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Poupanças e Investimentos Seguros

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17
Jan16

Certificados de Aforro. Compensam?

adm

A remuneração praticada nos certificados de aforro continua a cair. A atual série em subscrição (D) sofreu uma redução da taxa-base em cerca de um ponto face ao mês anterior e até ao final do ano rende apenas 0,6% líquidos.

O valor atualmente praticado é bastante inferior em relação às séries anteriores (A, B e C). Por exemplo, a série C apresenta uma taxa- -base de 2,1% líquidos, ou seja, uma remuneração ainda superior aos melhores depósitos a prazo do mercado.

Desta forma, se pretende investir num instrumento de dívida pública, então é melhor optar pelos certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM). O rendimento é crescente e varia entre 1,25% e 3,25% brutos. E nos últimos dois anos poderá ainda haver um bónus dependente do crescimento do PIB.

Feitas as contas, este produto de poupança apresenta uma remuneração acima da média que é praticada nos depósitos a prazo.

fonte:http://www.ionline.pt/

31
Mar14

Dívida pública dá saúde à sua carteira

adm
O prazo especial dos Certificados de Aforro está a ficar curto. As Obrigações do Tesouro rendem menos de 4% por ano. Os Certificados do Tesouro estão mais atrativos. Que títulos escolher para investir na dívida pública nacional?

Ainda há 2 anos, se o Estado português quisesse dinheiro emprestado por um prazo de uma década, os investidores exigiriam juros anuais superiores a 16%. Nessa altura imperava a descrença na sua capacidade de cumprir os seus compromissos financeiros. Os mais pessimistas vislumbravam a possibilidade de um abandono forçado de Portugal do euro. Embora fossem cenários possíveis, a Proteste Investe sempre defendeu a reduzida probabilidade disso acontecer e, consequentemente, recomendou a compra de Obrigações do Tesouro (OT) aos seus leitores, desde que a dívida pública não ultrapassasse 25% do seu património.


Agora que Portugal está prestes a terminar o programa de assistência financeira externa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, os cenários mais sombrios parecem definitivamente afastados. As previsões apontam para que o peso da dívida pública tenha atingido um pico próximo de 130% do produto interno bruto em 2013, mas que deverá recuar nos próximos anos. Por detrás desta expectativa está a diminuição progressiva dos défices orçamentais e o regresso da economia a uma fase de crescimento. É uma evolução crucial para a sustentabilidade da dívida, ou seja, contribui para diminuir as hipóteses de um incumprimento por parte do Estado. Para os pequenos investidores, a situação mais confortável do Estado português implica também que a remuneração dos produtos de dívida pública seja menor. Os juros da OT já não são tão elevados. O período especial dos Certificados de Aforro, em que as taxas de juro são mais altas, está a terminar. Por enquanto, os Certificados do Tesouro Poupança Mais continuam a pagar juros mais simpáticos para prazos de 3 a 5 anos, mas até quando o Governo manterá estes rendimentos?


Época especial a chegar ao fim
Os nossos subscritores têm três opções para investir diretamente na dívida pública: Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro Poupança Mais, que podem ser adquiridos nos Correios ou através do Aforro- Net (o serviço online da entidade que gere a dívida nacional, acessível em aforronet. igcp.pt) e Obrigações do Tesouro.


Os Certificados de Aforro são mais indicados a quem pretenda investir por prazos curtos (até dois anos), fazer entregas regulares e com pequenos montantes; os Certificados do Tesouro Poupança Mais destinam-se a quem pretenda aplicar entre 3 e 5 anos, com risco muito baixo e com rendimento anual crescente. As Obrigações do Tesouro são particularmente interessantes para o longo prazo (mais de 5 anos).


Os últimos anos têm sido bastante instáveis para os Certificados de Aforro. Em 2008, com o cancelamento das subscrições e alteração no cálculo do rendimento da série B e lançamento da atual série C, o interesse desta aplicação foi substancialmente reduzido. No final de agosto de 2012, o Governo voltou a mudar as regras, numa tentativa de recuperar o interesse desta aplicação junto dos aforradores. Desde então e até 2016, as regras são outras, mais interessantes do que as que vigoravam anteriormente: suspendeu-se o prémio crescente e foi substituído por um prémio fixo no valor bruto de 2,75%. Porém, após 31 de dezembro de 2016, são retomadas as condições anteriores.


Atração de médio prazo 
Os novos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), lançados a 31 de outubro de 2013, cativaram de imediato a atenção dos portugueses. Em apenas 3 meses, os CTPM captaram 861 milhões de euros. Este produto rende juros anualmente a uma taxa crescente e não permitem mobilização antes do primeiro pagamento de juros. Às taxas brutas atuais, rende 2,75%, 3,75% e 4,75% do primeiro ao terceiro ano e 5% no quarto e quinto ano. Nestes 2 últimos anos pode ainda acrescer um bónus de 80% da taxa de crescimento do produto interno bruto, caso seja positiva. Assim, usando as estimativas mais recentes do Fundo Monetário Internacional, poderíamos obter até 3,4% por ano de rendimento líquido, um pouco acima dos 3% garantidos. É um produto particularmente interessante para quem invista a médio prazo, entre 3 e 5 anos. Para períodos mais curtos, os Certificados de Aforro são mais adequados.


OT para longo prazo
O pequeno investidor também pode investir em Obrigações do Tesouro, adquirindo-as através de uma transação de bolsa junto do seu intermediário financeiro.


