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Poupanças e Investimentos Seguros

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31
Mar14

Dívida pública dá saúde à sua carteira

adm
O prazo especial dos Certificados de Aforro está a ficar curto. As Obrigações do Tesouro rendem menos de 4% por ano. Os Certificados do Tesouro estão mais atrativos. Que títulos escolher para investir na dívida pública nacional?

Ainda há 2 anos, se o Estado português quisesse dinheiro emprestado por um prazo de uma década, os investidores exigiriam juros anuais superiores a 16%. Nessa altura imperava a descrença na sua capacidade de cumprir os seus compromissos financeiros. Os mais pessimistas vislumbravam a possibilidade de um abandono forçado de Portugal do euro. Embora fossem cenários possíveis, a Proteste Investe sempre defendeu a reduzida probabilidade disso acontecer e, consequentemente, recomendou a compra de Obrigações do Tesouro (OT) aos seus leitores, desde que a dívida pública não ultrapassasse 25% do seu património.


Agora que Portugal está prestes a terminar o programa de assistência financeira externa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, os cenários mais sombrios parecem definitivamente afastados. As previsões apontam para que o peso da dívida pública tenha atingido um pico próximo de 130% do produto interno bruto em 2013, mas que deverá recuar nos próximos anos. Por detrás desta expectativa está a diminuição progressiva dos défices orçamentais e o regresso da economia a uma fase de crescimento. É uma evolução crucial para a sustentabilidade da dívida, ou seja, contribui para diminuir as hipóteses de um incumprimento por parte do Estado. Para os pequenos investidores, a situação mais confortável do Estado português implica também que a remuneração dos produtos de dívida pública seja menor. Os juros da OT já não são tão elevados. O período especial dos Certificados de Aforro, em que as taxas de juro são mais altas, está a terminar. Por enquanto, os Certificados do Tesouro Poupança Mais continuam a pagar juros mais simpáticos para prazos de 3 a 5 anos, mas até quando o Governo manterá estes rendimentos?


Época especial a chegar ao fim
Os nossos subscritores têm três opções para investir diretamente na dívida pública: Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro Poupança Mais, que podem ser adquiridos nos Correios ou através do Aforro- Net (o serviço online da entidade que gere a dívida nacional, acessível em aforronet. igcp.pt) e Obrigações do Tesouro.


Os Certificados de Aforro são mais indicados a quem pretenda investir por prazos curtos (até dois anos), fazer entregas regulares e com pequenos montantes; os Certificados do Tesouro Poupança Mais destinam-se a quem pretenda aplicar entre 3 e 5 anos, com risco muito baixo e com rendimento anual crescente. As Obrigações do Tesouro são particularmente interessantes para o longo prazo (mais de 5 anos).


Os últimos anos têm sido bastante instáveis para os Certificados de Aforro. Em 2008, com o cancelamento das subscrições e alteração no cálculo do rendimento da série B e lançamento da atual série C, o interesse desta aplicação foi substancialmente reduzido. No final de agosto de 2012, o Governo voltou a mudar as regras, numa tentativa de recuperar o interesse desta aplicação junto dos aforradores. Desde então e até 2016, as regras são outras, mais interessantes do que as que vigoravam anteriormente: suspendeu-se o prémio crescente e foi substituído por um prémio fixo no valor bruto de 2,75%. Porém, após 31 de dezembro de 2016, são retomadas as condições anteriores.


Atração de médio prazo 
Os novos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), lançados a 31 de outubro de 2013, cativaram de imediato a atenção dos portugueses. Em apenas 3 meses, os CTPM captaram 861 milhões de euros. Este produto rende juros anualmente a uma taxa crescente e não permitem mobilização antes do primeiro pagamento de juros. Às taxas brutas atuais, rende 2,75%, 3,75% e 4,75% do primeiro ao terceiro ano e 5% no quarto e quinto ano. Nestes 2 últimos anos pode ainda acrescer um bónus de 80% da taxa de crescimento do produto interno bruto, caso seja positiva. Assim, usando as estimativas mais recentes do Fundo Monetário Internacional, poderíamos obter até 3,4% por ano de rendimento líquido, um pouco acima dos 3% garantidos. É um produto particularmente interessante para quem invista a médio prazo, entre 3 e 5 anos. Para períodos mais curtos, os Certificados de Aforro são mais adequados.


OT para longo prazo
O pequeno investidor também pode investir em Obrigações do Tesouro, adquirindo-as através de uma transação de bolsa junto do seu intermediário financeiro.


O rendimento das OT é mais complexo do que o dos Certificados de Aforro e dos Certificados do Tesouro pois é influenciado por 2 fatores: a cotação dos títulos na compra e os juros pagos por cupão. Se adquirir 5000 euros da OT Fevereiro 2024 recebe todos os anos a 15 de fevereiro os juros referentes ao cupão (180,31 euros) e, no reembolso, recebe 4629 euros (e não os 5000 euros) porque foi adquirida acima do valor nominal (à cotação de 108%, neste exemplo). Além disso, na aquisição, tem que pagar 10,46 euros de juros corridos, ou seja, os juros que decorreram desde o anterior pagamento de juros.


A aquisição ou a venda de OT, ao contrário dos outros produtos do Estado, implicam o pagamento de comissões. Como se trata de uma operação de bolsa, estas comissões são cobradas pela entidade que serve de intermediário na operação.


