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Poupanças e Investimentos Seguros

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18
Dez12

Certificados de reforma: rentabilidade sobe para 9,05%

adm

O chamado «PPR do Estado» tem vindo a recuperar desde o início do ano, depois de em 2011 ter registado rentabilidades negativas

A rentabilidade dos últimos 12 meses do Fundo de Certificado de Reforma (FCR) subiu para os 9,05 por cento em novembro, segundo o folheto informativo mensal do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS).

Trata-se de uma subida face aos 8,44 por cento divulgados no mês passado.

A 10 de dezembro, a rentabilidade dos últimos 12 meses do FCR fixou-se nos 9,05%, com o valor da carteira do fundo dos certificados de reforma a rondar os 25,44 milhões de euros.

A recuperação é explicada pelo bom desempenho da carteira de ações, mas também pela maior aposta e bom desempenho dos títulos de dívida estrangeira.

As ações, com um peso atual de 12,33%, registaram rentabilidades positivas nos últimos 12 meses de 22,56%.

Já os títulos de dívida pública de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com um peso atual de 61,67% na carteira do FCR, conseguiram uma rentabilidade positiva nos últimos 12 meses de 10,82%.

A dívida pública portuguesa, com um peso atualmente de 25,83%, apresentou uma rentabilidade também positiva de 2,6%.

O chamado PPR do Estado tem vindo a recuperar desde o início do ano, depois de em 2011 ter registado rentabilidades negativas consecutivas desde março, penalizado pela crise que tem vindo a afetar o mercado da dívida portuguesa e a pressionar os juros no mercado secundário.

No início deste ano, o fundo gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) conseguiu saltar para terreno positivo, tendo em janeiro registado uma rentabilidade nos últimos 12 meses de 1,46%.

Os certificados de reforma do setor público, que entraram em vigor em março de 2008, são um mecanismo de fomento à poupança e que visa permitir aos subscritores ter uma pensão mais elevada na altura da reforma.

O instrumento, previsto na Lei de Bases da Segurança Social, é um regime de capitalização, de adesão individual e voluntária, cuja organização e gestão é da responsabilidade do Estado.

As contribuições de cada aderente são depositadas na sua conta, convertendo-se em certificados de reforma, e integram um fundo autónomo, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.

O trabalhador inscrito na Segurança Social pode optar por descontar 2% ou 4% da remuneração média ou 6% para os aderentes com 50 ou mais anos.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

20
Fev12

Certificados de reforma perdem investidores pela primeira vez

adm

Em 2011, o PPR do Estado apenas captou 114 novos investidores mas saíram 203. O total de investidores caiu para 8.804.

Os certificados de reforma, geridos pelo Estado, nunca foram exactamente muito populares, mas agora estão mesmo a perder investidores. Os números fornecidos pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) mostram que, no ano passado, o número total de subscritores deste produto de poupança para a reforma totalizou os 8.084. Trata-se de um valor inferior aos 8.173 subscritores registados um ano antes.

A contribuir para esta quebra estão dois factores: um forte abrandamento de novas entradas e o aumento do número de investidores que atingem a reforma. Enquanto que, em 2010, estes produtos captaram 811 novos investidores, no ano passado, apenas 114 pessoas optaram por aderir a este produto. Um valor que representa uma quebra de 86%.

Dados que demonstram um progressivo desinteresse dos portugueses pelos Certificados de Reforma. Manuel Baganha, presidente do IGFCSS e responsável pela gestão deste produto financeiro, avança com algumas explicações para a pouca adesão que estes instrumentos têm tido. "Visando exclusivamente a poupança para a reforma, o regime público de capitalização não tem a flexibilidade de outros instrumentos de poupança, apenas sendo possível resgatar o valor acumulado no momento da reforma". E adianta: "A diminuição do número de novas adesões resulta também do impacto económico actual no rendimento das pessoas", relembrando os elevados resgates que se têm verificado em outras categorias de produtos, como os fundos de investimento. 

Diogo Teixeira, administrador da Optimize, concorda com estas justificações para o fraco sucesso dos certificados de reforma, que foram lançados há quatro anos, mas vai um pouco mais longe. "O insucesso deste produto deve-se a um conjunto de factores. Por um lado, é uma aplicação muito rígida na sua movimentação, já que o investidor não pode levantar o capital antes de chegar à reforma. Por outro lado, infelizmente, os certificados de reforma foram lançados pouco antes da crise começar e a sua política de investimento esteve desadequada ao momento actual", refere o especialista. Na verdade, a política de investimentos obriga a aplicação dos certificados de reforma no mínimo de 50% dos activos em dívida pública, sendo que metade desse montante terá de ser dívida pública portuguesa. Ora as obrigações portuguesas estão entre aquelas que mais desvalorizações sofreram desde 2010. Desta forma, não é de estranhar que, no ano passado, as rentabilidades apresentadas pelos Certificados de Reforma tenham sido pouco animadoras. Segundo o boletim de Janeiro do IGFCSS, a rentabilidade registada pelos Certificados de Reforma entre Janeiro e Dezembro de 2011 foi negativa em 1,78%. Apesar disso, o desempenho foi melhor do que o registado por vários fundos PPR no mesmo período. Recorde-se que alguns fundos PPR chegaram a registar perdas de 14% no ano passado. Manuel Baganha explica que, para minimizar os riscos potenciais associados às perdas com dívida pública, o instituto procedeu no ano passado a algumas alterações na sua política de investimentos.

