Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

31
Mai12

Conheça as melhores acções da bolsa nacional

adm

O índice de referência da bolsa nacional está a sofrer a fúria dos mercados. Mas há acções de pequenas empresas do mercado nacional a resistir à crise.

As acções portuguesas com melhor desempenho em 2012 não estão na Primeira Liga do mercado português. As quatro empresas com melhor desempenho desde o início do ano são pequenas cotadas que não têm lugar no índice PSI 20. E numa altura em que a maior parte das cotadas do índice de referência nacional sentem o mau humor dos mercados, os próprios gestores de fundo aparentam estar a apostar em algumas empresas que não fazem parte do índice de referência.

As quatro acções que mais ganham no PSI 20 são a Fisipe, a Vista Alegre Atlantis, a Ibersol e a F.Ramada. Só após estas empresas aparece uma cotada da "Primeira Liga" da bolsa portuguesa: a Jerónimo Martins. São acções que passam despercebidas à maior parte dos investidores e que não têm praticamente casas de investimento a acompanhá-las. Mas poderá esse ser um factor positivo em períodos de quedas no PSI 20?

"Não diria que são mais imunes. Podem passar talvez algo despercebidas à maioria dos investidores pelo facto de não estarem expostas no PSI 20", referiu o analista da IG Markets, Duarte Caldas ao Diário Económico. Já o administrador da Dif Broker, Pedro Lino, explica que "não estão imunes, mas como são títulos com pouca liquidez, de valor baixo, conseguem estar a subir, porque já poucos investidores as têm".

Apesar da pouca visibilidade que têm, Duarte Caldas acredita que podem existir oportunidades em acções fora do PSI 20. Um dos exemplos foi a Fisipe. A fabricante de fibras acrílicas foi alvo de uma Oferta Pública de Aquisição por parte da SGL Carbon e já duplicou de valor desde o início do ano.

Mas até nem são necessárias operações financeiras deste tipo para alguns títulos conseguirem subir. A Vista Alegre Atlantis ganha 20% desde o início do ano. A cotada teve em 2011 um lucro de nove mil euros, ajudada pela subida de 25% das exportações. Foi a primeira vez que a empresa teve resultados anuais positivos nos últimos nove anos.

Ainda no lote das acções em terreno positivo fora do PSI 20 estão a Ibersol e a F.Ramada, com ganhos acima de 7,94%. Já a Jerónimo Martins, a acção com melhor desempenho no PSI 20, avança 5% em 2012. No entanto, tentar lucrar com estas acções que não estão no PSI 20 pode ser tarefa difícil dada a falta de liquidez: "Não existem oportunidades de investimento fora do PSI 20 que não envolvam a tomada de maiores riscos, como a falta de liquidez", alerta Pedro Lino.

Gestores de fundos apostam em acções fora do PSI 20
As cotadas que não negoceiam no índice de referência têm uma capitalização bolsista de 1,96 mil milhões de euros, o que corresponde a apenas 4,2% do total do valor de mercado das empresas da bolsa portuguesa. Apesar desta pequena dimensão, os gestores de fundos de acções nacionais têm 16% do montante alocado na bolsa portuguesa em títulos que não constam do PSI 20, segundo cálculos do Diário Económico baseados em dados da CMVM. Isto indicia que os gestores estão a sobreponderar estes títulos.

Entre as acções que não fazem parte do PSI 20 onde os fundos têm mais património alocado estão a Novabase, a SAG Gest - do sector automóvel - e a empresa do ramo alimentar Ibersol. A tecnológica está, por exemplo, entre as dez acções nacionais onde o Caixagest Acções Portugal e o Santander Portugal Acções mais investem. Ganha 1,44% em 2012. Já a SAG faz parte da carteira de investimento dos sete fundos de acções nacionais registados na APFIPP. Por seu lado, a Ibersol está na lista das dez acções nacionais onde o Barclays Acções Portugal mais investe.

Apesar de poder haver boas oportunidades para os investidores fora do PSI 20, a aposta em cotadas de menor dimensão tem riscos. Duarte Caldas enumera-os: "Essencialmente dois: risco de liquidez e alta volatilidade. Em alturas de maior liquidez os investidores podem conseguir realizar boas operações mas pode dar-se o caso de quando decidirem sair, arriscarem-se a perder 4 ou 5% simplesmente porque não há volume suficiente. Depois, a volatilidade que causa uma ordem de maior volume torna quase impossível realizar análise técnica em títulos do PSI geral".


As acções de empresas fora do PSI 20 preferidas pelos gestores de fundos

Os gestores de fundos de acções nacionais dedicam 16% do valor investido na bolsa portuguesa em títulos que não estão no PSI 20. Isto apesar da capitalização bolsista das cotadas que não estão no índice de referência representar apenas 4,2% do valor de mercado conjunto das empresas portuguesas. Conheça as acções fora do PSI 20 em que os fundos mais investem.

1 - Novabase
Já fez parte do PSI 20. Mas apesar de já não estar no índice de referência, a tecnológica recebe mais investimento dos fundos de acções nacionais que algumas cotadas do ‘benchmark'. As acções sobem 1,44% em 2012 e a média dos preços-alvo dos três analistas que seguem o título é de 3,67 euros, mais 73% que o preço actual do título: 2,12 euros.

2 - SAG
A SAG - Soluções Automóveis Global é outra das empresas fora do índice de referência que reúne o consenso dos gestores de fundos de acções nacionais. As acções fazem parte da carteira de investimento dos sete fundos de acções nacionais seguidos pela APFIPP. Os títulos perdem 4,76% desde o início do ano. Apenas os analistas do BPI acompanham a acção. Têm um preço-alvo de 0,60 euros, 50% acima dos 0,40 euros com que encerraram a sessão de ontem. A empresa teve prejuízos de 2,1 milhões de euros no primeiro trimestre, devido aos encargos financeiros.