Atualmente as Obrigações do Tesouro são mais interessantes para prazos mais longos, acima de 5 anos. Todavia, como as rentabilidades até à maturidade têm descido nas últimas semanas, o rendimento anual líquido não vai além dos 3,6%, se adquiridas à cotação atual. Por exemplo, para o prazo de 5 anos, os Certificados do Tesouro Poupança Mais são mais rentáveis, proporcionando pelo menos 3%, enquanto a OT Junho 2019 rende apenas 2,2%. Só para títulos de maturidade de 9 ou 10 anos consegue um pouco mais (até 3,1%).


Ainda assim, não se esqueça que os Certificados do Tesouro Poupança Mais têm uma componente variável em função da taxa de crescimento do PIB nos últimos 2 anos. Às taxas atuais, são mais interessantes do que as Obrigações do Tesouro.

 

 

 

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Portal financeiro
Descubra quanto pode ganhar com títulos do Estado


Bastam alguns minutos no nosso portal financeiro, em deco.proteste. pt/investe, para saber quando pode ganhar nos produtos financeiros do Estado. Se quiser saber quanto rendem os Certificados de Aforro, vá a deco.proteste.pt/investe/ calculadora-certificados-aforro: introduza o montante a aplicar e a duração prevista do investimento para saber quanto pode esperar ganhar, assumindo a manutenção das taxas de juro. Pode fazer o mesmo para os Certificados do Tesouro Poupança Mais em deco.proteste.pt/investe/calculadora-certificados-tesouro.


Se o prazo for de 4 ou 5 anos,o rendimento calculado inclui as mais recentes previsões de crescimento do produto interno bruto, um fator que acresce à taxa-base de juro.


Em deco.proteste.pt/investe/calculadora-obrigacoes-tesouro, pode simular quanto rende um investimento em Obrigações do Tesouro até à sua maturidade. Escolha o montante a aplicar e os títulos a adquirir. A ferramenta apresenta o resultado tendo em conta as cotações mais recentes, mas, todavia, pode alterar a cotação para aferir a rentabilidade do seu investimento com outro preço.

 

 

 

Aforro ou Tesouro
Vale a pena transferir?


Quem já tem Certificados de Aforro deve resgatar e aplicar em Certificados do Tesouro Poupança Mais? A resposta depende do horizonte de investimento. Como os Certificados do Tesouro são um produto de taxa anual crescente, se o seu horizonte de investimento for apenas de 1 ou 2 anos, então não são para si. Deve manter os Certificados de Aforro que neste mês mantêm a taxa anual líquida de 2,3%. Uma aplicação nos Certificados do Tesouro por 2 anos rende o mesmo mas com menor liquidez. Todavia, se tiver a certeza de que não vai necessitar do dinheiro por mais de 3 anos, então pode resgatar os Certificados de Aforro e aplicar o montante em Certificados do Tesouro. Se aplicar durante 5 anos, obtém, pelo menos, 3% por ano.

 

 


Proteste investe exige
Igualdade para todos os produtos financeiros


Está à vista de todos que o Estado criou produtos de poupança, através de emissão de dívida pública, bem mais interessantes do que a oferta da banca e, mais grave no nosso entender, é não obedecer às mesmas regras a que estão sujeitos os produtos bancários. Por exemplo, os Certificados do Tesouro Poupança Mais replicam o esquema de rendimento de um depósito de taxa crescente. Contudo, o folheto publicitário dos Certificados de Tesouro Poupança Mais apresenta 5% em letras bem grandes, que é a taxa-base dos últimos 2 anos. Se fosse um depósito de taxa crescente não o poderia fazer, segundo as regras do Banco de Portugal: apenas poderia publicitar a taxa de juro média. Este tipo de concorrência é desleal.


Os produtos de aforro do Estado deveriam ser supervisionados e regulados por uma entidade autónoma, que acompanhe os mercados, controle a informação prestada e vigie o comportamento das entidades que os comercializam. Além disso, também deveriam ter uma ficha técnica, com a informação detalhada e comparável aos restantes produtos de aforro do mercado. Até agora tem sido o Governo quem dita as regras e tem o poder para manter ou alterar a remuneração de forma arbitrária, distorcendo as regras da concorrência. Esta é uma exigência já antiga, mas que continua por atender pelo Executivo.


Além disso, as Obrigações do Tesouro deveriam estar acessíveis aos pequenos investidores logo na emissão. Atualmente, apenas podem adquirir através de transações no mercado. Seria vantajoso para todos: o pequeno investidor teria acesso às taxas de juro superiores de longo prazo e o Estado receberia mais impostos sobre o rendimento, pois atualmente os investidores estrangeiros estão isentos de tributação.

 

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

07
Jan14

Depósitos resistiram no primeiro mês dos novos Certificados do Tesouro

adm

O montante dos depósitos de particulares junto da banca continuou a aumentar mesmo depois do lançamento dos novos produtos de poupança de retalho do Estado. Em Novembro, o primeiro mês completo de subscrição dos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), os depósitos de particulares cresceram em 967 milhões de euros, segundo dados publicados nesta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Depois de uma queda nos depósitos de particulares em Agosto e Setembro, os dois meses seguintes foram de recuperação, com os passivos das instituições financeiras junto dos particulares a totalizarem 132.872 milhões de euros.