O rendimento das OT é mais complexo do que o dos Certificados de Aforro e dos Certificados do Tesouro pois é influenciado por 2 fatores: a cotação dos títulos na compra e os juros pagos por cupão. Se adquirir 5000 euros da OT Fevereiro 2024 recebe todos os anos a 15 de fevereiro os juros referentes ao cupão (180,31 euros) e, no reembolso, recebe 4629 euros (e não os 5000 euros) porque foi adquirida acima do valor nominal (à cotação de 108%, neste exemplo). Além disso, na aquisição, tem que pagar 10,46 euros de juros corridos, ou seja, os juros que decorreram desde o anterior pagamento de juros.


A aquisição ou a venda de OT, ao contrário dos outros produtos do Estado, implicam o pagamento de comissões. Como se trata de uma operação de bolsa, estas comissões são cobradas pela entidade que serve de intermediário na operação.


Atualmente as Obrigações do Tesouro são mais interessantes para prazos mais longos, acima de 5 anos. Todavia, como as rentabilidades até à maturidade têm descido nas últimas semanas, o rendimento anual líquido não vai além dos 3,6%, se adquiridas à cotação atual. Por exemplo, para o prazo de 5 anos, os Certificados do Tesouro Poupança Mais são mais rentáveis, proporcionando pelo menos 3%, enquanto a OT Junho 2019 rende apenas 2,2%. Só para títulos de maturidade de 9 ou 10 anos consegue um pouco mais (até 3,1%).


Ainda assim, não se esqueça que os Certificados do Tesouro Poupança Mais têm uma componente variável em função da taxa de crescimento do PIB nos últimos 2 anos. Às taxas atuais, são mais interessantes do que as Obrigações do Tesouro.

 

 

 

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Portal financeiro
Descubra quanto pode ganhar com títulos do Estado


Bastam alguns minutos no nosso portal financeiro, em deco.proteste. pt/investe, para saber quando pode ganhar nos produtos financeiros do Estado. Se quiser saber quanto rendem os Certificados de Aforro, vá a deco.proteste.pt/investe/ calculadora-certificados-aforro: introduza o montante a aplicar e a duração prevista do investimento para saber quanto pode esperar ganhar, assumindo a manutenção das taxas de juro. Pode fazer o mesmo para os Certificados do Tesouro Poupança Mais em deco.proteste.pt/investe/calculadora-certificados-tesouro.


Se o prazo for de 4 ou 5 anos,o rendimento calculado inclui as mais recentes previsões de crescimento do produto interno bruto, um fator que acresce à taxa-base de juro.


Em deco.proteste.pt/investe/calculadora-obrigacoes-tesouro, pode simular quanto rende um investimento em Obrigações do Tesouro até à sua maturidade. Escolha o montante a aplicar e os títulos a adquirir. A ferramenta apresenta o resultado tendo em conta as cotações mais recentes, mas, todavia, pode alterar a cotação para aferir a rentabilidade do seu investimento com outro preço.

 

 

 

Aforro ou Tesouro
Vale a pena transferir?


Quem já tem Certificados de Aforro deve resgatar e aplicar em Certificados do Tesouro Poupança Mais? A resposta depende do horizonte de investimento. Como os Certificados do Tesouro são um produto de taxa anual crescente, se o seu horizonte de investimento for apenas de 1 ou 2 anos, então não são para si. Deve manter os Certificados de Aforro que neste mês mantêm a taxa anual líquida de 2,3%. Uma aplicação nos Certificados do Tesouro por 2 anos rende o mesmo mas com menor liquidez. Todavia, se tiver a certeza de que não vai necessitar do dinheiro por mais de 3 anos, então pode resgatar os Certificados de Aforro e aplicar o montante em Certificados do Tesouro. Se aplicar durante 5 anos, obtém, pelo menos, 3% por ano.

 

 


Proteste investe exige
Igualdade para todos os produtos financeiros


Está à vista de todos que o Estado criou produtos de poupança, através de emissão de dívida pública, bem mais interessantes do que a oferta da banca e, mais grave no nosso entender, é não obedecer às mesmas regras a que estão sujeitos os produtos bancários. Por exemplo, os Certificados do Tesouro Poupança Mais replicam o esquema de rendimento de um depósito de taxa crescente. Contudo, o folheto publicitário dos Certificados de Tesouro Poupança Mais apresenta 5% em letras bem grandes, que é a taxa-base dos últimos 2 anos. Se fosse um depósito de taxa crescente não o poderia fazer, segundo as regras do Banco de Portugal: apenas poderia publicitar a taxa de juro média. Este tipo de concorrência é desleal.


Os produtos de aforro do Estado deveriam ser supervisionados e regulados por uma entidade autónoma, que acompanhe os mercados, controle a informação prestada e vigie o comportamento das entidades que os comercializam. Além disso, também deveriam ter uma ficha técnica, com a informação detalhada e comparável aos restantes produtos de aforro do mercado. Até agora tem sido o Governo quem dita as regras e tem o poder para manter ou alterar a remuneração de forma arbitrária, distorcendo as regras da concorrência. Esta é uma exigência já antiga, mas que continua por atender pelo Executivo.


Além disso, as Obrigações do Tesouro deveriam estar acessíveis aos pequenos investidores logo na emissão. Atualmente, apenas podem adquirir através de transações no mercado. Seria vantajoso para todos: o pequeno investidor teria acesso às taxas de juro superiores de longo prazo e o Estado receberia mais impostos sobre o rendimento, pois atualmente os investidores estrangeiros estão isentos de tributação.

 

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

05
Nov13

As melhores aplicações para a sua carteira

adm
Procure os investimentos mais adequados para o seu dinheiro. Mostramos-lhe o que deve preferir e o que deve evitar

Se já segue os conselhos da PROTESTE INVESTE, deve contar-se entre os que todos os meses ainda consegue pôr algum dinheiro de parte. Até é provável que, ao longo da vida, já tenha juntado uma considerável maquia.