3 - Ibersol
A empresa que opera o Burger King e o KFC em Portugal é também uma das cotadas fora do PSI 20 na qual os gestores de fundos mais investem. Mas não são apenas os fundos de acções nacionais. A cotada tem como accionista o fundo soberano da Noruega, que tem 4,4% da empresa, e o banco de investimento Goldman Sachs, com 2,12%.

4 - Sumol-Compal
A quase totalidade do investimento dos fundos de acções nacionais é feita através do BPI Portugal e do Caixagest Acções Portugal. As acções da empresa estão inalteradas desde o início do ano e nem todos os dias ocorrem negócios a envolver os títulos da Sumol-Compal. A empresa está a fazer um programa de acções próprias e no ano passado surgiram notícias que davam contas que a cotada estava a ponderar sair de bolsa. No ano passado teve um resultado líquido de 6,2 milhões de euros, menos 34% que em 2010.

5 - Soares da Costa
O sector da construção em Portugal é um dos que mais sofre com a crise. E os títulos da Soares da Costa não são excepção, registando já uma desvalorização de mais de 50% em 2012. Apesar dos dois analistas que acompanham a acção terem recomendação de "vender", existem cinco fundos de acções nacionais que investem na construtora.

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

27
Mai12

Como poupar mais de 1.800 euros nas comissões de bolsa

adm

Plataformas de negociação da GoBulling e da Orey Financial têm as comissões mais baixas, diz a Deco.

Conseguir colocar a carteira de investimento a render não depende apenas da escolha acertada dos activos financeiros, mas também da opção pelas corretoras com comissões mais baixas. Segundo um estudo da Proteste Investe, divulgado ontem, a escolha da corretora e da forma de negociação com preços mais competitivos pode significar uma poupança de 1.830 euros por ano para os investidores mais activos.

A Proteste Investe criou cinco perfis de investimento e analisou as corretoras que cobram menos dinheiro a cada um deste tipo de investidores. Para os investidores mais activos, o que pressupõe a negociação na bolsa portuguesa e em mercados internacionais, a GoBulling Pro e Orey iTrade apresentam os preçários mais competitivos: custos de 619 euros por ano, pressupondo uma carteira de 70.000 euros, 28 ordens anuais em Lisboa e 32 noutras bolsas com um valor médio de 3.000 euros, dividendos anuais de 2.800 euros. A média dos custos das corretoras analisadas para o mesmo perfil é de 1.122 euros.

As corretoras com preços mais competitivos variam consoante o valor da carteira, o número e o valor dos negócios feitos e o valor recebido para dividendos. No site da Deco/Proteste está disponível um simulador que permite aferir as opções mais baratas.

Apesar dos preços variarem consoante o perfil dos investidores, a GoBulling e a Orey iTrade apresentam os preços mais competitivos nos cinco perfis analisados. Os dados mencionados pelo Diário Económico não incluem os valores das comissões referidos no estudo que dizem respeito à parceira entre a Deco e GoBulling, que se apresentam como os mais vantajosos, para associados.

Deco vai pedir à CMVM um preçário único para as corretoras
Para realizar o estudo, a Proteste analisou 44 preçários de 21 intermediários financeiros. E a conclusão é que, apesar das melhorias, as informações disponibilizadas em relação aos custos de corretagem não são claras. Este factor levou a Deco a pedir à CMVM a criação urgente de um modelo de preçário único, a adoptar por todos os intermediários financeiro. O objectivo é facilitar a vida aos investidores na hora de comparar os custos de corretagem.

Apesar dos preços variarem para os diferentes perfis de investidores, existem dicas que se aplicam a todos os que negoceiam em bolsa. Um tem a ver com o valor das ordens. Quanto mais baixo o montante, maior a parte do investimento que é absorvida pelas comissões de corretagem. "Se comprar 100 euros de acções nacionais, os títulos terão de valorizar 16,6% até à venda só para garantir que não terá prejuízos", revela a Proteste. Já numa compra de 1.500 euros basta que os títulos alcancem uma valorização de 1,17%. Além disto, é necessário ter contenção no número de ordens dadas durante o ano, já que um dos factores que mais pesa na despesa anual com comissões é o custo destas transacções.

Outro factor de realce é que para os investidores é quase indispensável negociarem pela Internet, já que este é o canal onde os preços praticados são mais baixos. As ordens dadas ao balcão são, regra geral, as mais dispendiosas. A opção pela Internet pode representar menos 38% de custos em relação às ordens dadas ao balcão para investidores com um perfil de investimento passivo.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

18
Mai12

Saiba como investir no Facebook que estreia hoje em bolsa

adm

A mais esperada estreia em bolsa dos últimos tempos acontece hoje. Saiba se vale a pena comprar acções da maior rede social do mundo.

O Facebook conecta-se hoje na rede dos mercados bolsistas e os investidores dirão se as acções da empresa fundada por Mark Zuckerberg são merecedoras de ‘likes'. A julgar pelas informações veiculadas durante a semana, a entrada em bolsa da maior rede social do mundo está a querer ser partilhada por muitos investidores. O Facebook sentiu-se suficientemente confiante na sua popularidade para rever em alta o preço da sua entrada em bolsa e para disponibilizar mais acções aos investidores.

Mas apesar de toda a expectativa e do mediatismo em torno da operação - a maior de sempre no sector e uma das maiores no mundo - os analistas recomendam pensar duas vezes antes de se fazer um ‘like' às acções. Alguns temem mesmo que a ‘timeline' da vida financeira dos investidores possa ficar manchada. O motivo: o preço elevado com que as acções irão entrar em bolsa. O intervalo dos preços indicativos é de entre 34 e 38 dólares o que, no intervalo máximo, avaliará a empresa em 104 mil milhões de dólares.