Os dados mostram que, no primeiro mês efectivo em que os particulares puderam subscrever os novos produtos de poupança do Estado (lançados a 31 de Outubro último), não se sentiu uma transferência de capital para os novos instrumentos de aforro, que vieram reforçar a concorrência directa com a banca. Ao todo, os novos certificados atraíram 428 milhões de euros em Novembro, aos quais se somam 33 milhões subscritos no dia do lançamento, no Dia Mundial da Poupança, no último dia de Outubro.

Isto acontece ao mesmo tempo em que se tem assistido a um aumento das novas subscrições de Certificados de Aforro e a um abrandamento dos resgates destes produtos de poupança, que desde Setembro de 2012 passaram a ter novas taxas de remuneração. A entrada de dinheiro nestes títulos ascendeu, em Novembro, a 108 milhões de euros, com as subscrições de certificados a superarem de novo o montante amortizado (88 milhões de euros). Com isso, o Estado conseguiu, nesse mês, um saldo positivo de 20 milhões de euros.

Assim, fazendo a conta aos Certificados do Tesouro e de Aforro, estes produtos de poupança do Estado somavam no final de Novembro perto de 12 mil milhões de euros.

Queda nos depósitos de empresas
O aumento dos depósitos de particulares contrasta com uma queda do lado das empresas, o que não acontecia desde Junho. Ao todo, as empresas tinham em depósitos, em Novembro, 28.894 milhões de euros, menos 131 milhões do que no mês anterior. Os depósitos das empresas já haviam recuado, de forma abrupta, em Dezembro de 2012 e nos primeiros dois meses do ano passado, mantendo-se daí até Outubro em crescimento.

Quanto aos empréstimos concedidos às empresas, o volume acumulado em Novembro teve uma descida muito ligeira em relação a Outubro, quedando-se nos 100.027 milhões; já a percentagem de crédito malparado aumentou de forma muito ligeira, fixando-se no recorde de 12,27%.

Entre os particulares, o total dos empréstimos concedidos caiu para 128.541 milhões de euros, dos quais 4% são considerados pela banca como sendo de cobrança duvidosa, uma percentagem que se mantém estável desde Julho (em Novembro o malparado aumentou de forma muito ligeira no crédito à habitação para 2,28% e encolheu no crédito ao consumo para 11,86%).
 
 
 fonte:http://www.publico.pt/

02
Dez13

CERTIFICADOS DO TESOURO POUPANÇA MAIS São bons mas há melhor

adm
Com os novos Certificados do Tesouro pode fazer render as poupanças mais de 3% por ano com a garantia do Estado. Melhor que os de Aforro, mas aquém das Obrigações do Tesouro

Quando pôs fim à subscrição dos Certificados do Tesouro, o Governo prometeu voltar a lançar novos produtos destinados aos pequenos aforradores. Essa promessa é agora concretizada com o lançamento dos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM). Será que o novo produto consegue ficar a par das expectativas? Com a subscrição possível desde o dia 31 de outubro, os CTPM são, na forma atual, uma boa opção de investimento, mas não superam as Obrigações do Tesouro.


Copiando os bancos
Os CTPM são um produto de taxa crescente, à semelhança de muitos depósitos bancários, e com um prazo máximo de 5 anos. As taxas líquidas em cada ano são de 2%, 2,7%, 3,4%, 3,6% e 3,6%. Se mantiver durante os 5 anos, significa que obtém uma taxa anual efetiva líquida (TAEL) de 3%. Nos últimos 2 anos, os juros terão um bónus em função do crescimento económico de Portugal. Se assumirmos, como hipótese, a previsão de crescimento de 1,8%, avançada pelo Fundo Monetário Internacional para 2018, a TAEL sobe de 3% para 3,4%. Embora positiva para o aforrador, esta indexação ao produto interno bruto colocaria os CTPM na categoria dos produtos financeiros complexos caso fossem vendidos pelos bancos. Tal implicaria mais exigência na informação a prestar, mas tal não acontecerá: infelizmente, apesar das nossas reivindicações, os títulos do Estado continuam a reger-se por normas próprias e não são alvo de uma supervisão independente.


Vender Aforro, subscrever CTPM
A manterem-se as atuais condições, os Certificados de Aforro (CA) são a opção mais rentável se quiser investir até um prazo de 2 anos. Se o seu horizonte é superior (mas até 5 anos), compensa resgatar os CA e subscrever os novos CTPM. Só uma subida em cerca de 1% da Euribor todos anos permitiria aos CA atingir a rentabilidade mínima dos CTPM, um cenário praticamente impossível nos próximos 5 anos, dada a débil situação económica da zona euro e a consequente política de baixas taxas levada a cabo pelo Banco Central Europeu.


Apesar de considerarmos positivo o lançamento, este fica aquém das nossas reivindicações. O mercado mais atrativo das Obrigações do Tesouro (OT) continua fora do alcance da maioria dos investidores devido à sua maior complexidade. Esta barreira pode impedir muitos de optar pelas OT que, como pode ver na figura em cima, são a opção mais rentável de dívida pública.


Se tudo correr bem e o Estado voltar a emitir mais OT durante 2014, deveria aproveitar essa oportunidade para abrir este mercado, de forma simples, aos pequenos aforradores. Mas mesmo que isso não venha a acontecer, pode continuar a investir nas obrigações de dívida pública. Terá é de fazê-lo como até agora, isto é, através de uma operação de compra na bolsa. Mesmo quem está familiarizado com as lides bolsistas poderá deparar-se com alguns entraves práticos dada a especificidade do mercado de obrigações. Se for este o seu caso e queira investir nas OT, pode recorrer ao protocolo que firmámos com a Optimize. A partir de 10 mil euros pode aplicar facilmente em OT com maturidades até 11 anos.