É chegada agora a hora de aplicar as suas poupanças. Como regra, as melhores soluções são, quase sempre, as mais simples. E não se esqueça que uma boa (ou má) opção de investimento terá sérias implicações para o seu futuro.


Como demonstram os nossos testes práticos, os bancos têm uma natural tendência a tentar comercializar os produtos que lhes são mais vantajosos e não aqueles que mais beneficiam o aforrador. No mês em que se celebra o Dia Mundial da Poupança damos-lhe, nestas páginas, o cardápio que lhe é proposto. Conheça os principais produtos de aforro e investimento que aconselhamos para multiplicar o seu dinheiro e conseguir encher os cestos de poupança que planeou.


Mas também lhe mostramos, já aqui ao lado, os itens da ementa que deve evitar para não ter dissabores financeiros.

 

 
Aprenda onde e quando quiser
Antecipando o Mês da Poupança, a PROTESTE INVESTE lançou o seu primeiro curso à distância. O objetivo da formação financeira "O meu dinheiro", que é ministrada via Internet, é dotar os participantes de novos conhecimentos na área das finanças pessoais, para que compreendam as alternativas financeiras que tem à sua disposição de forma a promover decisões que melhor contribuem para a gestão do seu dia-a-dia e para a concretização dos seus objetivos em cada fase da vida. Beneficie das condições vantajosas na inscrição para este novo curso. Descubra mais em deco.proteste.pt/investe/curso-omeudinheiro.

 

 

Tenha cuidado com estes produtos


A descida das taxas de juro está a fazer despontar novos produtos que visam aliciar os potenciais aforradores acenando com a possibilidade de ganhos bem acima dos depósitos comuns. Mantenha-se atento!

 

Depósitos indexados
O resultado mais provável do seu investimento é de reaver apenas o capital ou ficar-se pelo rendimento mínimo, enquanto a probabilidade de alcançar o juro máximo (5% ou 6%, por exemplo) é extremamente baixa.


Credit linked notes
Os bancos empacotam vários emitentes, expondo o cliente a um risco que pode ser muito difícil de determinar. Em troca, as notes oferecem uma taxa de juro que até pode aparentar ser interessante, mas que não chega para compensar o risco em que se está a meter.


Seguros ligados a fundos de investimento
Estes produtos, tradicionalmente chamados de unit-linked, podem ser outra armadilha. De seguro apenas possuem o nome, não garantindo nem rendimento nem capital, à semelhança dos seguros de capitalização. Na prática funcionam de forma semelhante aos fundos de investimento, mas limitam muito mais as opções do aforrador porque fica preso aos fundos empacotados no seguro.


Fundos especiais de investimento
É uma preocupante tendência: os fundos especiais de investimento começam a ser predominantes, mas estão desprovidos de toda a simplicidade que caracteriza os fundos tradicionais. Por norma, seguem políticas de investimento sem relação com o comportamento geral das bolsas, concentrando os investimentos em poucos títulos, fazendo uso alargado de produtos derivados, etc.


Atualmente não recomendados
Os investidores também se devem afastar dos fundos de tesouraria em euros, dos fundos imobiliários e dos seguros de capitalização com capital garantido.

 

 

 

Soluções recomendadas pela Proteste Investe


Não precisa de inventar a roda para levar longe o seu património. Em geral, escolha depósitos a prazo e Certificados de Aforro para aplicações de curto a médio prazo, Obrigações do Tesouro para o médio a longo prazo e as ações para o muito longo prazo. Em algumas situações, pode fazer sentido investir em planos de poupança-reforma. Se tem uma data concreta para o seu cesto de poupança, replique uma das nossas carteiras recomendadas de fundos.

 

 

Depósitos a prazo
A simplicidade das contas a prazo é o seu trunfo. Estes depósitos são o melhor destino a dar às poupanças para precaver imprevistos. Contudo, as diferenças nos juros são substanciais de banco para banco. Veja em: deco.proteste.pt/investe/melhores-depositos-a-prazo.


Certificados de Aforro
A última "mexida" na legislação foi-lhes favorável e atualmente conseguem uma taxa anual líquida de 2,3 por cento. O atual prémio extra sobre a taxa de juro de base vigora apenas até final de 2016, mas, para já, permite bater os juros da quase totalidade dos depósitos a prazo.


Certificados do Tesouro Poupança mais
Os CTPM, com juros anuais e taxa crescente, rendem mais do que os Certificados de Aforro e menos do que as Obrigações do Tesouro. Se mantiver a aplicação durante 5 anos obtém um rendimento anual líquido de 3%, pelo menos.


Obrigações do Tesouro
As rentabilidades líquidas até à maturidade chegaram a ultrapassar 10 por cento. Agora, os rendimentos vão até 4,7%, mas continuam uma boa opção de médio e de longo prazo se forem mantidas até à data de vencimento. A compra na bolsa pode revelar-se algo complexa, pelo que criámos um protocolo com a Optimize que lhe permite comprar Obrigações do Tesouro sem complicações. Saiba mais em deco.proteste.pt/
investe/protocolos.


Planos de poupança-reforma
As últimas alterações na fiscalidade dos produtos financeiros beneficiaram os planos de poupança-reforma, tornando a tributação dos seus rendimentos bem mais atrativa: 8% em vez dos habituais 28 por cento. Os PPR são interessantes para quem tem entre 40 e 55 anos, mas escolha bem o produto. Quanto aos montantes que já investiu deve considerar a hipótese de transferi-los para um PPR mais bem gerido. Há 6 Escolhas Acertadas: Espírito Santo PPR, PPR Património Reforma Conservador (ambos sem capital garantido), PPR SGF Garantido, PPR Garantia de Futuro, Generali PPR + Seguros e Allianz PPR Ativo (com capital garantido). Negociámos condições vantajosas para os nossos subscritores interessados no PPR Património Reforma Conservador e PPR SGF Garantido: isenção de comissões, prémio anual de fidelidade e bonificações na entrega. Mais pormenores em deco.proteste.pt/ investe/protocolos.