Tendo em conta o intervalo médio do preço, 36 dólares, as acções do Facebook irão transaccionar a um preço mais elevado face às receitas que os rivais Google ou LinkedIn. Os títulos da empresa liderada por Mark Zuckerberg irão negociar com um preço 16 vezes superior às receitas estimadas para 2012. Já no Google esse rácio é de 4,3 vezes e no LinkedIn de 12 vezes. O Facebook transaccionará ainda com um rácio preço/lucros PER) perto de 100 vezes, o que compara com o PER de quase 20 vezes do Google. No entanto, quando entrou em bolsa, o motor de busca também chegou a negociar com um PER de três dígitos. E hoje vale mais 7,4 vezes do que quando se estreou no mercado.

Apesar do preço elevado, há analistas que defendem que o prémio é justificado. "Acreditamos que haverá investidores com disposição para pagar este prémio porque o Facebook está ainda na fase inicial de irromper num mercado de 600 mil milhões de dólares", referiram os analistas da Sterne Agee num relatório a que o Económico teve acesso. Adiantam que "tal como o Google fez há menos de uma década, acreditamos que o Facebook está a transformar o mercado mundial de publicidade (cerca de 600 mil milhões de dólares), particularmente o subsegmento de 68 mil milhões de dólares da publicidade online (mercado que se espera que atinja 120 mil milhões de dólares em 2015)". O co-fundador da Apple, Steve Wozniak, parece concordar. Disse que investiria no Facebook independentemente do preço.

Investidores poderão fazer ‘dislike' no médio prazo
Mas nem todos são tão optimistas sobre o crescimento do Facebook. Aliás, a maior parte das casas de investimento não tem a mesma perspectiva positiva que a Sterne Agee, e avaliam a rede abaixo do valor a que pretende entrar em bolsa. Apesar de esperarem umas primeiras sessões positivas, motivadas pela euforia dos investidores, os analistas da Pivotal Research alertam para que, no médio prazo, o Facebook possa vir a valer menos. "À medida que a desaceleração das receitas continuar e o período de ‘lock-up' [indisponibilidade das acções] dos ‘insiders' expire, esperamos que a acção corrija para o nosso ‘fair value' [30 dólares].

Uma das preocupações é sobre a evolução das receitas do Facebook, que têm dado sinais de abrandamento (ver infografia). A juntar a estes receios está o facto de, esta semana, a General Motors - uma das maiores anunciantes no Facebook - ter decidido retirar publicidade da rede social por considerar que não tinha retorno suficiente. "Se outros anunciantes também tiverem este problema, pode ser uma causa de preocupação, já que a publicidade é actualmente o negócio primário e mais rentável", referiram os analistas da Trefis. Adiantam ainda que, contrariamente ao Google, "que provou a demonstração de valor para os anunciantes com sugestões baseadas em análises detalhadas para aumentar o retorno do investimento, o sistema de publicidade do Facebook ainda está em construção".

E são estes alguns dos riscos que, após o mediatismo da entrada em bolsa, poderão levar os investidores a etiquetarem o Facebook com um "não gosto".


‘Like'

- Maior rede social do mundo, com um sétimo da população mundial a ser utilizadora do Facebook. O website é o que regista mais tráfego no mundo, seguido pelo Google e pela Microsoft

- Potencial para lucrar com o mercado da publicidade em plataformas móveis, dado que a ‘app' da Facebook é das que tem mais ‘downloads'. Algumas estimativas apontam que este subsegmento de publicidade, que vale actualmente 1,5 mil milhões de euros, chegue aos 18 mil milhões em 2015.

- Oportunidade para crescer na China, mercado onde o Facebook não está presente, e que tem 23% dos utilizadores de internet no mundo.

- Aumento da receita média por utilizador, conseguida através do aumento do tempo que cada utilizador passa na página.

- O Facebook está a conseguir diversificar as fontes de receita através de pagamentos e comissões que recebe.


‘Dislike'

- O Facebook chega ao mercado com rácios de avaliação que indiciam que o preço é bastante caro face ao sector. O valor a que entrará em bolsa será 16 vezes superior às receitas, o que compara com o valor de mercado do Google, que é 4,3 vezes superior às receitas.

- O abrandamento no crescimento das receitas. No último trimestre as receitas tiveram, pela primeira vez, uma queda face aos três meses anteriores. Desceram 6,5%.

- Apesar de ser a maior rede social do mundo, o Facebook terá de enfrentar uma concorrência feroz por parte de empresas como a Google.

- Risco de mudanças na regulação e nas leis sobre a privacidade, que poderão limitar a capacidade em capitalizar a informação recolhida na rede junto dos anunciantes.

- A estratégia de publicidade ainda não está afinada, o que levou a General Motors a deixar de pagar anúncios no Facebook.

fonte:http://economico.sapo.pt/

17
Mai12

Já há muitos portugueses a postos para investir no Facebook

adm

Maior entrada em bolsa do ano despertou o interesse de investidores nacionais.

Os investidores portugueses não podem entrar no grupo dos que participam na Operação Pública de Venda mais badalada dos últimos anos. Mas, segundo os intermediários financeiros contactados pelo Diário Económico, já há dezenas de investidores a preparar-se para fazer ‘like' às acções do Facebook logo na sexta-feira, o primeiro dia de negociação das acções.

"Desde há várias semanas, sobretudo desde finais de Março muitos clientes têm manifestado curiosidade em saber mais sobre a entrada do Facebook em bolsa", constatou o director de negociação da GoBulling, João Queiroz, ao Diário Económico. Explica que "os pedidos de informação iniciais prendiam-se com a vontade e condições de participarem no IPO, mas uma vez afastada essa hipótese agora os clientes perguntam quando começa a negociação, quantas acções podem comprar, qual o intervalo de preços previsível para a cotação inicial (que se prevê entre 34 e 38 dólares), como podem dar as ordens de compra".