E fica a dúvida
Os CA, bem como os anteriores Certificados do Tesouro, têm uma remuneração que é fixada mensalmente. No caso dos CA vigora nos 3 meses seguintes à subscrição. Em novembro, a taxa anual nominal líquida é de 2,3%. Nos antigos CT era fixada para um prazo de 10 anos. Nos novos CTPM não está previsto o mesmo sistema. As taxas de juro já divulgadas são válidas para os próximos 5 anos para quem subscrever agora. Tendo em conta a evolução das taxas de juro nos mercados da dívida e o histórico do Estado no que diz respeito a mudanças de regra nos seus produtos de aforro, é pouco provável que se mantenham durante muito tempo para novas subscrições. O mais certo é serem emitidas novas séries de CTPM com taxas de juro diferentes das atuais, tal como a banca faz com os seus produtos. Também o prémio de permanência extra de 2,75% que os CA usufruem termina no final de 2016. Até lá, cá estaremos para dar recomendações. Com tantas dúvidas no horizonte, manteremo-nos atentos para lhe indicar qual a melhor solução, a cada momento, para as suas poupanças.

 

 

 

Descubra as diferenças


Os Certificados do Tesouro Poupança Mais são os parentes mais próximos dos Certificados de Aforro, mas, mesmo assim, há muitas divergências entre os dois produtos do Estado

 

 

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

15
Out13

Deco: novos certificados do tesouro são interessantes para investir a mais de dois anos

adm

Os certificados do tesouro Poupança Mais (CTPM), que poderão ser subscritos a partir de 31 Outubro, Dia Mundial da Poupança, “são um produto interessante para investir por mais de dois anos e até cinco anos”, defende aProteste Investe , uma publicação especializada da Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor.

Indicado para investidores que não pretendam assumir riscos, o novo produto, que pode ser subscrito nos correios, é mais interessante que o investimento nos “velhos” certificados de aforro, desde que o horizonte de investimento seja superior a dois anos.

No novo produto, a taxa bruta, sem prémio — que depende do crescimento do produto interno bruto (PIB) —, é crescente, atingindo os 5% no 4.º e 5.º anos. Sem o prémio do PIB, a taxa média líquida no final dos cinco anos é de 3%.

Em comparação com outros produtos do Estado, a Proteste Investe destaca que rende mais do que se o investidor aplicasse durante cinco anos em certificados de aforro (1,9% líquidos, supondo que a taxa base actual se mantém) e menos do que uma obrigação do tesouro (4,2%, a OT Junho 2018, desde que adquirida à cotação actual e mantida até ao vencimento).

Na prática, refere a publicação, é um produto semelhante aos depósitos de taxa crescente, especialmente interessante para aplicações a mais de dois anos e até cinco anos. As taxas de juro fixadas na data de subscrição são garantidas até à sua amortização. Não há capitalização de juros, ao contrário do que acontece, por exemplo, nos certificados de aforro.

Tal como os certificados de aforro, o valor nominal é de um euro e o mínimo de subscrição é de 1000 unidades, ou seja, 1000 euros. No primeiro ano, o montante aplicado não pode ser resgatado. Após o primeiro ano, poderão ser feitos resgates a qualquer momento, acarretando a perda total de juros decorridos desde o último vencimento até à data de resgate.

Vale a pena transferir?
A revista analisa se vale a pena resgatar certificados de aforro (CA) ou os anteriores certificados do tesouro para aplicar nos novos CTPM, concluindo que quem tem os anteriores certificados do tesouro deve mantê-los, até porque apenas se tornam interessantes a partir dos cinco anos. Quanto aos CA, o caso já é diferente e compensa transferi-los, se se tiver a certeza que se vai manter a aplicação nos CTPM por mais de dois anos.

Se se aplicar por dois anos, ambos os produtos apresentam a mesma rentabilidade (2,3% líquida). Contudo, se se investir por prazos superiores a dois anos, os CTPM são mais rentáveis do que os CA.

Os especialistas da publicação, porém, salvaguardam: “É verdade que estamos a comparar produtos diferentes: os CTPM têm taxa fixa e os CA têm taxa variável e dependente da Euribor, que actualmente está em níveis muito baixos.” Além disso, os CA beneficiam de um prémio de 2,75% bruto apenas até final de 2016. Depois dessa data, poderão ficar menos interessantes.
 

 

fonte:http://www.publico.pt/e

01
Ago12

Certificados de Aforro e do Tesouro nunca pagaram tão pouco

adm

O juro para quem subscrever certificados do Tesouro no próximo mês será inferior a 1%. Já o certificados de aforro cai para 0,635%.

Os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) não deixam margem para dúvidas. Os Certificados do Tesouro e de Aforro estão a pagar juros cada vez mais baixos.

No caso dos Certificados do Tesouro subscritos em Agosto, vão pagar uma taxa de 0,95% para os períodos de permanência inferiores a cinco anos, sendo a primeira vez que remuneram menos de 1%.