Carteira de fundos
A solução ideal para investir no longo prazo passa pela constituição de uma carteira de fundos de investimento, a qual deve ser ajustada consoante a evolução das perspetivas dos diferentes mercados de ações, obrigações e câmbios. Por norma, as carteiras que recomendamos implicam subscrever, pelo menos, uma dezena de fundos de categorias diferentes e possuir conta nos bancos através dos quais são comercializados. Contudo, pode replicar os nossos conselhos de forma mais simples através da pareceria que estabelecemos com a sociedade gestora Optimize. Todas as operações (subscrição, resgates, ajustes à carteira de fundos) serão feitas por esta entidade. Conheça as condições deste protocolo em deco.proteste.pt/ investe/protocolos.


Ações
Os mais familiarizados com as lides bolsistas podem optar por gerir a carteira de ações. Não se esqueça de diversificar por empresas de vários setores e países. Um mínimo de 10 mil euros é aconselhável para assegurar uma boa diversificação e diluir os custos de transação. Acompanhe o mercado com regularidade e seja disciplinado. Por vezes, é preciso assumir alguma menosvalia para evitar que uma aposta se torne catastrófica. É ilusório pensar que todas as compras se revelarão ganhos certos, mesmo no longo prazo. A carteira PROTESTE INVESTE, com ações eleitas pelos analistas, regista um ganho anualizado de 7% desde o início de 2009. Atualmente é composta por 13 títulos: AT&T, BP, Chevron, EDP, General Electric, GlaxoSmithKline, Intel, Kraft Foods, National Grid, Sabesp, Sainsbury, Vodafone e Zurich Insurance. Saiba mais em deco.proteste.pt/investe/carteira-acoes.

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/es

30
Abr13

Poupar e investir em segurança: as melhores opções

adm

Deco recomenda Depósitos a prazo, Certificados de Aforro e Obrigações do Tesouro

 

Depósitos a prazo, Certificados de Aforro e Obrigações do Tesouro «são as melhores alternativas para as suas poupanças neste momento, se privilegia a estabilidade e a segurança, ainda que mediante um juro inferior», avança a Dinheiro & Direitos de maio/junho, da Deco. Mas isso não significa que deva aceitar produtos com rentabilidade inferior à taxa de inflação.

«Segurança e liquidez são as palavras-chave do seu investimento», por isso, «não deve colocar todos os ovos no mesmo cesto: a regra de ouro é diversificar bancos e aplicações».

Depósitos só até um ano
Os depósitos a prazo são uma boa ideia, mas nem todos servem. Como deve assegurar a possibilidade de resgatar o dinheiro a qualquer momento e, de preferência, sem custos, não se recomendam prazos longos. Também não deve aplicar em produtos sem garantia de capital ou que estejam sujeitos a variáveis difíceis de controlar.

Por exemplo, os depósitos em moeda estrangeira, apesar de protegidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos, dependem da variação cambial e, como consequência, o dinheiro pode não estar garantido.

Deve ainda prestar atenção à taxa de juro. Muitos bancos estão a remunerar depósitos até um ano a juros inferiores a 1%, que mal cobrem a inflação. Segundo o Banco de Portugal, o valor estimado para este ano é de 0,7%. Por isso, não deve aceitar depósitos com taxas abaixo de 1% brutos.

Atualmente, para 5.000 euros a um ano, os juros líquidos variam entre 0,07 e 3,6%. As melhores taxas são, em regra, praticadas no caso de novos clientes ou capitais, bancos online e montantes elevados. Na renovação, procure negociar a taxa de juro e mude de banco se a proposta não for satisfatória.

Certificados de Aforro na corrida
Não eram recomendados desde 2008 mas, em setembro do ano passado, o Governo mudou as regras. Até final de 2016, estão congelados os prémios de permanência, mas é adicionado um bónus de 2,75% brutos à taxa de base. A soma tem o limite de 5%.

O prazo máximo dos certificados é de 10 anos e a taxa de juro calculada mensalmente com base na Euribor a três meses. A subscrição é feita nos correios com um mínimo de 100 euros. Os juros, capitalizados ao bolo total, são pagos trimestralmente. A liquidez é elevada: só não pode mobilizar o dinheiro nos primeiros três meses. Às subscrições ou renovações realizadas em abril de 2013 foi aplicada a taxa de 2,3% anuais líquidos. 

«Ainda que a remuneração fique abaixo das melhores taxas de juro dos depósitos, encontra-se bastante acima da média e da inflação, o que coloca este produto de novo na corrida das aplicações sem risco mais interessantes».

OT a partir de oito anos
Tal como os Certificados de Aforro, as Obrigações do Tesouro são títulos de dívida pública e podem ser alternativas de investimento seguro. Porém, mostram-se menos recomendáveis na ótica do fundo de maneio, devido à liquidez inferior: para não perder dinheiro, o dinheiro tem de manter-se aplicado por cinco a dez anos.

Além disso, contrariamente aos certificados, existem comissões para o cliente, porque a compra corresponde a uma operação em Bolsa. Daí só compensarem no caso de subscrições a partir de 2.500 euros. E, para haver garantia de rendimento e capital, devem ser mantidas até à maturidade ou até ao vencimento, o que pode ser uma desvantagem se surgir um imprevisto. No entanto, no leque das aplicações de baixo risco, as Obrigações do Tesouro são o produto com melhor rendimento: 4 a 4,8% líquidos para prazos entre cinco a dez anos. 