Também o responsável de ‘trading' do Banco Best, Carlos Almeida, referiu ao Diário Económico que "a possibilidade de registar pedidos de compra irá decorrer no dia de estreia em mercado". Acrescenta que "nos últimos dias temos registado alguma interacção dos clientes relativamente a esta operação dado o mediatismo que a mesma tem tido nos meios de comunicação em geral". Já na GoBulling, João Queiroz, observou que "várias dezenas (cerca de 30/40) de clientes têm mostrado interesse em investir".

fonte:http://economico.sapo.pt/n

01
Mai12

Aprenda a navegar no universo dos dividendos

adm

Os dividendos são numa oportunidade de ouro para os investidores serem accionistas de uma empresa a preço de “saldos”.

Para colmatar grande parte das perdas geradas pelo mau desempenho das acções em bolsa, muitos investidores adoptam uma estratégia de "caça aos dividendos". Isto é: compram as acções de uma empresa um dia antes da data em que os títulos perdem o direito ao dividendo (‘ex-dividend'), ficando assim com o direito de receberem uma parte dos lucros gerados no ano passado, que serão distribuídos sob a forma de dividendos.

O resultado desta estratégia traduz-se em perdas mais leves e ganhos mais avultados no portefólio dos investidores. No entanto, este ano, a estratégia revela-se mais complicada de surtir efeitos na carteira dos pequenos investidores. Tudo porque o Orçamento do Estado para 2012 anunciou um agravamento fiscal sobre os dividendos distribuídos pelas empresas este ano: se até então os dividendos recebidos pelos pequenos investidores eram sujeitos a uma taxa de imposto de 21,5%, em 2012 o Fisco ficará com 25% dos lucros distribuídos sob a forma de dividendos.

Isto significa que os investidores que comprarem hoje acções da Brisa- uma das empresas mais generosas da praça portuguesa e que está a negociar com uma taxa de dividendos de 12%- vão, na prática, ter um ganho líquido de impostos com os dividendos de, no máximo, 9%. Mas a conta não fica por aqui. É preciso ainda subtrair as comissões do intermediário financeiro sobre dividendos, que segundo um trabalho recente da Deco poderá ir até 2,5%. Assim, e aplicando esta comissão a 10 mil euros investidos na Brisa com vista a seguir a estratégia de "caça aos dividendos" significa um ganho líquido de impostos e comissões de 877,5 euros e não de 1.200 euros. O diferencial entre as duas quantias (343 euros) irá assim para o cofre das Finanças e do intermediário financeiro.

Dividendos para investidores de longo prazo
O impacto dos dividendos numa carteira de investimentos é bastante relevante. Segundo Jeremy Siegel, "de 1871 a 2003, 97% dos ganhos acumulados do investimento em acções, depois de lhe descontar a inflação, veio da capitalização dos dividendos", escreveu o professor de Finanças na Universidade da Pensilvânia no seu livro "The future for investors". Em Lisboa, o peso dos dividendos é igualmente notório: na última década, por exemplo, o PSI 20 acumula perdas de 29% porém, quando adicionado os dividendos distribuídos pelas empresas, a rendibilidade do principal índice da Euronext Lisboa contabiliza ganhos de 1,64%.

A estratégia da "caça aos dividendos" é talvez a mais popular entre os investidores que procuram "capturar" o valor dos dividendos. Porém, com a subida da tributação torna-se mais complicado ganhar com esta estratégia. Isto porque, no dia de ‘ex-dividend', a acção abre a um preço descontado do dividendo bruto pago pela companhia. Para o investidor, esta relação não teria qualquer influência na carteira caso o valor do dividendo fosse também contabilizado na sua conta pelo valor bruto. Algo que não acontece porque o Fisco aplica uma taxa de tributação de 25% sobre esse montante e os intermediários financeiros cobram também uma comissão sobre estas operações. Significa que os investidores que pretendam entrar num título com o objectivo único de obterem um rendimento no curto prazo, na prática, estarão a ter uma ilusão de ganhos que é absorvida pelos efeitos da tributação e das comissões dos bancos.

Porém, para os investidores de longo prazo que estejam mais interessados em comprar acções com desconto esta é uma oportunidade de ouro. Para isso, devem comprar os títulos no dia de ‘ex-dividend'. Desta forma, estarão a perder o direito ao dividendo mas a comprar as acções a um preço mais baixo que no dia anterior.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

25
Dez11

Bolsa: se é investidor, tome nota

adm

Se investe na bolsa, saiba que as atenções vão estar voltadas esta semana para o valor preliminar da inflação alemã e para os dados referentes ao mercado imobiliário norte-americano, numa altura calma em termos de divulgação de indicadores.

«Os próximos dias serão bastante calmos no que diz respeito à divulgação de indicadores macroeconómicos, tanto na Europa como nos Estados Unidos, cujos índices estarão encerrados na segunda-feira» após o Natal, disse à agência Lusa Telma Santos, analista de acções do Millennium investment banking.

Na Europa, os investidores estarão atentos à divulgação do valor preliminar do índice de preços no consumidor alemão.

«Os preços no consumidor devem ter subido 2,4% em Dezembro face a Dezembro de 2010 e 0,8% o face a Novembro», adiantou a analista, a partir do consenso de analistas contactados pela agência de informação financeira Bloomberg.

Também na Alemanha é esperado pelos analistas um crescimento mensal de 0,3% das vendas a retalho de Novembro.

Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga na quinta-feira as contas nacionais trimestrais por sector industrial.

Do outro lado do Atlântico, nos EUA, o mercado imobiliário estará em destaque: serão conhecidas as vendas de casas pendentes em Novembro e o índice de preços de casas S&P/CS das 20 maiores cidades norte-americanas.

No que respeita às vendas de casas pendentes, é esperado um aumento de 1,8% do número de contratos de promessa compra e venda assinados para comprar casas usadas.

Já o índice de preços de casas S&P/CS deverá apontar para um decréscimo de 3,2% dos preços no mês de Outubro.

