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Poupanças e Investimentos Seguros

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23
Jan16

Quer perder dinheiro? Ponha-o a render no banco

adm

dos falam em poupar, mas a questão é onde guardar o que poupamos. Há uns anos, os depósitos a prazo eram uma boa opção, mas hoje em dia já não são. Há casos em que até dá prejuízo guardar o dinheiro no banco

Imagine que no ano passado conseguiu poupar 5 mil euros, ou que já os tem poupados no banco. Se tem poupanças muito maiores, provavelmente esta crónica não é para si. Saberá muito bem onde as colocar a render, ou até pode colocar parte delas em produtos de maior risco. Mas, para o caso, vamos analisar a situação para quem tem pouco e não quer correr qualquer risco de perder capital.

Por incrível que pareça, o BPI, por exemplo, oferece uma conta a prazo com juros de 0,05% para um depósito a 1 ano. Ou seja, só não dizem que é zero, provavelmente, por vergonha.
Se acha que é ridículo, olhe que os outros não oferecem muito mais. O Novo Banco foi o que fez a melhor proposta: 0,6 % ao ano. A Caixa Geral de Depósitos oferecia no início de 2016 0,4% brutos. O Millennium BCP propunha 0,35. O BPI e o Santander Totta ficaram-se por 0,1% nas melhores propostas. Uma décima de ponto percentual. BRUTOS. A estes juros é preciso ainda descontar os 28% que vão para o Estado, como taxa liberatória.

Vamos a contas. Com estes juros mencionados acima, se depositar 5 mil euros no Novo Banco, daqui a 1 ano vai receber limpos 21,60 euros. Na Caixa Geral de Depósitos, 14,40. No BCP, 12,60. E no BPI e Santander Totta, 3,60. Uma fortuna, como pode ver. Se quiser ser mais picuinhas e descontar a inflação, que foi de 0,6 em 2015, vai chegar a uma triste conclusão. Em todos estes bancos está a perder dinheiro. No pior cenário destas contas a prazo, ainda perde 26,40 euros por ano (por emprestar 5 mil euros ao banco).

Mais grave ainda: se lhe cobram comissões de manutenção de conta, provavelmente paga ao banco cerca de 80 euros por ano só para ter a conta aberta. Para atingir este valor em juros e não ter prejuízo, teria de ter na conta a prazo no mínimo 20 mil euros (a 0,6%). E não estamos a contar com a inflação.

QUAIS SÃO ENTÃO AS ALTERNATIVAS?

Há bancos mais pequenos e menos conhecidos e os bancos online (Activobank, Best, BIG, etc), que dão juros melhores. E depois tem os produtos de poupança do Estado. Nos Correios pode subscrever Certificados de Aforro, que rendem neste momento 0,87% brutos, e Certificados do Tesouro Poupança Mais, que prometem um juro médio a 5 anos de 2,25% (a taxa é crescente). São garantidos pelo Estado.

Obviamente, tem de ter em atenção os riscos, e o facto de ter limites à mobilização do dinheiro (Certificados de Aforro é 3 meses e Certificados do Tesouro Poupança Mais é 1 ano). Cada um tem de avaliar e escolher onde põe o dinheiro que tanto lhe custou a juntar.

Só mais um alerta. A lei de proteção dos depósitos mudou agora, em 2016. Para se sentir seguro, tenha a certeza de que são mesmo depósitos - e não outras coisas. Até 100 mil euros fica tudo na mesma. Mesmo assim, tem de perceber que, se um banco tiver problemas, pode demorar até 3 meses até conseguir voltar a mexer no seu dinheiro. Daí o conselho de “não ter os ovos todos no mesmo cesto”, mesmo que com juros diferentes.

Lembre-se que regularmente (agora pode ser uma boa altura) deve contactar o seu banco ou bancos e fazer uma listagem de todas as suas poupanças com os respetivos juros atuais, e rever se deve mudar alguma ou algumas. Faça uma folha de Excel e atualize-a ao longo do tempo.

Muitos portugueses fizeram um depósito a prazo há uns anos e esquecem-se que são renováveis. Alguns bancos renovam os depósitos, mas com as taxas de juros que definem ano a ano - e não com o valor inicial. Se não estiver atento, aquilo que já lhe deu lucro pode estar hoje a dar-lhe prejuízo. Faça as contas.