Uma quarta opção que pode considerar são os seguros de capitalização, mas com capital garantido. Se o montante aplicado não estiver salvaguardado, esqueça.

Este produto cobra comissões quando resgatado nos primeiros anos de subscrição, o que penaliza o rendimento e a liquidez. Se mantiver por um prazo superior a oito anos, além de evitar as comissões de resgate, beneficia de uma grande redução na taxa de imposto sobre os juros, que passa de 28 para 11,2%.


fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

18
Mar13

Portugueses investiram 10 milhões em certificados de aforro em fevereiro

adm

A sangria nos certificados de aforro parece ter terminado de vez. De acordo com o Boletim mensal do IGCP, relativo a fevereiro, estes instrumentos de poupança registaram um saldo líquido positivo entre subscrições e resgates de 10 mil milhões de euros.

Contas feitas, os número mostram que, no mês passado, os portugueses investiram 70 milhões de euros em certificados. No mesmo período os resgates deste instrumento de poupança ascenderam a 60 milhões de euros. Ou seja, contas feitas e o saldo é positivo em 10 milhões de euros.

Com este "investimento" das poupanças dos portugueses, o montante total aplicado em Certificados de Aforro ascendia em fevereiro a quase 9,7 mil milhões de euros, mais 26 milhões que os 9,66 mil milhões captados até ao final do ano passado.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/M

15
Fev13

Investidores conservadores: quatro dicas

adm

Diz o ditado que “quem não arrisca não petisca”. Mas existem investidores que apesar de saberem que o risco e a rentabilidade de uma aplicação financeira andam sempre de mãos dadas, preferem investir as suas poupanças em produtos com um perfil de risco baixo, mesmo sabendo que a rentabilidade gerada dificilmente poderá ser muito exuberante. Para estes investidores, avessos ao risco, o Saldo Positivo deixa quatro sugestões de aplicações financeiras que poderão fazer parte do seu portfólio e garantir-lhe um retorno acima da inflação.

1. Depósitos a prazo

Os depósitos a prazo são a aplicação favorita dos portugueses. Existem perto de 130 mil milhões de euros aplicados pelas famílias portuguesas nestes produtos. E embora a sua remuneração média esteja a cair há seis meses consecutivos, o investimento em depósitos a prazo pode ainda compensar. Os números do Banco de Portugal revelam que em dezembro a taxa média oferecida pelas instituições bancárias para estas aplicações era de 2,4%. Não é um valor particularmente exuberante, mas ainda assim compensa face à inflação prevista pelo Banco de Portugal para este ano: 0,9%. Além disso é importante referir que apesar de esta ser a taxa média oferecida, vários bancos oferecem taxas acima deste valor, podendo atingir os 5% (taxa bruta). Para conseguir taxas de juro mais atrativas procure os depósitos online, que em regra oferecem melhores condições do que os depósitos tradicionais. Aproveite também os depósitos das campanhas promocionais levadas a cabo pelos bancos para atraírem novos clientes ou novos capitais.

2. Certificados de aforro

A decisão de terminar com a série B dos certificados de aforro e introduzir, em 2008, uma nova série de certificados – com regras de cálculo de remuneração menos atrativas – levou à fuga dos investidores deste tipo de aplicações. Em dezembro de 2007, os portugueses tinham cerca 18 mil milhões de euros ali investidos. No final do ano passado, este montante estava reduzido a 9,6 mil milhões de euros. No entanto, esta tendência de fuga está a abrandar e novos investidores poderão voltar a olhar para este produto. Recorde-se que em setembro do ano passado, o Executivo decidiu alterar novamente as regras para a remuneração destas aplicações estipulando um prémio fixo para os certificados de aforro da série C de 2,75%. O objetivo era claro: melhorar a rentabilidade deste produto que estava a ficar moribundo e assim atrair dinheiro dos portugueses. Com estas alterações, os certificados de aforro recuperaram atratividade. Para as subscrições feitas em fevereiro, o Estado está a oferecer uma taxa de juro bruta de 3,178%.

3. Fundos de Tesouraria e mercado monetário

Os números mostram que os investidores estão a regressar aos fundos de investimento. Segundo os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento Pensões e Património (APFIPP), em janeiro, os portugueses aplicaram 435 milhões de euros nestas aplicações. A justificar esta tendência está a boa performance registada nos últimos 12 meses por estes produtos. Segundo, os dados da APFIPP, relativos a 8 de fevereiro, apenas 7% dos fundos de investimento mobiliário portugueses apresentam rentabilidades a 12 meses negativas, 26% apresentam ganhos superiores a 10% e mais de 58% dos fundos está a registar valorizações a 12 meses superiores a 5%. E, apesar dos fundos de investimento não terem, por natureza, capital garantido, existem algumas categorias de fundos que são mais conservadoras e com um perfil de risco mais baixo. É o que acontece, por exemplo, com os fundos de tesouraria e do mercado monetário. No caso do fundo de tesouraria a rentabilidade média gerada nos últimos 12 meses é de 3,52%.