Ainda nos EUA, o indicador de actividade empresarial norte-americano Chicago PMI deverá recuar em dezembro, enquanto a confiança dos consumidores medida pelo Conference Board deve registar uma melhoria.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

17
Dez11

Proteja os seus ganhos em bolsa das mãos do Fisco

adm

Em 2012 a tributação sobre juros, dividendos e mais-valias aumentará de 20% para 25%, e ficará mais caro resgatar PPR e fundos.

Nos últimos dois anos os pequenos investidores têm sido duramente castigados pelo Fisco. Muitos ainda se recordam da introdução, em 2010, do regime de tributação das mais-valias mobiliárias à taxa de 20% pela mão do Governo de José Sócrates. Até então os ganhos gerados em acções detidas há mais de 12 meses eram excluídos de qualquer tributação. Para o próximo ano, haverá mais uma machadada na carteira dos pequenos investidores. Isto porque, de acordo com a proposta de alteração ao Orçamento do Estado 2012, entregue pela maioria parlamentar PSD/CDS, as taxas liberatórias sobre juros, dividendos e mais-valias aumentarão dos actuais 20% para 25%.

Para que no final não seja apenas o Fisco e os intermediários a ficarem com o seu dinheiro, é fundamental meter mãos à obra até final do ano.

Dê a volta ao aumento fiscal sobre os ganhos em acções e fundos de investimento
O ano que está prestes a terminar não foi fácil para a generalidade dos pequenos investidores. A volatilidade das bolsas e a crise da dívida soberana na zona euro dificultaram em muito a tarefa. No entanto, aqueles que somam já mais-valias superiores a 500 euros correm o risco de verem esse ganho esfumar-se pelo efeito fiscal, se ficarem à espera das 12 badaladas de ano novo. Para que isso não suceda podem então recorrer a duas alternativas: optar pelo englobamento dos capitais ou pela redução do saldo de mais e menos-valias, com o contributo de posições em activos bolsistas que estão ainda abertas e a somar perdas.

No caso do englobamento de capitais, Jorge Tainha, ‘partner' do departamento fiscal da KPMG, refere que varia de "caso a caso" e que poderá beneficiar uma reduzida franja dos contribuintes. Além disso, o especialista refere que esta opção só compensa se o saldo de mais e menos-valias for negativo e superior, em termos absolutos, que os restantes rendimentos, e no pressuposto de que nos próximos dois anos se realize mais-valias.

Assim, a melhor solução ao alcance da maioria dos investidores passa por "jogar" com as posições abertas em acções e outros títulos mobiliários que estão com perdas. Para esse efeito, podem alienar esses activos antes do final do ano, com o intuito de transformar o saldo entre mais e menos-valias inferior a 500 euros, ficando assim isento de qualquer carga tributária. Na prática, significa que se tiver uma posição aberta a perder 2.000 euros e o seu saldo líquido de ganhos em bolsa somar já 2.500 euros, poderá ponderar fechar a posição negativa fazendo com que a carga tributária seja nula em vez de ver o saldo do IRS de 2011 abatido em 250 euros (25% x 1.000 euros).

No caso dos pequenos investidores que apostam em fundos de investimento estrangeiros a situação é ligeiramente diferente. Como as mais-valias deixarão de ser tributadas a 21,5% para serem a 25%, os investidores que estejam a contabilizar ganhos nestes activos devem resgatá-los este ano para voltarem a comprá-los em 2012, caso continuem a apostar numa valorização dos fundos. Isto porque, desta forma, conseguem repartir os ganhos entre este e o próximo ano, reduzindo assim o efeito fiscal. No caso de se tratar de fundos nacionais, esta questão não se coloca dado que o Fisco continuará a discriminar positivamente os fundos portugueses dos estrangeiros, permitindo aos primeiros continuar a usufruir de uma exclusão tributária sobre as mais-valias obtidas pela alienação de acções detidas há mais de 12 meses, obrigações e outros títulos de dívida, excepto quando obtida por fundos de investimento mistos ou fechados de subscrição particular, aos quais se aplicam as regras previstas no Código do IRS.

O que parece ter ficado de fora das "mandíbulas" do Fisco foram os ganhos gerados com as obrigações que são levadas até à maturidade. Como esta operação não pressupõe a venda da obrigação mas antes ao seu reembolso, também não há lugar à realização de qualquer mais-valia. Assim, o ganho gerado com os títulos de dívida levados até ao seu vencimento continuam livres de qualquer tributação fiscal. O mesmo não se poderá dizer no que toca à tributação sobre as mais-valias e às condições de resgate fora das condições previstas na lei dos planos poupança-reforma (PPR).

Por todas estas razões, no próximo ano, mais do que nunca, os pequenos investidores não poderão descurar fazer contas às comissões e à carga fiscal dos investimentos que venham a realizar. Não fazê-lo é correr o risco de acabar com a carteira escaldada e o bolso furado.


Estratégias para baixar a carga fiscal dos pequenos investidores

Acções em bolsa
Depois de, em 2010, o governo de José Sócrates ter introduzido um regime de tributação das mais-valias mobiliárias à taxa de 20%, o Governo de Passos Coelho vai agravá-lo no próximo ano. De acordo com a proposta de alteração ao Orçamento do Estado 2012 entregue pela maioria parlamentar PSD/CDS, as taxas liberatórias sobre as mais-valias de activos bolsistas aumentarão para 25%, para valores acima dos 500 euros. Para mitigar este encarecimento de cinco pontos percentuais os investidores podem recorrer ao fecho das posições ainda abertas que estejam a somar perdas, de forma a reduzir o saldo das mais e menos-valias e a respectiva carga fiscal. Além disso, podem também fechar as posições que estão a ganhar dinheiro já este ano, voltando a comprar esses títulos em 2012, caso continuem a apostar numa valorização desses activos. Desta forma, conseguem repartir os ganhos entre este e o próximo ano.