07
Jan14

Depósitos resistiram no primeiro mês dos novos Certificados do Tesouro

adm

O montante dos depósitos de particulares junto da banca continuou a aumentar mesmo depois do lançamento dos novos produtos de poupança de retalho do Estado. Em Novembro, o primeiro mês completo de subscrição dos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), os depósitos de particulares cresceram em 967 milhões de euros, segundo dados publicados nesta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Depois de uma queda nos depósitos de particulares em Agosto e Setembro, os dois meses seguintes foram de recuperação, com os passivos das instituições financeiras junto dos particulares a totalizarem 132.872 milhões de euros.

Os dados mostram que, no primeiro mês efectivo em que os particulares puderam subscrever os novos produtos de poupança do Estado (lançados a 31 de Outubro último), não se sentiu uma transferência de capital para os novos instrumentos de aforro, que vieram reforçar a concorrência directa com a banca. Ao todo, os novos certificados atraíram 428 milhões de euros em Novembro, aos quais se somam 33 milhões subscritos no dia do lançamento, no Dia Mundial da Poupança, no último dia de Outubro.

Isto acontece ao mesmo tempo em que se tem assistido a um aumento das novas subscrições de Certificados de Aforro e a um abrandamento dos resgates destes produtos de poupança, que desde Setembro de 2012 passaram a ter novas taxas de remuneração. A entrada de dinheiro nestes títulos ascendeu, em Novembro, a 108 milhões de euros, com as subscrições de certificados a superarem de novo o montante amortizado (88 milhões de euros). Com isso, o Estado conseguiu, nesse mês, um saldo positivo de 20 milhões de euros.

Assim, fazendo a conta aos Certificados do Tesouro e de Aforro, estes produtos de poupança do Estado somavam no final de Novembro perto de 12 mil milhões de euros.

Queda nos depósitos de empresas
O aumento dos depósitos de particulares contrasta com uma queda do lado das empresas, o que não acontecia desde Junho. Ao todo, as empresas tinham em depósitos, em Novembro, 28.894 milhões de euros, menos 131 milhões do que no mês anterior. Os depósitos das empresas já haviam recuado, de forma abrupta, em Dezembro de 2012 e nos primeiros dois meses do ano passado, mantendo-se daí até Outubro em crescimento.

Quanto aos empréstimos concedidos às empresas, o volume acumulado em Novembro teve uma descida muito ligeira em relação a Outubro, quedando-se nos 100.027 milhões; já a percentagem de crédito malparado aumentou de forma muito ligeira, fixando-se no recorde de 12,27%.

Entre os particulares, o total dos empréstimos concedidos caiu para 128.541 milhões de euros, dos quais 4% são considerados pela banca como sendo de cobrança duvidosa, uma percentagem que se mantém estável desde Julho (em Novembro o malparado aumentou de forma muito ligeira no crédito à habitação para 2,28% e encolheu no crédito ao consumo para 11,86%).
 
 
 fonte:http://www.publico.pt/

14
Dez12

Seis produtos de baixo risco para quem quer poupar mais

adm

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar. Basta começar com um montante mínimo e fazer entregas programadas. Mas pode sempre diversificar a carteira e investir noutros produtos. Saiba quais são e as suas vantagens e desvantagens.

1. Certificados de Aforro
Já foram um dos produtos preferidos pelos portugueses, estando agora em níveis mais baixos de procura. Mesmo assim, António Ribeiro, analista da Deco Proteste refere que os certificados de aforro têm "taxas interessantes, estando agora na ordem dos 2,3% líquidos, "acima das taxas dos depósitos", diz.  No entanto ressalva, que "face ao melhor depósito não é vantajoso". Já Francisco Horta, director geral da XTB diz que, como títulos de dívida de curto prazo, "têm retornos reais que tendem a ser negativos". Para João Queiroz, director de negociação da GoBulling, este é o produto "mais associado ao perfil de risco do país".