4. Planos de Poupança Reforma

Apesar de terem perdido uma parte da sua atratividade, com o corte abrupto dos benefícios fiscais, os Planos de Poupança Reforma podem ser um investimento interessante tendo em conta a fiscalidade favorável que estas aplicações continuam a manter no que se refere à tributação às mais-valias. Recorde-se que desde o início do ano que a taxa liberatória aplicada às mais-valias obtidas na generalidade dos produtos financeiros subiu para os 28%. Já no caso dos PPR, se o resgate ocorrer nas condições previstas pela lei, as mais-valias resultantes deste investimento são tributadas a uma taxa de 8%. Se está a pensar em investir num PPR tenha em conta que existe uma grande variedade de PPR que apresentam rentabilidades muito diferentes. No caso dos PPR sob a forma de seguro, os dados do Instituto de Seguros de Portugal, relativos a 2011 (os últimos disponíveis), mostram que as rendibilidades geradas nesse ano variaram entre os 0% e os 5%. Estes PPR apresentam garantia de capital e muitos preveem ainda uma taxa de mínima de remuneração anual. Além destes produtos, existem também os PPR sob a forma de fundo de investimento. Neste caso, não há garantia de capital. Segundo dados da APFIPP, os fundos PPR mais conservadores (que investem no máximo 5% do seu portfólio em ações) renderam em média 6,7% nos últimos 12 meses.

 

 

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/ 

14
Dez12

Seis produtos de baixo risco para quem quer poupar mais

adm

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar. Basta começar com um montante mínimo e fazer entregas programadas. Mas pode sempre diversificar a carteira e investir noutros produtos. Saiba quais são e as suas vantagens e desvantagens.

1. Certificados de Aforro
Já foram um dos produtos preferidos pelos portugueses, estando agora em níveis mais baixos de procura. Mesmo assim, António Ribeiro, analista da Deco Proteste refere que os certificados de aforro têm "taxas interessantes, estando agora na ordem dos 2,3% líquidos, "acima das taxas dos depósitos", diz.  No entanto ressalva, que "face ao melhor depósito não é vantajoso". Já Francisco Horta, director geral da XTB diz que, como títulos de dívida de curto prazo, "têm retornos reais que tendem a ser negativos". Para João Queiroz, director de negociação da GoBulling, este é o produto "mais associado ao perfil de risco do país".

2. Fundos de investimento
Francisco Horta, da XTB, diz que os fundos "são os produtos mais aconselháveis para um investidor de baixo risco, sobretudo os que repliquem índices de classes de activos, cuja gestão acaba por ser passiva e não activa". Mas João Queiroz, da GoBulling, lembra que o bom retorno do investimento "depende da exposição e classificação", frisando que "há fundos com mais e menor risco". O banco Big aconselha os fundos de investimento para um perfil conservador (ver página 4). Já para António Ribeiro, da Deco, "a aposta neste tipo de produtos não será tanto para aplicar poupanças, a menos que seja misto e numa óptica de médio longo prazo". O especialista diz que "a partir de 500 euros já se pode investir num fundo misto sem comissões".

3. Seguros  de capitalização
Os seguros de capitalização têm níveis de risco elevado, embora variáveis, daí que Susana Albuquerque, secretária geral da ASFAC, não aconselhe investir mais de 10% das poupanças neste produto. João Queiroz, da GoBulling, afirma que se deve avaliar muito bem o risco.  Já o Banco Big acredita que este é um bom produtopara um investidor de baixo risco. António Ribeiro, da Deco, é claro ao dizer que "não têm rendimento interessante e há a desvantagem das comissões". 

4. PPR
Francisco Horta, analista da XTB, diz que os PPR perderam atractividade e a sua rendibilidade fica aquém de fundos de gestão passiva. João Queiroz, da GoBulling, afirma ser necessário "avaliar bem o risco", sendo que "se o risco for grande, pode implicar que esteja no retorno, e não no capital. A Deco não aconselha o investimento em PPR.  Mas o analista António Ribeiro diz que se se pretende investir neste produto, que se opte por um seguro PPR com garantia de capital.


5. Depósitos a prazo

Segundo João Queiroz, da GoBulling, os depósitos a prazo são indicados para valores até 100 mil euros para um perfil muito conservador. "Após esse montante existe o risco implícito ao banco e não há garantias estatais que cubram o depósito", alerta. Susana Albuquerque considera-os uma boa opção para um investidor de baixo risco, opinião partilhada pelo ActivoBank e pela Deco. Este é também um dos produtos recomendados pelo Banco Big se o investidor for conservador.


6. Acções
Em tempos de crise, é muito arriscado investir em acções, dizem os especialistas. Susana Albuquerque sugere aos investidores de baixo risco que só invistam em acções quando tiverem a sua base de poupança constituída, mas que invistam em acções de grandes empresas, e "nunca arrisquem mais que 10% das suas poupanças". Também o banco Big e o ActivoBank não aconselham um investimento exclusivo em acções, frisando que o ideal é diversificar o investimento.


fonte:http://economico.sapo.pt/

01
Ago12

Certificados de Aforro e do Tesouro nunca pagaram tão pouco

adm

O juro para quem subscrever certificados do Tesouro no próximo mês será inferior a 1%. Já o certificados de aforro cai para 0,635%.

Os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) não deixam margem para dúvidas. Os Certificados do Tesouro e de Aforro estão a pagar juros cada vez mais baixos.

No caso dos Certificados do Tesouro subscritos em Agosto, vão pagar uma taxa de 0,95% para os períodos de permanência inferiores a cinco anos, sendo a primeira vez que remuneram menos de 1%.

Já a taxa ilíquida anual para as aplicações a cinco e a dez anos mantém-se em 6,80% e 7,10%, respectivamente, níveis registados desde Abril do ano passado, quando o IGCP decidiu congelar as taxas devido ao agravamento dos juros das obrigações soberanas a 10 anos no mercado.

Também de acordo com o IGCP, a taxa de juro bruta para as novas subscrições de Certificados de Aforro, em Agosto, foi fixada em 0,635%, o valor mais baixo de que há registo.