Já a taxa ilíquida anual para as aplicações a cinco e a dez anos mantém-se em 6,80% e 7,10%, respectivamente, níveis registados desde Abril do ano passado, quando o IGCP decidiu congelar as taxas devido ao agravamento dos juros das obrigações soberanas a 10 anos no mercado.

Também de acordo com o IGCP, a taxa de juro bruta para as novas subscrições de Certificados de Aforro, em Agosto, foi fixada em 0,635%, o valor mais baixo de que há registo.

A descida contínua da remuneração da rendibilidade dos certificados tem motivado, de resto, uma fuga de investidores, a par da concorrência dos depósitos a prazo. De acordo com dados divulgados na semana passada, os portugueses retiram mais de 1.200 milhões dos certificados de aforro até Junho. Já em relação aos certificados do tesouro, o saldo das subscrições foi positivo em 74 milhões de euros no primeiro semestre.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

29
Mar12

Três alternativas aos PPR

adm

Três sugestões para quem quer começar a preparar a reforma e ambiciona ir além do que os PPR tradicionais oferecem.

1. Fundos de Investimento: Uma das alternativas à mão dos investidores é a constituição de uma carteira de fundos. Embora os fundos não tenham as vantagens fiscais que gozam os PPR, têm outros pontos positivos. " Uma carteira de fundos permite ao investidor uma alocação a activos de maior ou menor risco definida pelo próprio, não só tendo presente a data prevista para o reembolso , como também o próprio perfil de risco. A opção de seleccionar directamente os fundos a subscrever para um objectivo de reforma confere maior flexibilidade aos investidores do que uma solução PPR", refere fonte do ActivoBank. No entanto, esta solução é mais adequada para os investidores com alguma experiência em mercados. A pedido do Diário Económico, o ActivoBank, o BiG e o banco Best construíram três carteiras de investimento com vista à reforma.

2. Obrigações do Tesouro portuguesas: A crise da dívida soberana teve reflexos negativos a diversos níveis, mas também catapultou o interesse dos investidores pelo mundo dos títulos de dívida pública. Um interesse que foi fomentado pela subida das ‘yields' das obrigações do tesouro portuguesas. Ou seja, as rentabilidades oferecidas por estas aplicações são neste momento extremamente elevadas. Na última quinta-feira, por exemplo, as ‘yields' das obrigações do Tesouro a dois anos cotavam nos 12,5%. E se até há pouco tempo, investir directamente no mercado obrigacionista era muito difícil e caro para um pequeno investidor, agora a situação é diferente. Nos últimos meses quase todos os bancos e casas gestoras passaram a disponibilizar plataformas de negociação de obrigações para o retalho. E os números são impressionantes. Segundo Diogo Teixeira, desde Setembro, os clientes da Optimize já aplicaram cinco milhões de euros em obrigações do Tesouro portuguesas. No entanto, é importante ressalvar que esta solução não está isenta de riscos.

3. Certificados do Tesouro: Uma outra alternativa, sugerida pela Deco, poderá passar pelo investimento nos Certificados do Tesouro. Esta opção pode ser interessante especialmente para os investidores que dispõem de montantes de investimento muito reduzidos. Recorde-se que a partir de mil euros pode subscrever estas aplicações, que não são mais do que títulos de dívida pública, cuja remuneração segue, teoricamente, a evolução das ‘yields' das obrigações do Tesouro a cinco e a 10 anos- consoante o período de investimento. Apesar de serem uma aplicação a 10 anos, ele poderão ser resgatados após seis meses a data de subscrição. Neste momento, a rendibilidade destas aplicações encontra-se congelada. Assim para as subscrições feitas durante o mês de Março, os investidores beneficiam de um juro bruto anual de 7,1% se mantiverem a aplicação durante 10 anos. E receberão um juro anual de 6,8%, caso optem por manter o dinheiro aplicado entre cinco e nove anos. Já as aplicações mantidas entre o primeiro e o quinto ano beneficiam de um juro bruto anual de 1,6%. Os certificados do tesouro têm garantia de capital, mas alguns especialistas alertam que no caso de uma reestruturação da dívida pública estes produtos podem ser afectados.

fonte:http://economico.sapo.pt/

05
Mar12

Produtos do Estado sem vigilância

adm
Tal como os produtos bancários são regulados por uma entidade independente, as soluções de aforro do Estado também o deveriam ser

Todos os produtos financeiros, independentemente do local onde são comercializados e da entidade emitente, deveriam obedecer a regras de transparência na informação prestada, rigor na forma como são apresentados ao público e isenção na regulação. No caso das soluções de aforro em dívida pública, as regras são distintas dos restantes produtos financeiros comercializados pela banca.


Os Certificados do Tesouro, à semelhança do que acontece com os Certificados de Aforro, não são alvo de qualquer regulação por uma entidade autónoma. Nos Correios, a única entidade que faz a comercialização presencial destes instrumentos financeiros, os funcionários comportam-se como gestores de conta, aconselhando os clientes e, por vezes, orientando para produtos sob a forma de seguro ou de fundo de investimento, como verificámos no teste prático de subscrição de Certificados do Tesouro (veja a partir da página 14). O aconselhamento é divulgado mesmo sem haver um estudo prévio do perfil do cliente.

Essa liberdade de recomendações não existe na banca. As instituições financeiras são obrigadas após a transposição da Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF) a um conhecimento e a uma classificação dos clientes antes de qualquer proposta de produtos financeiros.