2. Fundos de investimento
Francisco Horta, da XTB, diz que os fundos "são os produtos mais aconselháveis para um investidor de baixo risco, sobretudo os que repliquem índices de classes de activos, cuja gestão acaba por ser passiva e não activa". Mas João Queiroz, da GoBulling, lembra que o bom retorno do investimento "depende da exposição e classificação", frisando que "há fundos com mais e menor risco". O banco Big aconselha os fundos de investimento para um perfil conservador (ver página 4). Já para António Ribeiro, da Deco, "a aposta neste tipo de produtos não será tanto para aplicar poupanças, a menos que seja misto e numa óptica de médio longo prazo". O especialista diz que "a partir de 500 euros já se pode investir num fundo misto sem comissões".

3. Seguros  de capitalização
Os seguros de capitalização têm níveis de risco elevado, embora variáveis, daí que Susana Albuquerque, secretária geral da ASFAC, não aconselhe investir mais de 10% das poupanças neste produto. João Queiroz, da GoBulling, afirma que se deve avaliar muito bem o risco.  Já o Banco Big acredita que este é um bom produtopara um investidor de baixo risco. António Ribeiro, da Deco, é claro ao dizer que "não têm rendimento interessante e há a desvantagem das comissões". 

4. PPR
Francisco Horta, analista da XTB, diz que os PPR perderam atractividade e a sua rendibilidade fica aquém de fundos de gestão passiva. João Queiroz, da GoBulling, afirma ser necessário "avaliar bem o risco", sendo que "se o risco for grande, pode implicar que esteja no retorno, e não no capital. A Deco não aconselha o investimento em PPR.  Mas o analista António Ribeiro diz que se se pretende investir neste produto, que se opte por um seguro PPR com garantia de capital.


5. Depósitos a prazo

Segundo João Queiroz, da GoBulling, os depósitos a prazo são indicados para valores até 100 mil euros para um perfil muito conservador. "Após esse montante existe o risco implícito ao banco e não há garantias estatais que cubram o depósito", alerta. Susana Albuquerque considera-os uma boa opção para um investidor de baixo risco, opinião partilhada pelo ActivoBank e pela Deco. Este é também um dos produtos recomendados pelo Banco Big se o investidor for conservador.


6. Acções
Em tempos de crise, é muito arriscado investir em acções, dizem os especialistas. Susana Albuquerque sugere aos investidores de baixo risco que só invistam em acções quando tiverem a sua base de poupança constituída, mas que invistam em acções de grandes empresas, e "nunca arrisquem mais que 10% das suas poupanças". Também o banco Big e o ActivoBank não aconselham um investimento exclusivo em acções, frisando que o ideal é diversificar o investimento.


fonte:http://economico.sapo.pt/

01
Nov12

Agarre já a melhor taxa para as suas poupanças

adm
Depósitos estão cada vez menos "super". Mas ainda há aplicações com juros atractivos, sobretudo se optar pelos prazos mais longos. É a solução para superar um período que se prevê de juros baixos.
A "guerra dos depósitos" já passou à história. Os bancos têm vindo a reduzir drasticamente as taxas oferecidas neste produto que se revelou o preferido dos portugueses em tempos de crise. Já não há "super" taxas, mas ainda é possível garantir um bom juro pelas suas poupanças, especialmente se a aposta recair sobre os depósitos com prazos mais longos.

As taxas dos depósitos atingiram o pico há um ano. O juro médio superou os 4,5%, com algumas instituições a oferecerem aplicações com rendibilidades excessivas, como as chegou a classificar o Banco de Portugal. Desde então, a queda dos juros do mercado, associada à menor necessidade de liquidez do sector e aos "limites" do regulador, fizeram recuar os retornos. Em Agosto, a taxa média recuou para os 2,77%, o nível mais baixo em 20 meses.

Ainda é possível encontrar aplicações que oferecem retornos interessantes, havendo vários produtos que praticam taxas superiores a 4%. E não só nos depósitos de muito curto prazo, como há uns anos. A banca continua a publicitar depósitos promocionais com taxas anuais elevadas para prazos reduzidos, tentando assim conquistar novos recursos. Mas há cada vez mais uma lógica de poupança de longo prazo.

É notória a aposta do sector em fidelizar as poupanças dos clientes . Têm surgido aplicações de longo prazo que permitem aos aforradores reforçar a poupança, com um juro atractivo. Apesar da queda mais expressiva nas taxas destas aplicações, continuam a existir retornos elevados.

