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Poupanças e Investimentos Seguros

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18
Ago11

Dez dicas sobre dinheiro de pais para filhos

adm

As crianças e os jovens são, por natureza, bastante curiosas e estão sempre preparadas para aprender mais. Além das características genéticas e das parecenças físicas, os pais podem transmitir aos seus rebentos boas práticas no que diz respeito às finanças. Para conseguir falar com o seu filho sobre dinheiro da melhor maneira, é necessário que exista alguma referência na sua casa (as crianças gostam muito de imitar os adultos) que torne as explicações mais fáceis de perceber por parte das crianças.

 

A protecção financeira dos filhos começa nos pais.

O Saldo Positivo dá-lhe 10 dicas para que os pais falem com os filhos sobre dinheiro.

1. O milagre do juro composto
O juro composto pode ser o verdadeiro empurrão para que comece a poupar e a investir sem torcer o nariz. Em termos práticos, o dinheiro que investir hoje vai rendendo juros à medida que o tempo passa. No futuro, os juros já vão incidir sobre juros, criando assim um grande efeito na sua conta bancária a longo prazo.

2. Proteção contra a inflação

É muito importante proteger o seu dinheiro da inflação e a explicação é simples: 500 euros hoje podem valer menos amanhã, por causa da subida generalizada dos preços. Assim, é importante que os investimentos tenham retorno acima da taxa de inflação. Explique o valor do dinheiro e o que significa o poder de compra.

3. Não comprar mais do que pode
Explique ao seu filho que apenas deve gastar aquilo que tem e pedir crédito para projectos que se encaixam na sua capacidade financeira. A mensagem mais importante a transmitir é evitar o sobreendividamento. Ensine também o seu filho que existem coisas que compramos porque “precisamos” e outras que compramos porque “queremos”. Aproveite ainda para falar com o seu filho quando vai às compras. Mostre-lhe a diferença entre coisas caras e baratas para o mesmo fim.

4. Aprender mexendo no dinheiro
A melhor forma de ensinar o seu filho a lidar com o dinheiro poderá passar por dar-lhe uma semanada ou mesada para ele gerir. Assim estará a dar-lhe confiança e a responsabilidade de mexer no dinheiro e, também, a dar-lhe alguma experiência no acto de gerir as finanças e de tomar decisões. Pode começar por um valor pequeno e ir aumentando ao longo do tempo. Assim, evitará que as asneiras iniciais tenham repercussões maiores na sua carteira.

5. Ensine o seu filho a poupar
Em linha com o ponto anterior, se o seu filho não gastar toda a sua mesada, poderá poupar para o mês seguinte. Mostre-lhe o quanto é importante poupar, sobretudo se tem algum gasto maior em perspectiva, como por exemplo um computador ou uma consola. Ensine a importância de poupar e investir. Proponha uma meta de investimento e incentive o seu filho a alcançá-la.

6. Mostre-lhe a importância de pensar antes de gastar
Diga ao seu filho que planear antes de comprar poderá ser a chave para o sucesso das suas finanças. Para começar a integrar a criança pode começar por pedir a sua opinião no orçamento familiar. O seu filho irá sentir-se importante e irá aprender que o planeamento é uma peça muito importante em todos os aspectos da vida.

7. Explique o que são produtos financeiros

Este poderá ser um dos factores mais importantes para que o seu filho consiga ter um futuro financeiro risonho. Pode começar por explicar os produtos financeiros mais fáceis (depósitos a prazo) e vá avançando lentamente nos outros (cartões de crédito e débito, acções, etc.). Se não está confortável com todos os produtos mais complexos comece por passar este espaço a pente fino e torne-se um conhecedor dos vários produtos financeiros que encontra no seu banco.

8. Dê importância financeira ao seu filho

Certamente que o seu filho é o projecto mais importante da sua vida. Não descure a sua opinião para as finanças familiares. As crianças também podem ter grandes ideias para o dinheiro, e ao escutá-lo irá notar que os seus ensinamentos estão a correr da melhor maneira.

9. Mostre de onde vem o dinheiro
É muito importante que mostre ao seu filho que o dinheiro “não cai do céu”, ou seja, que é a recompensa pelo trabalho que executa. Isso irá fazer com que o seu filho se aplique nas suas tarefas e, sobretudo, no seu futuro enquanto trabalhador. Aproveite ainda para explicar porque é que há pessoas que recebem mais do que outras.

10. Ensine-o que erros financeiros acontecem
Se o seu filho gastar todo o dinheiro da mesada antes do tempo não é sinal para alarme. Cometer erros financeiros é normal, sobretudo no início. Diga-lhe que os erros iniciais ensinam a evitar tragédias financeiras no futuro. Se vir que as compras do seu filho não se enquadram nos gastos familiares, opte por impor algumas regras em vez de o recriminar.

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

28
Out10

No poupar está o ganho

adm

Sejam 25, 50 ou cem euros que consiga poupar, o que importa é que todos os meses coloque uma parcela do seu ordenado de lado e constitua um pé-de-meia. Conheça os produtos onde pode investir o seu dinheiro mensalmente. A melhor forma de se proteger em relação a um imprevisto é poupar, ter de lado algum dinheiro que não o deixe ir ao fundo, caso se cruze com o azar. Dizem os especialistas que o ideal é poupar entre cinco a dez por cento do seu ordenado. Porém, se tem créditos para pagar ou vive ordenado a ordenado, colocar uma parte do seu vencimento de lado pode ser uma tarefa difícil.