A descida contínua da remuneração da rendibilidade dos certificados tem motivado, de resto, uma fuga de investidores, a par da concorrência dos depósitos a prazo. De acordo com dados divulgados na semana passada, os portugueses retiram mais de 1.200 milhões dos certificados de aforro até Junho. Já em relação aos certificados do tesouro, o saldo das subscrições foi positivo em 74 milhões de euros no primeiro semestre.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

05
Mar12

Produtos do Estado sem vigilância

adm
Tal como os produtos bancários são regulados por uma entidade independente, as soluções de aforro do Estado também o deveriam ser

Todos os produtos financeiros, independentemente do local onde são comercializados e da entidade emitente, deveriam obedecer a regras de transparência na informação prestada, rigor na forma como são apresentados ao público e isenção na regulação. No caso das soluções de aforro em dívida pública, as regras são distintas dos restantes produtos financeiros comercializados pela banca.


Os Certificados do Tesouro, à semelhança do que acontece com os Certificados de Aforro, não são alvo de qualquer regulação por uma entidade autónoma. Nos Correios, a única entidade que faz a comercialização presencial destes instrumentos financeiros, os funcionários comportam-se como gestores de conta, aconselhando os clientes e, por vezes, orientando para produtos sob a forma de seguro ou de fundo de investimento, como verificámos no teste prático de subscrição de Certificados do Tesouro (veja a partir da página 14). O aconselhamento é divulgado mesmo sem haver um estudo prévio do perfil do cliente.

Essa liberdade de recomendações não existe na banca. As instituições financeiras são obrigadas após a transposição da Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF) a um conhecimento e a uma classificação dos clientes antes de qualquer proposta de produtos financeiros.

Falta uma entidade reguladora
Em primeiro lugar, não existe uma entidade reguladora autónoma que acompanhe o respetivo mercado, vigie e regule a informação prestada e o comportamento das entidades que comercializam estes produtos.

Atualmente, nos produtos financeiros de dívida pública, como os Certificados de Aforro e os Certificados do Tesouro, é o Estado o emitente e é o Estado, através do Governo, que regula e dita as regras. Por exemplo, as taxas dos Certificados do Tesouro mantêm-se constantes há 12 meses porque o Governo assim o entendeu. É ele, através do Executivo, que detém o poder de alterar a remuneração. Há aqui um favorecimento do Estado a seuBEL-prazer, distorcendo as regras de mercado, já que os deveres de informação não são os mesmos para todos os produtos financeiros.

No passado assistimos a alterações constantes das regras dos Certificados de Aforro, prejudicando muitos aforradores. Nada nos garante que o mesmo não possa acontecer com os Certificados do Tesouro. Aliás, a mais recente alteração nos Certificados de Aforro provocou já uma saída de sete mil milhões de euros dos cofres do Estado. Por isso, entendemos que os produtos de dívida pública deveriam ser regulados e supervisionados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, tal como acontece com muitos produtos financeiros.

Mais informação e comparável
Outra deficiência encontrada no teste prático que fizemos a algumas agências dos Correios foi a pouca informação prestada por parte dos funcionários. Em alguns casos nem sequer foi facultada uma ficha informativa com as características dos Certificados do Tesouro. 

Tal como acontece com os depósitos a prazo, deveria existir uma ficha de informação normalizada que contivesse todas as informações relativas aos produtos de dívida pública e fosse comparável à dos produtos bancários. Os aforradores só podem to mar decisões de investimento ponderadas quando conseguem comparar as várias soluções de que dispõem.

Além disso, os Correios deviam ser obrigados a prestar todas as informações e entregar sempre a respetiva ficha normalizada, pois o seu comportamento é semelhante ao de um bancário. Vender Certificados, um seguro ou um fundo de investimento não é a mesma coisa em termos de risco, liquidez e rendimento, ainda que alguns funcionários dos Correios tenham prontamente apresentado um seguro como uma alternativa mais rentável, facultando apenas um panfleto publicitário e afirmando que o risco era igualmente baixo ou nulo.

O melhor de dois mundos
Os Certificados do Tesouro são a mais recente aplicação de dívida pública, criada em julho de 2010 com a finalidade de promover a poupança de longo prazo dos particulares. Tem como referência a remuneração das Obrigações do Tesouro a 5 e a 10 anos e os Bilhetes do Tesouro a 12 meses.

O aforrador passou a ter disponível um produto a dez anos, com capital sempre garantido e uma taxa favorável em termos de mercado. Ou seja, um produto com elevada liquidez, à semelhança dos Certificados de Aforro, e o rendimento das Obrigações do Tesouro, numa espécie de combinação das melhores características destes dois produtos destinados a públicos diferentes.

Assim, reúne o melhor dos dois mundos: a liquidez de um produto de curto prazo e o rendimento de um investimento de longo prazo. A emissão destes títulos, à semelhança dos restantes títulos de dívida pública, é da responsabilidade do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP). A subscrição é feita nas estações dos Correios ou on-line através do serviço AforroNet, desde que já tenha uma conta de aforro aberta junto do IGCP. O capital está sempre garantido e o prazo máximo da aplicação é de dez anos. O valor nominal de cada título é de 1 euro e o mínimo de subscrição é de 1000 euros. No máximo, pode aplicar 1 milhão de euros.

Conta no IGCP aberta nos Correios
Na subscrição deve levar o Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte ou, então, o Cartão de Cidadão. A morada e um número de identificação bancária (NIB) são também obrigatórios, pois é para essa conta que serão transferidos os juros pagos.

Os Certificados do Tesouro são interessantes para quem pretende investir entre cinco e dez anos. É a partir do quinto ano que o rendimento se torna interessante. Para prazos inferiores, encontra depósitos mais rentáveis.