Nos depósitos a três e cinco anos, por exemplo, é fácil encontrar bancos que praticam aplicações com taxas de 4%, ou muito perto disso, não sendo preciso um grande esforço financeiro para as constituir. E, ao contrário dos depósitos de mais curto prazo, com estes conseguirá agarrar já uma taxa alta para os próximos anos, numa altura em que não se espera uma inversão no ciclo de juros do Banco Central Europeu.

"A inversão do ciclo não deverá ocorrer antes de finais de 2014", diz Paula Gonçalves Carvalho, economista do BPI, ao Negócios. Facto que poderá continuar a pressionar as taxas dos depósitos, levando a que em muitas das aplicações não seja possível, sequer, compensar a inflação. Ou seja, o retorno real não existe.

O aumento dos preços é uma ameaça às poupanças. O índice de preços no consumidor fixou-se, em Setembro, em 2,88%, nível que cada vez menos depósitos conseguem bater. Uma análise recente do Negócios concluiu que só um terço das melhores aplicações oferecia um juro líquido acima da inflação deste ano. No próximo ano, a estimativa do Governo é de uma queda para apenas 0,9%, contudo, haverá um aumento da tributação sobre os juros dos depósitos.

Tome nota
O imposto sobre os rendimentos de capitais aumentou, esta terça-feira. Tal como tinha sido anunciado, subiu dos 25% para os 26,5%. Mas no próximo ano, o agravamento será ainda mais expressivo.


Na proposta de Orçamento do Estado para 2013, o Governo pretende elevar a tributação sobre as mais-valias bolsistas, os dividendos, mas também os juros de aplicações a prazo, para 28%. É um aumento que se aplicará a todos os rendimentos recebidos a partir de 1 de Janeiro, a que só através dos depósitos com pagamento imediato de juros se consegue escapar. 


Os bancos têm vindo a reforçar a aposta nestas aplicações com juros creditados à cabeça. Best, BES, BCP, Banif e Crédito Agrícola são os bancos que apresentam estes produtos cuja limitação está no facto de não ser possível mobilizar o capital investido.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
01
Out12

Proteja o seu património

adm
Investir num depósito de médio prazo afasta as suas poupanças do turbilhão dos mercados. O rendimento pode ser mais compensador do que num depósito de curto prazo. Descubra as aplicações mais generosas
Em situações normais, os depósitos a prazotêm uma função muito simples: conferir liquidez ao património. Servem de fundo de maneio, isto é, quando é preciso sacrificar as poupanças, são os primeiros a responder. Embora haja exceções, os depósitos a prazo podem ser resgatados a qualquer momento, normalmente com penalização nos juros se for antes do vencimento. Para evitar as penalizações, a tradição recomendava a contratação de depósitos de curto prazo, até 1 ano.

Contudo, não vivemos uma situação normal: a crise está instalada e, nos próximos tempos, não será derrubada. Porém, muitas famílias continuam a injetar dinheiro nos depósitos a prazo. O seu fundo de maneio, baseado em depósitos, é também o seu fundo de emergência. Há, no entanto, uma "diversificação": em vez de contratarem depósitos de curta duração, como mandava a tradição, aplicam o dinheiro em depósitos de prazo superior a 1 ano. Será que são uma boa opção?

Só alguns depósitos de médio prazo 
Os depósitos a prazo a dois ou três anos podem ser uma boa solução. A Proteste Investe estima que as taxas de juro continuarão a descer no próximo biénio, por isso fixar agora um rendimento para vigorar nesse prazo pode ser um bom negócio.

A decisão só depende de duas coisas: uma taxa de juro generosa que bata a inflação e uma liberdade para movimentar o dinheiro, caso seja preciso.

No quadro ao lado encontra 5 depósitos a 2 anos que permitem a mobilização antecipada com penalização nos juros e que rendem taxas anuais líquidas superiores a 2,6%, que é a taxa de inflação estimada para 2012 pelo Banco de Portugal. Se a inflação se mantiver, o valor aplicado nesses depósitos crescerá em poder de compra. A proposta com a taxa mais elevada é do banco letão PrivatBank: o E-Depósito a Prazo rende uma taxa anual efetiva líquida de 4,1%, sendo permitida a mobilização antecipada.