Mas para Diogo Teixeira há ainda um outro factor adicional que impediu a massificação dos certificados de reforma: a falta de campanhas de promoção. "Nenhum produto financeiro, por muito bom que seja, vai ter sucesso se não for promovido de forma activa", refere o administrador da Optimize.

Apesar dos números pouco animadores, Manuel Baganha mostra-se confiante no futuro destas aplicações. "Creio que, com mais campanhas de divulgação a adesão a este instrumento, bem como a outros produtos de poupança para a reforma, estará muito dependente da evolução económica. Quando se começar a verificar um aumento do rendimento disponível das famílias a adesão, concerteza que aumentará".

Certificados
Também conhecidos como PPR do Estado, os Certificados de Reforma foram lançados em Março de 2008 com o objectivo de ser mais uma alternativa para complemento de reforma dos portugueses. Partilham os mesmos benefícios fiscais dos PPR privados e permitem aos subscritores descontar mensalmente 2%, 4% ou 6% do ordenado (consoante a idade) para uma espécie de fundo que é gerido pelo Estado. Contrariamente ao que acontece nos tradicionais PPR privados, nos certificados de reforma o investidor só poderá ter acesso à poupança acumulada quando atingir a idade de reforma ou em situações de invalidez permanente ou de morte.

PPR do Estado regressa aos ganhos
Depois de, no ano passado, os certificados de reforma terem registado perdas devido à exposição à dívida soberana, o ano de 2012 começou da melhor forma para estas aplicações financeiras. Segundo o último boletim do IGFCSS, divulgado na última semana, os certificados de reforma regressaram aos ganhos pela primeira vez desde Fevereiro de 2011: tendo atingido uma rentabilidade a 12 meses de 0,94%. No entanto, desde Janeiro que o instituto divulga uma outra medida que permite avaliar a evolução da rentabilidade dos certificados de reforma: a valorização média anual. Trata-se de uma taxa de rentabilidade anual que tem em conta entregas mensais constantes, respeitando as datas de subscrição período analisado. E olhando para este indicador, os números são ainda mais positivos, com os certificados a atingirem uma valorização de 6,43% nos últimos 12 meses. A contribuir para esta boa performance esteve o desempenho da dívida pública estrangeira, que pesa quase 52% dos activos dos certificados de reforma. A impedir maiores ganhos esteve a dívida portuguesa, cuja performance negativa de 6% travou o desempenho positivo destas aplicações.

fonte:http://economico.sapo.pt/

20
Fev12

Certificados de reforma perdem investidores pela primeira vez

adm

Em 2011, o PPR do Estado apenas captou 114 novos investidores mas saíram 203. O total de investidores caiu para 8.804.

Os certificados de reforma, geridos pelo Estado, nunca foram exactamente muito populares, mas agora estão mesmo a perder investidores. Os números fornecidos pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) mostram que, no ano passado, o número total de subscritores deste produto de poupança para a reforma totalizou os 8.084. Trata-se de um valor inferior aos 8.173 subscritores registados um ano antes.

A contribuir para esta quebra estão dois factores: um forte abrandamento de novas entradas e o aumento do número de investidores que atingem a reforma. Enquanto que, em 2010, estes produtos captaram 811 novos investidores, no ano passado, apenas 114 pessoas optaram por aderir a este produto. Um valor que representa uma quebra de 86%.

Dados que demonstram um progressivo desinteresse dos portugueses pelos Certificados de Reforma. Manuel Baganha, presidente do IGFCSS e responsável pela gestão deste produto financeiro, avança com algumas explicações para a pouca adesão que estes instrumentos têm tido. "Visando exclusivamente a poupança para a reforma, o regime público de capitalização não tem a flexibilidade de outros instrumentos de poupança, apenas sendo possível resgatar o valor acumulado no momento da reforma". E adianta: "A diminuição do número de novas adesões resulta também do impacto económico actual no rendimento das pessoas", relembrando os elevados resgates que se têm verificado em outras categorias de produtos, como os fundos de investimento.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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