Falta uma entidade reguladora
Em primeiro lugar, não existe uma entidade reguladora autónoma que acompanhe o respetivo mercado, vigie e regule a informação prestada e o comportamento das entidades que comercializam estes produtos.

Atualmente, nos produtos financeiros de dívida pública, como os Certificados de Aforro e os Certificados do Tesouro, é o Estado o emitente e é o Estado, através do Governo, que regula e dita as regras. Por exemplo, as taxas dos Certificados do Tesouro mantêm-se constantes há 12 meses porque o Governo assim o entendeu. É ele, através do Executivo, que detém o poder de alterar a remuneração. Há aqui um favorecimento do Estado a seuBEL-prazer, distorcendo as regras de mercado, já que os deveres de informação não são os mesmos para todos os produtos financeiros.

No passado assistimos a alterações constantes das regras dos Certificados de Aforro, prejudicando muitos aforradores. Nada nos garante que o mesmo não possa acontecer com os Certificados do Tesouro. Aliás, a mais recente alteração nos Certificados de Aforro provocou já uma saída de sete mil milhões de euros dos cofres do Estado. Por isso, entendemos que os produtos de dívida pública deveriam ser regulados e supervisionados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, tal como acontece com muitos produtos financeiros.

Mais informação e comparável
Outra deficiência encontrada no teste prático que fizemos a algumas agências dos Correios foi a pouca informação prestada por parte dos funcionários. Em alguns casos nem sequer foi facultada uma ficha informativa com as características dos Certificados do Tesouro. 

Tal como acontece com os depósitos a prazo, deveria existir uma ficha de informação normalizada que contivesse todas as informações relativas aos produtos de dívida pública e fosse comparável à dos produtos bancários. Os aforradores só podem to mar decisões de investimento ponderadas quando conseguem comparar as várias soluções de que dispõem.

Além disso, os Correios deviam ser obrigados a prestar todas as informações e entregar sempre a respetiva ficha normalizada, pois o seu comportamento é semelhante ao de um bancário. Vender Certificados, um seguro ou um fundo de investimento não é a mesma coisa em termos de risco, liquidez e rendimento, ainda que alguns funcionários dos Correios tenham prontamente apresentado um seguro como uma alternativa mais rentável, facultando apenas um panfleto publicitário e afirmando que o risco era igualmente baixo ou nulo.

O melhor de dois mundos
Os Certificados do Tesouro são a mais recente aplicação de dívida pública, criada em julho de 2010 com a finalidade de promover a poupança de longo prazo dos particulares. Tem como referência a remuneração das Obrigações do Tesouro a 5 e a 10 anos e os Bilhetes do Tesouro a 12 meses.

O aforrador passou a ter disponível um produto a dez anos, com capital sempre garantido e uma taxa favorável em termos de mercado. Ou seja, um produto com elevada liquidez, à semelhança dos Certificados de Aforro, e o rendimento das Obrigações do Tesouro, numa espécie de combinação das melhores características destes dois produtos destinados a públicos diferentes.

Assim, reúne o melhor dos dois mundos: a liquidez de um produto de curto prazo e o rendimento de um investimento de longo prazo. A emissão destes títulos, à semelhança dos restantes títulos de dívida pública, é da responsabilidade do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP). A subscrição é feita nas estações dos Correios ou on-line através do serviço AforroNet, desde que já tenha uma conta de aforro aberta junto do IGCP. O capital está sempre garantido e o prazo máximo da aplicação é de dez anos. O valor nominal de cada título é de 1 euro e o mínimo de subscrição é de 1000 euros. No máximo, pode aplicar 1 milhão de euros.

Conta no IGCP aberta nos Correios
Na subscrição deve levar o Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte ou, então, o Cartão de Cidadão. A morada e um número de identificação bancária (NIB) são também obrigatórios, pois é para essa conta que serão transferidos os juros pagos.

Os Certificados do Tesouro são interessantes para quem pretende investir entre cinco e dez anos. É a partir do quinto ano que o rendimento se torna interessante. Para prazos inferiores, encontra depósitos mais rentáveis.

Para subscrever Certificados do Tesouro é necessário ser titular de uma conta no IGCP, a qual é aberta no momento da subscrição caso ainda não a possua. Pode demorar alguns minutos ou horas desde que faz o pedido de abertura de conta junto dos Correios até poder fazer a subscrição do produto. O titular só pode efetuar subscrições se a morada e o NIB estiverem registados na conta.

No momento da subscrição é fixada e garantida a taxa de juro que o aforrador auferirá ao longo do prazo, seja no final do décimo ano, supondo que se mantém até ao fim, ou, caso venha a ser resgatada previamente, a taxa do primeiro ao quarto ano e a taxa no final do quinto ano. Estas taxas constarão no próprio talão de subscrição, por isso não o perca.




Certificados precisam de legislação à altura

As soluções de aforro em dívida pública devem cumprir as mesmas regras de que são alvo os restantes produtos financeiros. É necessária nova legislação nesse sentido.

1. Entidade reguladora independente
Todos os produtos financeiros devem ser regulados e supervisionados por uma entidade que não o próprio emitente, que sirva de ponte entre o investidor e o emitente. Só assim é possível uma vigilância atenta e equitativa para ambas as partes. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários é a entidade certa para supervisionar os Certificados do Tesouro e de Aforro.