Esse depósito do PrivatBank é também o mais generoso a três anos. Nesse prazo encontra outros cinco depósitos que permitem a mobilização antecipada e que rendem mais do que a inflação estimada. Nesta altura, muitos dos depósitos a dois ou três anos conseguem render mais dos que as Obrigações do Tesouro (OT) com maturidades semelhantes, que, no entanto, não são produtos comparáveis, porque têm perfis de liquidez e de risco muito diferentes.

Longos menos generosos
É possível contratar depósitos a prazo de taxa fixa com duração até uma década: o Banif, por exemplo, paga uma taxa líquida até 3,5% por ano. A maioria das propostas dos bancos oferece juros anuais líquidos superiores a 2,6%, a inflação estimada para 2012. Isso quer dizer que, se a inflação se mantiver nesse nível durante a vigência do depósito, o poder de compra da poupança aumentará na maioria dos depósitos de longo prazo. Porém, a partir de 4 anos, os depósitos não são a solução certa: há melhores aplicações para o seu dinheiro.

Para quem apenas quer capital garantido, as OT são a escolha certa. É preciso garantir que não precisará do dinheiro até à maturidade dos títulos (só assim consegue fixar o rendimento anual) e que investe pelo menos 2500 euros. Só a partir desse montante é que é possível diluir os custos inerentes à negociação na bolsa, onde os títulos têm obrigatoriamente de ser adquiridos. Estes custos incluem as comissões de compra e de venda, de pagamento de juros e de guarda de títulos.

Para a maioria, melhor do que as OT é incluir a sua poupança numa carteira de longo prazo, seguindo, por exemplo, uma das nossas carteiras-modelo. Conheça as carteiras que desenhámos para um prazo de uma década na página 21. Para outros prazos, consulte o nosso portal financeiro em www.deco.proteste.pt/investe/carteiras-investimento.

Além dos depósitos a dois e a três anos, continuam a fazer sentido as aplicações até 1 ano. Nessa área, encontra as melhores proposta no nosso portal em www.deco.proteste.pt/ investe/depositos-a-prazo.

Poucas preocupações
Ainda que seja um evento remoto, a falência do banco no qual tem as suas poupanças é um risco a ter em conta. Para evitar repercussões prejudiciais nos aforradores e na economia, existem mecanismos que pretendem salvaguardar o sistema financeiro.

Para as instituições nacionais, é o Fundo de Garantia de Depósitos, que abrange todos os depósitos criados em Portugal ou noutro Estado comunitário, quem protege os depositantes.

Este organismo garante o reembolso até ao valor máximo de 100 mil euros por investidor no caso de indisponibilidade das poupanças. Há ainda um sistema paralelo e semelhante para algumas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo: o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo.

Se tiver um montante superior a 200 mil euros para aplicar em depósitos, tem 2 hipóteses para reduzir o risco sobre o seu património: reparte-o por 2 bancos ou então aumenta os titulares da conta e mantém todo o capital em apenas uma instituição.

Algumas das melhores propostas de taxas de juro de longo prazo são de certificados de depósito. É caso das soluções do Banif e do Banco Finantia. Estes certificados, que representam depósitos, têm a vantagem de poderem ser negociados no mercado e transmissíveis por endosso. Além disso, tal como os depósitos, estão ao abrigo do Fundo de Garantia de Depósitos. A principal desvantagem é que não podem ser mobilizados antecipadamente.

Taxas cada vez menos crescentes
Além dos depósitos de taxa fixa, cerca de metade dos bancos propõe depósitos de médio e de longo prazo que pagam juros crescente. Analisando o quadro da página ao lado, é fácil perceber porque não merecem o seu dinheiro: em geral, além de começarem por pagar taxas anuais efetivas líquidas (TAEL) muito reduzidas no primeiro ano (começam nos 0,6%), o rendimento anual na duração da aplicação tende a ser inferior ao das propostas de taxa fixa.

O Depósito Crescente Mais da Caixa Geral de Depósitos apresenta uma TAEL de 2,4% para os aforradores que o mantenham durante 3 anos. Porém, a melhor proposta de taxa fixa desse banco para o mesmo prazo, o Depósito Mais - 3 Anos, rende 2,6 por cento. Quando se compara o melhor depósito de taxa fixa com o melhor depósito de taxa crescente, é ainda mais evidente que as soluções crescentes não valem a pena.