 

Por isso, se acha que dez por cento dos seus rendimentos é mais do que pode dispensar por mês, então comece a colocar de lado o que puder: dez, 20, 30 ou 50 euros. A chave é poupar a quantia que conseguir. Mas não deixe esse dinheiro numa conta corrente, ponha-o a render. Por pouco que seja, evita perder dinheiro. Por exemplo, alguém que tivesse mil euros aforrados em casa nos últimos dez anos teria perdido anualmente, em média, 2,61 por cento do poder de compra do seu dinheiro, por via da inflação.

Contudo, nem todos os produtos de poupança e investimento permitem que faça reforços mensais, por isso, elencamos um grupo dos mais tradicionais entre a oferta bancária e de aforro público que permitem juntar dinheiro todos os meses.

Contas poupança

É a conta que todas as pessoas devem ter no banco. Pelo menos, os que querem fazer da instituição financeira um mealheiro. As contas poupança confundem-se com os depósitos a prazo, mas têm algumas diferenças (que variam de banco para banco). Pagam normalmente juros mais baixos, mas permitem que se retire dinheiro da conta sem penalizações, na maior parte dos casos presentes no mercado. A outra grande arma é admitirem reforços mensais com quantias que estão acessíveis a poupanças de 25 euros, por exemplo, especialmente aos utilizadores de canais automáticos, como a internet.

Se o nível de poupança que consegue mensalmente não vai além de 25 euros, o ideal será transferir uma porção do seu ordenado para a conta poupança todos os meses, se bem que para a abertura de conta terá de juntar normalmente mais do que os 25 euros necessários para o reforço. Mesmo que os juros não sejam muito elevados, algumas destas contas oferecem prémios de permanência em juros aos depositante mais antigos.

Seguros de capitalização

Ao contrário do que o nome possa sugerir, este produto nada tem a ver com cobertura de risco. Os seguros de capitalização são uma boa alternativa para quem quer investir a longo prazo e de forma segura, pois, na maior parte dos casos, garantem o capital investido, o rendimento e permitem entregas mensais. Regra geral, o mínimo permitido são 50 euros.

Outro dos grandes atractivos destes produtos são as vantagens fiscais. A tributação vai reduzindo consoante o tempo vai avançando. Até ao quinto ano, os rendimentos estão sujeitos a uma tributação de 21,5 por cento, entre o quinto e o oitavo ano estão sujeitos a 17,2 por cento. Após oito anos e um dia, só será tributado em 8,6 por cento do rendimento. Portanto, são produtos para apostar no longo prazo, como para poupar para a educação dos seus filhos ou para a sua reforma.

Planos Poupança Reforma

São poupança a longo prazo. Os Planos de Poupança Reforma (PPR) pretendem dar-lhe um complemento de reforma simpático, para o ajudar a ter uns anos dourados plenos de glória. Após o investimento inicial de abertura, pode fazer entregas programadas, quer sejam mensais, trimestrais ou anuais, com um valor mínimo que normalmente anda pelos 50 euros.

O valor que for depositando nos PPR só poderá ser levantado quando chegar à altura da reforma, sob pena de penalizações, excepto em casos de dificuldades financeiras, como desemprego de longo prazo ou invalidez.

À semelhança dos seguros de capitalização, este ano os PPR ainda permitem benefícios fiscais. Pode deduzir à colecta 20 por cento do investimento, desde que não ultrapasse cinco por cento do rendimento total bruto e com alguns limites: se tiver menos de 35 anos pode beneficiar de uma dedução de 400 euros, entre os 35 e os 50 anos, a dedução é de 350 euros, e para quem já tem mais de 50 anos, o limite máximo é 300 euros.

Fundos de Investimento

Se pretende arriscar um pouco mais e, consequentemente, poder ganhar mais, os fundos de investimento são ideais para si. Estes produtos são constituídos por vários investidores individuais que, em conjunto e sob a batuta de um gestor, aplicam as suas poupanças em diferentes mercados e activos, como acções, obrigações, imobiliários, etc.

Muitos destes produtos permitem que faça entregas sempre que quiser, sem pagar mais por isso, mas convém estar atento aos custos de comissões de subscrição que alguns fundos apresentam. Entre a oferta de fundos, dos menos arriscados (tesouraria) até aos mais arriscados (acções), os investidores podem reforçar mensalmente com quantias desde os 25 euros.

Certificados de Aforro

Os títulos de dívida pública mais acessíveis aos portugueses são os Certificados de Aforro. Com um montante mínimo de subscrição de cem euros (cem unidades), estes certificados emitidos pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) oferecem juros indexados a uma fórmula de cálculo que se baseia na taxa Euribor a 3 meses e pagam prémios de permanência aos aforradores mais antigos. O prazo máximo para os aforradores deterem os títulos é de dez anos.

fonte:saldopositivo

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