2. As mesmas obrigações e deveres informativos dos produtos bancários
Se os bancos são obrigados a classificar os clientes segundo os seus conhecimentos financeiros e tipo de risco que estão dispostos a correr, porque é que os Correios, que comercializam Certificados, seguros, fundos e PPR, podem vender livremente? Também os funcionários deveriam ter maior preparação e conhecimentos financeiros.

3. Ficha de informação normalizada
Os produtos financeiros de poupança do Estado deveriam ter uma ficha padronizada com todas as informações, à semelhança dos depósitos em que é obrigatória a entrega da ficha de informação normalizada ao cliente antes da subscrição.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/ho
24
Jan12

Portugueses tiraram 11 milhões por dia dos certificados em 2011

adm

O ano passado foi o pior de sempre em termos de subscrições líquidas de Certificados de Aforro.

Aquela que durante décadas foi uma das aplicações preferidas dos aforradores portugueses foi alvo de uma "sangria" no ano passado. De acordo com o último boletim Mensal do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, em 2011, os Certificados de Aforro perderam, em termos líquidos, 4,087 mil milhões de euros. Tratou-se da maior retirada de sempre de dinheiro deste produto de poupança do Estado. Em média, saíram 11,2 milhões de euros, por dia, dos Certificados de Aforro.

Esta fuga vai bastante além das metas previstas pelo Orçamento do Estado para 2011. Concretamente, é mais de oito vezes a saída líquida de 500 milhões de euros inicialmente antecipada e um valor que fica em linha com o encaixe previsto já no Orçamento do Estado para 2012. Neste documento está estimado o resgate líquido de 4.080 milhões de euros deste produto de poupança em 2011.

Para 2012, o Orçamento do Estado antecipa que os Certificados de Aforro continuem a perder dinheiro. A expectativa é de que durante este ano os resgates líquidos atinjam 1,5 mil milhões de euros, mitigando ainda mais uma importante fonte de financiamento do Estado. Quando a série C foi lançada no início de 2008, os Certificados de Aforro representavam 16% do financiamento estatal. Actualmente, representam menos de metade desse valor: 6,5%.

Nem mesmo os Certificados do Tesouro conseguem escapar intactos à perda do interesse dos investidores. Apesar destes serem pautados por subscrições líquidas positivas desde o seu lançamento, em Julho de 2010, incentivadas pela remuneração atractiva em prazos mais longos, o certo é que o ritmo de captação tem vindo a decrescer nos últimos meses.

Contudo, no caso dos Certificados de Aforro, a saída de dinheiro não é uma tendência recente. Recorde-se que, em 2010, os resgates líquidos se tinham cifrado em 1,4 mil milhões de euros. Aliás, desde que o Governo alterou as regras da nova série C, em Março de 2009, que o saldo mensal de subscrições de Certificados de Aforro é negativo (33 meses consecutivos).

Confrontado com a perda de interesse dos aforradores portugueses por esse produto, o IGCP remeteu o nosso pedido de explicações para a Secretaria de Estado do Tesouro, sendo que até à hora de fecho desta edição não havia chegado uma resposta da governante.

Vale a pena investir?
Parte da explicação para a fuga de dinheiro dos Certificados de Aforro resulta da sua remuneração não compensar face a outros produtos de poupança com nível de risco semelhante. Nomeadamente, os depósitos a prazo. Em termos líquidos, a taxa de juro que está a ser oferecida em Janeiro nas subscrições de Certificados de Aforro é de 1,089%. Este valor é bastante inferior à rentabilidade líquida oferecida por um grande número de depósitos a prazo. Aliás, segundo os dados do Banco de Portugal, a remuneração média dos novos depósitos era de 3,64%, em Novembro. Ou seja, mais do dobro dos 1,452% que estão a ser oferecidos pelo produto de poupança do Estado. E as perspectivas apontam para que a remuneração ainda possa baixar mais, tendo em conta a tendência de queda das taxas Euribor. Os futuros sobre a Euribor a três meses para final de 2012 estão a transaccionar nos 0,765%, abaixo dos 1,168% a que a Euribor a três meses (indexante utilizado no cálculo da remuneração dos Certificados de Aforro) cotava na última sessão.

Para além disso, o efeito corrosivo da inflação também elimina o retorno deste produto. Recorde-se que para este ano, o Banco de Portugal prevê que a taxa de inflação se situe nos 3,2%.

fonte:http://economico.sapo.pt/

09
Jan12

Saiba onde investir o seu dinheiro em 2012

adm

Se 2011 foi difícil, para 2012 não há previsões de que os problemas relacionados com a crise deixem de existir. Muito pelo contrário: entre planos de austeridade e cortes no Orçamento do Estado, é provável que o novo ano seja ainda mais complicado. Este clima de instabilidade também não deixa os investidores optimistas, mas a verdade é que, mesmo face à conjuntura actual, podem existir boas oportunidades.

Agência Financeira procurou saber quais são os investimentos que devem ser feitos em 2012 e quais aqueles que devem ser evitados.

Segundo a Deco, pode ser proveitoso investir em algunsdepósitos a prazo, desde que a taxa de juro seja superior a 3,5%, para que o lucro seja real. Para produtos de capital garantido, o mínimo exigido é um investimento de mil euros, mas o prazo mínimo deve ser de cinco anos, se não o lucro «não é interessante».

No que diz respeito a certificados do tesouro, já é exigido um investimento mínimo de cinco mil euros e o prazo mínimo deve ser de cerca de dez a doze anos, pois só depois disso é que são registados valores rentáveis.