Antes de contratar um depósito a prazo deve tentar negociar um aumento de taxa. Consulte o comparador de taxas de juro da PROTESTE INVESTE em www.deco.proteste.pt/investe/depositos-a-prazo.




Quatro regras a seguir de perto

Os depósitos de taxa crescente podem induzir o cliente em erro, pois a taxa mais interessante geralmente apenas é atribuída no último período de pagamento de juros e, por vezes, as taxas anteriores são muito pouco interessantes. Assim, antes de subscrever um depósito de taxa
crescente há algumas regras que deve ter em atenção.

Tem a certeza de que é um depósito?
Verifique se é mesmo um depósito porque há produtos de taxa crescente sob a forma de seguro de capitalização, de fundo especial de investimento e, até, de obrigação de caixa. Nesses casos, a liquidez é bastante diferente da de um depósito. Por exemplo, no caso das obrigações de caixa, se precisar de resgatar o capital antes do vencimento terá de vender o título na bolsa à cotação de mercado, correndo o risco de perder parte do que aplicou.

É possível mobilizar o capital em qualquer altura?
Certifique-se de que o depósito pode ser mobilizado a qualquer momento e quais os custos (perda dos juros). Alguns não permitem a mobilização antecipada e quando o fazem é através de um crédito.

Qual o rendimento no primeiro ano?
Por vezes a publicidade destaca a taxa do último período. Verifique quanto rende a aplicação no primeiro ano e compare com os melhores depósitos para 12 meses. Veja também qual a taxa anual efetiva líquida para o prazo total.

O rendimento é fixo ou variável?
Em alguns depósitos, ainda que a taxa seja crescente, a remuneração pode depender de uma taxa de referência, como a Euribor. Como atualmente está em níveis muito baixos, este não é um indexante interessante. Mesmo que venha a subir, pode continuar inferior às melhores taxas dos depósitos de taxa fixa.








fonte_:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=581553
27
Ago12

1% dos depositantes têm 65,6 mil milhões de euros

adm

Cerca de 1% dos titulares de contas de depósitos bancários em Portugal, um núcleo na ordem dos 197 mil depositantes, detêm mais de 65,6 milhões de euros.

Este valor representa 41,5% dos 158,1 mil milhões de euros do total de depósitos bancários abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) no final do ano passado. À luz destes dados, revelados pela primeira vez pelo FGD no seu ‘Relatório e Contas de 2011’, confirma-se a percepção comum de que a riqueza em Portugal está muito concentrada.

O próprio FGD chama a atenção para a disparidade na distribuição da riqueza: "Embora os depósitos de titulares com saldos superiores ao limite da garantia [de 100 mil euros por titular de conta] representem 41,5% do montante total de depósitos abrangidos, correspondem a apenas 1% em termos do número de depositantes. Em contrapartida, os depositantes com saldos inferiores a dez mil euros por instituição representam cerca de 83% do número total de depositantes, mas detêm apenas depósitos na proporção de 14,5% [do total]."

Em concreto, no total de 16,4 milhões de depositantes, só 197 276 têm depósitos de valor superior a 100 mil euros, montante máximo garantido pelo FGD por titular de conta em caso de indisponibilidade do depósito. Estes depositantes detêm 65,6 milhões de euros, montante equivalente a 84% dos 78 mil milhões da ajuda financeira externa dada a Portugal.

INVESTIR NA DÍVIDA FRANCESA

A dívida pública de França foi em 2011, quando o país era liderado por Sarkozy, a principal aposta de investimento do FGD. Com uma carteira de activos de 958,5 milhões de euros, o investimento em títulos de dívida pública francesa ascendeu a 272,5 milhões, 28,4% do investimento total. Face à crise da dívida soberana nos países da Zona Euro, "a política de investimento do FGD manteve o seu carácter conservador".

RECURSOS NÃO COBREM DEPÓSITOS

O FGD contava, no final de 2011, com recursos financeiros no valor de 1,4 mil milhões de euros. Esta verba apenas permite garantir 0,9% do total dos depósitos bancários abrangidos pelo FGD, cujo montante ascende a 158,1 mil milhões. Se, em situações extremas, o FGD não tiver verbas suficientes para reembolsar os depósitos, o próprio FGD pode recorrer a empréstimos junto do Banco de Portugal ou do Estado.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt


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