Dividendos de acções
Os ganhos distribuídos pelas empresas sob a forma de dividendos vão também sofrer um agravamento fiscal em 2012. Se este ano eram tributados a uma taxa de 21,5%, no próximo ano ficarão sujeitos a uma tributação de 25%. Isto significa que a estratégia de "caça aos dividendos" pode sair furada. Recorde-se que esta estratégia consiste em comprar as acções um dia antes da data em que as acções perdem o direito ao dividendo (‘ex-dividend'). Isto sucede porque, como no dia de ‘ex-dividend' a acção abre a um preço descontado do dividendo bruto e os pequenos accionistas recebem apenas o dividendo líquido, isto é, com um desconto de 25%, os ganhos de curto prazo revelam-se mais complicados de se concretizarem. Porém, gera-se uma oportunidade maior para os investidores de longo prazo que, em 2012, poderão comprar as acções 
com um desconto maior. Basta para isso adquirir os títulos no dia de ‘ex-dividend'.

Fundos de investimento
As mais-valias geradas pelos pequenos investidores via fundos de investimento estrangeiros deixarão de ser tributadas a 21,5% para serem a 25%, no próximo ano. Assim, os investidores que estejam a contabilizar ganhos nestes fundos devem resgatá-los até ao final do ano para voltar a comprá-los em 2012, caso continuem a apostar numa valorização dos fundos. Desta forma, conseguem repartir os ganhos entre este e o próximo ano, reduzindo assim o efeito fiscal. No caso de se tratar de fundos nacionais esta questão não se coloca, dado que o Fisco continuará a discriminar positivamente os fundos portugueses dos estrangeiros, permitindo aos primeiros continuar a usufruir de uma exclusão tributária sobre 
as mais-valias obtidas pela alienação de acções detidas há mais de 12 meses, obrigações e outros títulos de dívida, excepto quando obtida por fundos de investimento mistos ou fechados de subscrição particular, aos quais se aplicam as regras previstas no Código do IRS.

Plano poupança reforma (PPR)
A partir do próximo ano vai ficar mais caro resgatar os planos poupança-reforma (PPR).  A começar pelo agravamento fiscal das mais-valias, que passarão a ser tributadas a 25% tendo por isso implicações sobre os investidores que resgatem os PPR dentro e fora das condições previstas pela lei (reforma por velhice ou invalidez, desemprego de longa duração, incapacidade permanente para o trabalho). Porém, serão sobre os primeiros que o Fisco pegará mais pesado dado que, em 2012, o resgate fora das condições previstas na lei ficará sujeito à devolução dos benefícios fiscais obtidos no passado acrescido de uma majoração de 10% das importâncias deduzidas por cada ano decorrido. Hoje, essa penalização resume-se 
a um montante equivalente a 1% das subscrições realizadas ao longo do período do investimento. Assim, se estiver a pensar resgatar o seu PPR é melhor que o faça ainda este ano.

fonte_:http://economico.sapo.pt/n

08
Nov11

Investimentos em bolsa: qual é a altura certa?

adm

Conhecimentos financeiros, determinação do perfil de risco e alguma prudência são condições essenciais para gerir de forma eficaz o risco de investimento

 

Um dos grandes objectivos deste artigo é transmitir as bases para que todos os leitores sejam capazes de pensar por si próprios quando ponderam investir em bolsa. 

A capacidade de reflexão dos investidores possibilitará a construção de uma estratégia de investimento adequada ao perfil e aos objectivos individuais. 

Este objectivo não exclui procurar aconselhamento, requer acima de tudo que o processo seja executado de forma rigorosa e selectiva, nomeadamente procurar alguém em que se confie plenamente e que domine de forma sólida a área dos investimentos. De uma forma simples, com algumas regras básicas, muita disciplina e pragmatismo, conseguirá atingir resultados sólidos e consistentes no tempo.

Nem todos os investimentos em mercados financeiros são aconselháveis. É certo que todos podemos investir em qualquer activo, mas a probabilidade de sucesso aumenta quanto maior for o conhecimento

O desenvolvimento de conhecimentos financeiros, a determinação do perfil de risco e alguma prudência são condições essenciais para gerir de forma eficaz o risco do investimento (mais informação leva, regra geral, a decisões mais ponderadas), aumentar a sua eficácia e reduzir o stress associado. 

O essencial a reter é que cada caso é um caso e que deve ser procurada uma correcta definição do perfil de risco de um investidor, com base nos conhecimentos demonstrados e no seu nível de tolerância ao risco. Quando falamos de investimento, temos de ter em conta três variáveis distintas e basilares: risco, retorno esperado e liquidez.

A determinação do horizonte de investimento também é um factor fundamental para se alcançar o sucesso. Os investidores particulares em Portugal são conhecidos por ter o hábito de investir de forma pouco ponderada, com alto nível de subjectividade e com o desejo de realizar mais-valias imediatas. Este tipo de comportamento em termos de investimento não deve ser identificado de investimento, mas antes de «jogo». Por vezes o resultado é positivo, outras vezes negativo, variando muito ao sabor da corrente do mercado. 

Um corolário fundamental da estratégia mais adequada para que possa atingir um nível confortável de independência financeira é o investimento em vários cabazes de investimento/poupança, cada qual com o seu horizonte de investimento em função do objectivo que se pretende alcançar (objectivo de curto prazo? Objectivo de longo prazo, como a reforma?).

O conceito de horizonte temporal de investimento anda de mãos dadas com o conceito de perfil de risco. De facto, assume-se que os investimentos em mercados financeiros tenderão a uma valorização com o tempo. Se assim não fosse, não fazia qualquer sentido investir, pois ninguém investe na expectativa de perder capital. Aliás, tal assunção é corroborada pela observação da história dos mercados financeiros, apesar de nunca ser de mais referir que os retornos passados não representam garantia de retornos futuros.