Já os investimentos que devem ser evitados são os de certificados de aforro - o seu rendimento anda em torno de apenas 1% - e os de fundos de tesouraria, que também apresentam rendimentos muito baixos.

Relativamente ao mercado accionista, os investidores devem apostar em tudo o que tenha procura rígida e que, por essa razão, é menos sensível à crise. Farmacêuticas, telecomunicações e serviços públicos (água, luz...) são boas opções.

Também o Barclays Wealth faz algumas recomendações. É importante reduzir a exposição aos títulos da dívida pública, pois os juros com ela relacionados não param de aumentar, o que revela clara desconfiança por parte dos mercados. Outra medida a tomar é destinar maiores parcelas de investimento aos países desenvolvidos e aos países emergentes.

Segundo os analistas do Barclays, «os investidores hesitam em apostar em activos de risco e estão concentrados na ameaça constante de uma deterioração ainda maior das condições económicas. No entanto, se ao entrar no mercado correm-se riscos, também existe o risco de estar fora dele». É importante que os investidores não percam boas oportunidades só porque, face à crise que actualmente atravessamos, têm medo de arriscar.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

07
Dez11

Empreste dinheiro ao Estado e ganhe 10% em seis meses

adm

O investimento em obrigações do Tesouro que vencem no curto prazo é lucrativo e de baixo risco.

Ser hoje credor do Estado português é um risco. Que o digam os vários fornecedores da administração pública e a própria banca, que contabilizam nos seus balanços vários milhares de euros de facturas e crédito em atraso.

O descarrilamento das contas públicas nos últimos anos, que culminou numa dívida pública superior a 100% do PIB e num défice orçamental longe do desejado, não abona muito a seu favor. Mas também é verdade que desde 1890 que o Tesouro não tem falhado com todas as suas responsabilidades financeiras.

É talvez por isso que as famílias continuam a emprestar dinheiro ao Estado: de acordo com os últimos números da entidade responsável pela gestão da tesouraria e da dívida pública (IGCP), estão aplicados em certificados de Aforro (CA) 11.923 milhões de euros e 1.278 milhões de euros em certificados do Tesouro (CT). No entanto, qualquer um dos dois instrumentos de dívida do Estado português está longe de ser um produto financeiro interessante para o bolso dos portugueses que queiram investir no curto prazo. Pelo menos quando comparados com as obrigações do Tesouro que vencem nos próximos meses, e que acarretam riscos semelhantes aos dois instrumentos de dívida desenhados para as famílias.

Investimento de curto prazo com ganhos de dois dígitos
A possibilidade de o Estado entrar em incumprimento é o maior risco que enfrenta qualquer credor de Portugal. Mesmo no caso dos CA e CT, que de acordo com as suas características são produtos de capital garantido, vários especialistas consideram que numa situação de reestruturação da dívida nacional dificilmente passarão imunes. Nem que seja por uma ordem de equidade entre investidores (privados versus particulares) ou mesmo por serem produtos com maturidades de longo prazo.

Neste sentido, ganha peso a atractividade das obrigações do Tesouro que vencem no curto prazo que oferecem o melhor de dois mundos: elevada remuneração (em resultado da crise da dívida soberana na zona euro que gerou uma escalada sem precedentes da ‘yield' destes títulos) e baixo risco, pois, pelo menos até que Portugal esteja sob a alçada da ‘troika' haverá dinheiro para pagar aos credores.

As obrigações do Tesouro que vencem a 16 de Junho do próximo ano assentam na perfeição nesta descrição: segundo cálculos do Diário Económico com base no preçário do BES e do Banco BPI- dois dos principais intermediários financeiros na negociação de obrigações- e no preço que os títulos estavam a cotar na sexta-feira na Euronext Lisboa, estas obrigações oferecem uma rendibilidade efectiva líquida de impostos e comissões, no vencimento, de 10% ou uma taxa interna de retorno (TIR) de 14,6%. Bem longe da taxa de juro bruta dos CA para novas subscrições em Dezembro que foi fixada em 1,496%. Recorde-se ainda que estas obrigações são os títulos de dívida mais líquidos da bolsa portuguesa, tendo negociado no último mês 18,4 milhões de euros, cerca de 836 mil euros por sessão.

Caso o prazo de investimento seja mais alargado e o perfil de risco do investidor mais arriscado, poderá ser ponderado o investimento nas obrigações do Tesouro que vencem a 13 de Setembro de 2013, que oferecem uma rendibilidade efectiva líquida de impostos e comissões, na maturidade, de 24% ou uma TIR de 14,3%. No entanto, é importante salientar duas coisas: a liquidez destas obrigações é cinco vezes inferior às primeiras e o risco que acarretam é consideravelmente superior às que vencem em Junho, pois esta será a primeira linha obrigacionista a vencer fora da data em que termina o pacote da ajuda da ‘troika' a Portugal, cabendo assim ao Tesouro arranjar forma de pagar aos obrigacionistas, por ventura, recorrendo novamente ao mercado de dívida.

Uns dirão que a compra destas OT é um "tiro certeiro". Mas cuidado: se há algo que esta crise nos ensinou é que nada é garantido. E por isso, hoje, mais do que nunca, seguir à risca a velha máxima da diversificação da carteira de investimentos por activos e regiões geográficas é da maior relevância.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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