Para subscrever Certificados do Tesouro é necessário ser titular de uma conta no IGCP, a qual é aberta no momento da subscrição caso ainda não a possua. Pode demorar alguns minutos ou horas desde que faz o pedido de abertura de conta junto dos Correios até poder fazer a subscrição do produto. O titular só pode efetuar subscrições se a morada e o NIB estiverem registados na conta.

No momento da subscrição é fixada e garantida a taxa de juro que o aforrador auferirá ao longo do prazo, seja no final do décimo ano, supondo que se mantém até ao fim, ou, caso venha a ser resgatada previamente, a taxa do primeiro ao quarto ano e a taxa no final do quinto ano. Estas taxas constarão no próprio talão de subscrição, por isso não o perca.




Certificados precisam de legislação à altura

As soluções de aforro em dívida pública devem cumprir as mesmas regras de que são alvo os restantes produtos financeiros. É necessária nova legislação nesse sentido.

1. Entidade reguladora independente
Todos os produtos financeiros devem ser regulados e supervisionados por uma entidade que não o próprio emitente, que sirva de ponte entre o investidor e o emitente. Só assim é possível uma vigilância atenta e equitativa para ambas as partes. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários é a entidade certa para supervisionar os Certificados do Tesouro e de Aforro.

2. As mesmas obrigações e deveres informativos dos produtos bancários
Se os bancos são obrigados a classificar os clientes segundo os seus conhecimentos financeiros e tipo de risco que estão dispostos a correr, porque é que os Correios, que comercializam Certificados, seguros, fundos e PPR, podem vender livremente? Também os funcionários deveriam ter maior preparação e conhecimentos financeiros.

3. Ficha de informação normalizada
Os produtos financeiros de poupança do Estado deveriam ter uma ficha padronizada com todas as informações, à semelhança dos depósitos em que é obrigatória a entrega da ficha de informação normalizada ao cliente antes da subscrição.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/ho
24
Jan12

Portugueses tiraram 11 milhões por dia dos certificados em 2011

adm

O ano passado foi o pior de sempre em termos de subscrições líquidas de Certificados de Aforro.

Aquela que durante décadas foi uma das aplicações preferidas dos aforradores portugueses foi alvo de uma "sangria" no ano passado. De acordo com o último boletim Mensal do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, em 2011, os Certificados de Aforro perderam, em termos líquidos, 4,087 mil milhões de euros. Tratou-se da maior retirada de sempre de dinheiro deste produto de poupança do Estado. Em média, saíram 11,2 milhões de euros, por dia, dos Certificados de Aforro.

Esta fuga vai bastante além das metas previstas pelo Orçamento do Estado para 2011. Concretamente, é mais de oito vezes a saída líquida de 500 milhões de euros inicialmente antecipada e um valor que fica em linha com o encaixe previsto já no Orçamento do Estado para 2012. Neste documento está estimado o resgate líquido de 4.080 milhões de euros deste produto de poupança em 2011.

Para 2012, o Orçamento do Estado antecipa que os Certificados de Aforro continuem a perder dinheiro. A expectativa é de que durante este ano os resgates líquidos atinjam 1,5 mil milhões de euros, mitigando ainda mais uma importante fonte de financiamento do Estado. Quando a série C foi lançada no início de 2008, os Certificados de Aforro representavam 16% do financiamento estatal. Actualmente, representam menos de metade desse valor: 6,5%.

Nem mesmo os Certificados do Tesouro conseguem escapar intactos à perda do interesse dos investidores. Apesar destes serem pautados por subscrições líquidas positivas desde o seu lançamento, em Julho de 2010, incentivadas pela remuneração atractiva em prazos mais longos, o certo é que o ritmo de captação tem vindo a decrescer nos últimos meses.

Contudo, no caso dos Certificados de Aforro, a saída de dinheiro não é uma tendência recente. Recorde-se que, em 2010, os resgates líquidos se tinham cifrado em 1,4 mil milhões de euros. Aliás, desde que o Governo alterou as regras da nova série C, em Março de 2009, que o saldo mensal de subscrições de Certificados de Aforro é negativo (33 meses consecutivos).

Confrontado com a perda de interesse dos aforradores portugueses por esse produto, o IGCP remeteu o nosso pedido de explicações para a Secretaria de Estado do Tesouro, sendo que até à hora de fecho desta edição não havia chegado uma resposta da governante.

Vale a pena investir?
Parte da explicação para a fuga de dinheiro dos Certificados de Aforro resulta da sua remuneração não compensar face a outros produtos de poupança com nível de risco semelhante. Nomeadamente, os depósitos a prazo. Em termos líquidos, a taxa de juro que está a ser oferecida em Janeiro nas subscrições de Certificados de Aforro é de 1,089%. Este valor é bastante inferior à rentabilidade líquida oferecida por um grande número de depósitos a prazo. Aliás, segundo os dados do Banco de Portugal, a remuneração média dos novos depósitos era de 3,64%, em Novembro. Ou seja, mais do dobro dos 1,452% que estão a ser oferecidos pelo produto de poupança do Estado. E as perspectivas apontam para que a remuneração ainda possa baixar mais, tendo em conta a tendência de queda das taxas Euribor. Os futuros sobre a Euribor a três meses para final de 2012 estão a transaccionar nos 0,765%, abaixo dos 1,168% a que a Euribor a três meses (indexante utilizado no cálculo da remuneração dos Certificados de Aforro) cotava na última sessão.

Para além disso, o efeito corrosivo da inflação também elimina o retorno deste produto. Recorde-se que para este ano, o Banco de Portugal prevê que a taxa de inflação se situe nos 3,2%.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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