Na selecção dos activos financeiros onde se pretende investir importa definir se queremos investir em produtos com maior ou menor risco/volatilidade. Surgem-nos, à partida, dois tipos de investimento algo distintos: os títulos de renda fixa (depósitos, certificados do tesouro e obrigações) e os títulos de renda variável (acções).
A distinção entre estes dois tipos de produtos é muito simples. Os títulos de renda fixa são produtos em que dispomos, desde logo, de um fluxo predeterminado de rendimentos, em forma de juros ou cupões (remuneração periódica de uma obrigação financeira). 

Os títulos de renda variável, por outro lado, são caracterizados pela incerteza inerente ao retorno do investimento.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/d

25
Ago11

Cinco dicas para fintar as armadilhas da bolsa

adm

Leia aqui uma mão cheia de ideias para enriquecer a sua carteira.

Investir não é um "bicho de sete cabeças" nem tão pouco está apenas ao alcance do seu gestor de conta. A verdade é que o seu dinheiro é demasiado importante para ser gerido por outros ou deixado para segundo plano. Conheça uma mão cheia de dicas que o vai ajudar a alocar as suas poupanças e a ambicionar uma maquia suficientemente gorda para realizar os seus sonhos.

1 - Fundo de emergência para salvaguardar situações de emergência
Tal como na construção de uma casa, o princípio da elaboração de um portefólio começa pela base. Nesse sentido, antes de se aventurar pelos investimentos em bolsa é fundamental constituir um "pé-de-meia" confortável para que, em caso de emergência, não seja obrigado a correr ao mercado para vender os activos de forma a obter a liquidez necessária. Procure constituir uma rede de segurança no valor de seis vezes as despesas fixas do agregado familiar, que deverá representar cerca de 10% do portefólio de investimento.

2 - Não colocar todos os ovos no mesmo cesto
Harry Markowitz, um dos premiados com o Nobel da Economia em 1990, provou que através da diversificação é possível reduzir o risco de uma carteira de investimentos. Isto significa que um portefólio de diferentes activos é menos arriscada do que uma carteira constituída por apenas um activo. Os pequenos investidores podem assim seguir o princípio da maximização da diversificação do portefólio pela porta dos fundos de investimento ou dos fundos cotados, também conhecidos como ‘exchange-traded funds' (ETF) e complementar a estratégia com outros activos como acções e depósitos a prazo.

3 - Ser disciplinado na hora de investir na bolsa
O principal propósito de investir na bolsa passa por atingir um determinado objectivo e não de criar uma úlcera no estômago. Este objectivo poderá ser conseguido por via de um plano de investimento programado com base em reforços mensais das posições abertas. Desta forma, o bolo irá crescendo à medida que as perdas momentâneas vão também sendo colmatadas com os reforços programados. Poderá ser feito um ajuste anual do montante com base na taxa de inflação, por exemplo, de forma a corrigir a perda de poder de compra pela subida generalizada dos preços.

4 - Investir para o longo prazo sem esquecer o curto prazo
Se o cão é o melhor amigo do Homem, o tempo é o mais fiel companheiro das carteiras de investimento, pois tem a capacidade de diluir o risco à medida que os anos vão passando. Ser paciente é uma virtude, sobretudo no que se refere ao momento actual das bolsas. Isto não quer dizer que deva desligar-se completamente do dia-a-dia dos mercados porque há notícias que podem deitar tudo a perder ou a ganhar da noite para o dia. Não vale a pena é ter insónias à conta de opções de investimento. Por isso, preocupe-se antes em fazer o trabalho de casa antes de tomar qualquer decisão de investimento e depois basta manter-se atento às movimentações do mercado, mas sem que isso coloque em causa a sua saúde e o seu bem-estar.

5 - Saber vender é tão importante como saber comprar
O ideal seria manter em carteira um investimento para sempre porém, são poucos os que merecem esse estatuto. Por isso, saber qual o momento mais apropriado para vender é tão importante quanto saber quando comprar. Não venda uma acção, por exemplo, apenas porque o seu preço simplesmente subiu ou desceu. Estabeleça antes um critério para o fazer. Por exemplo: os dados fundamentais da empresa deterioraram-se, as acções valorizaram para um valor bem acima do seu valor intrínseco, o mercado oferece melhores alternativas.

fonte:http://economico.sapo.pt/

20
Jul11

Como proteger o seu dinheiro da tempestade da bolsa

adm

Conheça cinco estratégias de investimento que podem ajudar os investidores a protegerem os seus portfólios.

Os últimos tempos na bolsa portuguesa têm sido impróprios para cardíacos. O dia-a-dia dos mercados é marcado pelo permanente sobe e desce e pelas flutuações do humor dos investidores a cada desenvolvimento, negativo ou positivo, em torno da crise da dívida soberana europeia que é noticiado. Ainda na última segunda-feira, o PSI 20 registou a maior perda diária em mais de um ano. Nesse dia o índice recuou mais de 4%. Já no dia seguinte, após um início de dia com perdas acentuadas, a acalmia voltava e o índice português terminava a recuperar perto de 1%. Já ontem, o vermelho voltou a marcar o sentimento do mercado. Para prevenir que o seu dinheiro seja arrastado por este turbilhão, o Diário Económico foi tentar perceber junto de especialistas que estratégias de investimento são as mais adequadas face ao actual contexto dos mercados.

Para os investidores que se possam sentir perdidos em relação à melhor forma de se posicionarem no mercado, um dos principais conselhos é que acima de tudo mantenham a cabeça fria. Como explica Gonçalo Gomes da direcção de marketing do ActivoBank, "qualquer que seja o contexto, com maior ou menor incerteza e volatilidade, o mais importante é que os investidores não percam de vista os seus objectivos de retorno, a sua tolerância ao risco e o seu horizonte temporal, não correndo risco nem a mais, nem a menos". A opinião de Diogo Serras Lopes, director de investimentos do Banco Best, vai no mesmo sentido. "A disciplina em termos de perfil de investimento deverá ser mantida, mesmo nos momentos de maior instabilidade e incerteza, mantendo-se uma óptica de investimento de longo prazo", frisa.

