um montante tão elevado como outro que, usufruindo do mesmo salário, tenha esses mesmos encargos. Por isso, tenha como referência o montante necessário para os encargos da família durante seis meses.


Cuidado com a inflação
O objetivo não é apenas pôr de lado um montante, mas também rentabilizá-lo de forma a não perder poder de compra. No entanto, é imprescindível que este montante esteja sempre disponível. Tal não significa que o deva ter em casa, guardado num frasco, numa gaveta ou num colchão porque, com a subida generalizada dos preços - a inflação, dentro de algum tempo o seu dinheiro valeria bastante menos. Se este ano a inflação deverá ser nula, para 2015 a inflação esperada é de 1%, pelo que não deverá aceitar aplicações com rendimento bruto igual ou inferior a 1,4%. Além da rentabilidade, é igualmente importante a segurança e a liquidez dos produtos escolhidos. Não corra riscos desnecessários (por exemplo, os fundos de tesouraria têm baixo risco, mas o capital não está garantido), nem subscreva produtos que não pode resgatar quando entender (como, por exemplo, os depósitos não mobilizáveis). Assim, não restam muitas opções: sugerimos depósitos até um ano e Certificados de Aforro.


Depósitos até 2,7%
Os produtos nos quais deve aplicar esse montante devem ter elevada liquidez, de forma a poder resgatar em qualquer altura e sem custos. Depósitos por prazos longos não são uma boa opção, pois muitos deles não permitem a mobilização antecipada.


Não deve aplicar esse montante em produtos que não garantam o capital ou que estejam sujeitos a alguma variável incerta. Por exemplo, os depósitos em moeda estrangeira, apesar de estarem protegidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos, estão sujeitos à variação cambial e, por isso, o capital não está garantido. Mas não aceite qualquer depósito, até porque muitos bancos estão a remunerar contas até um ano a taxas inferiores a 1%, ou seja, não dá sequer para a inflação. São poucos os bancos que se destacam com ofertas acima de 2%. Como as taxas de juro ainda podem descer um pouco mais, opte por um depósito de prazo maior, por exemplo, a um ano. Como pode ver ao lado, a melhor taxa a um ano é oferecida pelo Privatbank (2,3% líquida). Contudo, alertamos o leitor para o facto de este banco não estar ao abrigo do Fundo de Garantia dos Depósitos nacional, mas sim do sistema de garantia da Letónia, que é de valor semelhante. Recordamos que o Fundo de Garantia dos Depósitos garante até 100 mil euros por cada titular, em caso de falência da instituição bancária. O Invest remunera a 2,2% os novos montantes.


As melhores taxas que encontra no mercado são destinadas, na maioria, a novos clientes ou a novos capitais e de bancos online, ou para montantes elevados. Por exemplo, o Banco Best remunera os novos clientes a 2,7% os novos clientes. Por isso, sugerimos que aproveite os superdepósitos e, na renovação, tente negociar a taxa de juro. Não hesite em mudar de banco se a remuneração proposta não for satisfatória. Faça uma gestão ativa dos depósitos, não deixe as poupanças adormecidas no banco. Consulte o comparador dos depósitos no nosso portal, em deco.proteste.pt/investe/ depositos-a-prazo .


Cuidado com as ofertas milagrosas
Outra regra de ouro das poupanças é diversificar. Por isso, a menos que consiga negociar uma boa taxa para o montante total do seu fundo de emergência, reparta o dinheiro por mais do que uma instituição bancária e mais do que uma aplicação, sempre dentro do universo das aplicações que apresentam as melhores taxas.


Negociar taxas pode ser difícil nesta altura, mas antes de mudar para outra instituição bancária questione o seu gestor de conta sobre a melhor taxa que este lhe pode oferecer. O período de baixas taxas de juro aproximou bastante as propostas dos bancos: estão todos cada vez mais próximos de zero. E vão surgindo propostas alternativas para multiplicar as poupanças, sugeridas pelos gestores de conta. Mas cuidado com essas ofertas. De seguros de capitalização a fundos de investimento de tesouraria, por exemplo. Os primeiros, com comissões e penalizações pela mobilização e os segundos sem garantia de capital, ainda que sejam ambos "promovidos" como produtos seguros ou de baixo risco, não recomendamos para integrar o fundo de emergência. Ações, obrigações e produtos estruturados devem também ser afastados do seu fundo de emergência.

 

 

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Certificados rendem 2,2%

 

Este velhinho produto de aforro, com rendimento dependente da Euribor a três meses, descobriu um novo alento no último ano. Isto porque, até final de 2016 estão congelados os prémios de permanência, mas será adicionado um bónus fixo de 2,75% bruto à taxa base dos Certificados de Aforro, não podendo a soma ser superior a 5%. É esta regra que os torna atualmente interessantes e fez aumentar as subscrições. Em período de baixas taxas de juro, estão assim garantidos cerca de 2% líquidos, mesmo que a Euribor seja zero. Os Certificados de Aforro rendem 2,2% líquidos ao ano a quem subscrever ou renovar no mês de novembro. Estão a par das melhores taxas de juro dos depósitos e bastante acima da inflação esperada, pelo que se tornaram numa aplicação interessante e com a garantia do Estado. O prazo máximo desta aplicação é de 10 anos e a taxa de juro é calculada mensalmente com base na Euribor a três meses. Subscrevem-se nos Correios com um mínimo de 100 euros. Pagam juros trimestrais, sendo capitalizados. Não permitem a mobilização apenas nos primeiros três meses. No nosso portal encontra uma ferramenta que lhe permite calcular o rendimento se aplicar neste produto. Basta inserir o montante e escolher o prazo (entre um a dez anos) em deco.proteste.pt/investe/ simulador-certificados-aforro.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

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