Para os investidores que apreciam a aposta em acções, no actual contexto parecem ainda assim existir alternativas onde colocar o dinheiro que oferecem um maior grau de segurança. Segundo Gonçalo Gomes, para além das empresas com reduzido nível de endividamento, os mercados emergentes são um dos focos de investimento a ter em consideração. "Temos vindo a defender o investimento em acções com exposição às economias mais saudáveis através de empresas multinacionais cotadas em países desenvolvidos, mas com uma facturação significativa proveniente dos países emergentes". Uma opinião também defendida por Diogo Serras Lopes, que acrescenta ainda a este leque de opções a selecção de empresas que operam em sectores de actividade menos cíclicos, bem como as que distribuem dividendos mais elevados, no sentido em que a componente de rendimento destes títulos possa contrabalançar eventuais perdas bolsistas.

Contudo, Diogo Serras Lopes deixa o alerta de que os investimentos devem ser feito menos tomando em conta a conjuntura actual e tendo mais em conta as perspectivas num prazo mais alargado. "Se é verdade que, actualmente, existem factores negativos a pressionar os mercados, a verdadeira questão a ter em conta prende-se com a visão sobre o crescimento económico a que cada empresa, região ou sector vai estar exposta durante os próximos anos e, naturalmente, o nível actual de avaliação do mercado accionista", lembra Diogo Serras Lopes.

Até no mercado obrigacionista que tem estado no enfoque da crise parecem continuar a existir boas oportunidades de investimento. Segundo o ActivoBank é o que acontece com a dívida de alguns países emergentes. Já o responsável do Best aconselha os investidores a olharem também para a dívida das empresas que apresentem perspectivas mais positivas.

Já para quem prefira olhar para os seus investimentos de uma forma muito conservadora, os depósitos a prazo merecem a atenção dos especialistas. "Neste momento, alguns depósitos a prazo são uma opção particularmente interessante para investidores de perfil conservador, já que a suas remunerações comparam favoravelmente com as taxa do mercado monetário em euros (Euribor)", lembra Gonçalo Gomes do ActivoBank. Alguns bancos oferecem actualmente taxas de juro brutas que ultrapassam os 4%.


Cinco estratégias a considerar

1 - Diversificar os investimentos
Aquele que, à partida, parece ser um conselho básico ganha especial importância se tivermos em conta o actual contexto da crise económica e a turbulência que atinge o mercado de acções. Os investidores devem construir uma carteira exposta a diferentes activos, com distintos perfis de risco, exposta a diferentes regiões do globo e não alocar toda a poupança num só activo, por mais seguro que lhe possa parecer. Se incluir na sua carteira, por exemplo, um fundo de investimento de acções globais estará já a contribuir para a diversificação dos seus investimentos. Conta ainda com a experiência da equipa dos gestores desses fundos.

2 - Fugir do turbilhão da crise
A crise da dívida soberana que parecia ter como alvos apenas alguns países periféricos ameaça contagiar mais países e está a ter implicações em toda a zona euro. Por essa razão, o investimento em acções europeias poderá não ser uma atitude prudente. Fora deste turbilhão, ainda assim, parece ficar o mercado germânico. Como explica Gonçalo Gomes, "o renovado dinamismo da economia alemã, beneficiando da elevada procura dos seus produtos por parte dos países emergentes, e sobretudo a resiliência do consumidor alemão [...] leva-nos a acreditar que o mercado accionista local poderá ter um retorno superior ao das acções globais ao longo dos próximos meses". Os mercados emergentes são também uma alternativa de refúgio para os investidores.

3 - Apostar na exposição internacional
Para os investidores portugueses, as acções nacionais podem ser uma aposta arriscada dado o período conturbado que a economia e o País atravessam. Mas, se não se quiser aventurar por outros mercados, deverá privilegiar os títulos da bolsa portuguesa que menos dependam da actividade nacional, já que estes deverão ser os mais penalizados pela crise. No caso da Jerónimo Martins, por exemplo, cerca de 60% das suas receitas são provenientes da actividade na Polónia. Em bolsa, as acções da retalhista continuam a bater recordes históricos e são as que mais valorizam desde o início do ano. Mas, claro que não existem garantias de que a boa performance do título se mantenha.

4 - Evitar os sectores mais penalizados
Os títulos do sector financeiro estão no centro do turbilhão da crise da dívida soberana e aconselha-se prudência e selectividade no seu investimento. O mesmo se passa com as cotadas com níveis mais elevados de alavancagem. É também por essa razão que é aconselhado o investimento em títulos do sector tecnológico que, para além da sua saúde financeira, segundo Gonçalo Gomes "registam actualmente o mais baixo rácio de dívida em relação ao capital". Os especialistas aconselham ainda a privilegiar os títulos de sectores de actividade menos cíclicos, bem como os títulos de empresas que distribuem dividendos mais elevados, no sentido em que a componente de rendimento destes títulos possa contrabalançar eventuais perdas bolsistas.

5 - Apostar em aplicações conservadoras
Para quem prefira fugir do mercado accionista, os depósitos a prazo são uma opção a ter em conta, já que as dificuldades de financiamento dos bancos está a levá-los a melhorarem a remuneração deste tipo de aplicações como forma de captar mais recursos. Em algumas instituições os juros brutos oferecidos ultrapassam os 4%. Apesar da actual crise estar centrada em torno da dívida, o Banco Best também aconselha os investidores mais conservadores a incluírem obrigações de empresas na sua carteira de investimentos. Como refere, Diogo Serras Lopes, "parecem existir alternativas no mercado de crédito de empresas para as quais as perspectivas são mais positivas".

fonte:http://economico.sapo.pt/

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Politica de privacidade

Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2010
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2009
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D